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Força

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Força é um dos conceitos fundamentais da mecânica clássica.
Relacionado com as três leis de Newton, é uma grandeza que
tem a capacidade de vencer a inércia de um corpo,
modificando-lhe a velocidade (seja na sua magnitude ou
direção, já que se trata de um vetor). Como corolário, chega-se
ao constructo de que a força pode causar deformação em um
objeto flexível.

Força: qualquer agente externo que


“ modifica o movimento de um corpo
livre ou causa deformação num corpo

fixo.[1]
A figura ilustra situações em que o
A força, por ser também um vetor, tem dois elementos: a conceito de força é importante: a
magnitude e a direção. A segunda lei de Newton, ("F = m·a"), tração em uma corda, a força
foi originalmente formulada em termos ligeiramente gravitacional e a força magnética.
diferentes, mas equivalentes: a versão original afirma que a
força que age sobre um objeto é igual à derivada temporal do momento linear deste objeto.[2]

Alguns conceitos relacionados com a força:

◾ pressão, divisão ou distribuição da força sobre a área;


◾ arrasto, diminuição da velocidade de um objeto;
◾ torque, força que produz mudanças na velocidade de rotação de um objeto.
A força aplicada num corpo fixo é chamada tensão mecânica ou estresse mecânico, um termo técnico para
as influências que causam deformação da matéria. Enquanto o estresse mecânico pode permanecer
incorporado em um objeto sólido e, gradualmente, deformá-lo, o estresse mecânico em um fluido
determina mudanças em sua pressão e volume.[3][4][5]

Índice
Histórico da compreensão do conceito de força
A era pré-newtoniana
A revolução newtoniana
A física contemporânea
Mecânica newtoniana
Primeira lei de Newton
Segunda lei de Newton
Terceira lei de Newton
Forças fundamentais
A lei da gravidade
Ver também
Referências

Histórico da compreensão do conceito de força

A era pré-newtoniana
Os filósofos na Antiguidade Clássica usavam os conceitos de força no
estudo de objetos estáticos e dinâmicos e em máquinas simples, porém
os pensadores como Aristóteles e Arquimedes incorreram em erros de
entendimento. Em parte, isto deveu-se a uma compreensão incompleta
de força, por vezes não óbvia, mais precisamente em relação ao atrito, e,
consequentemente, uma visão inadequada da natureza do movimento
natural.[6]

Desde a antiguidade o conceito da força vinha sendo utilizado na


construção das máquinas da época. A vantagem atingida com o uso de
uma máquina simples, como é o caso da alavanca, era descrita como "o
uso de menos força para se chegar a uma certa quantidade de trabalho".
Aristóteles, filósofo grego,
Aristóteles entendia o conceito filosófico de força como uma parte entendia que a força da
integrante da cosmologia aristotélica. Na visão de Aristóteles, que ainda gravidade era a tendência
hoje é muito conhecida, a natureza tinha quatro elementos, água, terra, dos objetos a buscar seu
fogo e ar. Ele ligava a matéria ao elemento terra e a gravidade como a lugar natural.
tendência dos objetos a buscar seu lugar natural. Assim, o movimento
natural se distinguia do movimento forçado, o que dava origem ao conceito de força.[7]

Esta teoria, baseada nas experiências objetos em movimento, como carroças, não explicava o
comportamento de projéteis, como o voo de flechas. O paradoxo era que a força era aplicada no projétil
apenas no início do voo e entretanto o projétil navegava pelo ar posteriormente ao impulso inicial.
Aristóteles estava ciente do problema e propôs que o ar deslocado pelo percurso do projétil forneceria a
força necessária para continuar o seu movimento.

Problemas adicionais no modelo aristotélico eram causados pela ausência do devido tratamento à
resistência do ar do movimento dos projéteis.[8]

A física aristotélica enfrentou críticas na ciência medieval, inicialmente por João Filopono, no século XI.
Galileu Galilei, posteriormente, já no século XVII, construiu um experimento no qual as pedras e balas de
canhão inclinavam, refutando a teoria aristotélica do movimento. Ele mostrou que os corpos são
acelerados pela gravidade de uma forma independente da sua massa e argumentou que os objetos retêm
sua velocidade, sendo também influenciados pelas forças de atrito.

A revolução newtoniana
Um dos equívocos destes pioneiros foi a crença de que uma força é necessária para manter o movimento,
mesmo a uma velocidade constante.[9] Considera-se que a maioria das contradições conceituais foi
corrigida por Isaac Newton. Com a sua intuição matemática, ele formulou as leis de Newton que não foram
aperfeiçoadas por 300 anos sendo, ainda hoje, um dos modelos conceituais válidos no estudo da física.

A física contemporânea
No início do século XX, Albert Einstein desenvolveu a teoria da relatividade, que trata de um modelo mais
preciso, diferenciando-se do anterior sobretudo no caso em que objetos se movimentam a uma velocidade
próxima da velocidade da luz. Este novo modelo também previu novas visões sobre as forças produzidas
pela gravitação e sobre a inércia.

Posteriormente, a mecânica quântica e a física de partículas representaram modelos ainda mais precisos,
desta vez estudando as partículas menores que os átomos. Tais modelos foram possíveis graças à
tecnologia do acelerador de partículas, que permitiu experimentos variados. No que tange à força, este
ramo da física conhece quatro tipos: a força forte, a força eletromagnética, a força nuclear fraca e a força
gravitacional.[3] As experiências da física de partículas feitas durante os anos 1970 e 1980 confirmou que
as forças fraca e eletromagnética são expressões de uma forma mais fundamental de força chamada força
eletrofraca.

Mecânica newtoniana
Newton tentou descrever o movimento de todos os objetos usando os
conceitos de inércia e força e, ao fazê-lo, descobriu que eles obedecem
as determinadas leis. Em 1687, Newton publicou sua tese no tratado
chamado Philosophiae Naturalis Principia Mathematica. Neste
trabalho, ele enunciou as três principais leis da dinâmica, que até hoje
são a maneira como as forças são descritas na física, chamadas de Leis
de Newton.[10]

Primeira lei de Newton


A primeira lei de Newton afirma que os objetos continuam a mover-se
em um estado de velocidade constante a menos que haja uma força
externa. Esta lei é uma extensão da visão de Galileu na qual a velocidade Isaac Newton, uma das
figuras mais notórias na
constante foi associada a uma falta de força. Newton propõe que todos
história da física
os objetos têm uma propriedade chamada inércia, que consiste nesta
tendência a se manter no movimento. Esta noção substituiu a ideia
aristotélica de "lugar natural de repouso".[10]

Segunda lei de Newton


A moderna versão da segunda lei de Newton é uma equação diferencial:[11]
sendo o momento linear do sistema, e a força resultante. Ambos são grandezas vetoriais.

Por definição do momento linear de uma partícula: sendo m uma massa e sua

velocidade.

Em um sistema de massa constante, o uso da regra da constante na diferenciação permite que a variável

massa seja recolocada fora do operador diferencial; assim, chega-se a:

Por substituição da definição da aceleração, chega-se, finalmente, à versão algébrica da segunda lei de
Newton:

Algumas fontes chamam esta lei de "segunda fórmula mais famosa da física", perdendo apenas para a
E=mc2 de Einstein.[12] Newton jamais enunciou explicitamente a lei nesta forma reduzida.

A segunda lei de Newton afirma a proporcionalidade direta de aceleração à força (no caso da massa
constante) e a proporcionalidade inversa da aceleração à massa (no caso de força constante). A aceleração
pode ser definida em dinâmica como a derivada da velocidade em relação ao tempo. No entanto, em física
avançada, ainda há questões profundas que permanecem, como em relação à definição adequada da
massa.

O conceito de relatividade geral oferece uma equivalência entre espaço-tempo e massa, mas algumas
fontes citam a segunda lei de Newton como definição de massa.[13] De outro modo, fontes citam esta
mesma lei como definição de força, o que é negado por autores mais rigorosos.[3][14]

Terceira lei de Newton


A terceira lei de Newton trata da aplicação simétrica de forças em diferentes objetos. A terceira lei explica
que todas estas forças são interações entre diferentes corpos[15][16] e que entre estes não há uma força
unidirecional atuando um único corpo. Sempre que um primeiro exerce uma força F em um segundo
corpo, o segundo corpo exerce uma força no primeiro corpo, igual em magnitude e contrária em sentido.
Esta lei é também referida como lei de ação e reação, sendo que uma força é chamada de ação e a outra de
reação. A ação e a reação são simultâneas:

ou

Se o objeto 1 e o objeto 2 são considerados como partes de um sistema, a soma das forças entre objetos do
sistema é nula: ,

No caso de um sistema fechado de partículas, em que não há uma força externa, os objetos constituintes
podem acelerar-se um em relação ao outro, mas o sistema completo permanece não acelerado, tendo como
base de localização o centro de gravidade. Alternativamente, se uma força externa atua sobre o sistema,
então o centro de gravidade experimentará uma aceleração proporcional à magnitude da força externa
dividida pela massa do sistema.[3]
Combinando a segunda e a terceira lei de newton, chega-se ao resultado da conservação de momento linear

de um sistema:

e, aplicando a integral em relação ao tempo, a igualdade:

é obtida. Num sistema que contém os objetos 1 e 2,

(conservação de um momento linear).[17]

Partindo-se da lei e aplicando as deduções, chega-se a uma generalização para um sistema com vários
objetos. Neste caso, ainda, a troca de forças entre objetos constituintes não afeta o impulso do sistema
como um todo.[3]

Forças fundamentais
Na natureza reconhecemos quatro tipos de forças fundamentais, enumeradas por sua ordem de grandeza:

A força nuclear forte e a força nuclear fraca estão presentes no núcleo atômico e não são observadas no
cotidiano.

A força eletromagnética é responsável por todas as interações observadas no dia-a-dia, excetuando-se as


interações gravitacionais.[18]

A força da gravidade constitui-se na quarta espécie de força, que Isaac Newton estudou, questionando
motivo dos objectos caírem no solo (fábula da maçã caindo junto ao nascer da lua no horizonte).

As forças de gravidade e electromagnetismo são forças familiares na vida diária. As interações fortes e
fracas são forças novas introduzidas quando se discutem fenômenos nucleares. Quando dois protões se
encontram, eles experimentam, simultaneamente, todas as quatro interações fundamentais. A força fraca
determina decaimento beta e interações de neutrino com núcleos. A força forte, a qual geralmente nós
chamamos de força nuclear, é na verdade na força responsável para a ligação de nucleões.[19]

Galileu Galilei já tinha descoberto que os objetos aceleravam à medida que caíam, (ou seja, que sofriam
alterações no seu movimento), e que os corpos próximos à superfície terrestre caem (em queda livre) com a
mesma aceleração: a aceleração da gravidade. Newton justificou este fato "definindo" e descrevendo o
comportamento de uma força que um corpo massivo exerce sobre outro corpo massivo: a força da
gravidade. Os objetos próximos à Terra caem devido à força de atração gravitacional entre a Terra (com
sua enorme massa) e o objeto (com massa diminuta). Pelo mesmo motivo, os objetos celestes são mantidos
em suas órbitas uns ao redor dos outros, como a Terra ao redor do Sol, e a Lua ao redor da Terra.
Intensidade
Tipo de Interação Alcance
Relativa

Gravitacional

Fraca (ex: decaimento beta) Quase nula

Electromagnética

Forte (Nuclear)

A lei da gravidade
A lei da gravidade de Newton é conhecida como Lei da Gravitação Universal e com ela Newton descreveu a
atração gravitacional e mostrou que, ao contrário dos pensamentos herdados da sociedade grega antiga, a
física celeste não era necessariamente diferente da física do mundo sublunar e que em ambos os casos valia
a Lei da Gravitação Universal e as demais leis.

Em homenagem a ele, a unidade SI de força é denominada newton (N). Um newton equivale a 1 kg m/s².

Considerando que a aceleração da gravidade terrestre próxima à superfície é de cerca de 9,8 m/s², o peso
de um corpo de 1 kg é aproximadamente igual a 9,8 N, ou seja, 1 kgf (quilograma-força) = 9,8 N.[20]

Ver também
◾ Massa
◾ Força de atrito
◾ Força normal
◾ Energia

Referências
29517mbp). Archive. Consultado em 14 de
1. «Earth Observatory, Glossary» (https://web.arch outubro de 2007
ive.org/web/20080411085905/http://eobglossar
7. Lang, Helen The Order of Nature in Aristotle's
y.gsfc.nasa.gov/Library/glossary.php3?mode=al
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pha&seg=f&segend=h). NASA. Consultado em
9 de abril de 2008. Arquivado do original (http:// 8. Hetherington, Norriss S. (1993). Cosmology:
eobglossary.gsfc.nasa.gov/Library/glossary.php Historical, Literary, Philosophical, Religious, and
3?mode=alpha&seg=f&segend=h) em 11 de Scientific Perspectives. [S.l.]: Garland
abril de 2008 Reference Library of the Humanities. p. 100.
ISBN 0815310854
2. Ver páginas 9-1 e 9-2 de Feynman, Leighton
and Sands (1963) 9. Hewitt, Paul G. (2002). Física Conceitual. Porto
Alegre: Bookman. p. 44-45. ISBN 978-85-363-
3. e.g. Feynman, R. P., Leighton, R. B., Sands, M.
0040-5
(1963). Lectures on Physics. 1. [S.l.]: Addison-
Wesley 10. Young, Hugh D.; Freedman, Roger A. (2015).
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4. Kleppner, Daniel; Robert Kolenkow (1973). An
111. ISBN 978-85-430-0568-3
Introduction to Mechanics. [S.l.]: McGraw-Hill.
pp. 133–134. ISBN 0070350485 . 11. O Principia Mathematica de Newton usou uma
versão diferente da que é conhecida hoje,
5. University Physics, Sears, Young & Zemansky,
versão aquela baseada na noção de impulso.
pp18–38
12. Rob Knop PhD, em scienceblogs.com (http://sci
6. Heath, T.L. «The Works of Archimedes (1897).
enceblogs.com/interactions/2007/02/the_greate
The unabridged work in PDF form (19 MB)» (htt
st_mystery_in_all_of.php) Arquivado em (http
p://www.archive.org/details/worksofarchimede0
s://web.archive.org/web/20120114103917/http://
scienceblogs.com/interactions/2007/02/the_gre 17. Nikitin (2007). «Dynamics of translational
atest_mystery_in_all_of.php) 14 de janeiro de motion» (http://physics-help.info/physicsguide/m
2012, no Wayback Machine., 26 de fevereiro de echanics/translational_dynamics.shtml).
2007 Consultado em 4 de janeiro de 2008
13. http://www.math.cmu.edu/~wn0g/noll/ 18. BEDIAGA, Ignácio (abril 2007). «LHC - O
14. Landau, L. D.; Akhiezer,A. I., Lifshitz, A. M colosso criador e esmagador de matéria». Rio
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(PDF) 14 de agosto de 2013.
16. Resnick and Halliday (1977). Physics terceira
ed. [S.l.]: John Wiley & Sons. p. 78–79 20. Young, Hugh D.; Freedman, Roger A. (2015).
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