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Trabalho Endócrino

Nomes: Juliana Santos Baptista


Paola Makielle Picolo 27/11/2019

 Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma condição na qual certos


hormônios estão desequilibrados. Esse desequilíbrio geralmente aparece na
forma de ciclos menstruais irregulares, altos níveis de andrógenos no corpo, e
pequenos cistos nos ovários. A SOP pode causar sintomas como excesso de
pelos faciais e corporais, acne e mudanças de humor. Ela também pode dificultar
engravidar. Explique estes sintomas e quais hormônios estão alterados nesta
condição?

R: O que está alterado nesta condição é a hipersecreção de LH, com aumento na


amplitude dos pulsos e hiposecreção de FSH ou no limite inferior da normalidade. Esta
secreção aumentada de LH leva à uma hiperatividade das células da teca que
produzirão quantidades aumentadas de androgênios, predominantemente testosterona,
sem a conversão proporcional deste androgênio em estradiol, dado o desbalanço
entre as secreções de LH e FSH, o que explica o hiperandrogenismo
característico da doença.

O desenvolvimento folicular normal depende de uma sincronia entre gonadotrofinas


(LH e FSH), insulina, fator de crescimento insulina-símile 1 (Insulin-like growth fator 1-
IGF-1), hormônio anti-mulleriano (Anti-Mullerian Hormone - AMH), enzimas ligadas à
esteroidogênese e outros fatores de crescimento, mas, no caso de mulheres com SOP
o recrutamento e ativação folicular ocorrem de maneira bastante intensa, porém com
menor atresia dos folículos em estágios iniciais, por isso, apesar do recrutamento mais
proeminente não há depleção precoce da população de folículos nestes indivíduos. Os
menores níveis de FSH produzidos nestas pacientes dificulta o completo crescimento
do folículo até estágios maduros, os quais acabam estacionados em estágios
intermediários. Isso confere ao ovário a morfologia policística, e, por haver
anovulação gerando atraso menstrual com ciclos longos e normoestrogênicos, já
que o crescimento folicular ocorre parcialmente, acarreta em dificuldade para
engravidar.

E por fim, o efeito direto dos androgênios sobre os folículos pilosos e sebáceos leva
aos sinais e sintomas clínicos do hiperandrogenismo, como hirsutismo, acne, pele
oleosa, queda de cabelo e nos casos mais graves, sinais de virilização com
clitoromegalia e alopecia androgênica, por que, os andrógenos são derivados do
colesterol e, no sexo feminino, são sintetizados pelos ovários, adrenais e nos locais de
conversão extra glandulares dos esteroides (fígado, músculos, pele e tecido
adiposo). No tecido muscular e adiposo ocorre a aromatização dos andrógenos, isto é,
a testosterona (T) e a androstenediona (A) são convertidas em estrógenos - estrona e
estradiol - enquanto na unidade pilossebácea e pele, a T é convertida em
diidrotestosterona (DHT) pela enzima 5a redutase 1 ou 2, e, quanto mais for convertido
mais resultará em acne, pele oleosa, queda de cabelo, entre outros.
 Na maioria das vezes, o hipotireoidismo é causado por uma inflamação
denominada Tireoidite de Hashimoto, uma disfunção autoimune. Por
consequência, o organismo produz anticorpos que danificam a tireoide,
diminuindo sua capacidade de produção dos hormônios. São sintomas
frequentes do hipotiroidismo: Sonolência diurna. Intestino preso. Unhas
quebradiças. Pele seca. Ganho leve de peso (dificilmente, passa de 5 kg). Queda
de cabelo. Alteração menstrual. Dificuldade de raciocínio. Explique os sintomas
baseado nas ações tireoidianas.

Os efeitos inotrópicos cardíacos do T3 são indiretos, mediados pelo aumento da


resposta às catecolaminas, e diretos. A captação de cálcio pelo miocárdio é
aumentada, o que aumenta a força contrátil. O hormônio tireóideo inibe a expressão
do anticarreador Na+/Ca2+, aumentando, assim, a [Ca2+] intramiocelular. O T3
aumenta a velocidade e a força da contração miocárdica. Esse hormônio também
aumenta os canais rianodina Ca2+ no retículo sarcoplasmático, o qual promove a
liberação de Ca2+ do retículo sarcoplasmático durante a sístole. A Ca2+-ATPase do
retículo sarcoplasmático (SERCA) é aumentada pelo T3 e, como resultado, o
sequestro de cálcio durante a diástole é facilitado e o tempo de relaxamento é
encurtado, o que leva a aumento da frequência cardíaca (número de vezes que o
coração vai bater em um minuto), aumentando o aporte sanguíneo para órgãos e
tecidos, melhorando a oxigenação das células. No Hipotireoidismo, por ter menor
liberação dos hormônios da tireóide, a frequência cardíaca diminui e o aporte
sanguíneo e oxigenação das células é menor, levando a diminuição do
raciocínio por redução no fluxo sanguíneo cerebral, apatia, lentidão nos
movimentos, sonolência, e prejuízo da memória.

Os hormônios da tireoide aumentam a absorção de glicose pelo trato gastrointestinal e


potencializam os efeitos de outros hormônios (p. ex., catecolaminas, glucagon e
hormônio do crescimento) sobre a gliconeogênese, lipólise e proteólise. Os hormônios
da tireoide aumentam tanto a síntese proteica como sua degradação, mas, no geral,
seu efeito é catabólico (i.e., degradação efetiva), que resulta em diminuição de massa
muscular. Esses efeitos metabólicos ocorrem porque os hormônios tireoidianos
induzem a síntese das principais enzimas metabólicas, como a citocromo oxidase,
NADPH citocromo C redutase, α-glicerofosfato desidrogenase, enzima málica e várias
enzimas proteolíticas. E, se houver menor produção e liberação de hormônios da
tireoide, levará a um pequeno ganho de peso pela indução reduzida da síntese
de enzimas proteolíticas e metabólicas, resultando também em intestino preso.

Um dos efeitos mais significativos e pronunciados do hormônio da tireoide é o


aumento do consumo de oxigênio e consequente aumento da Taxa Metabólica Basal e
da temperatura corporal. Os hormônios da tireoide aumentam o consumo de oxigênio
em todos os tecidos, exceto cérebro, gônadas e baço, por meio da indução da síntese
e do aumento da atividade da Na + -K+ ATPase. A Na + -K+ ATPase é responsável
pelo transporte ativo primário de Na + e K+, em todas as células; essa atividade está
altamente correlacionada a, e é responsável por, grande porcentagem do consumo
total de oxigênio e da produção de calor no corpo. Assim, quando os hormônios
tireoidianos aumentam a atividade da Na + -K+ ATPase, eles também aumentam o
consumo de oxigênio, a TMB e a produção de calor. Por isso, no hipotireoidismo,
essa ação está reduzida, o que resulta em pele seca, queda de cabelo, unhas
quebradiças, hipotermia e sensibilidade ao frio.
 O hiperparatiroidismo primário é um distúrbio endócrino frequente, que resulta
do excessivo funcionamento das glândulas paratireoides, levando a
hipercalcemia; hipercalciúria; osteopenia e osteoporose e cálculos renais.
Explique os sintomas e quais mecanismos da ação hormonal explicam os
sintomas.

Hiperparatireoidismo primário é, mais comumente, causado por adenomas da


paratireoide (tumores), que secretam quantidades excessivas de PTH. As
consequências do paratireoidismo primário são previsíveis pelas ações fisiológicas
conhecidas do PTH no osso, nos rins e no intestino: aumento dos níveis circulantes de
PTH, hipercalcemia e hipofosfatemia.

Quando os níveis de PTH estão cronicamente elevados, como no hiperparatireoidismo,


a intensidade da reabsorção óssea fica persistentemente elevada, o que aumenta
a concentração sérica de Ca2+, que resulta em osteopenia e posteriormente em
osteoporose devido a alta reabsorção óssea, e, hipercalcemia devido ao aumento
da concentração sérica de Ca2+.

Pelo PTH inibir o co-transporte de Na+/P pelo túbulo contorcido proximal, ocorre um
aumento de excreção de fosfato na urina e a excreção de fosfato, na urina, “possibilita”
que a concentração plasmática de Ca2+ ionizado aumente, o que leva a hipercalcemia.
E, pelo PTH estimular a reabsorção de Ca2+ no túbulo contorcido distal, também
contribui para a hipercalcemia e, gera também, hipercalciúria, porque a alta
concentração plasmática de Ca2+, no hiperparatiroidismo primário, resulta em alta
carga filtrada de Ca2+, que supera a capacidade de reabsorção do néfron — o Ca2+
que não é reabsorvido é eliminado na urina, que é o que significa hipercalciúria e,
exatamente esse aumento de Ca2+ urinário pode precipitar na urina, como
cálculos (pedras) de Ca2+-fosfato ou cálculos de Ca2+-oxalato.

 No gráfico abaixo foram registrados os valores plasmáticos de insulina em um


paciente diabético e outro não diabético durante estímulo com crescentes
concentrações de glicose. Considerando os dados explique qual o tipo de
diabetes deste individuo? Por que a insulina se eleva durante aumento da
glicemia no paciente saudável?
Este indivíduo possui diabetes mellitus tipo 2, pois, mesmo que esteja tendo aumento
da glicose plasmática, neste caso, há produção de pouca ou nenhuma insulina e, pode
ser que o que está sendo produzido não está sendo aceito pelo organismo, que
denomina-se resistência à insulina, não havendo controle do nível de glicose no
sangue, resultando em hiperglicemia. E, a explicação provável para isso é que, ao
longo dos anos a pessoa ingeriu tanta glicose de uma vez que o que era
produzido de insulina não era suficiente, até chegar num ponto que ocorre
baixíssima produção de insulina devido a isso.

Em um paciente saudável, a insulina aumenta conforme a glicemia aumenta para que


seja possível que a glicose plasmática adentre as células, pois, a produção e liberação
de insulina permite que o receptor para glicose seja exposto nas membranas
plasmáticas e que ela seja metabolizada, permitindo que mais glicose seja ingerida e
que as células façam uso dessa glicose que já foi ingerida, impedindo que haja
acúmulo de glicose no plasma. Mas se houver pouca produção de insulina, essa ação
não será suficiente para controle da glicose plasmática.

 Qual consequência do hiperandrogenismo gestacional para o feto em


desenvolvimento?

O aumento de andrógenos durante a gestação de fetos femininos afeta o


desenvolvimento das genitálias internas e externas, resultando em virilização fetal,
pois, ocorre transferência transplacentária de andrógenos da mãe para o feto
influenciando na parte do desenvolvimento por que o hiperandrogenismo é
característico de maior produção e liberação de LH predominantemente de
testosterona.

Na presença de testosterona há influência sobre a gônada indiferenciada, que


leva a produção de hormônio antimilleriano, que pode levar a formação interna e
externa de genitália masculina sendo um feto feminino, mas, isso ocorrerá se o
hiperandrogenismo gestacional ocorrer até a 12º semana de gestação.

Apesar da maior produção de andrógenos durante a gravidez normal, as mulheres


estão protegidas da virilização por diversos mecanismos compensatórios, como maior
produção de proteína carreadora neutralizante e altas concentrações de progesterona
ligando-se aos receptores androgênicos. Adicionalmente, a aromatização placentária,
transformando androgênios em estrogênios, protege o feto de virilização. Todos os
luteomas da gravidez são ativos, e a existência de virilização materna associada ou
não ao feto, ocorre quando os mecanismos anteriormente descritos, por alguma razão,
não estão presentes.

Após a 12º semana, pode haver pouca influência levando apenas a clitoromegalia
que resulta em aumento do clitóris que poderá se parecer com micro pênis ou
não. E, uma das hipóteses maior da influência de alta produção de andrógenos
durante a gravidez é que aquele feto, se for feminino, e após a 12º semana
gestacional, desenvolva a SOP, pois, estudos demonstraram que o
hiperandrogenismo gestacional promove alterações na programação central da
regulação do eixo hipotálamo-hipófise-ovariano (HHO), com tendência à
hipersecreção de LH.

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