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Petição
E.R.M.
(Local e data)
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(Nome do advogado e número da OAB)
Nota
(1) Revisão. 1. Direito subjetivo do condenado, “a revisão criminal
não é recurso, e sim ação penal (ação penal constitutiva)”, conforme
a lição de José Frederico Marques, Elementos de Direito Processual
Penal, 2000, vol. IV, p. 383); 2. “Poderá ser requerida em qualquer
tempo, antes da extinção da pena ou após” (art. 622 do Cód. Proc.
Penal); 3. Primeiro que ajuíze a revisão criminal, poderá o
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Colendo Tribunal:
I — Exórdio
II — Dos Fatos
III — Do Direito
IV — Dos Pedidos
E.R.M.
(Local e data)
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(Nome do advogado e número da OAB)
Notas
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(1) A cumprir. Nesta e noutras frases, o descuido tem metido o
sinal de crase: “à” cumprir. É erro de que se deve preservar o
texto polido. Lembre-se disto: antes de verbo não há crase.
Exemplos: passa a expor, chegou a pedir, começou a chorar,
etc.
(5) Por sua letra. Expressão é esta que se poderá dizer por
diferentes modos, como: “Vai o parecer, de meu punho, em
separado, nesta data” (Rui, Obras Completas, vol. XXXII, t.
II, p. 144); “Vai a resposta, em separado, por minha letra
(…)” (Idem, ibidem, p. 179); “Por isso lhe escrevo por mão
alheia” (Idem, Correspondência Íntima, 2a. ed., p. 189);
“Ainda agora me não deixam liberdade para escrever de
própria mão” (Alexandre de Gusmão, Cartas, 1981, p. 138);
“El-rei que está no Céu o queria fazer assim, e o deixou
escrito e firmado de sua letra e sinal” (Vieira, Cartas, 1971, t.
II, p. 383).
(8) Satisfez (…) sua dívida. Isto mesmo se poderia dizer com as
seguintes frases: embolsou a vítima, compôs-lhe, restituiu-lhe
ou compensou-lhe o dano, supriu ou ocorreu às despesas, etc.
Exemplos: “Tão regular, pois, é a construção embolsar-lhe a
quantia, como embolsá-lo da quantia” (Rui, Réplica, nº 261);
“Aos terceiros de boa fé se comporá o dano” (Idem, Parecer
sobre a Redação do Código Civil, 1902, p. 147); “(…) para
ocorrer às necessidades de sua casa” (Idem, O Marquês de
Pombal, 1951, p. 22); “(…) supre à despesa dos religiosos”
(Luís de Sousa, História de S. Domingos, 1767, 1a. parte, p.
274); “(…) prover às despesas do armamento” (Demóstenes,
Oração da Coroa, 1918, p. 35; trad. Latino Coelho); Restituir
o dano (Caldas Aulete, Dicionário).
(9) Se não. Cumpre não tomar “se não” por “senão”. Senão
emprega-se quando significa mas, a não ser ou do contrário;
Se não, nos mais casos (em que o se é conjunção, o não
advérbio). Exemplos: Não é réu, senão vítima (senão = mas);
“Para tudo há remédio, senão para a morte” (Bluteau,
Vocabulário, t. V, p. 590) (senão = a não ser, exceto, salvo);
Estuda, senão serás reprovado (senão = do contrário); Se não
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I — Dos Fatos
II — Da Propriedade da Medida
E, passos adiante:
III — Da Competência
V — Do Pedido
1. ................................................................;
2. ................................................................;
3. ............................................................... .
(Nome, qualificação e endereço).
Nestes termos,
P. Deferimento.
(Local e data)
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(Nome do advogado e número da OAB)
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Notas
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(1) “É que não vige o princípio da identidade física na esfera
penal”. Vem a ponto, a respeito deste verbo, a advertência do
Des. Geraldo Amaral Arruda, jurista de pulso, além de
paladino da boa linguagem: “Viger também é verbo
defectivo. Não se conjuga na primeira pessoa do indicativo
presente, nem no presente do subjuntivo. Na prática, usa-se
mais o verbo vigorar, ou locuções em que entram os
substantivos vigência e vigor. Assim, na Lei de Introdução do
Código Civil (Decreto-lei nº 4.657/42) lê-se: a lei começa a
vigorar (art. 1º); antes de entrar a lei em vigor (art. 1º, § 3º); a
lei terá vigor (art. 2º)” (A Linguagem do Juiz, 1996, p. 67;
Editora Saraiva).
Merece também reproduzida aqui a lição do preclaro
Mestre Napoleão Mendes de Almeida: “Viger. É verbo
regular (= estar em vigor, ter vigor, vigorar), mas não se
emprega na primeira pessoa do sing. do indic. presente nem,
portanto, nas do presente do subjuntivo: Essa lei já não vige —
Ao tempo em que vigia a ditadura” (Gramática Metódica da
Língua Portuguesa, 29a. ed., p. 289; Editora Saraiva).
(2) “(…) a imputação do crime por que foi condenado”. Escreve-
se em duas palavras: “(…) o por que de frases como A razão
por que assim procedi — O caminho por que devo passar — O
avião por que fui ao Rio. Agora o que é relativo,
perfeitamente substituível por o qual, a qual, os quais, as
quais: A razão pela qual assim procedi — O caminho pelo qual
devo passar.
Outros exemplos: Por que enormes pecados hás
chegado a esse estado de infâmia e miséria? — Por que razão
ele assim procedeu eu não sei.
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Proc. nº ……/19
1. (Nome do sentenciado), por seu advogado e procurador infra-
assinado, nos autos de Justificação, cujos regulares termos se
processam neste douto Juízo, não se conformando com a r. decisão
de fls., que a indeferiu, vem, mui respeitosamente, perante Vossa
Excelência, na forma do disposto no art. 593, nº II, do Código de
Processo Penal, dela apelar para(1) a Egrégia Superior Instância.
E.R.M.
(Local e data)
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(Nome do advogado e número da OAB)
Razões de Apelação de
(Nome do Réu)
Colenda Câmara:
(Local e data)
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(Nome do advogado e número da OAB)
Notas
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(1) “(…) apelar para a Egrégia Superior Instância”. Esta, a
verdadeira regência do verbo: apelar para (e não “apelar a”).
Haja vista os exemplos seguintes: “Apelo da vossa língua para
a vossa consciência” (Vieira, Sermões, 1959, t. V, p. 206);
“(…) apelando de uma corrupta maioria parlamentar para a
nação” (Rui, Obras Completas, vol. XVI, t. II, p. 429); “Apelo
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