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IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS DE
INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA
DIRETOR GERAL
Jorge Luiz Macedo Bastos
DIRETORIA COLEGIADA
Sérgio de Assis Lobo
2ª Edição
FICHA CATALOGRÁFICA
75 p.
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 7
3. ADMINISTRATIVO CAPPI.............................................................................................. 14
6.4. Análise................................................................................................................................... 46
7. AUDITORIA DE OBRAS................................................................................................... 56
8.3.1. Status de execução da obra, obtido por meio de Relatórios de Monitoramento e eventuais
vistorias de campo. ....................................................................................................................... 65
RM – Relatório de Monitoramento;
1. INTRODUÇÃO
Uma vez autorizado, o projeto passa a ter sua implementação física acompanhada pela CAPPI,
com base em Relatórios de Monitoramento periodicamente encaminhados pela concessionária.
A fim de se averiguar a confiabilidade das informações prestadas, os relatórios são auditados
amostralmente pela Agência, com análise documental e inspeções de campo.
O acompanhamento físico dos projetos pela ANTT é realizado do ponto de vista regulatório.
Para tanto, a CAPPI é incumbida de reunir e disponibilizar à GPFER informações relevantes
em termos de avanço físico dos empreendimentos, alterações significativas de projeto em
termos de escopo e prazo, bem como avaliar se há indicação de que os procedimentos de
controle de qualidade previstos no projeto apresentado à Agência estão sendo adotados no
campo. Estas informações subsidiam a ANTT na tomada de decisões, seja relacionada à revisão
tarifária, seja na avaliação do adequado cumprimento de obrigações contratuais. Possibilitam,
por exemplo, o acompanhamento da implantação dos projetos de interesse estratégico do
Estado, como a ampliação da capacidade de um determinado corredor de transporte.
Nesse sentido, o monitoramento ambiental realizado por esta Agência objetiva, precipuamente,
acompanhar a regularidade dos processos e procedimentos ambientais junto aos órgãos
competentes. Em outras palavras, a atuação desta Agência apresenta um caráter proativo e
complementar ao acompanhamento ambiental realizado pelos órgãos competentes, e visa, em
última instância, prevenir que a implementação do empreendimento seja prejudicada em função
de irregularidades frente aos órgãos ambientais.
Em observância ao que versa o Art. 11, Inciso VII da Resolução nº 2695/2008, alterada pela
Resolução nº 5405/2017, é dever da concessionária “Declarar que mantem de forma acessível,
em meio magnético, o conjunto de projetos atualizados com as modificações ocorridas (projeto
as built).”.
Dessa forma, o recebimento de projetos as built não será realizada de forma sistemática por
esta equipe de acompanhamento. A CAPPI poderá, porém, solicitar, sempre que entender ser
pertinente, esses projetos.
Nos termos do Inciso IX do Art. 24 da Lei nº 10.233/2001, compete à ANTT autorizar projetos
e investimentos no âmbito das outorgas estabelecidas. Levando a bom termo, à ANTT cabe,
então, autorizar os investimentos das concessões já delegadas para a exploração de
infraestrutura, tudo conforme a Lei nº 10.233/2001, ou seja, não cabe falar em aprovação de
projetos de engenharia, previstos na Lei nº 8.666/93, para obras em bens públicos arrendados.
De acordo com o Art. 6° Lei n° 8.987/95, toda concessão pressupõe a prestação de serviço
adequado ao pleno atendimento dos usuários, que satisfaz as condições de regularidade,
continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e
modicidade das tarifas. Além disso, a Concessionária deve captar, aplicar e gerir os recursos
financeiros necessários à prestação do serviço, conforme especificado no inciso VIII do Art. 31
da Lei n° 8.987/95. Desta forma, para todos os fins, a União concedeu a prestação do serviço
público de transporte ferroviário e arrendou as áreas necessárias à prestação desse serviço às
empresas concessionárias, transferindo o risco ao prestador. Portanto, como e quando ele
constrói decorre de seu único e exclusivo juízo de conveniência, desde que observadas as
exigências legais.
2.2. Objetivos
Segurança;
Qualidade;
Gestão da Informação;
Monitoramento do Prazo Contratual.
2.3. Escopo
Cabe destacar que um mesmo empreendimento pode estar vinculado a mais de um ato
autorizativo.
Para cada Processo definido poderá ser nomeado um monitor, dentre os colaboradores da
CAPPI, à critério da Coordenação, o qual ficará responsável, genericamente, pelos seguintes
aspectos do Processo:
Desempenho;
Padronização;
Auditoria;
Organização;
Monitoramento dos indicadores;
Reporte Mensal à Coordenação.
Processo 8. Grupo B;
3. ADMINISTRATIVO CAPPI
Fluxograma do processo;
Manual do Processo (detalhamento minucioso das atividades do processo);
Matriz de responsabilidades;
Atividades de controle (rotinas de controle e indicadores);
4. CONTROLE PIP
Deverá ser desenvolvido ainda, à critério da CAPPI, o “Plano de Processo – Controle PIP”, que
consiste no detalhamento das atividades constantes do processo em questão. O Plano deverá
conter, no mínimo, as seguintes peças, quando aplicável:
Fluxograma do processo;
Manual do Processo (detalhamento minucioso das atividades do processo);
Matriz de responsabilidades;
Atividades de controle (rotinas de controle e indicadores);
Descritivo que apresente o modo de atendimento às diretrizes de processo
estabelecidas neste capítulo;
5. PLANO DE ACOMPANHAMENTO
Para que ocorra uma gestão informacional eficiente é necessário haver padronização,
organização e rastreabilidade deste insumo. Visando essas características apresentar-se-á a
seguir considerações com relação aos pontos centrais de controle deste processo.
5.1.1.Metas de auditoria
É importante que a definição das metas de auditoria considere o portfólio de atuação da CAPPI.
Desta forma, em busca da maior eficiência e da racionalidade do processo, é natural admitir
que as metas já definidas poderão sofrer replanejamento em função da autorização de novos
empreendimentos e dos limites da capacidade produtiva desta Coordenação. Nesse sentido,
sempre que, por força do excesso das demandas de acompanhamento da CAPPI, alguma meta
de auditoria tenha que ser estipulada em nível inferior àquele que seria adequado à correta
verificação dos itens estipulados por este manual, a GPFER deverá ser comunicada, via
despacho, de tal situação.
As metas de auditoria poderão ser estabelecidas por lote de obra (se houver) e consolidada para
o empreendimento.
As auditorias de obras são definidas como aquelas em que o analista audita, in locu, a correção
e veracidade das informações apresentadas nos Relatórios de Monitoramento. Tem como
objetivo também avaliar, amostralmente, aspectos relacionados à segurança, qualidade e
monitoramento do prazo da obra.
Estas auditorias serão concentradas, principalmente, nos ativos elencados no “quadro resumo
de ativos ferroviários” (constante do Caderno 4. Quadro resumo de ativos ferroviários, referente
ao conteúdo mínimo do escopo do relatório de monitoramento) e em amostras (pontes, trechos
de superestrutura, trechos de terraplanagem, etc.) definidas pela equipe de auditoria. Nestes
casos, os auditores avaliarão a compatibilidade entre a situação de campo e as informações
constantes nos Relatórios de Monitoramento.
Desta forma, as auditorias de projeto realizadas pela CAPPI não serão sistemáticas. Estas
ocorrerão para casos específicos previamente previstos neste manual, à critério desta
Coordenação e em alinhamento com os destaques elencados pela COAPI por ocasião da
autorização da implementação do empreendimento.
Ainda, para os projetos auditados, buscar-se-á auditar características compatíveis com o nível
de análise realizado, buscando sempre zelar pela segurança, qualidade e interesse público.
A CAPPI poderá, a seu critério, estabelecer outras motivações para a realização da auditoria de
projetos, assim como deixar de auditar determinado ativo elencado pela COAPI, por ocasião da
autorização da implementação do empreendimento, desde que esta omissão seja devidamente
justificada.
Metas de auditoria;
Metodologia de acompanhamento gerencial do macroprocesso de acompanhamento
(auditoria de obras, auditoria de projeto e análise de RMs e Correspondências);
Controle de determinações e pendências;
Registro organizado das principais características da obra;
Registro organizado dos principais resultados das análises e auditorias realizadas;
Relatório periódico contendo, à critério da Coordenação:
Fluxograma do processo;
Manual do Processo (detalhamento minucioso das atividades do processo);
Matriz de responsabilidades;
Atividades de controle (rotinas de controle e indicadores);
Descritivo que apresente o modo de atendimento às diretrizes de processo
estabelecidas neste capítulo;
Cópia de todos os modelos, padrões e ferramentas adotados no âmbito do processo.
6. RELATÓRIO DE MONITORAMENTO
6.1. Escopo
Conteúdo
Deverão ser apresentadas, em destaque, para cada lote de obra, se houver, assim como para o
consolidado do empreendimento, as seguintes informações gerenciais:
Lotes de obra;
Extensão por lote e global;
Percentual de desapropriação / imissão de posse (global e por lote);
Percentual de avanço físico (global e por lote; total, superestrutura, infraestrutura e
OAEs);
Avanço financeiro da obra (global e por lote);
Data de início (global e por lote; efetiva ou prevista com indicação);
Prazo de conclusão (global e por lote; efetiva ou prevista com indicação).
As informações constantes deste caderno deverão seguir a formatação especificada por esta
ANTT, ressalvadas as adequações necessárias ao respeito às particularidades de cada
empreendimento. A exemplo do que consta no ANEXO 2.
Tratam-se das informações mais relevantes para os gestores públicos e clientes da CAPPI e
representam a essência do empreendimento. Com estas informações entende-se ser possível
avaliar de forma expressa (e sem maiores ônus para a Concessionária) questões como avanço
físico/financeiro, nível de mobilização, grau de conclusão e funcionalidade da obra,
atendimento dos prazos, nível de mobilização e controle de comunicação entre Concedente e
Concessionária.
Frequência:
Detalhamento:
Local Físico (lotes) com breve descrição dos serviços que estão sendo
executados;
Classe de serviço com citação de mão de obra direta ou indireta.
Conteúdo
Essas informações compõem de forma vital o Plano de Acompanhamento a ser elaborado pela
CAPPI, servindo como base temporal para o planejamento e elaboração das metas de auditoria
para cada empreendimento.
Frequência:
que, para o caso geral, a frequência de apresentação dessas informações deva se dar
mensalmente.
Detalhamento:
Cronogramas consolidado e por lote (itens a. e b.):
Terraplenagem;
OACs;
Drenagem;
Montagem de grade;
OAEs;
Fornecimento e instalação de sistemas de sinalização, energização e
comunicação.
As informações relativas a este item serão exigíveis apenas para as obras cujo valor total
autorizado pela ANTT supere R$ 20 milhões, e para os casos em que a CAPPI julgar
pertinente.
As informações relativas a este item serão exigíveis apenas para as obras cujo valor total
autorizado pela ANTT supere R$ 20 milhões, e para os casos em que a CAPPI julgar
pertinente.
Conteúdo
Frequência:
Detalhamento:
Conteúdo
Para cada classe de ativo ferroviário descrito abaixo, deverão ser apresentadas as respectivas
informações mínimas:
OAC:
OAE/PI/PF:
Lote, Tipo (OAE ferroviária, OAE rodoviária, PI, PS, PF, ...), Nome,
Localização (Est./km inicial e final), Comprimento, Status (Percentual de
execução);
PN:
Superestrutura ferroviária:
AMVs:
Pátios
Frequência:
A princípio estas informações não apresentam grande sensibilidade temporal, de forma que,
estima-se que para o caso geral, a frequência de apresentação dessas informações podem se dar
bimestralmente. Em todo o caso, reserva-se a discricionariedade da CAPPI, ante ao caso
concreto, de estabelecer a frequência que entender mais adequada.
Detalhamento:
Conteúdo
Trata-se da auditoria dos procedimentos de controle de qualidade da obra, com base nas normas
aplicáveis às obras de engenharia ferroviária, assim como a correta execução dos ensaios
previstos. Entende-se que existe uma relação proporcional e direta entre a boa gestão do
processo de controle da qualidade e a qualidade/segurança da obra.
Frequência:
A princípio estas informações não apresentam grande sensibilidade temporal, de forma que,
estima-se que para o caso geral, a frequência de apresentação dessas informações podem se dar
bimestralmente. Em todo o caso, reserva-se a discricionariedade da CAPPI, ante ao caso
concreto, de estabelecer a frequência que entender mais adequada.
Detalhamento:
Lista de ensaios realizados no mês de referência do relatório;
A lista de ensaios de que trata esse caderno deverá conter, no mínimo, o tipo
de ensaio, o laboratório que o executou, e a identificação do ativo ferroviário
do qual proveio a amostra ensaiada.
O analista solicitará, caso julgue necessário, cópias de ensaios, conforme lista
previamente apresentada pela concessionária e checará o atendimento dos
parâmetros estipulados no plano de controle de qualidade apresentado junto ao
“Caderno 8. Informações Complementares”.
Conteúdo
Infraestrutura:
Terraplanagem/sublastro;
Serviços de drenagem superficial e profunda;
Superestrutura:
Montagem de grade;
Soldagem/alívio de tensões;
Correção geométrica;
Obras de Arte:
Complementos:
Estas informações auxiliam ainda, de forma ímpar, a fase de planejamento das auditorias em
campo, trazendo, de maneira simples e visual, informações de localização, principais
características e status de execução dos ativos elencados por esta Agência.
Frequência:
A princípio estas informações não apresentam grande sensibilidade temporal, de forma que,
estima-se que para o caso geral, a frequência de apresentação dessas informações podem se dar
bimestralmente. Em todo o caso, reserva-se a discricionariedade da CAPPI, ante ao caso
concreto, de estabelecer a frequência que entender mais adequada.
Detalhamento:
Não previsto;
Previsto, não iniciado;
Em execução;
Concluído.
Interpretação:
Terraplanagem/sublastro:
Montagem de grade:
Soldagem/alívio de tensões:
Correção geométrica:
Linha com indicação do status dos serviços de proteção superficial dos taludes,
para ambos os taludes adjacentes à ferrovia (lados direito e esquerdo,
considerando-se o sentido crescente do estaqueamento).
Conteúdo
Objeto da licença;
Tipo (licença/outorga/autorização);
Número da licença;
Data de validade;
Nome do órgão que emitiu a licença;
Status da licença;
Procedimento para prorrogação ou renovação da licença (quando couber e em
observância aos prazos legais);
Status do atendimento das condicionantes;
Status de cumprimento de Termos de Compromisso, Termos de Ajuste de Conduta
e demais;
A execução das obras está condicionada a existência de Licença Ambiental necessária, assim,
atrasos no processo de licenciamento podem causar atrasos nas obras. Ainda, questões relativas
ao descumprimento de condicionantes de licença ambiental ou de termos firmados podem
causar suspensão das licenças, com consequente impedimento da execução de obras.
Frequência:
A princípio, estas informações apresentam leve sensibilidade temporal de forma que, estima-se
que para o caso geral, a frequência de apresentação dessas informações deva se dar
mensalmente. Em todo o caso, reserva-se a discricionariedade da CAPPI, ante ao caso concreto,
de estabelecer a frequência que entender mais adequada.
Detalhamento:
Objeto da licença:
Deverá ser descrito o trecho abrangido pela licença, bem como eventuais
exclusões.
Status da licença:
Deverá ser criada uma aba para todas as condicionantes de cada licença.
Deverão ser incluídas informações acerca de ações já executadas, próximas
ações e pendências da concessionária e do órgão licenciador.
Deverão ser informadas as dificuldades encontradas para cumprimento dos prazos, das
condicionantes e dos termos firmados, bem como eventos relevantes ligados ao
licenciamento ambiental da obra em questão.
Conteúdo
Ficha técnica completa da obra;
Mapa de localização;
Marcos quilométricos, com diferenciação dos trechos em curva e tangente;
Lista com a localização e breve descrição das atividades de todos os canteiros da
obra;
Lista com a localização e breve descrição das atividades de todos os laboratórios de
qualidade;
Plano de Controle de Qualidade do empreendimento;
Descritivo dos principais serviços que compõe cada uma das etapas-macro
consideradas no cronograma físico;
Comunicado de Conclusão de Obras.
Frequência:
Detalhamento:
Ato autorizativo;
Valor autorizado;
Valor total previsto;
Data efetiva de início da obra;
Data de conclusão ou previsão de conclusão da obra;
Dados de localização da obra;
Tipo de obra (construção, duplicação, ampliação, etc.);
Descrição sucinta da obra, com destaque dos benefícios de sua implantação;
Características técnicas da obra (extensão, área, rampa máxima, raio mínimo,
velocidade máxima, carga por eixo, tipo bitola/trilho/dormente, etc.);
Mapa de localização:
Descritivo dos principais serviços que compõe cada uma das etapas-macro
consideradas no cronograma físico:
Para as obras cujo valor total superem R$ 20 milhões, e sempre que a CAPPI
entender ser pertinente, deverão ser apresentados, junto ao escopo do primeiro
Relatório de Monitoramento, um descritivo dos principais serviços que compõe
cada uma das etapas macro consideradas no cronograma, à saber:
Terraplenagem;
OACs;
Drenagem;
Montagem de grade;
OAEs;
Fornecimento e instalação de sistemas de sinalização, energização e
comunicação.
6.2. Modalidades de RM
1
Exemplos de Órgãos Ambientais – IBAMA, órgãos ambientais estaduais...
Exemplos de Órgãos Intervenientes – FUNAI, Fundação Palmares...
O Comunicado de Início de Obras deverá ser apresentado uma única vez e poderá ser
protocolado na ANTT, ou enviado para o e-mail institucional da CAPPI em até 15 dias após a
data de publicação do ato autorizativo.
Caso o cronograma físico referenciado da obra ainda não tenha sido definido, caberá, em
atendimento ao item “c” supracitado, justificativa para tal indefinição acompanhada de data
prevista de início das obras.
O Relatório de Monitoramento Ordinário, que deverá ter frequência mensal, é aplicável a todos
os investimentos autorizados por esta GPFER, salvo exceções e flexibilizações expressas neste
manual. O prazo limite para o protocolo dos Relatórios de Monitoramento na ANTT é o dia 15
do mês subsequente ao de referência do relatório, não podendo ser, este prazo, superior a 45
dias à data de protocolo do Relatório de Monitoramento Inicial.
As informações apresentadas nos cadernos do Relatório deverão estar consolidadas, com todos
os dados efetivos do empreendimento.
Para que esta flexibilização ocorra, é necessário que a Concessionária solicite a esta ANTT,
junto ao Comunicado de Início de Obras, a adoção da flexibilização de entrega de Relatório de
Monitoramento em função de obras de curta duração.
Ressalta-se que, assim como poderá o CIO ser enviado por e-mail, a resposta à solicitação de
adoção da flexibilização de entrega de Relatório de Monitoramento em função de obras de curta
duração também poderá ser feito por e-mail, através do correio eletrônico institucional da
CAPPI.
Considera-se como um empreendimento com boa gestão da informação aquele que apresentar,
diante da análise do Relatório de Monitoramento, um desempenho igual ou superior à 90%.
Para os empreendimentos cujo grau de atendimento das informações solicitadas nos Relatórios
de Monitoramento encontrem-se superior a 90%, faculta-se à CAPPI a flexibilização temporal
de apresentação das informações dos Relatórios de Monitoramento, considerando-se as
indicações constantes do Capítulo 6.1. Conteúdo Mínimo, deste manual.
Para que a flexibilização de que trata o parágrafo anterior se efetive, é necessário que a CAPPI
comunique esta possibilidade às Concessionárias.
Ressalta-se que a flexibilização temporal citada no parágrafo anterior, não atingirá o Caderno
1. Informações Gerenciais, que deverá, em todo o caso, ser enviado mensalmente, salvo
disposição contrária devidamente justificada e autorizada pela GPFER.
Caso o índice de atendimento dos Relatórios caia para níveis inferiores à 85%, fica suspenso o
benefício da flexibilização temporal. A suspensão do benefício fica condicionada à devida
comunicação oficial do ocorrido à Concessionária, pela ANTT, que poderá ocorrer via ofício
ou e-mail institucional desta Coordenação.
6.4. Análise
A análise dos Relatórios de Monitoramento pode ser dividida em três etapas distintas e
complementares:
a) O grau de atendimento mínimo considerado por esta CAPPI para que não haja sanções
é de 90%;
b) Para desempenhos inferiores ao grau de atendimento mínimo, proceder-se-á conforme
o quadro a seguir:
Intervalo de
atendimento (%) Pré-requisitos Providências
Mínimo Máximo
3 avisos prévios no período de 1 ano
70% 89%
2 avisos prévios sucessivos
2 avisos prévios no período de 1 ano Solicitação de instauração de
40% 69%
1 aviso prévio processo administrativo.
0% 39% 1 aviso prévio
c) Considera-se, para efeito das providências de que trata o quadro acima, que a
inadimplência é equivalente ao atendimento de 0% das informações;
d) Os avisos prévios citados no quadro devem ser emitidos via ofício e devem, cada qual,
oferecer à Concessionária a oportunidade de promover as devidas correções no relatório
a ser apresentado no mês seguinte;
e) Ressalta-se que os avisos prévios serão contabilizados por empreendimento, quando se
tratar de empreendimentos do Grupo A, e por Concessionária quando se tratar de
empreendimentos do Grupo B.
Esta atividade poderá ser executada fora do âmbito da análise do RM, sempre que a CAPPI
entender ser conveniente. Note que a análise de RM deverá englobar a checagem de pendências
não analisadas, porém, o processamento destas pendências não está condicionada à análise de
RM.
CADERNOS Tópicos
Caderno 1. Informações Existência de incoerências óbvias entre as informações
Gerenciais apresentadas no documento
Caderno 2. Cronograma
Aderência do cronograma físico
Físico
Esta análise deverá ser consubstanciada em nota técnica de auditoria, contendo ao menos a
seguinte estrutura:
O texto deve ser redigido de forma concisa, com parágrafos claros e preferencialmente curtos,
concentrando-se nos achados mais relevantes da auditoria. Os achados devem ser descritos com
exatidão, sustentados por evidências suficientes, relevantes, pertinentes, adequadas, fidedignas
e com indicação dos critérios (legislação) adotados, expressando convicção da equipe de
auditoria. É importante que haja remissões das páginas de todas as evidências juntadas aos
autos, tais como aquelas dos Relatórios de Monitoramento que contém informações ou
fotografias ilustrativas dos achados.
A seleção e periodicidade de análise dos RMs ficará a cargo do Coordenador da CAPPI e deverá
considerar as seguintes variáveis:
Deverá ser desenvolvido ainda, à critério da CAPPI, o “Plano de Processo – RM”, que consiste
no detalhamento das atividades constantes do processo em questão. O Plano deverá conter, no
mínimo, as seguintes peças, quando aplicável:
Fluxograma do processo;
Manual do Processo (detalhamento minucioso das atividades do processo);
Matriz de responsabilidades;
Atividades de controle (rotinas de controle e indicadores);
Descritivo que apresente o modo de atendimento às diretrizes de processo
estabelecidas neste capítulo;
Cópia de todos os modelos, padrões e ferramentas adotados no âmbito do processo.
faça necessária neste Plano não necessita de anuência de qualquer outra instância desta ANTT,
desde que obedecidas as diretrizes e disposições deste manual.
7. AUDITORIA DE OBRAS
Serão realizadas vistorias in loco às obras ferroviárias autorizadas por esta Agência no intuito
de se atingir as metas de auditoria de obras estabelecidas para cada empreendimento, de acordo
com os respectivos planos de auditoria e conforme critérios de prioridade da Agência para a
carteira de projetos autorizados.
Cabe ressaltar que o Plano Anual de Auditoria de Obras, assim como os planos de auditoria
individuais de cada empreendimento, no que tange às datas de realização das vistorias, possuem
um caráter preditivo, não determinístico. Este fato se dá em função de estas datas estarem
diretamente ligadas com as etapas das obras nas quais se deseja realizar as auditorias e da
imprevisibilidade intrínseca ao cronograma físico de obras ferroviárias de grande porte.
Dessa forma, a data prevista para realização das vistorias constantes do PLAAO, assim como
os cronogramas físicos das obras nas quais essas se baseiam, estão sujeitas a variações, as quais
não podem ser interpretadas como descumprimento do Plano.
Poderão ser definidas, a critério da ANTT, vistorias adicionais àquelas constantes do PLAAO,
sobretudo com base na auditoria documental dos Relatórios de Monitoramento, visando a
complementação do atingimento das metas pré-estabelecidas ou mesmo objetivos outros, a
critério do acompanhamento. Poderão ser realizadas com ou sem aviso prévio, consoante a
atribuição de fiscalização da Agência, inclusive tendo como escopo a execução de projetos não
autorizados pela ANTT.
Estas amostras serão o ponto focal das vistorias, assim, tendo-as como ponto de partida,
aspectos como segurança da implementação, qualidade e controle de qualidade da obra e
7.1. Escopo
Sem prejuízo de outros pontos entendidos pela equipe como cabíveis ou solicitados pelo
coordenador da CAPPI, ao menos os seguintes aspectos devem ser avaliados nas amostras:
Conservação/manutenção;
Qualidade da obra;
Controle de qualidade;
Dano ambiental;
Desapropriação;
Outros quesitos julgados relevantes pela equipe de vistoria.
Com fundamento neste banco de dados, será produzida a nota técnica de auditoria que deverá
conter ao menos a seguinte estrutura:
O texto deve ser redigido de forma concisa, com parágrafos claros e preferencialmente curtos,
concentrando-se nos achados mais relevantes da auditoria. Os achados devem ser descritos com
exatidão, sustentados por evidências suficientes, relevantes, pertinentes, adequadas, fidedignas
e com indicação dos critérios (legislação) adotados, expressando convicção da equipe de
auditoria.
A nota técnica será assinada conjuntamente pela equipe responsável, que deverá decidir
preferencialmente por consenso. No caso de divergência de opiniões, deve-se buscar orientação
técnica do coordenador e, permanecendo a divergência, as posições distintas deverão ser
registradas claramente na nota técnica para posterior manifestação do coordenador no despacho
subsequente.
As atividades de campo junto à concessionária deverão ser programadas para duração máxima
de 8 horas, a serem realizadas no intervalo de 07:00h às 18:00h (incluindo deslocamentos de
saída e retorno ao ponto de encontro, normalmente o hotel onde a equipe da ANTT estiver
hospedada ou aeroporto), respeitando, no mínimo, o seguinte:
Fluxograma do processo;
Manual do Processo (detalhamento minucioso das atividades do processo);
Matriz de responsabilidades;
Atividades de controle (rotinas de controle e indicadores);
Descritivo que apresente o modo de atendimento às diretrizes de processo
estabelecidas neste capítulo;
Cópia de todos os modelos, padrões e ferramentas adotados no âmbito do processo.
Dessa forma, persiste certo risco, embora minimizado pelo processo de auditoria, de que
determinado ativo, equivocadamente informado pela concessionária como implantado, não seja
detectado por ocasião da emissão do TCAO. Naturalmente, tendo cumprido o rito estabelecido
neste normativo, os servidores responsáveis pela emissão do Termo ficam isentos de qualquer
responsabilidade sobre o fato, sem prejuízo da abertura de processo administrativo para
apuração de responsabilidade da concessionária pelo fornecimento da informação errônea, tão
logo seja confirmada.
Dessa forma, fica claro que resta à Concessionária a responsabilidade objetiva pela execução e
conclusão do projeto, assim como por qualquer irregularidade ou inverdade detectada ou não
por esta ANTT.
A critério da ANTT, o TCAO poderá ser emitido em etapas, cada qual associada a determinada
parte do projeto (ex: trechos de ferrovia pronta, terminal, pátio, etc.).
O Termo será emitido a partir de recomendação feita por servidor da ANTT em conjunto com
o Coordenador da CAPPI, a quem caberá a supervisão da análise.
A recomendação deve ser realizada por meio de Nota Técnica, assinada por todos os envolvidos
em sua confecção e encaminhada ao Gerente de Projetos Ferroviários para apreciação e
providências.
II. Emissão de TCAO com ressalvas: aplica-se aos casos em que a Agência detectar a
necessidade de correção de pendências vistas como passíveis de correção no rol das
atividades de manutenção e conservação. Esta análise não pondera critérios de
segurança operacional, assunto sob responsabilidade da Gerência de Controle e
Fiscalização de Serviços e Infraestruturas de Transporte Ferroviário de Cargas
(GECOF) no tocante à liberação ao tráfego e às condições operacionais mínimas.
III. Negativa de emissão: a CAPPI poderá, a seu critério, sempre que identificadas
pendências relevantes com relação a aspectos de obras, estender o acompanhamento
após a comunicação de conclusão da Concessionária até que as referidas pendências
sejam superadas. Nestes casos, quando essas pendências forem identificadas no âmbito
da análise do TCAO, será recomendada a negativa de emissão do termo.
2
Exemplos de Órgãos Ambientais – IBAMA, órgãos ambientais estaduais...
Exemplos de Órgãos Intervenientes – FUNAI, Fundação Palmares...
A Comunicação de Conclusão de Obra de que trata o item “a” supracitado, poderá ser enviada
a esta Agência em comunicação oficial específica ou no âmbito dos Relatórios de
Monitoramento.
Após o recebimento da documentação citada acima, a análise terá como escopo as etapas
definidas a seguir.
Neste tópico, deverá ser indicado qual é o status de execução da obra, com base nos seguintes
documentos:
Caso a CAPPI entenda não haver evidências de que a obra encontra-se concluída, esta
poderá solicitar informações adicionais à concessionária e/ou realizar inspeção de
campo, caso entenda ser necessário.
Por fim, caso seja constatado que a obra não se encontra concluída, o analista deve
recomendar a negativa de TCAO.
Caso sejam detectadas determinações pendentes vitais ou vitais por recorrência, deve-
se recomendar a negativa de TCAO. Caso sejam detectadas determinações pendentes
não vitais e passíveis de correção no rol de atividades de conservação e manutenção,
tais pendências devem ser sinalizadas como ressalvas ao TCAO.
Ao persistirem as pendências julgadas vitais e/ou vitais por recorrência, esta CAPPI
deverá instruir processo administrativo para apuração de responsabilidade da
Concessionária e informar as instâncias superiores desta ANTT da situação do
empreendimento julgado irregular.
Cabe ressaltar, novamente, que não é escopo do acompanhamento realizado pela CAPPI
a aferição detalhada de quantitativos e custos efetivamente empregados na obra.
Caso exista alguma divergência entre os principais elementos da obra, deverá ser
solicitada, à concessionária, justificativa e, quando aplicável, correção das divergências
para cada incompatibilidade detectada entre as fontes de informação. Caso a
concessionária não justifique as divergências no prazo estabelecido, o analista deverá
julgar a pertinência desta pendência, conforme descrito no item “b. Verificação e
classificação de pendências provenientes de determinações da CAPPI” deste capítulo.
Desta forma, para todos os empreendimentos iniciados após a publicação deste Manual e para
aqueles com data de conclusão posterior ao prazo de seis meses após essa publicação, deverão
ser observados todos os requisitos descritos neste Manual, no que tange ao TCAO.
O processo denominado de “TCAO” tem o objetivo de (1) registrar em que condições o projeto
foi concluído; (2) apresentar os resultados dos processos de auditoria executados no âmbito do
acompanhamento; e (3) sugerir à GPFER o encerramento ou manutenção do acompanhamento
da obra no âmbito desta Gerência.
3
Esta previsão inclui os empreendimentos concluídos após a publicação da Deliberação nº 419, de 15 de dezembro
de 2015, que “aprovou o Manual de Acompanhamento da Implantação de Projetos de Infraestrutura Ferroviária
para implantação de projetos de infraestrutura ferroviária.” Importa ressaltar que, no curso de execução das
atividades de acompanhamento descritas naquela versão do Manual (aprovada pela Deliberação nº 419/15), foram
identificadas lacunas que inviabilizaram a emissão do citado Termo de Conclusão de Encerramento de Obras,
razão pela qual esta versão atual contempla os empreendimentos concluídos durante o período de vigência da
antiga versão do Manual da CAPPI.
Deverá ser desenvolvido ainda, à critério da CAPPI, o “Plano de Processo – TCAO”, que
consiste no detalhamento das atividades constantes do processo em questão. O Plano deverá
conter, no mínimo, as seguintes peças, quando aplicável:
Fluxograma do processo;
Manual do Processo (detalhamento minucioso das atividades do processo);
Matriz de responsabilidades;
Atividades de controle (rotinas de controle e indicadores);
Descritivo que apresente o modo de atendimento às diretrizes de processo
estabelecidas neste capítulo;
Cópia de todos os modelos, padrões e ferramentas adotados no âmbito do processo.
9. PAINEL DE ACOMPANHAMENTO
O detalhamento das informações prestadas no painel varia conforme o Grupo. Para cada
empreendimento do Grupo A deverão ser apresentadas, salvo disposição distinta da GPFER,
no mínimo, as seguintes informações:
Admite-se a seguinte definição para os status, salvo mediante avaliação justificada do caso
concreto:
Informações gerenciais;
Metodologia de atualização mensal do Painel;
Padrão de apresentação das informações;
Identidade visual;
Sumário executivo do macroprocesso de acompanhamento conforme a classificação
de cada empreendimento;
Relatório periódico contendo, à critério da Coordenação:
Fluxograma do processo;
Manual do Processo (detalhamento minucioso das atividades do processo);
Matriz de responsabilidades;
Atividades de controle (rotinas de controle e indicadores);
10. GRUPO B
Desta forma, os processos já descritos por este manual sofrerão as seguintes modificações
quando aplicados aos empreendimentos do Grupo B:
10.1.1.Plano de Acompanhamento
A exemplo do que foi estabelecido para o Grupo A, a esta atividade caberá a gestão das
informações provenientes do processo de acompanhamento. Caberá à Coordenação definir o
grau de simplificação do processo Plano de Acompanhamento, descrito no Capítulo 5. Plano
de Acompanhamento deste manual, para consecução de um acompanhamento eficaz. Em
virtude das características das obras deste Grupo, admitir-se-á que se desenvolva apenas um
Plano de Acompanhamento para todos os empreendimentos do Grupo B.
10.1.2.Auditoria de Obras
As vistorias a serem realizadas nas obras do Grupo B terão caráter aleatório e residual frente às
vistorias do Grupo A. Entretanto, poderão ser realizadas vistorias, em caráter extraordinário, a
empreendimentos do Grupo B, para a verificação ou consecução de algum ponto ou objetivo
específico. Estas seguirão as mesmas diretrizes estabelecidas para as obras do Grupo A, com a
diferença de que, via de regra, não haverá um processo contínuo de auditoria em campo para
estas obras, mas sim pontual. Desta forma, fica claro que tudo aquilo que faz menção à auditoria
de obras poderá não compor o Plano de Acompanhamento, no âmbito do processo de
acompanhamento de Obras do Grupo B, em função da pontualidade e aleatoriedade das ações
de auditoria de campo inerentes a estas obras.
10.1.3.Relatório de monitoramento/correspondências
A análise relativa à conclusão de acompanhamento para obras do Grupo B poderá ser realizada
no âmbito da análise do Relatório de Monitoramento Final do empreendimento. A análise
deverá seguir os princípios descritos neste manual para emissão de TCAO de obras do Grupo
A, observadas as simplificações necessárias e adequadas às obras do Grupo B, à critério da
CAPPI, conforme detalhamento do processo.
10.1.5.Painel de Acompanhamento
Deverá ser desenvolvido ainda, à critério da CAPPI, o “Plano de Processo – Grupo B”, que
consiste no detalhamento das atividades constantes do processo em questão. O Plano deverá
conter, no mínimo, as seguintes peças, quando aplicável:
Fluxograma do processo;
Manual do Processo (detalhamento minucioso das atividades do processo);
Matriz de responsabilidades;
Atividades de controle (rotinas de controle e indicadores);
Descritivo que apresente o modo de atendimento às diretrizes de processo
estabelecidas neste capítulo;
Cópia de todos os modelos, padrões e ferramentas adotados no âmbito do processo.