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processos nervosos da audição

O ser humano utiliza o som, em conjunto com outros tipos de estímulos, proveniente do
ambiente para perceber o mundo a sua volta, o que faz com que emoções e sentimos sejam
despertos. A audição é, dentre todos os sentidos humanos, o primeiro a ter o desenvolvimento
completo em termos de origem. O seu funcionamento tem início por volta da 16° semanas de
gestação, quando já é possível o feto responder a estímulos provenientes do corpo materno e
do ambiente externo. Esses estímulos são mecânicos, por meio de ondas sonoras as estruturas
que compõem o sistema auditivo captam, transformam e transmitem ao córtex cerebral, onde
serão interpretados e armazenados.

O sistema auditivo é dividido em três partes:

Orelha externa – constituída pelo pavilhão auricular e o canal auditivo.

Orelha média – membrana timpânica e cadeia de ossículos.


Orelha interna – cóclea, sistema vestibular e nervo auditivo.

1. O ouvido externo

Fazem parte do ouvido externo o pavilhão auricular e o canal auditivo, cujas funções são
recolher e encaminhar as ondas sonoras até ao tímpano. É também no canal auditivo que se dá
a produção de cera, que não é mais do que uma forma de este se manter húmido e limpo. Isto
porque a cera ajuda a reter partículas de pó, sujidade e microorganismos. Será importante
referir que os vulgares cotonetes não devem ser introduzidos no canal auditivo. Isto porque
ajudam a empurrar a cera contra o tímpano podendo danificá-lo ou, no mínimo, formar uma
barreira que dificulta a audição.

2. O ouvido médio

O ouvido médio, também denominado de caixa timpânica, é uma cavidade com ar, por detrás
da membrana do tímpano através da qual a energia das ondas sonoras é transmitida. No ouvido
médio existe ainda um canal, em parte ósseo, em parte fibrocartilagíneo, denominado de
trompa de Eustáquio , que o mantém em contacto com a rinofaringe. Esta é a forma encontrada
pela natureza de manter uma pressão constante no ouvido médio. Para que isso possa
acontecer, a trompa de Eustáquio abre e fecha constantemente.

3. O ouvido interno

É no ouvido interno ou labirinto que se encontra a parte mais importante do ouvido periférico
(o que se encontra entre o pavilhão auricular e os nervos auditivos). É ela a cóclea, em forma de
caracol e responsável em grande parte pela nossa capacidade em diferenciar e interpretar sons.
De facto, desenrola-se na cóclea uma função complexa de conversão de sinais, em resultado da
qual os sons nela recebidos (do tipo mecânico) são transformados em impulsos eléctricos que
"caminham" até ao cérebro pelo nervo auditivo, onde são depois descodificados e
interpretados. A cóclea parece uma concha do mar, sendo constituída por um "tubo" ósseo
enrolado sobre si próprio, com as dimensões aproximadas de uma ervilha.
Para além da cóclea, no ouvido interno encontra-se também o labirinto vestibular, constituido
pelo sáculo e pelo utrículo que são os órgãos do sentido do equilíbrio e que informam o nosso
cérebro sobre a posição do corpo no espaço.

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