Vida afetiva

Vida afetiva

• Por que os psicólogos precisam falar da

vida afetiva?

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• Porque ela é parte integrante de nossa

vida psíquica. Nossas expressões não
podem ser compreendidas, se não
considerarmos os afetos que as
acompanham.
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• Nossa vida afetiva é composta de dois

afetos básicos: o amor e ódio. Esses dois
afetos estão presentes em nossa vida
psíquica e também estão juntos em nossas
expressões, ações e pensamentos.
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• Afetividade é a relação de carinho ou

cuidado que se tem com alguém

íntimo ou querido.

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• Dois aspectos importantes da

subjetividade humana:

“afeto e pensamento”

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• Não existe pensamento sem afeto e

não existe afeto sem uma imagem,
uma idéia.

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• Em psicologia, o termo afetividade é

utilizado para designar a suscetibilidade
que o ser humano experimenta perante
determinadas alterações que acontecem
no mundo exterior ou em si próprio.

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• O sujeito tem por constituinte

fundamental vários processos de
vivências, em sua qualidade de
experiências agradáveis ou
desagradáveis.

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• O coração tem razões que a própria razão

desconhece...

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• O coração tem razões que a própria razão

desconhece...

• Quais são essas razões?

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• São nossos afetos, que dão o colorido

especial à conduta de cada um e às
nossas vidas...

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• Afeto é uma atitude, e não somente um

sentimento. A relação de mãe para com
os filhos é afeto natural. Já as relações
afetivas de amizade ou de amor,
precisam ser cultivadas.
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• Eles se expressam em desejos, sonhos,

fantasias, expectativas, palavras, gestos,
no que fazemos e pensamos...

“É o que nos faz viver.”

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• A vida afetiva, ou os afetos, abarca

muitos estados pertencentes à gama
prazer-desprazer

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• Vida afetiva é a distinção entre a

emoção e o sentimento.
Emoção: estado agudo e “transitório”. Ex:(a ira)
Sentimento: estado mais atenuado e “durável”.
Ex:(a gratidão, a antipatia)
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• Os afetos podem ter sua origem em

acontecimentos internos e externos do
indivíduo.

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• O prazer e a dor são as matrizes psíquicas

dos afetos.

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• Os afetos podem ser produzidos fora do

indivíduo, isto é, a partir de um estímulo
externo – do meio físico ou social – ao qual se
atribui um significado com tonalidade afetiva:
agradável ou desagradável.

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• Durante toda nossa vida, os fatos ou

acontecimentos vividos por nós serão
nossas experiências de vida e passarão a
fazer parte de nossa consciência.

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Provavelmente, todos esses fatos foram e

vividos acompanhados de uma qualidade
Especial. Não foram momentos que
simplesmente aconteceram, mas, de
alguma forma, lhe marcaram...
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Mesmo que muitos anos tenham se passado

desde que ocorreram, além da lembrança
dos fatos em si, você deve recordar
também o que sentiu quando os viveu.

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Essa qualidade especial que acompanha fatos

de nossas vidas são os nossos afetos, a
afetividade. Se as funções cognitivas nos
permitem conhecer o mundo, os afetos dão
uma qualidade a esse conhecimento.
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Por outro lado, embora diferentes pessoas

possam viver os mesmos fatos e
acontecimentos, elas os sentirão de
maneira diferente e pessoal.

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Perder um mesmo objeto,sofrer a perda de um

mesmo familiar, passar por um mesmo assalto,
ouvir uma mesma música, comer uma mesma
comida poderão causar diferentes sentimentos
em diferentes pessoas.

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Daí a importância do estudo dos afetos para

compreender a subjetividade do outro.
Toda a nossa subjetividade está em
consonância com a nossa vida afetiva

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Uma das grandes discussões teóricas atuais é

a relação entre razão e emoção, cognição e
afetos.

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Um dos primeiros estudiosos a se preocupar

com esse tema foi o biólogo suíço Jean
Piaget (1896-1980). Para ele, a afetividade e
a cognição são aspectos inseparáveis.

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Apesar de serem de naturezas diferentes, toda

ação e pensamento comportam um aspecto
cognitivo, representado pelas estruturas
mentais, e um aspecto afetivo, representado
por uma “energia”, que é a afetividade.

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De acordo com Piaget, não existem estados

afetivos sem elementos cognitivos, assim
como não existem comportamentos
puramente cognitivos.

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