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Audição

Profa. Dra. Eliane Comoli


Departamento de Fisiologia da FMRP
ROTEIRO DE AULA TEÓRICA: AUDIÇÃO

1. O que é o som? Características da onda sonora: a. Comprimento da onda; b.


Velocidade da onda e c. Frequência da onda. Características do som percebido: a.
Intensidade ; b. Altura

2. Anatomia do sistema auditivo:


a. Ouvido externo: Pavilhão auditivo e Canal auditivo externo;
b. Ouvido médio: Membrana Timpânica; Ossículos (martelo, bigorna e estribo);
Janela Oval; c. Ouvido interno: Cóclea: órgão de corti; Perilinfa; Endolinfa; Órgão
vestibular

3. Transdução sonora: órgão de corti; Ressonância da onda sonora; Deslocamento


da membrana basilar; Deflexão dos esterocílios

4. Vias auditivas: Nervo auditivo, Núcleo coclear, Núcleo olivar superior, Núcleo
leminisco lateral, Colículo inferior, Núcleo geniculado medial e Giro temporal
superior (Córtex auditivo primário).

5. Tonotopia do sistema auditivo: da cóclea ao córtex


O QUE É O SOM?

O som é a perturbação vibratória do ambiente.

O aparelho auditivo nos capacita a perceber essas vibrações do ar.


ONDAS SONORAS

Vibrações são oscilações mecânicas do ar.

Som: atributo da nossa percepção para uma classe particular de


oscilações mecânicas

Ondas de compressão/rarefação
PROPRIEDADES DA ONDA SONORA

Amplitude da onda: intensidade do som


Grande amplitude: som mais intenso (“alto”) Decibel
Pequena amplitude: som menos intenso (“baixo”)

Decibel → É uma unidade de medida adimensional,


semelhante à percentagem
PROPRIEDADES DA ONDA SONORA

Frequência da onda: altura do som


Alta frequência: som agudo
Baixa frequência: som grave
Hertz

Hertz → Número de oscilações por segundo


PROPRIEDADES DA ONDA SONORA

Y - Comprimento da onda
A - Amplitude da onda
T - Tempo para uma oscilação
inteira
CAPACIDADE DE PERCEPÇÃO DO OUVIDO HUMANO

O sistema auditivo humano é capaz de perceber sons de


frequências entre 20 e 20.000 Hz (adultos geralmente não
alcançam mais de 15kHz) – Mais sensível em frequências
de 2.000 a 3.000 Hz (frequência da fala humana)

Ultra-sons: frequências mais altas que as audíveis


pelo humano (acima de 20.000 Hz)

Infra-sons: frequências mais baixas que as audíveis


pelo humano (abaixo de 15 Hz)
ANATOMIA DO SISTEMA AUDITIVO

Dividido em ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno


OUVIDO EXTERNO

Pavilhão auditivo

Composto pelo pavilhão auditivo e


o canal auditivo externo

Funções:

• Captação dos sons

• Amplificação do som (30-100x)

Canal auditivo externo


OUVIDO MÉDIO

Composto pela membrana timpânica e


os ossículos: martelo, bigorna e estribo Martelo Bigorna Estribo

Funções

• Converter mecanicamente as
vibrações do tímpano em ondas de
pressão na cóclea

• Amplificação do sinal
(cerca de 200X) Membrana Timpânica Janela Oval
OUVIDO INTERNO

Composto pela cóclea, labirinto e os nervos coclear e


vestibular

Funções:

Transdução (tradução da informação mecânica (pressão) em


elétrica)
CÓCLEA
Região do ouvido interno que abriga órgão de corti – local onde
ocorre a transdução da informação sonora

Helicotrema

Rampa
Janela oval vestibular

Rampa Média

Tímpano

Rampa Timpânica

Janela redonda
CÓCLEA

Composta pela rampa


vestibular, rampa Rampa
vestibular
timpânica e rampa média

Na rampa média se localiza


o órgão de corti Rampa Média
(responsável pela
transdução)
Órgão de
corti

Rampa Timpânica
CÓCLEA

Rampa vestibular e rampa timpânica – preenchidas por


PERILINFA (rico em Na⁺ e pobre em K ⁺)

Rampa média – preenchida por ENDOLINFA (rico em K ⁺)


ÓRGÃO DE CORTI
É o responsável pela transdução das ondas sonoras (células ciliadas
– Receptor auditivo)

Membrana
Tectorial
Esterocílios

Células Células
ciliadas ciliadas
internas externas

Células
Axônios ciliadas
Membrana Células Eferentes externas
Basilar ciliadas
Axônios
Aferentes internas

Nervo coclear → leva a informação para o SNC


ÓRGÃO DE CORTI – CÉLULAS CILIADAS

Células Células
ciliadas ciliadas
internas externas
CAMINHO DAS ONDAS SONORAS PELO OUVIDO
DESLOCAMENTO DO ÓRGÃO DE CORTI

Posição de repouso

Membranas tectorial
e basilar em repouso Membrana
Tectorial

Células ciliadas Membrana


Células ciliadas Basilar
internas externas
Vibração induzida pelo som
MECANISMO DE TRANSDUÇÃO

Potencial de repouso: -50 mV

Composição do meio extracelular:


maior concentração de K⁺ no meio
externo

Deflexão dos cílios: abertura de canais

Liberação do neurotransmissor
MECANISMO DE TRANSDUÇÃO

Deflexão dos cílios:


abertura mecânica de canais
de Ca2⁺ e K⁺
VIAS AUDITIVAS
VIAS AUDITIVAS
TONOTOPIA

Discriminação do som por


freqüências

Cada região da cóclea é mais


sensível a uma determinada
frequência

A tonotopia se mantém em toda


via auditiva
TONOTOPIA DA CÓCLEA

Características morfológicas diferentes na membrana basilar ao


longo da cóclea
Helicotrema

Rampa
Janela oval vestibular

Rampa Média

Tímpano

Rampa Timpânica

Janela redonda

Tímpano

Janela redonda Janela Membrana Helicotrema


oval basilar
A membrana basilar vai aumentando a largura a medida que se
estende da base para o ápice

Base – frequências altas


Ápice – frequências baixas
TONOTOPIA DA CÓCLEA

Cóclea

Amplitude relativa
Base da membrana
basilar ressoa em
altas frequências

Base O ápice ressoa em


baixas frequências
Rampa
vestibular

Janela oval

Janela redonda Onda Rampa Ápice


Membrana
timpânica basilar Distância
TONOTOPIA DA CÓCLEA

Frequências de onda
reconhecidas por cada
porção da cóclea

Quanto mais próximo da


base, mais altas são as
frequências reconhecidas
TONOTOPIA NO CÓRTEX AUDITIVO

A tonotopia se mantém ao longo das vias auditivas

Corresponde ao ápice Corresponde à base da


da cóclea cóclea

Córtex
auditivo Córtex
primário auditivo
secundário
RESUMO
1. Som: ondas mecânicas percebidas
2. Propriedades da onda mecânica: frequência e amplitude
3. Espectro audível para o homem: de 20 a 20.000 Hz
4. Anatomia do ouvido:
a. Ouvido externo: Pavilhão auditivo, canal auditivo
b. Ouvido médio: tímpano e ossículos
c. Ouvido interno: cóclea e labirinto

5. Cóclea: rampa vestibular, timpânica e média, e órgão de corti

6. Órgão de corti: células ciliadas – unidade decodificadora da informação sonora


(receptor auditivo)
7. Mecanismo de transdução do sinal: Movimento da membrana basilar e abertura
mecânica de canais de K⁺
8. Vias auditivas: nervo coclear – núcleo coclear (bulbo) – Núcleo Olivar Superior
(ponte) – Colículo Inferior (Mesencéfalo) – Núcleo geniculado medial
(Mesencéfalo) – Córtex auditivo primário’

9. Tonotopia da cóclea
Audição
https://www.youtube.com/watch?v=xMUl5CCoW6Y

Transdução auditiva
https://www.youtube.com/watch?v=46aNGGNPm7s
Sistema Visual
ROTEIRO DE AULA TEÓRICA: VISÃO

1. Processos da Visão
2. Anatomia do olho
3. Retina: neurônios e fotorreceptores (cones e bastonetes); especializações;
4. Fototransdução
5. Representação retinotópica do campo visual
6. Projeções centrais da retina: nervo óptico, quiasma óptico, trato óptico,
núcleo geniculado lateral, córtex visual primário.
7. Organização visuotópica do córtex visual
Sistema Visual

O sistema visual humano fornece uma enorme quantidade e qualidade de


informação acerca do mundo:
localização, tamanho, forma, cor e textura de objetos;
e movimento, direção e velocidade do objeto.

Discernimento diante de ampa gama de intensidade de luz (suave luz das estrelas à
noite até a mais brilhante luz do sol).
Processos da Visão

* Óptica do olho
* Transdução de sinais na retina
* Transmissão da informação no sistema nervoso central até a área visual
primária no córtex occipital
Anatomia do Olho Camada Externa do Globo Oular: córnea
(transparente) e esclera (fibroso)

cristalino Humor aquoso: nutrientes

camada intermediária:
coróide (suprimento
sanguíneo para retina)

camada interna: receptores


visuais e neurônios

Humor vítreo:
limpeza
Anatomia do Olho
Trajeto da Luz no Globo Ocular até Retina
Formação da Imagem na Retina
Imagem enfocada na retina depende da refração da luz pela córnea e o cristalino (ajustável)
O ajuste da pupila contribui para claridade das imagens formadas na retina

Cristalino não acomodado: Acomodação do cristalino:


menor poder de refração, maior poder de refração
para objetos distantes. para objetos próximos
produzida pelo
estiramento das fibras
zonulares e contração do
músculo ciliar
Trajeto da Luz no Globo Ocular até Retina
Retina: tipos celulares

Epitélio pigmentado: reduz


espalhamento da luz e papel
na manutenção dos
fotorreceptores

Neurônios: fotorreceptores (cones e bastonetes)


células bipolares
células horizontais e amácrinas (interações laterais na retina): constraste de luminescência
células ganglionares
Trajeto da Luz e Direção do Processamento Visual
Epitélio pigmentado: possui
maquinaria bioquímica para
regeneração de moléculas de
fotopigmentos

Fotorreceptores: contém os
fotopigmentos (absorção de
fótons de luz) Células Bipolares

Células Ganglionares
Trajetória da Luz e Impulso Nervoso
Estrutura da Retina: circuito básico
Cadeia de 3 neurônios:

Fotorreceptor

Cel. Horizontal

Célula bipolar

Cel. Amácrina

Célula ganglionar
Como funciona a visão?
https://www.youtube.com/watch?v=gBdyU1b0ADQ
Bastonetes
A absorção de luz pelo fotopigmento dá início a uma cascata de reações que altera o
potencial de membrana do receptor. Cones e bastonetes são especializados para
diferentes aspectos da visão.

Discos membranos:
-Alta sensibilidade à luz contém Segmento externo
fotopigmentos
-Operam melhor sob reduzida
condição de luminosidade;

- Especializado para a visão


noturna; Segmento interno

- Contém mais pigmento visual


fotossensível, capacitando-os a
uma maior captura de luz.

VISÃO ESCOTÓPICA: NÃO tem


resolução para os detalhes e
contôrnos dos objetos nem para
determinação de cor. Bastonete:
especializado em sensibilidade ao claro/escuro
Cones
A absorção de luz pelo fotopigmento dá início a uma cascata de reações que altera o
potencial de membrana do receptor.
-Baixa sensibilidade;
Discos membranos: Segmento externo especializado para a visão
contém
fotopigmentos
diurna; menos
fotopigmentos;

Segmento interno - Saturação somente com luz


muito intensa;

- Resposta rápida;

- Mais sensíveis a raios axiais


diretos.

Terminais sinápticos: VISÃO FOTÓPICA: alta acuidade,


fazem sinápse com células
com grande resolução para os detalhes
bipolares
e contornos dos objetos; importante
para visão das cores.

Cone: especializado em acuidade, cores.


Fotopigmento do bastonete: rodopsina (contém
cromóforo que absorve luz)

Ativa a transducina
Fototransdução: conversão da rodopsina, ativação da transducina e
fechamento de canal de Na+
Sinal Visual
https://www.youtube.com/watch?v=JIPE3in2EcQ
Fototransdução
luz provoca alteração graduada no potencial de
membrana (hiperpolarização) e na taxa de liberação de
transmissor

Escuro Claro
Presença de Luz:
Fotorreceptores estão hiperpolarizados, o
número de canais de Ca+2 sensíveis à
voltagem abertos é reduzido, a taxa de
liberação de transmissor diminui = provoca
despolarização das células bipolares e
ganglionares

No escuro:
Fotorreceptores estão relativamente
despolarizados, o número de canais de Ca+2
sensíveis à voltagem abertos é alto, a taxa de
liberação de transmissor aumenta= provoca
hiperpolarização das células bipolares e
ganglionares.

Fototransdução
Campo receptivo do fotorreceptor
https://www.youtube.com/watch?v=9ptnmfpDThk
Distribuição anatômica dos cones e
bastonetes na retina humana

Cones:
Baixa densidade ao longo da retina
e com pico agudo no centro da fóvea
(alta acuidade visual)

Bastonetes:
Maior densidade ao longo da
maior parte da retina com
declínio agudo na fóvea.
Anatomia da fóvea contribui
para acuidade

Região da fóvea:
* Ausência de bastones
* Maior densidade de cones na retina
* Corpos celulares e outros processos que se situam sobre os
fotorreceptores estão deslocados nessa região

Resultado: mínimo de dispersão dos raios de luz antes de atingirem os


fotorreceptores
Cones e visão das cores:

Percepção de cores permite


discriminar objetos com base na
distribuição dos comprimentos de onda
da luz que refletem para o olho.

A cor adiciona outra dimensão à


percepção
(especialmente quando as diferenças de
luminescências são sutis ou
inexistentes).

Há 3 tipos de cones que diferem quanto aos


fotopigmentos (sensibilidades diferentes
quanto aos comprimentos de onda.
Representação retinotópica
do campo visual:

Campo Visual Binocular

Campo Visual Monocular

Formação da Imagem na retina _ inversão


vertical e horizontal da imagem
Projeção do campo binocular
na retina

A informação da metade esquerda do


campo visual é representada na metade
direita do encéfalo.
Projeções Centrais das
Células Ganglionares da Retina:

Trato óptico
Nervo óptico

Hipotálamo: regulação do
Quiasma óptico rítmo circadiano.

Núcleo Geniculado
Lateral: mediar visão e a Pré-tecto: controle reflexo da
percepção visual pupila

Colículo Superior: movimento dos


olhos e da cabeça

Córtex visual primário

Fibras ganglionares da retina temporal direita (campo


visual esquerdo) NGL direito córtex visual
direito.
Fibras ganglionares da retina nasal esquerda (campo
Núcleo Geniculado
visual esquerdo) cruzam no quiasma óptico NGL
Lateral do tálamo
direito córtex visual direito.
Organização Visuotópica do Córtex Visual Primário
Organização Visuotópica do Córtex Visual Primário
Outras Áreas Visuais
Respostas pupilar à variação de
intensidade luminosa.

ACh recep muscarínic NE → recep tipo α

MIOSE MIDRÍASE

↑ Luz → retina → pré-tecto → n. Edinger Westphal (parassimpático) = reflexo pupilar fotomotor


ou MIOSE

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