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Estudante: Missaela Gomes

Curso: Licenciatura em Pedagogia – 2° Período

Análise Crítica do filme: O triunfo – A história de Ron Clark


O filme retrata inicialmente um cenário de domínio do professor Ron Clark, em
que ele é querido por toda a equipe pedagógica e por seus alunos. Ele se encontra
em uma zona de conforto com uma turma boa e disposta a aprender. Apesar disso,
Ron se mostrou inconformado com uma vida sem novidades e riscos a enfrente, uma
vez que em suas orientações a seus alunos sempre os aconselhava de voar mais alto,
buscar novos horizontes e se desafiar constantemente ainda que corra riscos. Por
isso, ele resolve se mudar para New York e procurar escolas para lecionar. Em sua
procura, se depara com uma realidade bem diferente de sua antiga escola. Antes
mesmo de entrar na escola, observou um conflito entre professor e aluno e, em
seguida, aparece o diretor para mediar o problema. Nesta tentativa de mediar, o
professor se demite da escola e o Ron, prontamente, se disponibiliza a substituir o
professor que acabara de se demitir.
Em nossa caminhada pedagógica, é necessário que não nos conformemos
com o que já sabemos ou onde chegamos, mas sim, estejamos em constante busca
por inovar e continuar aprendendo. O professor deve ser um grande estudioso e que
se propõem a se atualizar para que possa acompanhar em paralelo às mudanças das
gerações. Não se deve temer sair do conformismo, mas sim permanecer nele.
Devemos estar dispostos a sermos desafiados, afinal, a equipe pedagógica
normalmente costuma desafiar os alunos e, portanto, devemos ser exemplos pois, do
contrário, se torna hipocrisia; desafiarmos nossos alunos e encorajá-los a vencer e
quando somos desafiados, nas primeiras tentativas nos rendermos.
Após ser contratado, o sr. Clark adentra em sala de aula de maneira
costumeira, como fazia com os seus antigos alunos. No entanto, percebe uma turma
totalmente diferente de sua turma anterior: indisciplinada, desrespeitosa com os
outros e entre si, sem vontade de aprender, que se julga incapaz e estereotipada como
a pior turma. Todos estes fatores foram mostrados ao sr. Clark que, inicialmente, não
conseguia nem mesmo falar com a turma pois estavam todos virados de costas,
conversando, rindo e brincando.

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Nem sempre o professor se depara com o tipo de aluno que sonhou, aquele
“modelo” de aluno ideal: quieto, bem arrumado, limpo, cheiroso e totalmente disposto
a aprender e escutar o professor. Um bom profissional da educação deve
compreender que não há um modelo de aluno perfeito, pois cada aluno tem a sua
singularidade, suas características próprias e que não são iguais as de ninguém. A
partir do momento em que estereotipamos os alunos, perdemos a oportunidade de
conhecer as suas potencialidades e reparamos apenas nas suas dificuldades, no que
não conseguem fazer. Mas assim como o professor, Ron Clark, se deparou com essa
realidade e não desistiu, nós não devemos desistir ao ver obstáculos ao longo do
caminho.
Inicialmente, Ron, ficou frustrado e sentiu-se perdido, sem saber o que fazer
com sua turma para que estivesse mais disposta a aprender. Ao refletir sobre sua
turma, ele buscava conhecê-los não apenas no ambiente escolar, mas ter ciência
sobre o contexto no qual estão inseridos. Com tal exemplo, ele nos mostra que ao
lecionar, não se deve rotular o aluno apenas ao que ele demonstra em sala de aula,
mas compreender o seu modo de vida, suas adversidades e aptidões. Ao planejar
uma aula, deve-se compreender o contexto em que estão inseridos para que se possa
adotar as melhores estratégias visando uma efetividade no processo de ensino-
aprendizagem.
O professor começou com regras básicas de convivência, mas os alunos
continuavam desinteressados até que, ele, adotou medidas que interferiam nos
interesses da turma. Um exemplo disso, foi a situação em que todos saíam correndo
para o almoço, sem fila, empurrando e agindo desrespeitosamente. Ron ao notar isso,
trancou a sala com antecedência para que ao tocar o sinal, quando tentassem abrir a
porta, ela estivesse fechada, e foi o que ocorreu. Na tentativa de saírem para o
almoço, os alunos perceberam que estava trancada a sala e o sr. Clark explicou que
só abriria a porta se houvesse ordem de fila; uma aluna se opôs, mas ele não se
intimidou e disse que se um dos alunos não entrasse na fila, nenhum deles poderia ir.
Desse modo, ele adotou medidas em que tivessem que pensar no coletivo.
Em uma de suas aulas, o professor ao se deparar com indisciplina em sua aula,
se exaltou de modo a desejar desistir da turma e não voltar a lecionar naquela classe,
mas após refletir sobre sua prática, perseverou e não desistiu da turma.

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Para um bom trabalho pedagógico, é necessário que o docente se reinvente e
se adapte à sua turma para, assim, obter bom aproveitamento. Ocorrerá momentos
em que por estar fatigado, desgastado, abatido, desmotivado a vontade de desistir
rondará em nossas mentes, mas a cada barreira enfrentada, o professor deve ser
como uma massinha de modelar, disposto a se moldar novamente após as situações
vividas e se recriar.
Certo tempo se passou e os alunos adquiriram um pouco de respeito pelo novo
professor. No entanto, como se não bastasse os problemas enfrentados com os
alunos anteriormente, após minimizar tal problema, começou a enfrentar problemas
com os pais dos alunos, que não o apoiavam e menos ainda os seus filhos, porém,
aos poucos foi os convencendo do potencial de seus filhos.
No contexto atual, podemos perceber que em muitas escolas não há apoio dos
pais e até mesmo da equipe pedagógica, mas o professor não deve se limitar por falta
de apoio.
Mesmo com o respeito conquistado, os alunos tinham dificuldades em aprender
convencionalmente algumas matérias, o que direcionou ao professor que pensasse
em novas metodologias.
Não se deve pensar em metodologia apenas enquanto enfrenta dificuldades,
mas a todo momento da vida pedagógica para que, desse modo, possam ser atingidos
os objetivos traçados.
Ao pensar em metodologia para suas aulas, o professor considerou o contexto
em que viviam e seus gostos. Assim, notou o gosto musical dos alunos, em especial
pelo rap e viu uma potencialidade para suas aulas. Ele preparou uma música com o
nome dos presidentes dos Estados Unidos para que seus alunos pudessem aprender
melhor e, ao se depararem com o estilo musical de sua preferência, se mostraram
participativos nas aulas.
Esta turma, nas provas realizadas pelo governo anualmente, demonstrava
sempre péssimos resultados, no entanto, o sr. Clark os fez sentir-se motivados,
capazes de realizar as provas e obterem bons resultados. Ao receberem os resultados
das avaliações, o diretor que os havia estereotipado como pior turma e incapaz,
mostrou-se surpreso e feliz pelo desempenho mostrado pela turma, que se tornara a
melhor turma da escola.

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Portanto, podemos concluir que não se deve estereotipar os alunos, pois assim
os limitamos e não reconhecemos suas potencialidades. Além disso, não basta que
enxerguemos os alunos como folhas em branco a serem preenchidas, mas devemos
considerar as experiências de vida que nossos alunos trazem consigo. Ademais o
professor não deve se conformar com sua posição atual, mas sempre buscar
melhorar.
Enfrentaremos diversos problemas em nossa profissão, mas não devemos nos
render aos desafios e dificuldades, mas aprender com as situações vivenciadas. Faz
parte do trabalho do professor planejar. Planejar é uma forma de antecipar o que
poderá acontecer. O sr. Clark planejou diversas vezes modos para que pudesse
auxiliar os seus alunos e nós, como professores, devemos buscar auxiliar os nossos
alunos. Precisamos pensar em nossos alunos não apenas como alunos, mas como
seres humanos com sentimentos e dificuldades.

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