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Legislação Específica

Lei Complementar nº 893/01 – Institui o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar – RD

Professor Mateus Silveira

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Legislação Específica

LEI COMPLEMENTAR Nº 893, DE 09 DE MARÇO DE 2001


(Atualizada até a Lei Complementar nº 915, de 22 de março de 2002)

Institui o Regulamento § 2º Posto é o grau hierárquico dos oficiais,


Disciplinar da Polícia Militar conferido por ato do Governador do Estado
e confirmado em Carta Patente ou Folha de
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Apostila.

Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta § 3º Graduação é o grau hierárquico das
e eu promulgo a seguinte lei complementar: praças, conferida pelo Comandante Geral
da Polícia Militar.
Art. 4º A antigüidade entre os militares do Esta-
do, em igualdade de posto ou graduação, será
CAPÍTULO I definida pela:
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
I – data da última promoção;
Art. 1º A hierarquia e a disciplina são as bases
da organização da Polícia Militar. II – prevalência sucessiva dos graus hierár-
quicos anteriores;
Art. 2º Estão sujeitos ao Regulamento Discipli-
nar da Polícia Militar os militares do Estado do III – classificação no curso de formação ou
serviço ativo, da reserva remunerada, os refor- habilitação;
mados e os agregados, nos termos da legislação IV – data de nomeação ou admissão;
vigente.
V – maior idade.
Parágrafo único. O disposto neste artigo
não se aplica: Parágrafo único. Nos casos de promoção a
aspirante-a-oficial, a aluno-oficial, a 3º sar-
1 – aos militares do Estado, ocupantes de gento, a cabo ou nos casos de nomeação de
cargos públicos ou eletivos; oficiais, alunos-oficiais ou admissão de sol-
2 – aos Magistrados da Justiça Militar. dados prevalecerá, para efeito de antigüi-
dade, a ordem de classificação obtida nos
Art. 3º Hierarquia policial-militar é a ordenação respectivos cursos ou concursos.
progressiva da autoridade, em graus diferentes,
da qual decorre a obediência, dentro da estru- Art. 5º A precedência funcional ocorrerá quan-
tura da Polícia Militar, culminando no Governa- do, em igualdade de posto ou graduação, o ofi-
dor do Estado, Chefe Supremo da Polícia Militar. cial ou a praça:

§ 1º A ordenação da autoridade se faz por I – ocupar cargo ou função que lhe atribua
postos e graduações, de acordo com o es- superioridade funcional sobre os integran-
calonamento hierárquico, a antigüidade e a tes do órgão ou serviço que dirige, comanda
precedência funcional. ou chefia;

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II – estiver no serviço ativo, em relação aos VIII – a verdade real;
inativos.
IX – a honra;
X – a dignidade humana;
CAPÍTULO II XI – a honestidade;
DA DEONTOLOGIA POLICIAL-MILITAR XII – a coragem.
Seção I Seção III
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DOS DEVERES POLICIAIS-MILITARES
Art. 6º A deontologia policial-militar é constituí- Art. 8º Os deveres éticos, emanados dos valores
da pelos valores e deveres éticos, traduzidos em policiais-militares e que conduzem a atividade
normas de conduta, que se impõem para que profissional sob o signo da retidão moral, são os
o exercício da profissão policial-militar atinja seguintes:
plenamente os ideais de realização do bem co-
mum, mediante a preservação da ordem públi- I – cultuar os símbolos e as tradições da Pá-
ca. tria, do Estado de São Paulo e da Polícia Mi-
litar e zelar por sua inviolabilidade;
§ 1º Aplicada aos componentes da Polícia
Militar, independentemente de posto ou II – cumprir os deveres de cidadão;
graduação, a deontologia policial-militar re- III – preservar a natureza e o meio ambien-
úne valores úteis e lógicos a valores espiri- te;
tuais superiores, destinados a elevar a pro-
fissão policial-militar à condição de missão. IV – servir à comunidade, procurando, no
exercício da suprema missão de preservar
§ 2º O militar do Estado prestará compro- a ordem pública, promover, sempre, o bem
misso de honra, em caráter solene, afirman- estar comum, dentro da estrita observância
do a consciente aceitação dos valores e de- das normas jurídicas e das disposições des-
veres policiais-militares e a firme disposição te Regulamento;
de bem cumpri-los.
V – atuar com devotamento ao interes-
Seção II se público, colocando-o acima dos anseios
DOS VALORES POLICIAIS-MILITARES particulares;

Art. 7º Os valores fundamentais, determinantes VI – atuar de forma disciplinada e disciplina-


da moral policial-militar, são os seguintes: dora, com respeito mútuo de superiores e
subordinados, e preocupação com a integri-
I – o patriotismo; dade física, moral e psíquica de todos os mi-
litares do Estado, inclusive dos agregados,
II – o civismo;
envidando esforços para bem encaminhar a
III – a hierarquia; solução dos problemas apresentados;
IV – a disciplina; VII – ser justo na apreciação de atos e méri-
tos dos subordinados;
V – o profissionalismo;
VIII – cumprir e fazer cumprir, dentro de
VI – a lealdade; suas atribuições legalmente definidas, a
VII – a constância; Constituição, as leis e as ordens legais das
autoridades competentes, exercendo suas

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atividades com responsabilidade, incutin- XIX – conduzir-se de modo não subservien-


do-a em seus subordinados; te sem ferir os princípios de respeito e de-
coro;
IX – dedicar-se integralmente ao serviço po-
licial-militar, buscando, com todas as ener- XX – abster-se do uso do posto, graduação
gias, o êxito e o aprimoramento técnico- ou cargo para obter facilidades pessoais de
-profissional e moral; qualquer natureza ou para encaminhar ne-
gócios particulares ou de terceiros;
X – estar sempre preparado para as missões
que desempenhe; XXI – abster-se, ainda que na inatividade,
do uso das designações hierárquicas em:
XI – exercer as funções com integridade e
equilíbrio, segundo os princípios que regem a) atividade político-partidária, salvo quan-
a administração pública, não sujeitando o do candidato a cargo eletivo;
cumprimento do dever a influências indevi-
das; b) atividade comercial ou industrial;

XII – procurar manter boas relações com c) pronunciamento público a respeito de as-
outras categorias profissionais, conhecendo sunto policial, salvo os de natureza técnica;
e respeitando-lhes os limites de competên- d) exercício de cargo ou função de natureza
cia, mas elevando o conceito e os padrões civil;
da própria profissão, zelando por sua com-
petência e autoridade; XXII – prestar assistência moral e material
ao lar, conduzindo-o como bom chefe de fa-
XIII – ser fiel na vida policial-militar, cum- mília;
prindo os compromissos relacionados às
suas atribuições de agente público; XXIII – considerar a verdade, a legalidade e
a responsabilidade como fundamentos de
XIV – manter ânimo forte e fé na missão dignidade pessoal;
policial-militar, mesmo diante das dificulda-
des, demonstrando persistência no traba- XXIV – exercer a profissão sem discrimina-
lho para solucioná-las; ções ou restrições de ordem religiosa, polí-
tica, racial ou de condição social;
XV – zelar pelo bom nome da Instituição Po-
licial-Militar e de seus componentes, acei- XXV – atuar com prudência nas ocorrências
tando seus valores e cumprindo seus deve- policiais, evitando exacerbá-las;
res éticos e legais;
XXVI – respeitar a integridade física, moral
XVI – manter ambiente de harmonia e ca- e psíquica da pessoa do preso ou de quem
maradagem na vida profissional, solidari- seja objeto de incriminação;
zando-se nas dificuldades que esteja ao seu
XXVII – observar as normas de boa educa-
alcance minimizar e evitando comentários
ção e ser discreto nas atitudes, maneiras e
desairosos sobre os componentes das Insti-
na linguagem escrita ou falada;
tuições Policiais;
XXVIII – não solicitar ou provocar publicida-
XVII – não pleitear para si, por meio de ter-
de visando a própria promoção pessoal;
ceiros, cargo ou função que esteja sendo
exercido por outro militar do Estado; XXIX – observar os direitos e garantias fun-
damentais, agindo com isenção, eqüidade
XVIII – proceder de maneira ilibada na vida
e absoluto respeito pelo ser humano, não
pública e particular;
usando sua condição de autoridade pública
para a prática de arbitrariedade;

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XXX – exercer a função pública com hones- do-se as manifestações de caráter individu-
tidade, não aceitando vantagem indevida, al aos preceitos deste Regulamento.
de qualquer espécie;
§ 4º É assegurado ao militar do Estado inati-
XXXI – não usar meio ilícito na produção de vo o direito de opinar sobre assunto político
trabalho intelectual ou em avaliação profis- e externar pensamento e conceito ideológi-
sional, inclusive no âmbito do ensino; co, filosófico ou relativo a matéria pertinen-
te ao interesse público, devendo observar
XXXII – não abusar dos meios do Estado os preceitos da ética policial-militar e pre-
postos à sua disposição, nem distribuí-los servar os valores policiais-militares em suas
a quem quer que seja, em detrimento dos manifestações essenciais.
fins da administração pública, coibindo ain-
da a transferência, para fins particulares, de
tecnologia própria das funções policiais;
XXXIII – atuar com eficiência e probidade, CAPÍTULO III
zelando pela economia e conservação dos DA DISCIPLINA POLICIAL-MILITAR
bens públicos, cuja utilização lhe for confia-
da; Art. 9º A disciplina policial-militar é o exato
cumprimento dos deveres, traduzindo-se na ri-
XXXIV – proteger as pessoas, o patrimônio gorosa observância e acatamento integral das
e o meio ambiente com abnegação e des- leis, regulamentos, normas e ordens, por parte
prendimento pessoal; de todos e de cada integrante da Polícia Militar.
XXXV – atuar onde estiver, mesmo não es- § 1º São manifestações essenciais da disci-
tando em serviço, para preservar a ordem plina:
pública ou prestar socorro, desde que não
exista, naquele momento, força de serviço 1 – a observância rigorosa das prescrições
suficiente. legais e regulamentares;

§ 1º Ao militar do Estado em serviço ativo é 2 – a obediência às ordens legais dos supe-


vedado exercer atividade de segurança par- riores;
ticular, comércio ou tomar parte da admi- 3 – o emprego de todas as energias em be-
nistração ou gerência de sociedade comer- nefício do serviço;
cial ou dela ser sócio ou participar, exceto
como acionista, cotista ou comanditário. 4 – a correção de atitudes;

§ 2º Compete aos Comandantes de Unida- 5 – as manifestações espontâneas de acata-


de e de Subunidade destacada fiscalizar os mento dos valores e deveres éticos;
subordinados que apresentarem sinais ex-
6 – a colaboração espontânea na disciplina
teriores de riqueza, incompatíveis com a re-
coletiva e na eficiência da Instituição.
muneração do respectivo cargo, fazendo-os
comprovar a origem de seus bens, median- § 2º A disciplina e o respeito à hierarquia
te instauração de procedimento administra- devem ser mantidos, permanentemente,
tivo, observada a legislação específica. pelos militares do Estado, tanto no serviço
ativo, quanto na inatividade.
§ 3º Aos militares do Estado da ativa são
proibidas manifestações coletivas sobre § 3º A camaradagem é indispensável à for-
atos de superiores, de caráter reivindicató- mação e ao convívio na Polícia Militar, in-
rio e de cunho político-partidário, sujeitan- cumbindo aos comandantes incentivar e
manter a harmonia e a solidariedade entre

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os seus comandados, promovendo estímu- 2 – concorrer diretamente, por ação ou


los de aproximação e cordialidade. omissão, para o cometimento da transgres-
são, mesmo não estando presente no local
§ 4º A civilidade é parte integrante da edu- do ato.
cação policial-militar, cabendo a superiores
e subordinados atitudes de respeito e defe- § 3º A violação da disciplina policial-militar
rência mútuos. será tão mais grave quanto mais elevado for
o grau hierárquico de quem a cometer.
Art. 10. As ordens legais devem ser prontamen-
te executadas, cabendo inteira responsabilida- Seção II
de à autoridade que as determinar. DA TRANSGRESSÃO DISCIPLINAR
§ 1º Quando a ordem parecer obscura,
compete ao subordinado, ao recebê-la, soli- Art. 12. Transgressão disciplinar é a infração ad-
citar os esclarecimentos necessários ao seu ministrativa caracterizada pela violação dos de-
total entendimento. veres policiais-militares, cominando ao infrator
as sanções previstas neste Regulamento.
§ 2º Cabe ao executante que exorbitar no
cumprimento da ordem recebida a respon- § 1º As transgressões disciplinares compre-
sabilidade pelo abuso ou excesso que co- endem:
meter. 1 – todas as ações ou omissões contrárias
à disciplina policial-militar, especificadas no
artigo 13 deste Regulamento;
CAPÍTULO IV 2 – todas as ações ou omissões não especifi-
DA VIOLAÇÃO DOS VALORES, cadas no artigo 13 deste Regulamento, mas
DOS DEVERES E DA DISCIPLINA que também violem os valores e deveres
policiais-militares.
Seção I § 2º As transgressões disciplinares previstas
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES nos itens 1 e 2 do § 1º, deste artigo, serão
classificadas como graves, desde que ve-
Art. 11. A ofensa aos valores e aos deveres vul- nham a ser:
nera a disciplina policial-militar, constituindo in-
fração administrativa, penal ou civil, isolada ou 1 – atentatórias às instituições ou ao Esta-
cumulativamente. do;

§ 1º O militar do Estado é responsável pelas 2 – atentatórias aos direitos humanos fun-


decisões ou atos que praticar, inclusive nas damentais;
missões expressamente determinadas, bem 3 – de natureza desonrosa.
como pela não-observância ou falta de exa-
ção no cumprimento de seus deveres. § 3º As transgressões previstas no item 2 do
§ 1º e não enquadráveis em algum dos itens
§ 2º O superior hierárquico responderá so- do § 2º, deste artigo, serão classificadas
lidariamente, na esfera administrativa disci- pela autoridade competente como médias
plinar, incorrendo nas mesmas sanções da ou leves, consideradas as circunstâncias do
transgressão praticada por seu subordinado fato.
quando:
§ 4º Ao militar do Estado, aluno de curso da
1 – presenciar o cometimento da transgres- Polícia Militar, aplica-se, no que concerne à
são deixando de atuar para fazê-la cessar disciplina, além do previsto neste Regula-
imediatamente;

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mento, subsidiariamente, o disposto nos re- 11 – publicar, divulgar ou contribuir para a
gulamentos próprios dos estabelecimentos divulgação irrestrita de fatos, documentos
de ensino onde estiver matriculado. ou assuntos administrativos ou técnicos de
natureza policial, militar ou judiciária, que
§ 5º A aplicação das penas disciplinares pre- possam concorrer para o desprestígio da
vistas neste Regulamento independe do re- Polícia Militar, ferir a hierarquia ou a disci-
sultado de eventual ação penal. plina, comprometer a segurança da socie-
Art. 13. As transgressões disciplinares são clas- dade e do Estado ou violar a honra e a ima-
sificadas de acordo com sua gravidade em gra- gem de pessoa (G);
ves (G), médias (M) e leves (L). 12 – espalhar boatos ou notícias tenden-
Parágrafo único. As transgressões discipli- ciosas em prejuízo da boa ordem civil ou
nares são: policial-militar ou do bom nome da Polícia
Militar (M);
1 – desconsiderar os direitos constitucionais
da pessoa no ato da prisão (G); 13 – provocar ou fazer-se, voluntariamente,
causa ou origem de alarmes injustificados
2 – usar de força desnecessária no atendi- (M);
mento de ocorrência ou no ato de efetuar
prisão (G); 14 – concorrer para a discórdia, desarmonia
ou cultivar inimizade entre companheiros
3 – deixar de providenciar para que seja ga- (M);
rantida a integridade física das pessoas que
prender ou detiver (G); 15 – liberar preso ou detido ou dispensar
parte de ocorrência sem competência legal
4 – agredir física, moral ou psicologicamen- para tanto (G);
te preso sob sua guarda ou permitir que ou-
tros o façam (G); 16 – entender-se com o preso, de forma ve-
lada, ou deixar que alguém o faça, sem au-
5 – permitir que o preso, sob sua guarda, torização de autoridade competente (M);
conserve em seu poder instrumentos ou
outros objetos proibidos, com que possa fe- 17 – receber vantagem de pessoa interes-
rir a si próprio ou a outrem (G); sada no caso de furto, roubo, objeto acha-
do ou qualquer outro tipo de ocorrência ou
6 – reter o preso, a vítima, as testemunhas procurá-la para solicitar vantagem (G);
ou partes não definidas por mais tempo que
o necessário para a solução do procedimen- 18 – receber ou permitir que seu subordi-
to policial, administrativo ou penal (M); nado receba, em razão da função pública,
qualquer objeto ou valor, mesmo quando
7 – faltar com a verdade (G); oferecido pelo proprietário ou responsável
8 – ameaçar, induzir ou instigar alguém para (G);
que não declare a verdade em procedimen- 19 – apropriar-se de bens pertencentes ao
to administrativo, civil ou penal (G); patrimônio público ou particular (G);
9 – utilizar-se do anonimato para fins ilícitos 20 – empregar subordinado ou servidor ci-
(G); vil, ou desviar qualquer meio material ou
10 – envolver, indevidamente, o nome de financeiro sob sua responsabilidade ou não,
outrem para esquivar-se de responsabilida- para a execução de atividades diversas da-
de (G); quelas para as quais foram destinadas, em
proveito próprio ou de outrem (G);

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21 – provocar desfalques ou deixar de ado- 31 – dar, por escrito ou verbalmente, ordem


tar providências, na esfera de suas atribui- manifestamente ilegal que possa acarretar
ções, para evitá-los (G); responsabilidade ao subordinado, ainda
que não chegue a ser cumprida (G);
22 – utilizar-se da condição de militar do
Estado para obter facilidades pessoais de 32 – deixar de assumir a responsabilidade
qualquer natureza ou para encaminhar ne- de seus atos ou pelos praticados por subor-
gócios particulares ou de terceiros (G); dinados que agirem em cumprimento de
sua ordem (G);
23 – dar, receber ou pedir gratificação ou
presente com finalidade de retardar, apres- 33 – aconselhar ou concorrer para não ser
sar ou obter solução favorável em qualquer cumprida qualquer ordem legal de autori-
ato de serviço (G); dade competente, ou serviço, ou para que
seja retardada, prejudicada ou embaraçada
24 – contrair dívida ou assumir compromis- a sua execução (G);
so superior às suas possibilidades, desde
que venha a expor o nome da Polícia Militar 34 – interferir na administração de serviço
(M); ou na execução de ordem ou missão sem
ter a devida competência para tal (M);
25 – fazer, diretamente ou por intermédio
de outrem, agiotagem ou transação pecuni- 35 – deixar de comunicar ao superior a exe-
ária envolvendo assunto de serviço, bens da cução de ordem dele recebida, no mais cur-
administração pública ou material cuja co- to prazo possível (L);
mercialização seja proibida (G);
36 – dirigir-se, referir-se ou responder a su-
26 – exercer ou administrar, o militar do perior de modo desrespeitoso (G);
Estado em serviço ativo, a função de segu-
rança particular ou qualquer atividade es- 37 – recriminar ato legal de superior ou pro-
tranha à Instituição Policial-Militar com pre- curar desconsiderá-lo (G);
juízo do serviço ou com emprego de meios 38 – ofender, provocar ou desafiar superior
do Estado (G); ou subordinado hierárquico (G);
27 – exercer, o militar do Estado em serviço 39 – promover ou participar de luta corpo-
ativo, o comércio ou tomar parte na admi- ral com superior, igual, ou subordinado hie-
nistração ou gerência de sociedade comer- rárquico (G);
cial com fins lucrativos ou dela ser sócio,
exceto como acionista, cotista ou comandi- 40 – procurar desacreditar seu superior ou
tário (G); subordinado hierárquico (M);

28 – deixar de fiscalizar o subordinado que 41 – ofender a moral e os bons costumes


apresentar sinais exteriores de riqueza in- por atos, palavras ou gestos (G);
compatíveis com a remuneração do cargo
42 – desconsiderar ou desrespeitar, em pú-
(G);
blico ou pela imprensa, os atos ou decisões
29 – não cumprir, sem justo motivo, a exe- das autoridades civis ou dos órgãos dos Po-
cução de qualquer ordem legal recebida deres Executivo, Legislativo, Judiciário ou de
(G); qualquer de seus representantes (G);

30 – retardar, sem justo motivo, a execução 43 – desrespeitar, desconsiderar ou ofen-


de qualquer ordem legal recebida (M); der pessoa por palavras, atos ou gestos, no
atendimento de ocorrência policial ou em
outras situações de serviço (G);

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44 – deixar de prestar a superior hierárqui- 56 – deixar de manifestar-se nos processos
co continência ou outros sinais de honra e que lhe forem encaminhados, exceto nos
respeito previstos em regulamento (M); casos de suspeição ou impedimento, ou de
absoluta falta de elementos, hipótese em
45 – deixar de corresponder a cumprimento que essas circunstâncias serão fundamenta-
de seu subordinado (M); das (M);
46 – deixar de exibir, estando ou não uni- 57 – deixar de encaminhar à autoridade
formizado, documento de identidade fun- competente, no mais curto prazo e pela via
cional ou recusar-se a declarar seus dados hierárquica, documento ou processo que
de identificação quando lhe for exigido por receber, se não for de sua alçada a solução
autoridade competente (M); (M);
47 – evadir-se ou tentar evadir-se de escol- 58 – omitir, em boletim de ocorrência, rela-
ta, bem como resistir a ela (G); tório ou qualquer documento, dados indis-
48 – retirar-se da presença do superior hie- pensáveis ao esclarecimento dos fatos (G);
rárquico sem obediência às normas regula- 59 – subtrair, extraviar, danificar ou inutili-
mentares (L); zar documentos de interesse da administra-
49 – deixar, tão logo seus afazeres o permi- ção pública ou de terceiros (G);
tam, de apresentar-se ao seu superior fun- 60 – trabalhar mal, intencionalmente ou
cional, conforme prescrições regulamenta- por desídia, em qualquer serviço, instrução
res (L); ou missão (M);
50 – deixar, nas solenidades, de apresentar- 61 – deixar de assumir, orientar ou auxiliar
-se ao superior hierárquico de posto ou gra- o atendimento de ocorrência, quando esta,
duação mais elevada e de saudar os demais, por sua natureza ou amplitude, assim o exi-
de acordo com as normas regulamentares gir (G);
(L);
62 – retardar ou prejudicar o serviço de po-
51 – deixar de fazer a devida comunicação lícia judiciária militar que deva promover ou
disciplinar (M); em que esteja investido (M);
52 – tendo conhecimento de transgressão 63 – desrespeitar medidas gerais de ordem
disciplinar, deixar de apurá-la (G); policial, judiciária ou administrativa, ou em-
53 – deixar de punir o transgressor da disci- baraçar sua execução (M);
plina, salvo se houver causa de justificação 64 – não ter, pelo preparo próprio ou de
(M); seus subordinados ou instruendos, a dedi-
54 – não levar fato ilegal ou irregularidade cação imposta pelo sentimento do dever
que presenciar ou de que tiver ciência, e (M);
não lhe couber reprimir, ao conhecimento 65 – causar ou contribuir para a ocorrência
da autoridade para isso competente (M); de acidente de serviço ou instrução (M);
55 – deixar de comunicar ao superior ime- 66 – consentir, o responsável pelo posto de
diato ou, na ausência deste, a qualquer serviço ou a sentinela, na formação de gru-
autoridade superior toda informação que po ou permanência de pessoas junto ao seu
tiver sobre iminente perturbação da ordem posto (L);
pública ou grave alteração do serviço ou de
sua marcha, logo que tenha conhecimento 67 – içar ou arriar, sem ordem, bandeira ou
(G); insígnia de autoridade (L);

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68 – dar toques ou fazer sinais, previstos (OPM) ou a qualquer ato ou serviço de que
nos regulamentos, sem ordem de autorida- deva participar ou a que deva assistir (L);
de competente (L);
81 – permutar serviço sem permissão da
69 – conversar ou fazer ruídos em ocasiões autoridade competente (M);
ou lugares impróprios (L);
82 – simular doença para esquivar-se ao
70 – deixar de comunicar a alteração de da- cumprimento do dever (M);
dos de qualificação pessoal ou mudança de
endereço residencial (L); 83 – deixar de se apresentar às autoridades
competentes nos casos de movimentação
71 – apresentar comunicação disciplinar ou ou quando designado para comissão ou ser-
representação sem fundamento ou interpor viço extraordinário (M);
recurso disciplinar sem observar as prescri-
ções regulamentares (M); 84 – não se apresentar ao seu superior ime-
diato ao término de qualquer afastamento
72 – dificultar ao subordinado o ofereci- do serviço ou, ainda, logo que souber que o
mento de representação ou o exercício do mesmo tenha sido interrompido ou suspen-
direito de petição (M); so (M);
73 – passar a ausente (G); 85 – dormir em serviço de policiamento, vi-
gilância ou segurança de pessoas ou instala-
74 – abandonar serviço para o qual tenha ções (G);
sido designado ou recusar-se a executá-lo
na forma determinada (G); 86 – dormir em serviço, salvo quando auto-
rizado (M);
75 – faltar ao expediente ou ao serviço para
o qual esteja nominalmente escalado (G); 87 – permanecer, alojado ou não, deitado
em horário de expediente no interior da
76 – faltar a qualquer ato em que deva to- OPM, sem autorização de quem de direito
mar parte ou assistir, ou ainda, retirar-se (L);
antes de seu encerramento sem a devida
autorização (M); 88 – fazer uso, estar sob ação ou induzir
outrem ao uso de substância proibida, en-
77 – afastar-se, quando em atividade poli- torpecente ou que determine dependência
cial-militar com veículo automotor, aerona- física ou psíquica, ou introduzi-las em local
ve, embarcação ou a pé, da área em que de- sob administração policial-militar (G);
veria permanecer ou não cumprir roteiro de
patrulhamento predeterminado (G); 89 – embriagar-se quando em serviço ou
apresentar-se embriagado para prestá-lo
78 – afastar-se de qualquer lugar em que (G);
deva estar por força de dispositivo ou or-
dem legal (M); 90 – ingerir bebida alcoólica quando em
serviço ou apresentar-se alcoolizado para
79 – chegar atrasado ao expediente, ao ser- prestá-lo (M);
viço para o qual esteja nominalmente esca-
lado ou a qualquer ato em que deva tomar 91 – introduzir bebidas alcoólicas em local
parte ou assistir (L); sob administração policial-militar, salvo se
devidamente autorizado (M);
80 – deixar de comunicar a tempo, à auto-
ridade competente, a impossibilidade de 92 – fumar em local não permitido (L);
comparecer à Organização Policial Militar

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93 – tomar parte em jogos proibidos ou jo- 105 – não ter o devido zelo, danificar, extra-
gar a dinheiro os permitidos, em local sob viar ou inutilizar, por ação ou omissão, bens
administração policial-militar, ou em qual- ou animais pertencentes ao patrimônio pú-
quer outro, quando uniformizado (L); blico ou particular, que estejam ou não sob
sua responsabilidade (M);
94 – portar ou possuir arma em desacordo
com as normas vigentes (G); 106 – negar-se a utilizar ou a receber do
Estado fardamento, armamento, equipa-
95 – andar ostensivamente armado, em tra- mento ou bens que lhe sejam destinados ou
jes civis, não se achando de serviço (G); devam ficar em seu poder ou sob sua res-
96 – disparar arma por imprudência, negli- ponsabilidade (M);
gência, imperícia, ou desnecessariamente 107 – retirar ou tentar retirar de local sob
(G); administração policial-militar material, via-
97 – não obedecer às regras básicas de se- tura, aeronave, embarcação ou animal, ou
gurança ou não ter cautela na guarda de mesmo deles servir-se, sem ordem do res-
arma própria ou sob sua responsabilidade ponsável ou proprietário (G);
(G); 108 – entrar, sair ou tentar fazê-lo, de OPM,
98 – ter em seu poder, introduzir, ou dis- com tropa, sem prévio conhecimento da au-
tribuir em local sob administração policial- toridade competente, salvo para fins de ins-
-militar, substância ou material inflamável trução autorizada pelo comando (G);
ou explosivo sem permissão da autoridade 109 – deixar o responsável pela segurança
competente (M); da OPM de cumprir as prescrições regula-
99 – dirigir viatura policial com imprudên- mentares com respeito a entrada, saída e
cia, imperícia, negligência, ou sem habilita- permanência de pessoa estranha (M);
ção legal (G); 110 – permitir que pessoa não autorizada
100 – desrespeitar regras de trânsito, de adentre prédio ou local interditado (M);
tráfego aéreo ou de navegação marítima, la- 111 – deixar, ao entrar ou sair de OPM onde
custre ou fluvial (M); não sirva, de dar ciência da sua presença ao
101 – autorizar, promover ou executar ma- Oficial-de-Dia ou de serviço e, em seguida,
nobras perigosas com viaturas, aeronaves, se oficial, de procurar o comandante ou o
embarcações ou animais (M); oficial de posto mais elevado ou seu subs-
tituto legal para expor a razão de sua pre-
102 – conduzir veículo, pilotar aeronave ou sença, salvo as exceções regulamentares
embarcação oficial, sem autorização do ór- previstas (M);
gão competente da Polícia Militar, mesmo
estando habilitado (L); 112 – adentrar, sem permissão ou ordem,
aposentos destinados a superior ou onde
103 – transportar na viatura, aeronave ou este se encontre, bem como qualquer outro
embarcação que esteja sob seu comando lugar cuja entrada lhe seja vedada (M);
ou responsabilidade, pessoal ou material,
sem autorização da autoridade competente 113 – abrir ou tentar abrir qualquer depen-
(L); dência da OPM, desde que não seja a auto-
ridade competente ou sem sua ordem, sal-
104 – andar a cavalo, a trote ou galope, sem vo em situações de emergência (M);
necessidade, pelas ruas da cidade ou casti-
gar inutilmente a montada (L); 114 – permanecer em dependência de ou-
tra OPM ou local de serviço sem consenti-

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mento ou ordem da autoridade competen- 126 – autorizar, promover ou participar de


te (M); petições ou manifestações de caráter rei-
vindicatório, de cunho político-partidário,
115 – permanecer em dependência da pró- religioso, de crítica ou de apoio a ato de su-
pria OPM ou local de serviço, desde que a perior, para tratar de assuntos de natureza
ele estranho, sem consentimento ou ordem policial-militar, ressalvados os de natureza
da autoridade competente (L); técnica ou científica havidos em razão do
116 – entrar ou sair, de qualquer OPM, por exercício da função policial (M);
lugares que não sejam para isso designados 127 – aceitar qualquer manifestação cole-
(L); tiva de subordinados, com exceção das de-
117 – deixar de exibir a superior hierárqui- monstrações de boa e sã camaradagem e
co, quando por ele solicitado, objeto ou vo- com prévio conhecimento do homenagea-
lume, ao entrar ou sair de qualquer OPM do (L);
(M); 128 – discutir ou provocar discussão, por
118 – ter em seu poder, introduzir ou dis- qualquer veículo de comunicação, sobre
tribuir, em local sob administração policial- assuntos políticos, militares ou policiais, ex-
-militar, publicações, estampas ou jornais cetuando-se os de natureza exclusivamente
que atentem contra a disciplina, a moral ou técnica, quando devidamente autorizado
as instituições (L); (L);

119 – apresentar-se, em qualquer situação, 129 – freqüentar lugares incompatíveis com


mal uniformizado, com o uniforme alterado o decoro social ou policial-militar, salvo por
ou diferente do previsto, contrariando o Re- motivo de serviço (M);
gulamento de Uniformes da Polícia Militar 130 – recorrer a outros órgãos, pessoas
ou norma a respeito (M); ou instituições, exceto ao Poder Judiciário,
120 – usar no uniforme, insígnia, medalha, para resolver assunto de interesse pessoal
condecoração ou distintivo, não regulamen- relacionados com a Polícia Militar (M);
tares ou de forma indevida (M); 131 – assumir compromisso em nome da
121 – usar vestuário incompatível com a Polícia Militar, ou representá-la em qual-
função ou descurar do asseio próprio ou quer ato, sem estar devidamente autoriza-
prejudicar o de outrem (L); do (M);

122 – estar em desacordo com as normas 132 – deixar de cumprir ou fazer cumprir as
regulamentares de apresentação pessoal normas legais ou regulamentares, na esfera
(L); de suas atribuições (M).

123 – recusar ou devolver insígnia, salvo


quando a regulamentação o permitir (L);
124 – comparecer, uniformizado, a manifes-
tações ou reuniões de caráter político-parti-
dário, salvo por motivo de serviço (M);
125 – freqüentar ou fazer parte de sindica-
tos, associações profissionais com caráter
de sindicato, ou de associações cujos esta-
tutos não estejam de conformidade com a
lei (G);

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CAPÍTULO V Parágrafo único. A sanção de que trata o
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS "caput" aplica-se às faltas de natureza leve
e média.
DISCIPLINARES
Seção IV
Seção I DA PERMANÊNCIA DISCIPLINAR
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 17. A permanência disciplinar é a sanção
Art. 14. As sanções disciplinares aplicáveis aos em que o transgressor ficará na OPM, sem estar
militares do Estado, independentemente do circunscrito a determinado compartimento.
posto, graduação ou função que ocupem, são:
Parágrafo único. O militar do Estado nesta
I – advertência; situação comparecerá a todos os atos de
II – repreensão; instrução e serviço, internos e externos.

III – permanência disciplinar; Art. 18. A pedido do transgressor, o cumpri-


mento da sanção de permanência disciplinar
IV – detenção; poderá, a juízo devidamente motivado, da au-
toridade que aplicou a punição, ser convertido
V – reforma administrativa disciplinar; em prestação de serviço extraordinário, desde
VI – demissão; que não implique prejuízo para a manutenção
da hierarquia e da disciplina.
VII – expulsão;
§ 1º Na hipótese da conversão, a classifica-
VIII – proibição do uso do uniforme. ção do comportamento do militar do Estado
será feita com base na sanção de perma-
Parágrafo único. Todo fato que constituir
nência disciplinar.
transgressão deverá ser levado ao conhe-
cimento da autoridade competente para as § 2º Considerar-se-á 1 (um) dia de presta-
providências disciplinares. ção de serviço extraordinário equivalente
ao cumprimento de 1 (um) dia de perma-
Seção II nência.
DA ADVERTÊNCIA
§ 3º O prazo para o encaminhamento do
Art. 15. A advertência, forma mais branda de pedido de conversão será de 3 (três) dias,
sanção, é aplicada verbalmente ao transgressor, contados da data da publicação da sanção
podendo ser feita particular ou ostensivamente, de permanência.
sem constar de publicação ou dos assentamen-
§ 4º O pedido de conversão elide o pedido
tos individuais.
de reconsideração de ato.
Parágrafo único. A sanção de que trata o
Art. 19. A prestação do serviço extraordinário,
"caput" aplica-se exclusivamente às faltas
nos termos do "caput" do artigo anterior, con-
de natureza leve.
siste na realização de atividades, internas ou ex-
Seção III ternas, por período nunca inferior a 6 (seis) ou
superior a 8 (oito) horas, nos dias em que o mili-
DA REPREENSÃO tar do Estado estaria de folga.
Art. 16. A repreensão é a sanção feita por escri- § 1º O limite máximo de conversão da per-
to ao transgressor, publicada de forma reserva- manência disciplinar em serviço extraordi-
da ou ostensiva, devendo sempre ser averbada nário é de 5 (cinco) dias.
nos assentamentos individuais.

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§ 2º O militar do Estado, punido com perío- Seção VI


do superior a 5 (cinco) dias de permanência DA REFORMA ADMINISTRATIVA
disciplinar, somente poderá pleitear a con-
versão até o limite previsto no parágrafo DISCIPLINAR
anterior, a qual, se concedida, será sempre Art. 22. A reforma administrativa disciplinar po-
cumprida na fase final do período de puni- derá ser aplicada, mediante processo regular:
ção.
I – ao oficial julgado incompatível ou indig-
§ 3º A prestação do serviço extraordinário no profissionalmente para com o oficiala-
não poderá ser executada imediatamente to, após sentença passada em julgado no
após o término de um serviço ordinário. tribunal competente, ressalvado o caso de
Seção V demissão;
DA DETENÇÃO II – à praça que se tornar incompatível com
a função policial-militar, ou nociva à discipli-
Art. 20. A detenção consiste na retenção do na, e tenha sido julgada passível de reforma.
militar do Estado no âmbito de sua OPM, sem
participar de qualquer serviço, instrução ou ati- Parágrafo único. O militar do Estado que so-
vidade. frer reforma administrativa disciplinar rece-
berá remuneração proporcional ao tempo
§ 1º Nos dias em que o militar do Estado de serviço policial-militar.
permanecer detido perderá todas as vanta-
gens e direitos decorrentes do exercício do Seção VII
posto ou graduação, tempo esse não com- DA DEMISSÃO
putado para efeito algum, nos termos da le-
gislação vigente. Art. 23. A demissão será aplicada ao militar do
Estado na seguinte forma:
§ 2º A detenção somente poderá ser aplica-
da quando da reincidência no cometimento I – ao oficial quando:
de transgressão disciplinar de natureza gra-
ve. a) for condenado a pena restritiva de liber-
dade superior a 2 (dois) anos, por sentença
Art. 21. A detenção será aplicada pelo Secretá- passada em julgado;
rio da Segurança Pública, pelo Comandante Ge-
ral e pelos demais oficiais ocupantes de funções b) for condenado a pena de perda da função
próprias do posto de coronel. pública, por sentença passada em julgado;

§ 1º A autoridade que entender necessária c) for considerado moral ou profissional-


a aplicação desta sanção disciplinar provi- mente inidôneo para a promoção ou revelar
denciará para que a documentação alusiva incompatibilidade para o exercício da fun-
à respectiva transgressão seja remetida à ção policial-militar, por sentença passada
autoridade competente. em julgado no tribunal competente;

§ 2º Ao Governador do Estado compete co- II – à praça quando:


nhecer desta sanção disciplinar em grau de a) for condenada, por sentença passada em
recurso, quando tiver sido aplicada pelo Se- julgado, a pena restritiva de liberdade por
cretário da Segurança Pública. tempo superior a 2 (dois) anos;
b) for condenada, por sentença passada em
julgado, a pena de perda da função pública;

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c) praticar ato ou atos que revelem incom- I – houver indício de autoria de infração pe-
patibilidade com a função policial-militar, nal e for necessário ao bom andamento das
comprovado mediante processo regular; investigações para sua apuração;
d) cometer transgressão disciplinar grave, II – for necessário para a preservação da
estando há mais de 2 (dois) anos consecu- ordem e da disciplina policial-militar, espe-
tivos ou 4 (quatro) anos alternados no mau cialmente se o militar do Estado mostrar-se
comportamento, apurado mediante proces- agressivo, embriagado ou sob ação de subs-
so regular; tância entorpecente.
e) houver cumprido a pena conseqüente do § 1º São autoridades competentes para de-
crime de deserção; terminar o recolhimento disciplinar aquelas
elencadas no artigo 31 deste Regulamento.
f) considerada desertora e capturada ou
apresentada, tendo sido submetida a exa- § 2º A condução do militar do Estado à au-
me de saúde, for julgada incapaz definitiva- toridade competente para determinar o re-
mente para o serviço policial-militar. colhimento somente poderá ser efetuada
por superior hierárquico.
Parágrafo único. O oficial demitido perderá
o posto e a patente, e a praça, a graduação. § 3º As decisões de aplicação do recolhi-
mento disciplinar serão sempre fundamen-
Seção VIII tadas e comunicadas ao Juiz Corregedor da
DA EXPULSÃO polícia judiciária militar.

Art. 24. A expulsão será aplicada, mediante pro- § 4º O militar do Estado preso nos termos
cesso regular, à praça que atentar contra a segu- deste artigo poderá permanecer nessa situ-
rança das instituições nacionais ou praticar atos ação pelo prazo máximo de 5 (cinco) dias.
desonrosos ou ofensivos ao decoro profissional.

Seção IX
DA PROIBIÇÃO DO USO CAPÍTULO VII
DE UNIFORMES DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

Art. 25. A proibição do uso de uniformes poli- Seção I


ciais-militares será aplicada, nos termos deste DA COMUNICAÇÃO DISCIPLINAR
Regulamento, temporariamente, ao inativo que
atentar contra o decoro ou a dignidade policial- Art. 27. A comunicação disciplinar dirigida à au-
-militar, até o limite de 1 (um) ano. toridade policial-militar competente destina-se
a relatar uma transgressão disciplinar cometida
por subordinado hierárquico.

CAPÍTULO VI Art. 28. A comunicação disciplinar deve ser cla-


ra, concisa e precisa, contendo os dados capazes
DO RECOLHIMENTO DISCIPLINAR de identificar as pessoas ou coisas envolvidas, o
local, a data e a hora do fato, além de caracte-
Art. 26. O recolhimento de qualquer transgres-
rizar as circunstâncias que o envolveram, bem
sor à prisão, sem nota de punição publicada em
como as alegações do faltoso, quando presente
boletim, poderá ocorrer quando:
e ao ser interpelado pelo signatário das razões
da transgressão, sem tecer comentários ou opi-
niões pessoais.

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§ 1º A comunicação disciplinar deverá ser rão interrompidos, reiniciada a contagem a


apresentada no prazo de 5 (cinco) dias, con- partir da sua reapresentação.
tados da constatação ou conhecimento do
fato, ressalvadas as disposições relativas ao § 3º Em qualquer circunstância, o signatá-
recolhimento disciplinar, que deverá ser fei- rio da comunicação deverá ser notificado da
ta imediatamente. respectiva solução, no prazo máximo de 90
(noventa) dias da data da comunicação.
§ 2º A comunicação disciplinar deve ser a
expressão da verdade, cabendo à autorida- § 4º No caso de não cumprimento do prazo
de competente encaminhá-la ao acusado do parágrafo anterior, poderá o signatário
para que, por escrito, manifeste-se preli- da comunicação solicitar, obedecida a via
minarmente sobre os fatos, no prazo de 3 hierárquica, providências a respeito da so-
(três) dias. lução.

§ 3º Conhecendo a manifestação preliminar Seção II


e considerando praticada a transgressão, a DA REPRESENTAÇÃO
autoridade competente elaborará termo
acusatório motivado, com as razões de fato Art. 30. Representação é toda comunicação que
e de direito, para que o militar do Estado se referir a ato praticado ou aprovado por supe-
possa exercitar, por escrito, o seu direito a rior hierárquico ou funcional, que se repute irre-
ampla defesa e ao contraditório, no prazo gular, ofensivo, injusto ou ilegal.
de 5 (cinco) dias.
§ 1º A representação será dirigida à auto-
§ 4º Estando a autoridade convencida do ridade funcional imediatamente superior
cometimento da transgressão, providencia- àquela contra a qual é atribuída a prática do
rá o enquadramento disciplinar, mediante ato irregular, ofensivo, injusto ou ilegal.
nota de culpa ou, se determinar outra so-
§ 2º A representação contra ato disciplinar
lução, deverá fundamentá-la por despacho
será feita somente após solucionados os re-
nos autos.
cursos disciplinares previstos neste Regula-
§ 5º Poderá ser dispensada a manifestação mento e desde que a matéria recorrida ver-
preliminar quando a autoridade competen- se sobre a legalidade do ato praticado.
te tiver elementos de convicção suficientes
§ 3º A representação nos termos do pará-
para a elaboração do termo acusatório, de-
grafo anterior será exercida no prazo esta-
vendo esta circunstância constar do respec-
belecido no § 1º, do artigo 62.
tivo termo.
§ 4º O prazo para o encaminhamento de
Art. 29. A solução do procedimento disciplinar é
representação será de 5 (cinco) dias conta-
da inteira responsabilidade da autoridade com-
dos da data do conhecimento do ato ou fato
petente, que deverá aplicar sanção ou justificar
que a motivar.
o fato, de acordo com este Regulamento.
§ 1º A solução será dada no prazo de 30
(trinta) dias, contados a partir do recebi-
mento da defesa do acusado, prorrogável
no máximo por mais 15 (quinze) dias, me-
diante declaração de motivos no próprio
enquadramento.
§ 2º No caso de afastamento regulamentar
do transgressor, os prazos supracitados se-

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CAPÍTULO VIII I – ao Secretário da Segurança Pública e ao
DA COMPETÊNCIA, DO Comandante Geral: todas as sanções disci-
plinares exceto a demissão de oficiais;
JULGAMENTO, DA APLICAÇÃO E
DO CUMPRIMENTO DAS SANÇÕES II – ao Subcomandante da Polícia Militar: as
DISCIPLINARES sanções disciplinares de advertência, repre-
ensão, permanência disciplinar, detenção e
proibição do uso de uniformes de até os li-
Seção I
mites máximos previstos;
DA COMPETÊNCIA
III – aos oficiais do posto de coronel: as san-
Art. 31. A competência disciplinar é inerente ao ções disciplinares de advertência, repreen-
cargo, função ou posto, sendo autoridades com- são, permanência disciplinar de até 20 (vin-
petentes para aplicar sanção disciplinar: te) dias e detenção de até 15 (quinze) dias;
I – o Governador do Estado: a todos os mili- IV – aos oficiais do posto de tenente-coro-
tares do Estado sujeitos a este Regulamento; nel: as sanções disciplinares de advertência,
repreensão e permanência disciplinar de
II – o Secretário da Segurança Pública e o
até 20 (vinte) dias;
Comandante Geral: a todos os militares do
Estado sujeitos a este Regulamento, exceto V – aos oficiais do posto de major: as san-
ao Chefe da Casa Militar; ções disciplinares de advertência, repre-
ensão e permanência disciplinar de até 15
III – o Subcomandante da Polícia Militar: a
(quinze) dias;
todos os integrantes de seu comando e das
unidades subordinadas e às praças inativas; VI – aos oficiais do posto de capitão: as san-
ções disciplinares de advertência, repre-
IV – os oficiais da ativa da Polícia Militar do
ensão e permanência disciplinar de até 10
posto de coronel a capitão: aos militares do
(dez) dias.
Estado que estiverem sob seu comando ou
integrantes das OPM subordinadas. Seção III
§ 1º Ao Secretário da Segurança Pública DO JULGAMENTO
e ao Comandante Geral da Polícia Militar
compete conhecer das sanções disciplina- Art. 33. Na aplicação das sanções disciplinares
res aplicadas aos inativos, em grau de recur- serão sempre considerados a natureza, a gra-
so, respectivamente, se oficial ou praça. vidade, os motivos determinantes, os danos
causados, a personalidade e os antecedentes
§ 2º Aos oficiais, quando no exercício inte- do agente, a intensidade do dolo ou o grau da
rino das funções de posto igual ou superior culpa.
ao de capitão, ficará atribuída a competên-
cia prevista no inciso IV deste artigo. Art. 34. Não haverá aplicação de sanção disci-
plinar quando for reconhecida qualquer das se-
Seção II guintes causas de justificação:
DOS LIMITES DE COMPETÊNCIA I – motivo de força maior ou caso fortuito,
DAS AUTORIDADES plenamente comprovados;
Art. 32. O Governador do Estado é competente II – benefício do serviço, da preservação da
para aplicar todas as sanções disciplinares pre- ordem pública ou do interesse público;
vistas neste Regulamento, cabendo às demais
III – legítima defesa própria ou de outrem;
autoridades as seguintes competências:

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IV – obediência a ordem superior, desde § 1º Não se aplica a circunstância agravante


que a ordem recebida não seja manifesta- prevista no inciso V quando, pela sua natu-
mente ilegal; reza, a transgressão seja inerente à execu-
ção do serviço.
V – uso de força para compelir o subordina-
do a cumprir rigorosamente o seu dever, no § 2º Considera-se reincidência específica
caso de perigo, necessidade urgente, cala- o enquadramento da falta praticada num
midade pública ou manutenção da ordem e mesmo item dos previstos no artigo 13 ou
da disciplina. no item II do § 1º do artigo 12.
Art. 35. São circunstâncias atenuantes: Seção IV
I – estar, no mínimo, no bom comportamen- DA APLICAÇÃO
to;
Art. 37. A aplicação da sanção disciplinar abran-
II – ter prestado serviços relevantes; ge a análise do fato, nos termos do artigo 33
deste Regulamento, a análise das circunstâncias
III – ter admitido a transgressão de autoria que determinaram a transgressão, o enquadra-
ignorada ou, se conhecida, imputada a ou- mento e a decorrente publicação.
trem;
Art. 38. O enquadramento disciplinar é a des-
IV – ter praticado a falta para evitar mal crição da transgressão cometida, dele devendo
maior; constar, resumidamente, o seguinte:
V – ter praticado a falta em defesa de seus I – indicação da ação ou omissão que origi-
próprios direitos ou dos de outrem; nou a transgressão;
VI – ter praticado a falta por motivo de rele- II – tipificação da transgressão disciplinar;
vante valor social;
III – discriminação, em incisos e artigos, das
VII – não possuir prática no serviço; causas de justificação ou das circunstâncias
VIII – colaborar na apuração da transgres- atenuantes e ou agravantes;
são disciplinar. IV – decisão da autoridade impondo, ou
Art. 36. São circunstâncias agravantes: não, a sanção;

I – mau comportamento; V – classificação do comportamento poli-


cial-militar em que o punido permaneça ou
II – prática simultânea ou conexão de duas ingresse;
ou mais transgressões;
VI – alegações de defesa do transgressor;
III – reincidência específica;
VII – observações, tais como:
IV – conluio de duas ou mais pessoas;
a) data do início do cumprimento da sanção
V – ter sido a falta praticada durante a exe- disciplinar;
cução do serviço;
b) local do cumprimento da sanção, se for
VI – ter sido a falta praticada em presença o caso;
de subordinado, de tropa ou de civil;
c) determinação para posterior cumprimen-
VII – ter sido a falta praticada com abuso de to, se o transgressor estiver baixado, afasta-
autoridade hierárquica ou funcional. do do serviço ou à disposição de outra au-
toridade;

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d) outros dados que a autoridade compe- III – as faltas graves são puníveis com per-
tente julgar necessários; manência de até 10 (dez) dias ou detenção
de até 8 (oito) dias e, na reincidência espe-
VIII – assinatura da autoridade. cífica, com permanência de até 20 (vinte)
Art. 39. A publicação é a divulgação oficial do dias ou detenção de até 15 (quinze) dias,
ato administrativo referente à aplicação da san- desde que não caiba demissão ou expulsão.
ção disciplinar ou à sua justificação, e dá início a Art. 43. O início do cumprimento da sanção dis-
seus efeitos. ciplinar dependerá de aprovação do ato pelo
Parágrafo único. A advertência não deverá Comandante da Unidade ou pela autoridade
constar de publicação em boletim, figuran- funcional imediatamente superior, quando a
do, entretanto, no registro de informações sanção for por ele aplicada, e prévia publicação
de punições para os oficiais, ou na nota de em boletim, salvo a necessidade de recolhimen-
corretivo das praças. to disciplinar previsto neste Regulamento.

Art. 40. As sanções de oficiais, aspirantes-a- Art. 44. A sanção disciplinar não exime o punido
-oficial, alunos-oficiais, subtenentes e sargentos da responsabilidade civil e criminal emanadas
serão publicadas somente para conhecimento do mesmo fato.
dos integrantes dos seus respectivos círculos e Parágrafo único. A instauração de inquérito
superiores hierárquicos, podendo ser dadas ao ou ação criminal não impede a imposição,
conhecimento geral se as circunstâncias ou a na esfera administrativa, de sanção pela
natureza da transgressão e o bem da disciplina prática de transgressão disciplinar sobre o
assim o recomendarem. mesmo fato.
Art. 41. Na aplicação das sanções disciplinares Art. 45. Na ocorrência de mais de uma trans-
previstas neste Regulamento, serão rigorosa- gressão, sem conexão entre elas, serão impos-
mente observados os seguintes limites: tas as sanções correspondentes isoladamente;
I – quando as circunstâncias atenuantes em caso contrário, quando forem praticadas
preponderarem, a sanção não será aplicada de forma conexa, as de menor gravidade serão
em seu limite máximo; consideradas como circunstâncias agravantes
da transgressão principal.
II – quando as circunstâncias agravantes
preponderarem, poderá ser aplicada a san- Art. 46. Na ocorrência de transgressão discipli-
ção até o seu limite máximo; nar envolvendo militares do Estado de mais de
uma Unidade, caberá ao comandante do poli-
III – pela mesma transgressão não será apli- ciamento da área territorial onde ocorreu o fato
cada mais de uma sanção disciplinar. apurar ou determinar a apuração e, ao final, se
Art. 42. A sanção disciplinar será proporcional à necessário, remeter os autos à autoridade fun-
gravidade e natureza da infração, observados os cional superior comum aos envolvidos.
seguintes limites: Art. 47. Quando duas autoridades de níveis
I – as faltas leves são puníveis com adver- hierárquicos diferentes, ambas com ação dis-
tência ou repreensão e, na reincidência es- ciplinar sobre o transgressor, conhecerem da
pecífica, com permanência disciplinar de transgressão disciplinar, competirá à de maior
até 5 (cinco) dias; hierarquia apurá-la ou determinar que a menos
graduada o faça.
II – as faltas médias são puníveis com per-
manência disciplinar de até 8 (oito) dias e, Parágrafo único. Quando a apuração ficar
na reincidência específica, com permanên- sob a incumbência da autoridade menos
cia disciplinar de até 15 (quinze) dias; graduada, a punição resultante será aplica-

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da após a aprovação da autoridade supe- § 1º A contagem do tempo de cumprimento


rior, se esta assim determinar. da sanção começa no momento em que o
militar do Estado iniciá-lo, computando-se
Art. 48. A expulsão será aplicada, em regra, cada dia como período de 24 (vinte e qua-
quando a praça policial-militar, independente- tro) horas.
mente da graduação ou função que ocupe, for
condenado judicialmente por crime que tam- § 2º Não será computado, como cumpri-
bém constitua infração disciplinar grave e que mento de sanção disciplinar, o tempo em
denote incapacidade moral para a continuidade que o militar do Estado passar em gozo de
do exercício de suas funções. afastamentos regulamentares, interrom-
pendo-se a contagem a partir do momento
Seção V de seu afastamento até o seu retorno.
DO CUMPRIMENTO E
§ 3º O afastamento do militar do Estado do
DA CONTAGEM DE TEMPO local de cumprimento da sanção e o seu re-
torno a esse local, após o afastamento regu-
Art. 49. A autoridade que tiver de aplicar san-
larmente previsto no § 2º, deverão ser obje-
ção a subordinado que esteja a serviço ou à dis-
to de publicação.
posição de outra autoridade requisitará a apre-
sentação do transgressor.
Parágrafo único. Quando o local determina-
do para o cumprimento da sanção não for CAPÍTULO IX
a respectiva OPM, a autoridade indicará o DO COMPORTAMENTO
local designado para a apresentação do pu-
nido. Art. 53. O comportamento da praça policial-
-militar demonstra o seu procedimento na vida
Art. 50. Nenhum militar do Estado será interro- profissional e particular, sob o ponto de vista
gado ou ser-lhe-á aplicada sanção se estiver em disciplinar.
estado de embriaguez, ou sob a ação de subs-
tância entorpecente ou que determine depen- Art. 54. Para fins disciplinares e para outros efei-
dência física ou psíquica, devendo, se necessá- tos, o comportamento policial-militar classifica-
rio, ser, desde logo, recolhido disciplinarmente. -se em:

Art. 51. O cumprimento da sanção disciplinar, I – excelente – quando, no período de 10


por militar do Estado afastado do serviço, de- (dez) anos, não lhe tenha sido aplicada
verá ocorrer após a sua apresentação na OPM, qualquer sanção disciplinar;
pronto para o serviço policial-militar, salvo nos II – ótimo – quando, no período de 5 (cinco)
casos de interesse da preservação da ordem e anos, lhe tenham sido aplicadas até 2 repre-
da disciplina. ensões;
Parágrafo único. A interrupção de afasta- III – bom – quando, no período de 2 (dois)
mento regulamentar, para cumprimento de anos, lhe tenham sido aplicadas até 2 (duas)
sanção disciplinar, somente ocorrerá quan- permanências disciplinares;
do determinada pelo Governador do Esta-
do, Secretário da Segurança Pública ou pelo IV – regular – quando, no período de 1 (um)
Comandante Geral. ano, lhe tenham sido aplicadas até 2 (duas)
permanências disciplinares ou 1 (uma) de-
Art. 52. O início do cumprimento da sanção dis- tenção;
ciplinar deverá ocorrer no prazo máximo de 5
(cinco) dias após a ciência, pelo punido, da sua V – mau – quando, no período de 1 (um)
publicação. ano, lhe tenham sido aplicadas mais de 2

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(duas) permanências disciplinares ou mais § 2º O pedido de reconsideração de ato,
de 1 (uma) detenção. que tem efeito suspensivo, deve ser apre-
sentado no prazo máximo de 5 (cinco) dias,
§ 1º A contagem de tempo para melhora do a contar da data em que o militar do Estado
comportamento se fará automaticamente, tomar ciência do ato que o motivou.
de acordo com os prazos estabelecidos nes-
te artigo. § 3º A autoridade a quem for dirigido o
pedido de reconsideração de ato deverá,
§ 2º Bastará uma única sanção disciplinar saneando se possível o ato praticado, dar
acima dos limites estabelecidos neste artigo solução ao recurso, no prazo máximo de 10
para alterar a categoria do comportamento. (dez) dias, a contar da data de recebimento
§ 3º Para a classificação do comportamen- do documento, dando conhecimento ao in-
to fica estabelecido que duas repreensões teressado, mediante despacho fundamen-
equivalerão a uma permanência disciplinar. tado que deverá ser publicado.

§ 4º Para efeito de classificação, reclassifica- § 4º O subordinado que não tiver oficial-


ção ou melhoria do comportamento, ter-se- mente conhecimento da solução do pedi-
-ão como base as datas em que as sanções do de reconsideração, após 30 (trinta) dias
foram publicadas. contados da data de sua solicitação, poderá
interpor recurso hierárquico no prazo pre-
Art. 55. Ao ser admitida na Polícia Militar, a pra- visto no item 1 do § 3º, do artigo 58.
ça policial-militar será classificada no comporta-
mento "bom". § 5º O pedido de reconsideração de ato
deve ser redigido de forma respeitosa, pre-
cisando o objetivo e as razões que o funda-
mentam, sem comentários ou insinuações,
CAPÍTULO X podendo ser acompanhado de documentos
DOS RECURSOS DISCIPLINARES comprobatórios.
§ 6º Não será conhecido o pedido de recon-
Art. 56. O militar do Estado, que considere a si
sideração intempestivo, procrastinador ou
próprio, a subordinado seu ou a serviço sob sua
que não apresente fatos novos que modifi-
responsabilidade prejudicado, ofendido ou in-
quem a decisão anteriormente tomada, de-
justiçado por ato de superior hierárquico, pode-
vendo este ato ser publicado, obedecido o
rá interpor recursos disciplinares.
prazo do § 3º deste artigo.
Parágrafo único. São recursos disciplinares:
Art. 58. O recurso hierárquico, interposto por
1 – pedido de reconsideração de ato; uma única vez, terá efeito suspensivo e será re-
digido sob a forma de parte ou ofício e endere-
2 – recurso hierárquico. çado diretamente à autoridade imediatamente
Art. 57. O pedido de reconsideração de ato é superior àquela que não reconsiderou o ato tido
recurso interposto, mediante parte ou ofício, à por irregular, ofensivo, injusto ou ilegal.
autoridade que praticou, ou aprovou, o ato dis- § 1º A interposição do recurso de que trata
ciplinar que se reputa irregular, ofensivo, injusto este artigo, a qual deverá ser precedida de
ou ilegal, para que o reexamine. pedido de reconsideração do ato, somente
§ 1º O pedido de reconsideração de ato poderá ocorrer depois de conhecido o re-
deve ser encaminhado, diretamente, à au- sultado deste pelo requerente, exceto na hi-
toridade recorrida e por uma única vez. pótese prevista pelo § 4º do artigo anterior.

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§ 2º A autoridade que receber o recurso I – desde que não interposto recurso hie-
hierárquico deverá comunicar tal fato, por rárquico, no caso de solução do pedido de
escrito, àquela contra a qual está sendo in- reconsideração;
terposto.
II – após solucionado o recurso hierárquico.
§ 3º Os prazos referentes ao recurso hierár-
quico são: Art. 61. Os prazos para a interposição dos re-
cursos de que trata este Regulamento são deca-
1 – para interposição: 5 (cinco) dias, a con- denciais.
tar do conhecimento da solução do pedido
de reconsideração pelo interessado ou do
vencimento do prazo do § 4º do artigo an-
terior; CAPÍTULO XI
DA REVISÃO DOS ATOS
2 – para comunicação: 3 (três) dias, a contar
do protocolo da OPM da autoridade desti- DISCIPLINARES
natária;
Art. 62. As autoridades competentes para apli-
3 – para solução: 10 (dez) dias, a contar do car sanção disciplinar, exceto as ocupantes do
recebimento da interposição do recurso no posto de major e capitão, quando tiverem co-
protocolo da OPM da autoridade destinatá- nhecimento, por via recursal ou de ofício, da
ria. possível existência de irregularidade ou ilegali-
dade na aplicação da sanção imposta por elas
§ 4º O recurso hierárquico, em termos res- ou pelas autoridades subordinadas, podem pra-
peitosos, precisará o objeto que o funda- ticar um dos seguintes atos:
menta de modo a esclarecer o ato ou fato,
podendo ser acompanhado de documentos I – retificação;
comprobatórios.
II – atenuação;
§ 5º O recurso hierárquico não poderá tra-
III – agravação;
tar de assunto estranho ao ato ou fato que
o tenha motivado, nem versar sobre maté- IV – anulação.
ria impertinente ou fútil.
§ 1º A anulação de sanção administrativa
§ 6º Não será conhecido o recurso hierár- disciplinar somente poderá ser feita no pra-
quico intempestivo, procrastinador ou que zo de 5 (cinco) anos, a contar da data da pu-
não apresente fatos novos que modifiquem blicação do ato que se pretende invalidar.
a decisão anteriormente tomada, devendo
ser cientificado o interessado, e publicado o § 2º Os atos previstos neste artigo deverão
ato em boletim, no prazo de 10 (dez) dias. ser motivados e publicados.

Art. 59. Solucionado o recurso hierárquico, en- Art. 63. A retificação consiste na correção de ir-
cerra-se para o recorrente a possibilidade admi- regularidade formal sanável, contida na sanção
nistrativa de revisão do ato disciplinar sofrido, disciplinar aplicada pela própria autoridade ou
exceto nos casos de representação previstos por autoridade subordinada.
nos §§ 3º e 4º do artigo 30. Art. 64. Atenuação é a redução da sanção pro-
Art. 60. Solucionados os recursos disciplinares posta ou aplicada, para outra menos rigorosa
e havendo sanção disciplinar a ser cumprida, ou, ainda, a redução do número de dias da san-
o militar do Estado iniciará o seu cumprimento ção, nos limites do artigo 42, se assim o exigir o
dentro do prazo de 3 (três) dias: interesse da disciplina e a ação educativa sobre
o militar do Estado.

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Art. 65. Agravação é a ampliação do número por ano, sendo sempre publicada em bole-
dos dias propostos para uma sanção disciplinar tim.
ou a aplicação de sanção mais rigorosa, nos li-
mites do artigo 42, se assim o exigir o interesse Art. 70. O cancelamento de sanções disciplina-
da disciplina e a ação educativa sobre o militar res consiste na retirada dos registros realizados
do Estado. nos assentamentos individuais do militar do Es-
tado, relativos às penas disciplinares que lhe fo-
Parágrafo único. Não caberá agravamento ram aplicadas.
da sanção em razão da interposição de re-
curso disciplinar. § 1º O cancelamento de sanções é ato do
Comandante Geral, praticado a pedido do
Art. 66. Anulação é a declaração de invalidade interessado, e o seu deferimento deverá
da sanção disciplinar aplicada pela própria auto- atender aos bons serviços por ele presta-
ridade ou por autoridade subordinada, quando, dos, comprovados em seus assentamentos,
na apreciação do recurso, verificar a ocorrência e depois de decorridos 10 (dez) anos de efe-
de ilegalidade, devendo retroagir à data do ato. tivo serviço, sem qualquer outra sanção, a
contar da data da última pena imposta.
§ 2º O cancelamento de sanções não terá
CAPÍTULO XII efeito retroativo e não motivará o direito de
revisão de outros atos administrativos de-
DAS RECOMPENSAS
correntes das sanções canceladas.
POLICIAIS-MILITARES
Art. 67. As recompensas policiais-militares cons-
tituem reconhecimento dos bons serviços pres- CAPÍTULO XIII
tados pelo militar do Estado e consubstanciam-
-se em prêmios concedidos por atos meritórios DO PROCESSO REGULAR
e serviços relevantes.
Seção I
Art. 68. São recompensas policiais-militares: DISPOSIÇÕES GERAIS
I – elogio; Art. 71. O processo regular a que se refere este
II – cancelamento de sanções. Regulamento, para os militares do Estado, será:

Parágrafo único. O elogio individual, ato ad- I – para oficiais: o Conselho de Justificação;
ministrativo que coloca em relevo as quali- II – para praças com 10 (dez) ou mais anos
dades morais e profissionais do militar, po- de serviço policial-militar: o Conselho de
derá ser formulado independentemente da Disciplina;
classificação de seu comportamento e será
registrado nos assentamentos. III – para praças com menos de 10 (dez)
anos de serviço policial-militar: o Processo
Art. 69. A dispensa do serviço não é uma recom- Administrativo Disciplinar.
pensa policial-militar e somente poderá ser con-
cedida quando houver, a juízo do Comandante Art. 72. O militar do Estado submetido a proces-
da Unidade, motivo de força maior. so regular deverá, quando houver possibilidade
de prejuízo para a hierarquia, disciplina ou para
Parágrafo único. A concessão de dispensas a apuração do fato, ser designado para o exercí-
do serviço, observado o disposto neste arti- cio de outras funções, enquanto perdurar o pro-
go, fica limitada ao máximo de 6 (seis) dias cesso, podendo ainda a autoridade instaurado-

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ra proibir-lhe o uso do uniforme, como medida Parágrafo único. A instauração do Conse-


cautelar. lho de Disciplina poderá ser feita durante o
cumprimento de sanção disciplinar.
Seção II
DO CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO Art. 77. As autoridades referidas no artigo ante-
rior podem, com base na natureza da falta ou na
Art. 73. O Conselho de Justificação destina-se a inconsistência dos fatos apontados, considerar,
apurar, na forma da legislação específica, a inca- desde logo, insuficiente a acusação e, em conse-
pacidade do oficial para permanecer no serviço qüência, deixar de instaurar o Conselho de Dis-
ativo da Polícia Militar. ciplina, sem prejuízo de novas diligências.

Parágrafo único. O Conselho de Justificação Art. 78. O Conselho será composto por 3 (três)
aplica-se também ao oficial inativo presu- oficiais da ativa.
mivelmente incapaz de permanecer na situ- § 1º O mais antigo do Conselho, no mínimo
ação de inatividade. um capitão, é o presidente, e o que lhe se-
Art. 74. O oficial submetido a Conselho de Jus- guir em antigüidade ou precedência funcio-
tificação e considerado culpado, por decisão nal é o interrogante, sendo o relator e escri-
unânime, poderá ser agregado disciplinarmente vão o mais moderno.
mediante ato do Comandante Geral, até deci- § 2º Entendendo necessário, o presidente
são final do tribunal competente, ficando: poderá nomear um subtenente ou sargento
I – afastado das suas funções e adido à Uni- para funcionar como escrivão no processo,
dade que lhe for designada; o qual não integrará o Conselho.

II – proibido de usar uniforme; Art. 79. O Conselho poderá ser instaurado, in-
dependentemente da existência ou da instaura-
III – percebendo 1/3 (um terço) da remune- ção de inquérito policial comum ou militar, de
ração; processo criminal ou de sentença criminal tran-
sitada em julgado.
IV – mantido no respectivo Quadro, sem nú-
mero, não concorrendo à promoção. Parágrafo único. Se no curso dos trabalhos
do Conselho surgirem indícios de crime co-
Art. 75. Ao Conselho de Justificação aplica-se o
mum ou militar, o presidente deverá extrair
previsto na legislação específica, complemen-
cópia dos autos, remetendo-os por ofício à
tarmente ao disposto neste Regulamento.
autoridade competente para início do res-
Seção III pectivo inquérito policial ou da ação penal
cabível.
DO CONSELHO DE DISCIPLINA
Art. 80. Será instaurado apenas um processo
Art. 76. O Conselho de Disciplina destina-se quando o ato ou atos motivadores tenham sido
a declarar a incapacidade moral da praça para praticados em concurso de agentes.
permanecer no serviço ativo da Polícia Militar e
será instaurado: § 1º Havendo dois ou mais acusados per-
tencentes a OPM diversas, o processo será
I – por portaria do Comandante da Unidade instaurado pela autoridade imediatamente
a que pertencer o acusado; superior, comum aos respectivos coman-
II – por ato de autoridade superior à men- dantes das OPM dos acusados.
cionada no inciso anterior. § 2º Existindo concurso ou continuidade in-
fracional, deverão todos os atos censuráveis
constituir o libelo acusatório da portaria.

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§ 3º Surgindo, após a elaboração da porta- CAPÍTULO XIV
ria, elementos de autoria e materialidade DISPOSIÇÕES FINAIS
de infração disciplinar conexa, em continui-
dade ou em concurso, esta poderá ser adita- Art. 85. A ação disciplinar da Administração
da, abrindo-se novos prazos para a defesa. prescreverá em 5 (cinco) anos, contados da data
Art. 81. A decisão da autoridade instauradora, do cometimento da transgressão disciplinar.
devidamente fundamentada, será aposta nos § 1º A punibilidade da transgressão discipli-
autos, após a apreciação do Conselho e de toda nar também prevista como crime prescreve
a prova produzida, das razões de defesa e do re- nos prazos estabelecidos para o tipo previs-
latório, no prazo de 15 (quinze) dias a contar do to na legislação penal, salvo se esta pres-
seu recebimento. crição ocorrer em prazo inferior a 5 (cinco)
Art. 82. A autoridade instauradora, na sua deci- anos.
são, considerará a acusação procedente, proce- § 2º A interposição de recurso disciplinar in-
dente em parte ou improcedente, devendo pro- terrompe a prescrição da punibilidade até a
por ao Comandante Geral, conforme o caso, a solução final do recurso.
aplicação das sanções administrativas cabíveis.
Art. 86. Para os efeitos deste Regulamento, con-
Parágrafo único. A decisão da autoridade sidera-se Comandante de Unidade o oficial que
instauradora será publicada em boletim. estiver exercendo funções privativas dos postos
Art. 83. Recebidos os autos, o Comandante Ge- de coronel e de tenente-coronel.
ral, dentro do prazo de 45 (quarenta e cinco) Parágrafo único. As expressões diretor, cor-
dias, fundamentado seu despacho, emitirá a regedor e chefe têm o mesmo significado
decisão final, da qual não caberá recurso, salvo de Comandante de Unidade.
na hipótese do que dispõe o § 3º do artigo 138
da Constituição do Estado. (NR) – Artigo 83 com Art. 87. Aplicam-se, supletivamente, ao Conse-
redação dada pela Lei Complementar nº 915, de lho de Disciplina as disposições do Código de
22/03/2002. Processo Penal Militar.

Seção IV Art. 88. O Comandante Geral baixará instruções


complementares, necessárias à interpretação,
DO PROCESSO orientação e fiel aplicação do disposto neste Re-
ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR gulamento.
Art. 84. O Processo Administrativo Disciplinar Art. 89. Esta lei complementar entra em vigor
seguirá rito próprio ao qual se aplica o disposto na data de sua publicação, revogadas as disposi-
nos incisos I, II e parágrafo único do artigo 76 e ções em contrário.
os artigos 79, 80 e 82 deste Regulamento.
Parágrafo único. Recebido o processo, o Co-
mandante Geral emitirá a decisão final, da
qual não caberá recurso, salvo na hipótese
do que dispõe o § 3º do artigo 138 da Cons-
tituição do Estado. (NR) – Parágrafo único
com redação dada pela Lei Complementar
nº 915, de 22/03/2002.

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