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- Definição (Brasil):
1.1 Cerveja
- Obtida pela fermentação alcoólica do mosto de malte de cevada e água potável, por ação
de levedura com adição de lúpulo;
1.2 Vinhos
- Licor: obtido pela mistura ou redestilação do álcool etílico potável com substâncias de
origem animal ou vegetal adicionadas de aromatizantes, saborizantes – previstos na
legislação – 15 GL 54̊ GL;
HISTÓRICO
Foram encontrados favos de mel datam o período neolítico, cerca 9.000 anos A.C. em cerâmicas
provenientes da Europa, África e Oriente Médio.
Primeiro registro da produção de hidromel: Civilizações antigas da Africa; Celtas, saxões e vikings:
Produto consumido por nobres devido a dificuldade de se obter matéria-prima.
Atualidade – consumo de fermentados com vista a saúde. Estudos direcionados a esta finalidade
IMPORTÂNCIA ECONOMIDA
Leveduras apresentam tempo de geração superior às bactérias e por isso as bactérias podem causar
problemas durante a fermentação.
Cepas adequadas previnem perda de características relacionadas ao produto final. Cada cepa de
levedura dá ao produto características de sua fonte de isolamento.
ESTUDO DA MATÉRIA-PRIMA
Mel escuro: maior concentração de sais minerais, estes mineirais podem contribuir com o
desenvolvimento das leveduras.
NUTRIENTES E SUPLEMENTAÇÃO
Como seres vivos tem necessidades básicas necessidades como fontes de carbono, hidrogênio,
oxigênio, nitrogênio, fostoro, enxofre, e ions como potássio e magnésio.
Fontes de carbono: as leveduras possuem a capacidade de assimilar fontes de carbono como manose,
frutose, galactose, sacarose e maltose, entretanto em presença de glicose as vias responsáveis pela
assimilação das demais fontes são inibidas. Outras fontes de carbono como acetato e etanol também
podem ser assimiladas caso necessário
Suplementação com ácidos: Para as leveduras a faixa ideal de pH para o crescimento varia entre 4-6,
apesar de algumas serem capazes de se desenvolver em pH de 2,0-8,0
Suplementos;
Adição de sulfito: Estudos mostraram que a adição de sulfito, ainda que em baixas concentrações no
mosto, reduz a produção de adenosina trifosfato (ATP) em células o que leva a sua morte mediante a
inibição do processo de degradação oxidativa da glicose. elevadas concentrações de sulfito ocorre um
grande acúmulo desse composto no citoplasma e sua dissociação em ácido sulfuroso, induzindo a
morte celular. A função mais conhecida deste composto é asséptica, inibindo o desenvolvimento de
microrganismos. A segunda função é antioxidante e antioxidasica, protegendo o fermentado contra
oxidação mediante a degradação do oxigênio. Sendo um aditivo tóxico também para seres humanos,
altas concentrações devem ser evitadas. O dióxido de enxofre pode ser adicionado ao mosto de
diversas formas: gás anidrido sulfurose, ácido sulfuroso, dióxido de enxofre, bissulfito de potássio,
metabissulfito de potássio, metabissulfito de sódio, e o efeito sobre a bebida será sempre o mesmo. A
concentração máxima permitida pela legislação brasileira é de 200 mg.L-1 de SO2.
Como exemplo de sais sulfitantes, o metabissulfito de potássio aporta 50% de dióxido de enxofre (SO 2)
em sua composição
O sorbato tem capacidade antifúngica, assim após a adição a fermentação é estabilizada pela morte
das leveduras.
PROCESSO DE CLARIFICAÇÃO
Nos hidroméis os principais componentes capazes de dar turbidez á bebida são as próprias leveduras,
o pólen, resíduos de cera ou mesmo contaminações como cinzas e areia adquiridas pelo mel durante a
colheita.
Colagem: gelatina, albumina, caseína, alginato e ictiocola, silicato de alumínio (Bentonita), silicato
coloidal e carvão; PVP (polivinilpirrilidona) e PVPP (polivinilpolipirrolidona) no caso de bebidas pobres
em taninos a temperatura é um atributo essencial, por isso são desejadas temperaturas mais baixas
Dentre os agentes floculantes utilizados na produção de hidromel destaque é dado à bentonita, bem
como gelatina.
Obtenção da gelatina: Este composto precipita em presença de tanino, sulfato amônico magnésico e
sulfato amônico etanólico.
Bentonita: é uma cola de origem inorganiza pertencente à família das argilas. Esta substância atua
mediante troca iônica e poder absorvente independente da presença de taninos, que funcionam como
obstáculo a sua efetividade; atua em pH variado, entretanto a medida que se aumenta o ph da bebida
são necessárias maiores quantidades; e por ultimo, a temperatura não exerce influência sobre a
eficiência deste composto
Acetaldeido: formado durante a oxidação. Este componente é responsável por intoxicações decorrente
do consumo de etanol devido sua reação com proteínas, aminoácidos e glutationa
Sulfito: O limite deste composto em bebidas é de 100 mg.L-1, acima do qual a bebida passa a
apresentar aroma de frutas vermelhas estragadas, entretanto é importante relatar que estudos
demonstram a degradação deste composto durante a fermentação malolática observada em vinhos,
uma opção mais interessante, já que reduz a adição de compostos oxidantes que também podem levar
a perda de antioxidantes de interesse nas bebidas.
Álcoóis superiores: produzidos durante o metabolismo podem trazer aromas agradáveis dependendo
da concentração. Como exemplo têm-se o feniletanol que tem aroma de rosas, entretanto algum
podem também apresentar aromas desagradáveis, o álcool isoamílico que em altas concentrações
trazem odor de solvente à bebida.
Metanol: é um álcool superior toxico também produzido principalmente em presença de pectinas, que
contêm enxofre em sua composição e por isso tráz a bebida odor de repolho cozido sendo perceptível
em concentrações de 1,2 mg/L.
PRODUÇÃO DE VINHOS
Histórico
É impossível apontar com precisão o local e a data em que o vinho foi feito pela primeira vez. Estudiosos
supõem que a bebida seja conhecida há milhares de anos, desde a era primitiva do homem nômade. Em
escavações realizadas por arqueólogos na Turquia, na Síria, no Líbano e na Jordânia foram encontradas
sementes de uvas da Idade da Pedra (Período Neolítico B), que datam cerca de 8000 anos a.C. Há
inúmeras lendas que contam como teria começado a produção de vinhos e a primeira delas está no Velho
Testamento.
Os primeiros países latinos a receber sementes de uvas foram: Estados Unidos, Argentina, Chile e Brasil.
Quem trouxe as uvas para as Américas foi Cristóvão Colombo na sua segunda viagem às Antilhas em
1493, e se espalhou a seguir para o México e sul dos Estados Unidos e às colônias espanholas da
América do Sul. No Brasil as videiras foram trazidas da Ilha da Madeira (Portugal) em 1532 por Martim
Afonso de Souza e plantadas por Brás Cubas inicialmente no litoral paulista, e depois, em 1551, na região
de Tatuapé.
A partir do século XX a elaboração dos vinhos tomou novos rumos com o desenvolvimento tecnológico na
vinicultura e na enologia, propiciando conquistas tais como o cruzamento genético de diferentes cepas de
uvas e do desenvolvimento de cepas de leveduras selecionadas geneticamente, a colheita mecanizada, a
fermentação "a frio" na elaboração dos vinhos brancos. Hoje as variedades de vinhos são tantas que é
impossível deixar de agradar aos mais diferentes gostos.
1. Quanto a Classe:
1.1. De Mesa
É o vinho com graduação alcoólica de 10° a 13° GL. E estes se classificam em:
• Vinhos Especiais: Os vinhos mistos produzidos de uvas viníferas e uvas híbridas ou americanas.
• Vinhos Frisantes ou Gaseificados: São os vinhos de mesa com gaseificação mínima de 0,5 atmosferas e
máxima de 2 atmosferas.
1.2. Leve
1.3. Champanha
É o vinho espumante, cujo Anidrido Carbônico seja resultante unicamente de uma segunda fermentação
alcoólica de vinho com graduação alcoólica de 10° a 13°GL.
1.4. Licoroso
É o vinho doce ou seco, com graduação alcoólica de 14° a 18°GL. Adicionado ou não de álcool potável,
mosto concentrado, caramelo e sacarose.
1.5. Composto
É bebida com graduação alcoólica de 15° a 18°GL obtida pela adição ao vinho de macerados e/ou
concentrados de plantas amargas ou aromáticas, substâncias de origem animal ou mineral, álcool etílico
potável e açúcares. São o vermute, o quinado, o gemado, a jurubeba, a ferroquina e outros.
2. Quanto a Cor
2.1. Tinto
Elaborado a partir de variedades de uvas tintas. A diferença de tonalidade depende de tipo de fruto e
maturidade.
2.2. Rosado
Produzido de uvas tintas, porém após breve contato, as cascas que dão a pigmentação ao vinho são
separadas. Obtém-se também um vinho rosado pelo corte, isto é, pela mistura, de um vinho branco com
um vinho tinto.
2.3. Branco
Produzido a partir de uvas brancas ou tintas, a fermentação é feita com a ausência das cascas.
4. Matérias-Primas
O vinho é basicamente feito a partir de uva. Não é acrescido de fermento industrializado, pois, sua
fermentação é natural.
A qualidade da uva utilizada para elaborar vinhos finos, independentemente da variedade, é fundamental
um bom estado sanitário e grau de maturidade. Estes dois fatores terão uma enorme importância na
qualidade final do vinho.
O estado sanitário e o grau de maturidade da uva no momento da colheita são os fatores mais importantes
que o enólogo deve observar. A elaboração de vinhos tintos, brancos e rosados de qualidade começa por
esta decisão. Para vinhos brancos de qualidade, o estado sanitário deve ser perfeito. Uvas sadias e
inteiras representam fator importantíssimo.
É fundamental ainda que as uvas tenham uma boa relação açúcar / acidez, pois é a característica ácida
que faz com que os vinhos brancos brasileiros sejam considerados de alta qualidade e reconhecidos por
seus aspectos de juventude, frescor e aromas frutados.
5.1.1.Tintas
• Concord: Apropriada especialmente para sucos e mosto concentrado pela sua alta intensidade de cor e
aroma neutro;
• Herbemont: Apropriada para vinhos base vermouth pela sua baixa intensidade de cor e aroma e sabor
neutros.
5.1.2.Brancas
• Seyve Willard: Híbrida apropriada para vinhos neutros de alta produtividade e resistência a doenças;
5.2.Uvas Viníferas
5.2.1. Tintas
5.2.2. Brancas
• Nobres: Chardonnay, Riesling Itálico, Riesling Renano, Semillon, Sauvignon Blanc, Gewurztraminer,
Pinot Blanc;
A primeira etapa inicia com a entrada das uvas na cantina e a prensagem das mesmas. O líquido flui até
os reservatórios onde se realizará a clarificação (eliminação dos sólidos) antes da fermentação.
O mosto limpo chega aos tanques de fermentação, nos quais se agregam leveduras selecionadas. Estas
leveduras começarão imediatamente a fermentação de forma lenta e gradual, controlada através da
temperatura (15 a 18 °C). Fermentações lentas e constantes resultarão em vinhos frutados, frescos e
alegres. Observa-se durante a fermentação o aumento de temperatura. Esta é controlada por sistemas de
frio. Ao contrário do vinho tinto a Fermentação Malolática não ocorre ao natural, necessitando a adição de
bactérias láticas. Porém nem todos os vinhos precisam desta fermentação. Finalizada a fermentação
tumultuosa, os sólidos tendem a decantar. Terminada essa etapa, o líquido limpo é trasfegado para outros
tanques, onde permanecerá até o momento de ser estabilizado e posteriormente filtrado e engarrafado.
Fluxograma do Processo:
Contrariamente à elaboração em branco, para uvas elaboradas em tinto, é necessário extrair o engaço ou
cabinho, sendo esta a primeira operação. Realizada a separação bagaço, sementes e o líquido são
transportados até os reservatórios, onde se realizará a extração da cor ou maceração através de
bombeamento.
Estes tanques podem ser de madeira ou de aço inoxidável. Neste momento, a mistura se mantém
relativamente homogênea, mas após algumas horas, a massa sólida começa a movimentar-se até a parte
superior do recipiente, impulsionada pela formação inicial de anidrido carbônico. Esta massa chama-se,
em enologia, “chapéu”.
A forma de provocar o intercâmbio de cor com todo o líquido do tanque, se faz através da operação
chamada “remontagem”: por intermédio de uma bomba, transportase o líquido localizado na parte inferior
até a parte superior, banhando, desta forma, o chapéu. As remontagens se repetem em número e duração
suficientes para extrair a quantidade e intensidade de cor desejada.
Quando se obteve a cor desejada, realiza-se o “descube”, ou seja, a separação das partes sólidas do
líquido.
Maturação da uva: uva madura torna mais fácil e rápida a extração de cor;
Equipamento: sistemas rápidos de circulação de líquido da parte inferior à superior encurtam os prazos
de maceração;
Na maceração, a película cede ao líquido fundamentalmente dois elementos: taninos e antocianos, que
são os responsáveis pela cor. São necessárias macerações mais prolongadas e intensas para vinhos que
serão envelhecidos durante um longo período e menos prolongadas e intensas para vinhos que serão
consumidos mais rapidamente.
Terminada a fermentação dos açúcares, é realizada uma trasfega para separação dos sólidos. O vinho
neste momento passa por um arejamento que serve para retirar os cheiros e aromas próprios da
fermentação. Colocado num novo recipiente, geralmente de madeira, o vinho aguarda a realização da
fermentação malolática que é a transformação de ácido málico em ácido láctico por ação das bactérias.
Esta fermentação é natural e perfeitamente controlável pelo enólogo e caracteriza a estabilidade biológica
do vinho.
Finalizada a fermentação malolática, se realiza uma nova trasfega e o vinho pode ser considerado
acabado (vinho NOVO). Começa ali uma das fases mais importantes dos vinhos tintos elaborados para
envelhecer que é a fase de “amadurecimento”. Nesta fase, o vinho perde a tanicidade ou adstringência.
Adstringência é a sensação provocada pela reação dos taninos do vinho com as proteínas da boca,
quando perdemos momentaneamente o poder lubrificante da saliva.
Esta sensação é desagradável quando muito intensa é própria dos vinhos novos imaturos.
Por isto, é necessário o amadurecimento dos vinhos tintos, que é feito com a finalidade de transformar os
taninos fortes, adstringentes, em suaves, “aveludados”, transmitindo ao vinho resultante, a característica
de “macio”, fácil de tomar. O amadurecimento se produz através da polimerização dos taninos, que se
intensifica com a oxigenação ou arejamento do vinho. Esse arejamento é feito passando o vinho de pipa
para pipa ou com o uso das barricas de carvalho de pequeno volume, geralmente de 225 litros.
Após a fase de amadurecimento, que dura de 6 a 12 meses, conforme feita em barricas ou tonéis de maior
volume, o vinho passa para a última e mais importante etapa: ENVELHECIMENTO, onde é formado o
“bouquet” ou aroma complexo. Esta fase é realizada na garrafa em total anaerobiose ou ausência de ar e
dura de 6 meses a 1 ano.
Os vinhos elaborados para guarda ou para serem envelhecidos, robustos, complexos, ricos em aromas e
sabores, são aqueles que correspondem, na maioria dos casos, ao ditado: “quanto mais velho melhor”.
Certos vinhos europeus, como por exemplo, da região de Bordeaux, na França, permanecem em
maceração por períodos nunca inferiores a 10 dias, de modo a extrair a maior quantidade possível de
taninos. Naturalmente, esses vinhos jamais são consumidos antes de 4 ou 5 anos de envelhecimento.
7.1. Etapas do processamento do vinho tinto:
7.1.1. Colheita
Denomina-se vindima a operação da colheita de uva para a vinificação. O momento da colheita depende
de vários fatores, sendo os mais importantes, o estado sanitário e o grau de maturação que dependerá do
tipo de vinho que será elaborado. Para que as uvas cheguem ao local de fabricação sãs e maduras deve-
se ter alguns cuidados:
• Transportar de forma a evitar o esmagamento das mesmas (oxidação e maceração prejudiciais a
qualidade do vinho; e o mosto resultante do esmagamento entra antecipadamente em fermentação), ou
seja, vários recipientes com pouca quantidade em cada (caixas de colheita);
• Transporte rápido;
• Deve-se ter também cuidado quanto ao grau de maturação das uvas. Nos últimos dias de
amadurecimento o grão de uva sofre um aumento quanto à quantidade de açúcares e redução dos ácidos,
isto ocorre devido a salificação dos ácidos orgânicos e combustão intracelular. A determinação da
concentração de açúcar é feita com auxílio de um refratômetro manual ou densímetro.
Ao mesmo tempo que se faz uma escolha das uvas sãs e das uvas de má qualidade, devem despojar-se
os cachos de folhas, terra, pós de enxofre, entre outros.
7.1.2. Recepção
Neste processo é importante que sejam mantidas as condições higiênicas adequadas nos tanques de
recebimento das uvas e deve-se efetuar um registro de dados relativo ao peso, data, hora, fornecedor,
região da colheita, tipo de uva e conteúdo de açúcares.
7.1.3. Pesagem
Ao chegarem ao local onde as uvas vão ser processadas faz-se uma pesagem das mesmas, anotando
todos os dados obtidos.
7.1.4. Desengace
O desengaçar tem por fim separar o engaço dos bagos antes de entrarem no recipiente de fermentação,
visto que estes trazem um sabor desagradável.
A principal ação do engace reside na sua influência sobre a temperatura de fermentação e sobre a acidez
do mosto.
7.1.5. Esmagamento
O anidrido sulfuroso ou dióxido de enxofre é, há muito tempo empregado como desinfectante. O enxofre é
acrescentado ao mosto antes de sua fermentação, com algumas finalidades:
• Facilita a dissolução das matérias corantes, permitindo obter vinhos mais coloridos;
Depois do esmagamento e da uva cair no lagar, nota-se, ao fim de um certo tempo, a formação de bolhas
gasosas que afloram à superfície do líquido. Diz-se que o mosto fermenta, e por fermentação designa-se o
fenômeno que transforma o mosto em vinho. A fermentação traduz-se, principalmente, pelo
desdobramento do açúcar que o mosto possui em CO2 e álcool, que caracterizam o vinho. Durante a
fermentação, além de se originar álcool e CO2, formam-se uns compostos, nomeadamente a glicerina, o
ácido succínico, etanal, acido acético, ácido láctico, os ésteres, entre outros; que, apesar de entrarem em
pequenas quantidades, desempenham um papel muito importante na qualidade do vinho.
Sabe-se que a fermentação é provocada por fermentos – as leveduras. As leveduras são muitos
abundantes na época da vindima e encontram-se espalhados sobre a película da uva, no engaço e por
toda a vinha. Entre estes seres extremamente pequenos existem uns, os bons fermentos, que provocam a
fermentação alcoólica, e outros, os maus fermentos que provocam alterações prejudiciais aos vinhos.
A temperatura ótima para uma fermentação deve manter-se à volta de 25°C. As fermentações a 20°C são
mais demoradas, mas o vinho resulta com mais perfume, menos corpo e mais pobre em cor do que teria
se a temperatura fosse mais elevada; é um vinho delicado com qualidades para vinho de mesa. Quando a
temperatura é superior a 32 ou 33°C, as bactérias desenvolvem-se mais a vontade enquanto a atividade
das leveduras pode decrescer; há perdas de perfume e álcool, a sanidade do produto por vezes ressente-
se mas em contrapartida os vinhos são encorpados e ricos em cor.
Na fermentação tumultuosa é consumido todo o SO2 presente enquanto se liberta CO2, e à medida que os
açúcares são transformados em álcool a densidade diminui.
7.1.8. Remontagem
Nesta etapa a uva encontra-se em reservatórios durante algumas horas, onde as cascas e outras
substâncias mais grosseiras se concentram na parte superior do reservatório (bóiam), formando a
chamada manta, transmitindo cor apenas à porção superior do líquido. Portanto, torna-se necessário a
operação de remontagem, ou seja, transferência do líquido da parte inferior para a superior.
Este processo ocorre em Fevereiro/Março e consiste na transformação de ácido málico em acido láctico;
isto faz com que o vinho se torne mais macio, uma vez que o ácido málico tem um carácter mais ácido
(tem dois grupos COOH).
Processo:
- ácido málico, um diácido, transformando-se em ácido láctico, um monoácido e em gás carbónico que se
desprende.
O uso de SO2, anidrido sulfuroso ou dióxido de enxofre é considerado benéfico por muitos enólogos, pois
serve para estabilizar o vinho, e evita que haja uma adulteração da sua qualidade. Quando adicionado ao
vinho, diminui a cor ao início, que volta depois mais intensa e viva quando o SO 2 se volatiliza. Esta
intensificação é consequência da ação corrosiva do gás sobre as paredes das células que contém a
matéria corante. As dosagens de enxofre usadas em enologia não são nocivas ao consumidor, pois
quando adicionado ao vinho, divide-se em partes: uma parte combina-se com o açúcar, aldeídos, etc.
outra oxida-se sob a forma de sulfatos; outra é absorvida por microrganismos do meio e somente a parte
livre é que poderá provocar algum problema.
7.1.11. Trasfegas
Esta operação consiste apenas em passar o vinho para vasilhas/recipientes menores, com objetivo de
separá-lo das precipitações que ao término da fermentação, devido ao esgotamento do açúcar e a
consequente paralisação da liberação de gás carbônico, decantam por ação da gravidade. Este depósito
recebe o nome de borra, e é composto de vestígios da casca da uva, pequenas sementes, leveduras,
pectinas, terra, ácidos e outras substâncias sólidas que compuseram o mosto.
Adstringência é a sensação provocada pela reação dos taninos do vinho com as proteínas da boca,
quando perdemos momentaneamente o poder lubrificante da saliva (provocada pela possível presença do
engaço e de grainhas). Esta sensação é desagradável, quando muito intensa e é própria dos vinhos novos
e imaturos. Por isto, é necessário o amadurecimento dos vinhos tintos, que é feito com a finalidade de
transformar os taninos fortes, adstringentes, em suaves, “aveludados”, transmitindo ao vinho resultante, a
característica de “macio” e fácil de tomar. O amadurecimento produzse através da polimerização dos
taninos, que se intensifica com a oxigenação ou arejamento do vinho.
Esse arejamento é feito passando o vinho de pipa para pipa ou com o uso das barricas de carvalho de
pequeno volume, geralmente de 225 litros. Esta fase dura de 6 a 12 meses.
O tratamento a frio visa atingir a estabilidade tartárica que um vinho adquire quando submetido a baixas
temperaturas. Trata-se da insolubilização dos sais de bitartarato de potássio, que em vinhos não tratados
são muito encontrados no fundo das garrafas. A mais importante função da precipitação destes sais é a
redução da acidez total dos vinhos. A redução da acidez ocorre devido à separação do sal de bitartarato
de potássio, o qual tem sua origem no ácido tartárico que é um dos principais componentes ácidos da uva.
Na fermentação maloláctica a precipitação destes sais acarreta uma diminuição da acidez total do vinho,
melhorando significativamente sua qualidade. O tempo necessário para que a estabilização física se
concretize, dependendo da forma de obtenção das baixas temperaturas, pode variar de 10 a 30 dias.
7.1.14. Clarificação
A clarificação é a operação que tem por fim eliminar todas as substâncias em suspensão e outras em
dissolução existentes nos vinhos, para os tornar límpidos e cristalinos. Normalmente, os vinhos sãos e que
sofreram uma vinificação racional estão limpos e espelhados no mês de Dezembro; o repouso e os frios
do Inverno foram o bastante para os clarificar. Mas também há vinhos que, por causas várias, se
apresentam empoeirados ou até turvos nessa época do ano. Um vinho turvo não deixa apreciar a cor e
pode apresentar um sabor defeituoso, devido à sensação que as partículas sólidas nos deixam na língua.
A clarificação é feita também através de colas – colagens.
7.1.15. Filtração
É a operação mecânica por meio da qual um vinho turvo, passado através de corpos porosos, se
desembaraça das partículas que tinha em suspensão e de grande número de maus fermentos. Como
resultado obtém-se a sua clarificação. A filtração substitui ou completa a acho das trasfegas e das
colagens.
7.1.16. Engarrafamento
Nenhum vinho deve ser bebido imediatamente após ter sido engarrafado. Este deve ser deixado repousar
de um a três meses dependendo do tipo de vinho, para reencontrar o seu equilíbrio. O engarrafamento por
mais cuidadoso que tenha sido, causa um choque ao vinho. Quando o efeito oxidante do ar cessa o seu
efeito, o vinho reencontra o seu equilíbrio. Determinados vinhos finos passam por um envelhecimento
adicional na garrafa, mais ou menos longo, antes de serem comercializados. A finalidade da rolha de
cortiça é garantir o suprimento de ar na quantidade exata para que o vinho amadureça no ritmo certo. A
cor das garrafas deve ser preferencialmente escura, verdes ou castanhas, de modo a impedir que a
incidência de luz possa exercer uma ação negativa sobre a estabilidade do vinho.
7.1.17. Envelhecimento
O envelhecimento na garrafa só acrescenta qualidade em vinhos que possuem potencial para isto. É na
garrafa que o vinho encontra um meio redutor onde realmente se verifica a transformação do aroma em
bouquet, devido principalmente ao fenômeno de esterificação. No que diz respeito a cor, também ocorrem
mudanças, pois a polimerização parcial das antocianinas (corante que a baixo pH são avermelhadas) em
ambiente redutor modifica a coloração de vinhos de tons avermelhados para tons acastanhados. Quanto
ao sabor, os vinhos envelhecidos beneficiam-se de um arredondamento, salientando a harmonia de suas
qualidades.
Temperatura: Mantida em torno de 24°C evitando assim a paralisação da fermentação por excesso de
calor;
Densidade: Diminuindo no decorrer do processo fermentativo pelo desdobramento dos açúcares, é fator
importante na vinificação em tintos, pois atingindo a densidade de 1,025 procede-se o descube, onde o
mosto é separado do bagaço e termina a fermentação somente meio líquido.
Após o prazo de 10 dias separa-se o vinho do precipitado e conduz-se ao frio artificial (- 4,0°C por 10
dias). Concluída esta fase temos um vinho tinto jovem à espera de envelhecimento, porém apto ao
consumo.
9. Referências Bibliográficas
FONSECA, Moreira. Abc da Vinificação pela palavra e pela imagem; 5ª ed; Porto; Instituto do vinho do
Porto, 2003, p.63-81.
LAZARINI, Frederico Carro e FALCÃO, Thays - Fluxograma da Vinificação em Tinto Disponível em:
http://www.ufrgs.br/Alimentus/feira/prfruta/vinhotin/flux.htm. Acesso em: 20 de setembro de 2009.
SANTOS, J.; MACHADO, A.; DIAS, E.; NOVAIS, A.; FERREIRA, A. Processamento Industrial do Vinho
Tinto. Instituto Politécnico de Coimbra – Escola Superior Agrária: Engenharia Alimentar Instituto
Politécnico de Coimbra. Coimbra, Outubro 2007.
PRODUÇÃO DE CERVEJA
A cerveja é obtida pela fermentação da cevada, que consiste na conversão em álcool dos açúcares presentes
nos grãos de cevada. A fermentação é a principal etapa do processo cervejeiro e sua efetividade depende de
várias operações anteriores, incluindo o preparo das matérias-primas. Após a fermentação são realizadas
etapas de tratamento da cerveja, para conferir as características organolépticas (sabor, odor, textura)
desejadas no produto final.
A Figura 01 apresenta as etapas gerais da produção de cerveja.
A seguir cada uma das etapas ilustradas na Figura 01 é detalhada, conforme os processos típicos de uma
cervejaria. Ressalta-se que podem haver diferenças em plantas reais, em função das particulares de cada
empresa.
a. Obtenção do malte
O malte, em geral, é obtido em instalações dedicadas a este propósito, conhecidas como maltarias, que
podem ou não ser anexas às empresas cervejeiras. As principais etapas de obtenção do malte são a limpeza e
seleção de grãos, a embebição, germinação e a secagem do malte.
a.4) Secagem
Após retirar o excesso de água dos grãos por meio de peneiras, a cevada germinada é enviada para fornos de
secagem, onde interrompe-se o processo de germinação pela ação do calor de vapor injetado, à uma
temperatura de 45 a 50ºC.
Numa segunda fase, ainda nos fornos de secagem, promove-se a caramelização dos grãos, transformando-os
no malte. Esta etapa, conhecida pelo nome de cura, ocorre em temperaturas de 80 a 120ºC, sendo que o
malte resultante possui umidade remanescente em torno de 4 ou 5%.
Em certos tipos de processo, o malte é ainda torrado, num processo semelhante à torrefação do café, em
geral terceirizado.
b. Preparo do mosto
Após obter o malte conforme descrito anteriormente, ou o que é mais comum no Brasil, após adquiri-lo de
uma maltaria, a cervejaria dá inicio ao processo de produção da cerveja propriamente dita, onde a primeira
etapa consiste em obter o mosto.
O mosto pode ser definido como uma solução aquosa de açúcares, que serão os alimentos para as bactérias
que relizam a fermentação, dando origem ao álcool. Desta maneira, percebe-se a importância do correto
preparo do mosto para que se obtenha uma cerveja de qualidade.
O preparo do mosto consiste em cozinhar o malte com os devidos cuidados, o inclui etapas de preparo
(como a moagem do malte, maceração, separação do mosto e sua filtração), o cozimento em si, e etapas de
condicionamento posterior (onde fecha o parentese como a clarificação e o resfriamento. A solução livre de
impurezas e rica em açúcares resultante deste processo é então enviada para a fermentação.
A seguir os detalhes da preparação do mosto.
b.5) Clarificação
A presença de partículas no mosto, oriundas de proteínas coaguladas, resíduos remanescentes de bagaço ou
de outras fontes, pode comprometer a qualidade da fermentação, dando origem a ésteres, alcoóis de maior
cadeia molecular ou outras substâncias indesejáveis. Desta forma, embora o teor de partículas seja função do
tipo de cerveja sendo produzida, torna-se imprescindível efetuar a clarificação do mosto antes da
fermentação.
A forma mais difundida de realizar a clarificação é submeter o mosto a um processo de decantação
hidrodinâmica, realizado em um equipamento denominado whirlpool, o qual consiste de um tanque circular
onde o mosto entra tangencialmente em alta velocidade, separando as proteínas e outras partículas por efeito
centrífugo.
O resíduo sólido retirado nesta etapa do processo é denominado trub grosso.
c. Fermentação
Uma vez tendo sido preparado o mosto, e este tendo sido clarificado e resfriado, pode-se dar início a
fermentação, processo central da indústria cervejeira.
A fermentação do mosto é dividida em duas etapas: numa primeira etapa, denominada aeróbia, as leveduras
se reproduzem, aumentando de quantidade de 2 a 6 vezes; em seguida inicia-se a fase anaeróbia, onde as
leveduras realizam a fermentação propriamente dita, convertendo os açúcares presentes no mosto em CO2 e
álcool.
O processo de fermentação dura de 6 a 9 dias, ao final dos quais obtém-se, além do mosto fermentado, uma
grande quantidade de CO2, que após ser purificado é enviado para a etapa de carbonatação da cerveja.
De modo a garantir um bom andamento ao processo de fermentação, é necessário que a temperatura se
mantenha constante, em valores entre 8 e 15ºC dependendo de vários fatores. Para isso no entanto, é
necessário que as dornas de fermentação sejam resfriadas, uma vez que a fermentação é um processo
exotérmico, ou seja, que gera calor.
Ao final da fermentação, obtém-se também um excesso de levedos, já que estes se multiplicam durante o
processo. Este levedo é então levado para tratamento e estocagem, sendo uma parte reutilizado em novas
bateladas de fermentação, e parte vendido para a indústria de alimentos.
d. Processamento da cerveja
Após a fermentação obtém-se o mosto fermentado, chamado também de cerveja verde, que já possui
diversas características da cerveja a ser produzida. No entanto antes de proceder o envase do produto certas
providências são necessárias, de modo a gaseificar a bebida, garantir sua qualidade e fornecer características
organolépticas adicionais.
d.1) Maturação
Ao final da fermentação existe uma grande quantidade de microorganismos e substâncias indesejáveis
misturados à cerveja. De modo a separá-los, promove-se a maturação, processo onde mantém-se a cerveja
em descanso nas dornas à uma temperatura de zero grau (ou menos), durante um período de 15 a 60 dias.
Além de promover a separação dos levedos da cerveja, esta etapa permite a ocorrência de algumas reações
químicas que auxiliam no processo de estabilização do produto final, quanto à características relacionadas
com o paladar e saturação com CO2.
d.2) Filtração
Com o objetivo de remover impurezas que ainda não se decantaram, e proporcionar a limpidez final do
produto, procede-se à uma etapa de filtração da cerveja após a maturação.
Para realizar a filtração pode-se contar com diversos tipos de meio filtrante, sendo os mais comuns os filtros
de velas verticais ou placas horizontais, além do uso de terra diatomácea utiliza-se também (denominada
kiesselguhr) como elemento auxiliar à filtração. Pode haver ainda uma etapa final, de filtração com filtro de
cartucho, para polimento. Finalmente, são adicionados aditivos como agentes estabilizantes, corantes ou
açúcar, para o acerto final do paladar do produto.
O resíduo sólido gerado nesta etapa é a torta de filtração denominada trub fino, de alto conteúdo
nitrogenado.
d.3) Carbonatação
O teor de CO2 existente na cerveja ao final do processo não é suficiente para atender as necessidades do
produto. Desta forma, realiza-se uma etapa de carbonatação da mesma, por meio da injeção do gás
carbônico gerado na etapa de fermentação. Além disso, eventualmente é injetado gás nitrogênio, com o
intuito de favorecer características de formação de espuma. Em algumas empresas este processo é realizado
em conjunto com a filtração.
Após a carbonatação, a cerveja pronta é enviada para dornas específicas, denominadas “adegas de pressão”
– recipientes onde a bebida é mantida sob condições controladas de pressão e temperatura, de modo a
garantir o sabor e o teor de CO2 até o envase.
e. Envase
Uma vez concluída a produção da cerveja, esta deve ser devidamente envasada. Nesse processo deve-se ter
grande cuidado com possíveis fontes de contaminação, perda de gás e contato da cerveja com oxigênio. Tais
ocorrências podem comprometer a qualidade do produto.
Em geral, o envase é a unidade com o maior contingente de funcionários, equipamentos de maior
complexidade mecânica e maior índice de manutenção, onde podem ocorrer as maiores perdas por acidentes
e má operação, como regulagem inadequada de máquinas, quebra de garrafas, etc.
O envase é a fase final do processo de produção, sendo composto por diversas operações relacionadas ao
enchimento dos vasilhames (cujos mais comuns atualmente são as garrafas, vasilhames de alumínio e barris
para chope).
e.2) Envase
A cerveja proveniente da filtração é encaminhada para o processo de envasamento em máquinas
denominadas enchedoras, onde se envasa a cerveja em garrafas de vidro ou em latas de alumínio, ou então
em máquinas de embarrilamento, onde se enchem os barris, de aço inoxidável ou de madeira. O percentual
da produção que é destinado a cada uma destas formas de envase depende das condições de mercado,
variando entre empresas; plantas de uma mesma empresa, e até mesmo entre um lote e outro da mesma
planta.
Na etapa de enchimento geram-se resíduos de vidro provenientes da quebra de garrafas, latas amassadas e
efluentes provenientes de eventuais derramamentos de cerveja.
Cabe dizer que a bebida envasada em garrafas e latas é enviada à pasteurização, sendo então denominada
cerveja. Aquela envasada em barris não passa por este processo, e é denominada chope, um produto de
menor vida de prateleira, devido a ausência deste processo.
e.3) Pasteurização
A pasteurização é um processo de esterilização no qual submete-se o produto a um aquecimento (até 60ºC),
seguido de um rápido resfriamento (até 4ºC). O produto pasteurizado apresenta maior estabilidade e
durabilidade (até seis meses) em função da eliminação de microrganismos.
e.4) Expedição
Após o envase e a pasteurização, segue-se a rotulagem das garrafas e a embalagem para transporte, que
incluem o encaixotamento e o envolvimento em filme plástico.
DETERIORAÇÃO DA CERVEJA
Deterioração na qualidade
A cerveja que não é protegida da luz adquire um característico e indesejável odor a mofo. Este é
conseqüência da formação do 3-metil-2-buteno-1-tiol. Pode-se diminuir o efeito da luz, envasando a cerveja
em garrafas escuras. Porém se o armazenamento for prolongado, o aroma pode aparecer tardiamente.
O armazenamento prolongado também propicia o aparecimento de compostos carbonilado, particularmente
aldeídos, que são um dos fatores mais importantes na deterioração da cerveja. Estes compostos derivam da
oxidação do ácido linoleico e isohumulonas.
A turbidez devido a causa biológica, também compromete a qualidade da cerveja. A turbidez desenvolvida
durante o armazenamento parece estar associada com a grande afinidade entre proantocianidinas e as
proteínas.
Problemas microbiológicos
Destilados: Bedidas que passam por fermentação e destilação com graduação alcoólica
variando de 38 à 54ºGL.
Os destilados podem ser de frutas, amiláceos ou de plantas. Podem ser simples (uma ou
dias destilações) ou retificados (três ou mais). A retificação objetiva purificar o álcool deixando-o
sem sabor acentuado de origem e mais forte que o original.
2 – Moagem: Extrair o sumo da fibra em moinhos. Processo deve ocorrer em no máx após
36 h da colheita. Depois de moída a cana e embebida em água e moída novamente;
OBS: A cachaça pode passar por uma segunda destilação para garantir a separação das
partes do destilado.