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BEAT SHEET

CHERNOBYL - EPISÓDIO UM - "1:23:45"


escrito por Craig Mazin

1. Teaser. ​Em um PEQUENO APARTAMENTO, VALERY LEGASOV, adoecido, registra


em um gravador um desabafo sobre o ocorrido em Chernobyl. Letreiro: ​MOSCOU, 26
DE ABRIL DE 1988. ​LEGASOV então rebobina a fita e a embrulha cuidadosamente
com jornal, olha pela janela e observa um carro estacionado lá fora. Ele pega a fita,
uma lata de lixo e sai. DO LADO DE FORA DO PRÉDIO, dentro do carro visto pela
janela, um HOMEM misterioso observa LEGASOV entrar em um beco escuro ao lado
do prédio. No beco, LEGASOV coloca a fita em um local secreto e joga o lixo. De
volta ao apartamento, vários planos de relógios reforçam o horário. Quando um deles
marca ​1:23:44… ​LEGASOV enforca-se na sala. ​ENTRA O TÍTULO DA SÉRIE.
2. UM PLANO GERAL revela a pequena cidade de Pripyat à noite. Letreiro: ​PRIPYAT,
UCRÂNIA - URSS - DOIS ANOS E UM MINUTO ANTES. ​Em uma KITNET, a jovem
LYUDMILLA, e seu marido, VASILY, são surpreendidos por uma forte explosão. Pela
janela eles veem o clarão que aponta para o céu saindo direto da Usina Nuclear de
Chernobyl.
3. Na SALA DE CONTROLE DA USINA NUCLEAR DE CHERNOBYL, funcionários
tentam entender o que houve. ​O engenheiro-chefe assistente, DYATLOV, questiona
AKIMOV, o chefe do turno, sobre o que pode ter acontecido. DYATLOV se recusa a
acreditar no pior, mesmo diante do relato PEREVOZCHENKO, um funcionário que
entra na sala ofegante, alegando ter visto que o núcleo explodiu. DYATLOV minimiza
e AKIMOV concorda, diz que seria impossível. DYATLOV ordena que chamem os
bombeiros para conter o incêndio que, segundo ele, atingiu apenas o telhado e sai da
da sala. Alguns deles acham que há algo estranho e LEONID questiona se os demais
sentem “gosto” de metal no ar. Do lado de fora da sala de controle, DYATLOV vê que
todas as vidraças estão estilhaçadas e percebe fragmentos de explosão por todo
prédio, ainda assim se mantém firme, como se não fosse nada demais. ​10 minutos
do episódio.
4. TELA PRETA. Por meio de legendas e áudio (em russo) ouvimos o chamado aos
bombeiros para apagar o que seria apenas um fogo no telhado da Usina. A ordem é
chamar a ​todos​ os bombeiros.
5. NA KITNET DE LYUDMILLA E VASILY, a jovem está preocupado que seu marido,
que é bombeiro, mas estava de folga, vá apagar o fogo da Usina. Ele a tranquiliza
comentando que é apenas um incêndio no teto.
6. Letreiro: ​1:25 AM. ​PELOS CORREDORES DA USINA acompanhados diferentes
funcionários em meio ao caos provocado pela explosão. ​Este trecho é complexo, por
isso vai em detalhes ao lado, para não confundir ou prejudicar a leitura.
7. DYATLOV retorna a SALA DE CONTROLE informando que baixou as hastes de
controle pelo outro do painel, mas AKIMOV diz que elas continuam levantadas e
mandou dois estagiários resolver isso manualmente na sala do reator (núcleo).
DYATLOV está preocupado se as bombas de água do núcleo funcionando, LEONID
diz que não consegue falar com Khodemchuk. DYATLOV então manda
STOLYARCHUK verificar se as bombas estão funcionando. Ele vai, ainda que
contrariado. DYATLOV questiona a informação do ​dosímetro​ e diante da resposta
(3.6 ​roentgen)​ diz que não é bom, mas não é terrível, ignorando o fato de que esse é
o ​máximo​ de radiação que aquele aparelho pode medir. AKIMOV está tenso e repete
para si mesmo, como um mantra, ​"fizemos tudo certo".​ LEONID, ao seu lado, não
parece tão certo disso.
8. DO LADO DE FORA DA USINA acompanhamos a chegada dos bombeiros. Letreiro:
1:30 AM. ​VASILY parece impressionado com o tamanho do incêndio e comenta com
um colega sobre o gosto do metal no ar, questiona o que poderia ser. Parece
desconfiado.
9. NO PRÉDIO DO REATOR, os DOIS ESTAGIÁRIOS encontram
YUVCHENKO trazendo o corpo de VIKTOR em suas costas costas. Ele
questiona o que os dois vão fazer e eles dizem que estão a caminho do
núcleo. Ele diz que não há mais núcleo. Os jovens parecem incrédulos.
YUVCHENKO abandona ali o corpo sem vida do amigo e decide levá-los até
lá.
10. DO LADO DE FORA DA USINA, um BOMBEIRO tem a mão queimada sem ter tido
contato com fogo. VASILY conecta o incidente a uma pedra da explosão que emite
uma estranha fumaça. Ele se mostra ainda mais tenso e desconfiado. ​20 minutos.
11. De volta ao PRÉDIO DO REATOR, YUVCHENKO chega com os DOIS
ESTAGIÁRIOS a porta do núcleo. Questiona se eles tem certeza. ​Foram ordens. O
que podem fazer? Y ​ UVCHENKO segura a porta para que os dois passem. Dentro da
sala, onde deveria estar o núcleo, há apenas uma grande chama ardendo. A pele dos
dois jovens fica imediatamente vermelha de sangue. Eles saem correndo, passando
por YUVCHENKO, que fica para trás, igualmente vermelho e logo começa a sangrar.
YUVCHENKO cai ao chão gritando de dor.
12. NO PRÉDIO DE LYUDMILLA, do lado de fora, ela observa o clarão e vê seus
vizinhos curiosos, todos despertos, interessados em acompanhar o acidente ao
longe. Uma vizinha a convida para ir a ponta para ver melhor. LYUDMILLA acha
perigoso. ​"É só um incêndio", c​ omenta outro vizinho, que só então se dá conta que o
marido dela é bombeiro. A vizinha tenta tranquilizar Lyudmilla, que ainda assim
prefere não ir.
13. NA SALA DE CONTROLE, um dos ESTAGIÁRIOS chega vermelho e ferido, dizendo
que o núcleo realmente explodiu, mas DYATLOV, incrédulo, só quer saber se ele
baixou as hastes. O rapaz está claramente morrendo e revela que o outro Estagiário
caiu pelo caminho, ainda assim DYATLOV, indiferente, infinita e manda que o levem
para a enfermaria. LEONID o leva. AKIMOV está em choque ​"a pele dele"​ exclama.
DYATLOV diz que já viu coisa pior, comenta que a água talvez esteja levemente
contaminada e que o rapaz deve estar delirando. Sua preocupação é a água chegar
ao núcleo para evitar “algo pior”, ele exige que AKIMOV chame o turno do dia para
ajudar. Diz que vai ligar para Bryukhanov (Diretor da Usina) e Fomin
(Engenheiro-Chefe) para informar o que houve e ameaça o AKIMOV, dizendo que
não pode melhorar, mas pode piorar muito as coisas para ele. AKIMOV, pressionado,
diz que vai chamar o turno do dia. DYATLOV deixa a sala e AKIMOV pega o telefone
para fazer a ligação.
14. HOSPITAL DA CIDADE. Letreiro: ​1h50 AM. ​Uma jovem médica, SVETLANA,
observa pela janela o incêndio na Usina. Ela questiona porque será que nenhum
ferido do incêndio foi enviado para eles ainda. Um MÉDICO mais velho comenta que
não deve ser tão grave. Ela questiona se há no hospital um estoque de pílulas de
iodo (medicamento específico para o caso de exposição a radiação) e o Médico
questiona ​"porque eles teriam?"
15. CASA DE VIKTOR BRYUKHANOV, o diretor da Usina. O toque do telefone o acorda
e ele atende a ligação.
16. NO PRÉDIO DA ADMINISTRAÇÃO, VIKTOR BRYUKHANOV chega e o
engenheiro-chefe, NIKOLAI FOMIN, vai ao seu encontro. BRYUKHANOV observa o
incêndio ao longe com preocupação. FOMIN comenta que, independente de qualquer
coisa, nenhum dos dois poderá ser…[implicados] BRYUKHANOV lhe dá às contas
antes que termine a frase, irritado. Eles descem as escadas até chegar a um Bunker.
Letreiro: ​2h30 AM
17. NO BUNKER DO PRÉDIO DA ADMINISTRAÇÃO, BRYUKHANOV e FOMIN
conversam com DYATLOV, que minimiza e garante que está tudo sob controle.
Atribui a um teste aprovado por FOMIN um erro que ocasionou a explosão de um
tanque e o incêndio no teto, como se fosse só isso. BRYUKHANOV manda que
acompanhem a radiação com o ​dosímetro bom​, que está no cofre. BRYUKHANOV
manda FOMIN acionar o comitê executivo.
18. NA PONTE DA CIDADE, vários moradores estão ali reunidos, enrolados em mantas,
tomando vodka, fumando e observando a "vista": a forte luz que aponta para o céu
emitida pela Usina. Partículas do incêndio da Usina trazidas pelo vento pairam sobre
todos eles ​—​ homens, mulheres, crianças e bebês. Todos alheios ao que está, de
fato, acontecendo. ​A cena é linda e terrível ao mesmo tempo.​ ​30 minutos.
19. EM UM CORREDOR PERTO DA SALA DO REATOR, STOLYARCHUK encontra
YUVCHENKO. Bastante ferido, ele pede ao amigo um cigarro e STOLYARCHUK lhe
oferece e acende um, questiona se ele precisa de ajuda. YUVCHENKO diz que tudo
acabou. Sentem pingos de água, parece chuva, mas é a água dos bombeiros que
entra pelo grande buraco no teto.
20. DO LADO DE FORA, o corpo de bombeiros continua tentando conter o incêndio.
VASILY recebe ordens que agora devem combater o incêndio no telhado. Caminham
para outro ponto onde o fogo se alastra. O incêndio é gigantesco. A imagem de
LYUDMILLA vem à cabeça de VASILY. Abatido, ele continua o trabalho.
21. DE VOLTA À SALA DE CONTROLE, STOLYARCHUK revela para AKIMOV que as
bombas se foram. A parte elétrica é se foi. ​"E o núcleo?"​ Ele não entrou lá, nem vai.
AKIMOV convence LEONID a acompanhá-lo até a sala do reator abrir as válvulas de
água manualmente ou o núcleo irá derreter e todos vão morrer. STOLYARCHUK
acha a ideia absurda, são muitas válvulas, se recusa a ir, comenta que é hora de
encarar a verdade e… AKIMOV não quer saber. Ele está decidido e LEONID o
acompanha, ainda que desanimado. STOLYARCHUK chorar ao ver os colegas
deixarem a sala.
22. Do lado de fora do PRÉDIO DA ADMINISTRAÇÃO da usina, VÁRIOS
FUNCIONÁRIOS do turno do dia aguardam para entrar no prédio. SITNIKOV, 46, é
um deles. Ele e outro funcionário se questionam porque foram chamados e o que
pode ter acontecido. ​Sabotagem? Uma bomba? U ​ m funcionário da noite sai do prédio
e vai até SITNIKOV. Quer saber onde está a chave para que possam pegar o
dosímetro bom. SITNIKOV pede que ele o siga irritado com a incompetência deles ali,
como quem diz, ​até agora não o pegaram?
23. Voltamos ao BUNKER. Letreiro: ​5:20 AM. ​HOMENS DE TERNO se reúnem em torno
da mesa. São eles o comitê executivo da cidade. ​BRYUKHANOV os recebe,
desculpa-se pela hora e garante que todos estão seguros lá. Diz que o Bunker é
protegido contra um eventual ataque norte americano (​uma pitada de ironia
dramática, não?)​ e faz questão de esclarecer imediatamente que o acidente está sob
controle, mas um dos integrantes do comitê não parece convencido.​ U ​ m velho até
então calado, sentado ao canto, bate sua bengala no chão chamando a atenção de
todos. Este é ZHARKOV. Ele se levanta e faz um breve e apaixonado discurso.
Questiona o verdadeiro nome de Chernobyl (Central Nuclear Vladmir I. Lenin) e o que
significa o socialismo soviético. Ele diz que se o Estado diz que a situação não é
perigosa, que ​todos​ ali devem ter fé. Ele determina que vão fechar a cidade. Ninguém
sai. Que as linhas de telefone sejam cortadas e assim o caos não se espalhará. Por
fim, ele garante que todos os ​camaradas​ ali presentes serão recompensados pelo
que fizeram naquela noite. ZHARKOV é aplaudido. ​40 minutos.
24. DO LADO DE FORA, SITNIKOV ouve os aplausos vindo de dentro da sala. Ele
parece tenso, arrasado. Os homens do comitê deixam a sala de reunião apertando a
mão de BRYUKHANOV, que então chama SITNIKOV para entrar.
25. JÁ DENTRO DA SALA, SITNIKOV revela que ​o dosímetro bom,​ com capacidade
para medir mil ​roentgen​ deu pane e queimou assim que foi ligado. O diretor atribui
isso a falta de qualidade do equipamento. SITNIKOV diz que usou outro, dos
bombeiros, que indicava 200 ​roentgen​, que seria o seu máximo. SITNIKOV também
comenta que viu grafite no chão. FOMIN questiona se ele está sugerindo que o
núcleo explodiu. SITNIKOV informa que sim. FOMIN se exalta ​"é impossível"​ grita.
SITNIKOV não sabe como, mas acha que foi isso que aconteceu. DYATLOV se irrita,
diz que vai subir para ver com seus próprios olhos e… É quando ele passa mal e
vomita um jato líquido sobre a mesa. Ele se desculpa, tenta se recompor. Todos se
olham assustados. Ele desmaia. BRYUKHANOV chama os guardas para levarem
para o hospital. FOMIN ordena então que SITNIKOV vá até o telhado do bloco para
ver o que houve. SITNIKOV se recusa. BRYUKHANOV insiste na ordem. SITNIKOV
deixa a sala acompanhado de guardas. BRYUKHANOV e FOMIN continuam ali.
Fecham a porta.
26. NA SALA DO REATOR, o chão está inundado. AKIMOV e LEONID começam a abrir
as válvulas. AKIMOV volta a repetir sem mantra, que não fizeram nada de errado.
Mas LEONID lamenta ​"fizemos sim".​ Ele chora. AKIMOV sente o peso daquelas
palavras.
27. No TELHADO, o dia já começa a clarear quando SITNIKOV chega ali acompanhado
de um Guarda. Ele vê a fumaça e todo o estrago. O Núcleo realmente explodiu. Ele
se mostra completamente desolado. ​50 minutos.
28. DO LADO DE FORA DO PRÉDIO, DYATLOV é carregado por Guardas. Ele vê todo o
caos, os homens sangrando, desmaiando. E algo chama ainda mais sua atenção: A
fumaça preta vista ao longe. ​Aqui fica claro que ele sabe que só pode ter sido o
núcleo.
29. NO BUNKER, SITNIKOV, inconsolável e com a pele completamente vermelha,
manchada, revela o que viu para BRYUKHANOV e FOMIN, que fica descontrolado.
Não há áudio nesta cena.
30. NO HOSPITAL, SVETLANA acorda com a intensa movimentação. Todos os médicos
estão se mobilizando. Pela janela ela vê ambulâncias e carros do exército se
aproximando.
31. Em um APARTAMENTO o toque do telefone acorda LEGASOV (sim, o homem que
se matou na cena inicial, agora um pouco mais jovem e saudável). Durante a ligação
ele é informado de que houve um acidente em Chernobyl e ele integrará um comitê
especial. Ele parece bastante preocupado com o pouco que lhe é dito, sendo que as
informações são ​bastante​ minimizadas.
32. Na SALA DO REATOR, AKIMOV e LEONID ainda tentam abrir as válvulas. Já estão
adoecidos e deformados por conta da radiação, mas ainda assim continuam
tentando.
33. Do lado de fora, A USINA vista sob a luz do dia revela a imensa cratera da explosão.
Acompanhamos a intensa fumaça preta que continua a se subir ao céu.
34. PLANOS GERAIS revelam a floresta ao entorno da cidade e então os prédios
localizados ao centro de Pryat.
35. Na CIDADEZINHA, pessoas saem para o trabalho, vizinhos conversam, crianças vão
para a escola. Tudo parece normal. É quando um pássaro cai na calçada e se debate
por alguns segundos antes de morrer. ​55 minutos.
Fim do episódio.

Resumo:
- 35 beat sheets;
- Aprox. 13 personagens com maior destaque;

Núcleos dramáticos:
Os organizei em 6;
De acordo com minha interpretação, embora alguns tenham mais e outros
menos destaque, seriam eles...
- Legasov (1988 e 1986);
- O casal, Vasily (que acaba representado os demais bombeiros)
- e Lyudmilla (que torna-se a "representante" dos demais moradores, pelo
menos neste episódio);
- Funcionários da Usina (incluo aqui todos os "homens de branco", desde
aqueles com maior destaque, como Sitnikov, até os dois Estagiários);
- O Diretor da Usina, Bryukhanov, o engenheiro Chefe, Fomin, e o Comitê
Executivo;
- A médica, Svetlana, e o núcleo do hospital;

Roteiro do episódio disponível ​aqui.

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