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DISCIPLINA: GQI170
Novembro 2019
Lavras - MG
Equilíbrio de Solubilidade
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A uma dada temperatura, existe uma quantidade
limite de uma dada substância que se consegue
dissolver num determinado volume de solvente, e que
se denomina solubilidade dessa substância nesse
solvente. A solubilidade é representada por S.
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Limite para a quantidade do soluto que se dissolve em uma quantidade fixa de
um solvente a uma dada temperatura.
Exemplo:
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Solução saturada
Estado de equilíbrio entre os íons dissolvidos (solução) e o sólido
(soluto) não dissolvido
Solução insaturada
Solução supersaturada
Soluções que contém mais soluto que o necessário para a saturação.
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Como toda sistema tende ao estado de equilíbrio, quando se tem uma solução
supersaturada ocorre o fenômero de Precipitação.
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Solução saturada de AgCl SAgCl = 8,9 x 10-5 g/100 mL Muito diluída
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AgCl é um sal pouco solúvel Dissolução não é
completa, mas a parte que se dissolve dissocia
completamente Eletrólito forte
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Quando se misturam duas soluções contendo reagentes distintos
pode ocorrer uma reação química entre eles. Em um determinado
instante da adição a solução pode se tornar supersaturada em
relação aos íons que constituem o produto da reação e, então,
haverá a formação do precipitado .
Hg(NO3)2 KI
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Teremos, então, o equilíbrio entre a solução e o sólido e como todo sistema em
equilíbrio teremos uma constante associada a ele representada por:
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Teremos que pensar em duas situações que serão representadas por uma única
situação:
a) Formação de precipitado e posterior equilíbrio
b) Dissolução de um sal pouco solúvel e seu respectivo equilíbrio
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Os valores de Kps são tabelados. A partir desses valores podemos calcular os
valores de solubilidade de um sal nas mais diversas condições, considerando
todos os fatores que podem afetar o equilíbrio principal. Além disso, o valor
de S é útil para se determinar qual é mais solúvel quando se tem
estequiometria diferentes.
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Considerando o que já foi dito sobre soluções supersaturadas e saturadas fica fácil
entender que se formará um precipitado sempre que tivermos uma solução
supersaturada, ou seja, com excesso de íons além do limite da solubilidade.
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O efeito está relacionado com energias reticulares e de hidratação que
acompanham o processo de dissolução
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A energia reticular é a energia necessária para quebrar a estrutura (cristalina).
Processo endotérmico.
Energia de hidratação (água) ou energia de solvatação (solvente) é a energia
liberada devido o envolvimento das espécies (íons) pelas moléculas do solvente.
Processo exotérmico.
Para eletrólitos com ER > EH a dissolução é um processo endotérmico.
Quanto maior a temperatura do sistema maior a solubilidade.
Quanto maior a força iônica do meio, maior a atração pelos íons de cargas
opostas, maior a solubilidade do precipitado.
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A superfície específica e os defeitos na rede afetam a solubilidade. Quanto
maior a superfície específica e maior o número de defeitos (menor o número de
forças de atração) maior a solubilidade.
Quanto a cristalização quanto menor a distância entre os íons na rede menor
a solubilidade. Afeta diretamente o Kps.
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Os métodos volumétricos que se baseiam na formação
de um composto pouco solúvel são chamados de
titulações de precipitação
Função p: pX = -log[X]
pAg+
Soluções de Ag+ são frequentemente
Volume Ag+
utilizadas como titulante (métodos
argentimétricos)
A titulação de 25,00 mL de uma solução de I- 0,1000 M com
uma solução de Ag+ 0,05000 M
nAg+ = nI-
-3
-17
pAg = 8,04
Quanto menor o Kps, mais completa a reação e maior a
inflexão da curva
Alguns métodos podem ser empregados para
determinação do ponto final da titulação:
Eletrodos
Indicadores
- Método de Mohr (formação de um sólido colorido)
- Método de Volhard (formação de um complexo
solúvel)
- Método de Fajans (adsorção de um indicador colorido)
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Ligantes Monodentados (unidentado): coordena-se com um íon metálico
pela doação de um par de elétrons. Ex. H2O; NH3.
elétrons livres capazes de formar ligações com o mesmo íon metálico. Ex:
etilenodiamino (H2NCH2CH2NH2).
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Exemplos: NH3, Cl-, CN-, H20
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Etilenodiamino
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40
Etilenodiaminatetracético (EDTA) Complexo metal-EDTA
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A maior parte dos complexos de interesse são mononucleares, isto é, tem
apenas um íon central por fórmula. No entanto, existem também
compostos polinucleares, como Ag2IO3-, Fe2(OH)24+, Fe2PO43+.
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Equilíbrio de Complexação
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Ligantes Polidentados
H4Y
Crescimento
Ácido Etilenodiaminotetracético (EDTA)
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Ácido Etilenodiaminotetracético (EDTA)
47
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Constantes de formação dos complexos de EDTA
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Espécies de EDTA em função do pH
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• Em termos de oxigênio
• Em termos de elétrons
• Em termos do número de oxidação
Em termos de oxigênio
Oxidação é o ganho de oxigênio por uma substância e a redução
é a perda de oxigênio por uma substância
2 Fe + O2 → 2 FeO (1)
4 Al + 3 O2 → 2 Al2O3 (2)
C + O2 → 2 CO2 (3)
2 CO + O2 → 2 CO2 (4)
Fe2O3 + 3 C → 2 Fe + 3 CO (6)
Ganho de O (oxidação)
Mg → Mg2+ + 2 e-
2 Mg (s) + O2 (g) → 2 MgO (s)
O2 + 4 e- → 2 O2-
Ganho de 2 elétrons (redução)
Em termos do número de oxidação
NOx é a carga que o átomo tem ou aparenta ter em um átomo
isolado, em uma molécula ou em um íon mono ou poliatômico
+1 +1
Hidretos Peróxidos
Ca H2 -1 H2O2 -1
+2 +1
A soma algébrica dos NOx em um composto neutro deve ser zero;
Em um íon poliatômico, a soma deve ser igual a carga do íon
HClO4
+1 -2
+7
Quando dois não-metais se combinam, o mais eletronegativo tem NOx
negativos e o mais eletropositivo tem NOx positivo
H4C, PCl5 e SO2
... -5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5...
Número de Oxidação
Oxidação
Aumento no Nox de 0 para +2
(oxidação)
Oxidação
MnO4- (aq) + H+ (aq) + Fe2+ (aq) → Mn2+ (aq) + Fe3+ (aq) + H2O
MnO4- (aq) + 4 H2O (aq) + 3e- → MnO2 (s) + 2 H2O + 4 OH- (aq)
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Ocorre uma reação redox não espontânea pela introdução de energia elétrica
no sistema
e-
e-
+ Catodo: onde chegam os elétrons
e- Anodo
Bateria - Anodo: onde saem os elétrons
Reação no catodo:
M+ + e- → M
X-
M+ Reação no anodo:
Catodo
X- → X + e-
Pilhas
Fe
eletrodo
Fe 2+
Metal colocado em
contato com uma
solução aquosa de
seus íons
Pilha eletroquímica Dois eletrodos ligados através de um fio metálico
externo e em presença de eletrólito.
e-
e-
e-
Anodo Catodo
e- e-
Ponte salina
Voltagem
(solução aquosa de
um sal)
Cl-
K+
Cl-
K+
A pilha Zn (s) + Cu2+ (aq) → Zn2+ (aq) + Cu (s)
e-
e-
e-
Anodo Catodo
e- e-
Oxidação Redução
e- Zn2+ SO42-
e--
2-
e- SO4 Cu2+
SO42-
e-
Zn2+
e- 2- e-
SO4 Cu2+
e- ZnSO4 Cl- CuSO4
e-
Zn2+ K+ SO42-
Cl-
K+ Interface Eletrodo/solução
Interface Eletrodo/solução
Zn (s) → Zn2+ (aq) + 2 e- Cu 2+ (aq) + 2 e- → Cu (s)
A pilha (Zn/Zn2+ // Cu2+/Cu)
Fe
Eletrodo de primeira
espécie M/Mn+ Diferença de potencial eletroquímico
Fe 2+
Metal
Gás Hidrogênio
(1 atm)
0,763 V
Pt/Cr2+, Cr3+
Toda pilha se caracteriza por uma diferença de potencial entre
seus eletrodos em circuito aberto
RT aC c .aD d
EE ln 0
nF a Aa .aBb
E: potencial observado
Eº: potencial padrão
R: constante dos gases perfeitos (8,314 j K-1 mol-1)
T: temperatura em graus Kelvin (298 K)
n: número de elétrons envolvidos
F: constante de Faraday (96,500 coulombs)
ln é transformado em logarítmo decimal, introduzindo-se um fator 2,303
8,314 x298 aC c aD d
EE 0
x2,303 log
n96,500 a Aa a B b
0,0591 aC c aD d
EE 0
log
n a Aa a B b
ou
c d
0,0591 [C ] [ D]
EE 0
log a b
n [ A] [ B]
Problemas:
1) Calcular o potencial de eletrodo da semi-célula contendo MnO4- 0,100 mol/L e
cloreto de manganês 0,050 mol/L em uma solução de pH 1,0.