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PFUI – PROPONENTE

MANUAL DE PREENCHIMENTO
RESPONSÁVEL TÉCNICO
Construção em terreno próprio
Aquisição de terreno e construção

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GIHAB São José do Rio Preto 1
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 02
2. MODALIDADES DE FINANCIAMENTO PARA CONSTRUÇÃO 02
3. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA NECESSÁRIA 03
4. PFUI-PROPONENTE – PREENCHIMENTO 04
5. ITENS OBRIGATÓRIOS PARA ACEITE DO IMÓVEL EM GARANTIA 09
6. PROJETOS 13
7. ORÇAMENTO E CRONOGRAMA 14
8. VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA 17
9. ACOMPANHAMENTO DE OBRAS 18
10. ANEXO I - Condições Mínimas Obrigatórias para Aceite do Imóvel como Garantia 19
11. ANEXO II - Intervalos de Valores de Incidências dos Agrupamentos do Orçamento 22
12. ANEXO III – Regulamentação Utilizada 23

1. INTRODUÇÃO

A assinatura do contrato de financiamento habitacional significa uma importante conquista


para os clientes da CAIXA: a aquisição do seu imóvel próprio.

Na CAIXA, a concessão de financiamento para aquisição de imóvel, construído ou em


construção, é formalizada mediante assinatura de um contrato particular de compra e venda e
de mútuo, com caráter de escritura pública.

Pensando na importância do negócio realizado com o intermédio da CAIXA, elaboramos esta


Cartilha direcionada aos Responsáveis Técnicos pelas propostas, projetos e obras em contratos
de financiamentos para construção PF-Pessoas Físicas. Nosso objetivo é orientar quanto ao
papel do Responsável Técnico nos contratos de financiamento e esclarecer dúvidas técnicas
recorrentes tanto na apresentação da documentação inicial, quanto no processo de
acompanhamento de obras.

2. MODALIDADES DE FINANCIAMENTO PARA CONSTRUÇÃO

Propostas de financiamento de construção para pessoas físicas, tanto para imóveis residenciais
quanto comerciais, podem ser feitas para as seguintes situações:
 Aquisição de terreno e construção;
 Construção em terreno próprio;
 Ampliação;
 Conclusão e;
 Melhoria/reforma.

Para financiamentos de construção de unidades isoladas Pessoa Física (PF), seja em terreno
próprio, ou aquisição de terreno + construção, as propostas apresentadas pelos clientes
devem ser embasadas tecnicamente por profissionais de engenharia ou arquitetura,
devidamente habilitados, e serão submetidas à análise de engenharia, pela qual serão
verificadas a exeqüibilidade técnica e viabilidade econômica do projeto proposto.

A presença de Responsável Técnico devidamente habilitado é obrigatória em todas as


modalidades acima.

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3. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA NECESSÁRIA

Toda a documentação técnica deverá ser entregue à Agência de relacionamento ou ao CCA-


Correspondente CAIXA Aqui, para, juntamente com demais documentos do cliente
proponente, ser iniciada a análise de Engenharia. Segue abaixo relação de documentação
técnica necessária para propostas de financiamento para construção ou reforma, a serem
providenciadas pelo Responsável Técnico pela proposta:

 Formulário PFUI-PROPONENTE: Formulário caracterizando tecnicamente a Proposta


de Financiamento de Unidade Isolada-PFUI, a ser preenchido pelo Responsável Técnico
da Obra (RT de execução da obra). Deve ser apresentado datado, em via impressa e
assinado, e também em meio digital (Arquivo Excel), cujo modelo está disponível nas
Agências ou CCAs.

 Projeto Legal: Projeto de Arquitetura conforme NBR ABNT nº 13.532/95 — Elaboração


de projetos de edificações — Arquitetura, contendo informações sucintas e suficientes
para a caracterização geral da concepção construtiva adotada, além da descrição dos
elementos da edificação, componentes construtivos, materiais de construção e padrão
geral dos acabamentos. Usualmente é suficiente a apresentação do projeto
arquitetônico, sendo que eventualmente podem ser solicitados projetos
complementares, de acordo com a necessidade. Para a etapa de análise da proposta
não há obrigatoriedade de aprovação prévia do projeto na Prefeitura.

 Matrícula do Imóvel: Certidão individualizada, válida e atualizada de inteiro teor da


matrícula do imóvel objeto do financiamento;

 Registro no CREA ou no CAU/BR do Responsável Técnico pela obra: original e cópia,


ou Certidão de Registro e Quitação do CREA ou do CAU/BR, atualizada, acompanhada
de um documento oficial com foto – original e cópia – quando da liberação da primeira
parcela de obra. Documentação dispensada para melhoria/reforma sem ampliação e
sem alteração da estrutura;

 ART/RRT do projeto legal: Documentação obrigatória para propostas de construção,


mas dispensada para melhoria/reforma sem ampliação e sem alteração da estrutura.
 ART/RRT de execução de obra: Documentação obrigatória para propostas de
construção, mas dispensada para melhoria/reforma sem ampliação e sem alteração da
estrutura. O item 4. Atividade Técnica da ART/RRT deve necessariamente contemplar
a atividade de “EXECUÇÃO DE OBRAS”, não sendo aceitos documentos contendo
apenas “DIREÇÃO DE OBRA”, “COORDENAÇÃO DE OBRA”, “PLANEJAMENTO DE OBRA”
ou similares.
 ART/RRT dos projetos estrutural, elétrico, hidrossanitário e impermeabilização são
desejáveis, podendo ser solicitados de acordo com a necessidade;

 Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico, quando exigível pelo órgão


responsável pela aprovação (para imóvel comercial).

Recomenda-se que a análise de engenharia da CAIXA seja solicitada somente após emitidos e
disponibilizados todos os documentos acima.

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4. PFUI-PROPONENTE – PREENCHIMENTO

O formulário PFUI-PROPONENTE é o documento que contém todas as informações técnicas


necessárias para a solicitação de financiamento para construção de unidade isolada, Pessoa
Física, devendo ser entregue pelo Proponente e preenchido e assinado por seu Responsável
Técnico.

Este documento irá concentrar todos os dados técnicos provenientes dos projetos, matrícula,
ART/RRT, quantitativos, orçamentos, padrão de acabamento, incidências de serviços,
cronograma, etc, subsidiará a análise de engenharia interna da CAIXA e, caso esta seja
aprovada, conduzirá também o processo de acompanhamento das obras e respectivas
liberações financeiras do financiamento, de acordo com o cronograma apresentado.

O preenchimento correto do PFUI-PROPONENTE é fundamental para viabilizar a aprovação da


proposta, e garantir celeridade no processo de construção. Deste modo, todas as informações
do PFUI-PROPONENTE devem estar coerentes com todos os demais documentos técnicos
(Matrícula, Projetos, ART/RRT, etc.) e atender às legislações pertinentes, exigências normativas
e à boa técnica de engenharia.

O PFUI-PROPONENTE consiste em formulário digital em planilha do Excel (extensão .xls), de


preenchimento intuitivo. O Responsável Técnico preenche apenas as células em azul claro,
incluindo a informação solicitada em cada campo:

Fig. 1. Células para inclusão de dados.

Os itens a serem somente marcados deverão ser preenchidos apenas com um “X” maiúsculo, e
que os campos numéricos somente com algarismos, pois estes já possuem a correta
formatação.

Fig. 2. Exemplos de preenchimento do PFUI-PROPONENTE.

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A Página 1 do PFUI-PROPONENTE apresenta as informações gerais do proponente e do imóvel
proposto:

Fig. 3. Página 01 PFUI-PROPONENTE.

01. PROPOSTA: Identificação do Proponente (1.08 a 1.10), do Responsável Técnico, que


assinará o documento (1.53 a 1.55), endereço do imóvel proposto, exatamente como consta
na matrícula do imóvel (1.20 a 1.26), tipologia do imóvel proposto (1.44), uso do imóvel
proposto(1.45), valor proposto para o terreno (1.84), dados da matrícula (1.85 a 1.87) e
coordenadas geográficas (1.90).

02. DOCUMENTAÇÃO PARA ANÁLISE TÉCNICA: Dados da Matrícula e da documentação


técnica (Projeto e Alvará). O campo 22.09 apresenta Itens a serem declarados pelo
Responsável Técnico, consistindo em providências técnicas obrigatórias para aceite do imóvel
em garantia. Todos os elementos construtivos declarados devem ter seus custos
descriminados e quantificados na planilha orçamentária. O item 22.03 refere-se à
apresentação dos projetos de Arquitetura e Alvará/licença de obra. O fornecimento do Projeto
Arquitetônico aprovado e o Alvará de Construção são obrigatórios somente para a liberação da
1ª parcela financeira, não sendo, portanto, exigíveis para a análise inicial da proposta.

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A Página 2 do PFUI-PROPONENTE apresenta as informações técnicas relativas à proposta:

Fig. 4. Página 02 PFUI-PROPONENTE.

03. ANOTAÇÕES/RELATÓRIOS DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART/RRT: Campo para


identificação de todas as ART/RRTs apresentadas. Os dados aqui informados deverão estar
coerentes com os projetos, as ART/RRTs e as informações pessoais do Responsável técnico.
ARTs/RRTs de projeto arquitetônico e de execução de obras são obrigatórias. Demais
ARTs/RRTs de projetos complementares são desejáveis, embora não obrigatórias, e poderão
ser solicitadas, de acordo com cada situação, caso a CAIXA julgue necessário.

A ART/RRT de Execução (item 14.01.07 do PFUI-Proponente) deverá ser emitida/preenchida


considerando-se, necessariamente, a atividade de “EXECUÇÃO” de obra, construção civil ou
edificação, a ser preenchido no item 4.ATIVIDADE TÉCNICA da ART/RRT. Não serão aceitas
ARTs/RRTs contendo atividades genéricas tais como “DIREÇÃO”, “PLANEJAMENTO”,
“ACOMPANHAMENTO”, etc.

Técnicos em Edificações podem assinar o PFUI-PROPONENTE, desde que apresentado o Termo


de Responsabilidade Técnica – TRT, emitido pelo Conselho Federal dos Técnicos Industriais-
CFT, respeitando-se as atribuições técnicas deste profissional, conforme Decreto nº 90.922/85,
no artigo 4º, § 1º:

"§ 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na


modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída,
que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não
impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista
de sua especialidade."

04. OBRA: Dados gerais da obra, tais como Sistema Construtivo (10.01), Padrão de
Acabamento (10.02), Regime de Construção (10.03), Quadro de Áreas e Benfeitorias existentes
no terreno. A informação quanto ao padrão de acabamento será definida a partir de
especificações técnicas baseadas nos projetos padrão da NBR ABNT nº 12.721, item 8.2,
servindo de parâmetro para definição e análise dos custos propostos.

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05. VALORES/CUSTOS: Planilha orçamentária contemplando todos os custos para a execução
completa da obra. Deverão ser informados os custos unitários, quantidade, e especificação
técnica do item. A planilha automaticamente calcula o valor total e os percentuais de
incidências de cada um dos itens e dos macro-itens. Devem obrigatoriamente constar da
planilha orçamentária todos os elementos construtivos obrigatórios para aceite do imóvel em
garantia, com custos unitários e quantidades discriminadas. As exigências para aceite do
imóvel em garantia estão descritas no item 5. ITENS OBRIGATÓRIOS PARA ACEITE DO IMÓVEL
EM GARANTIA, e no Anexo I – Condições Mínimas Obrigatórias para Aceite do Imóvel como
Garantia de Financiamento.

Os custos e especificações devem ser exclusivamente relacionados à itens, materiais,


elementos e serviços específicos para a execução da obra. Não é permitida a inclusão de
custos relativos a itens que não estejam integrados e incorporados à edificação propriamente
dita, tais como armários embutidos, máquinas de ar-condicionado (condensadoras,
evaporadoras, fan-coil, chillers, etc. ), lustres decorativos, fogões, refrigeradores em geral, etc.

06. DETERMINAÇÕES OBRIGATÓRIAS QUANTO A ESPECIFICAÇÕES, QUANTIDADES E CUSTOS:


Neste trecho do PFUI-PROPONENTE estão incluídas duas orientações obrigatórias a serem
atendidas no momento de preenchimento do documento:

a. “Os serviços já executados também deverão ser incluídos no orçamento.”: Para situações
com obras já iniciadas, ou em propostas de conclusão da construção, todos os serviços já
executados também deverão constar da planilha, bem como o percentual de evolução já
atingido.

b. “O orçamento obrigatoriamente deverá contemplar os itens que atendam às condições


mínimas obrigatórias para aceitação do imóvel como garantia.”: Todos os serviços, materiais
e sistemas construtivos obrigatórios para aceite do imóvel em garantia deverão estar incluídos
e discriminados na planilha. As exigências para aceite do imóvel em garantia estão descritas no
item 5. ITENS OBRIGATÓRIOS PARA ACEITE DO IMÓVEL EM GARANTIA, e no Anexo I –
Condições Mínimas Obrigatórias para Aceite do Imóvel como Garantia de Financiamento.

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As páginas 3, 4 e 5 do PFUI-PROPONENTE contêm continuação da Planilha Orçamentária. A
Página 6 contém o custo total da obra, cronograma e assinatura do documento.

Fig. 5. Página 06 PFUI-PROPONENTE.

07. VALORES/CUSTOS: Somatório com custo total da obra, além do custo/m². O custo unitário
será utilizado como parâmetro para verificar a exeqüibilidade e adequabilidade do orçamento,
a ser comparado com os custos de referência VUR/SINAPI e CUB/SINDUSCON, baseando-se
nos Projetos-Padrão da NBR 12721:2006, item 8.2.

08. CRONOGRAMA: No item 18.01.01 deverá ser informado o prazo da obra em meses.
Definindo-se a quantidade e etapas, deverão ser informados os percentuais de execução
previstos para cada macro-item em cada etapa. O cronograma irá orientar o acompanhamento
da obra e as liberações financeiras, devendo ser preenchido de forma realista, uniforme e
factível. A última etapa sempre deve prever pelo menos 5% do total da obra.

Caso a obra já esteja em andamento, o percentual já executado de cada macro-item deverá


ser informado na coluna “EXECUTADO %”. A planilha já irá calcular automaticamente o
percentual de evolução inicial da obra. Os percentuais acumulados também são calculados
automaticamente pela planilha.

09. ASSINATURA: Por fim, o PFUI-PROPONENTE deverá ser datado (Local e Data de assinatura)
e assinado, com o Responsável Técnico devidamente identificado. Formulários preenchidos e
assinados, mas sem informação da data não serão aceitos. O PFUI-PROPONENTE conclui
apresentando a seguinte declaração do Responsável Técnico:

“Ao assinarmos a atual proposta, comprovamos ciência e declaramos que:


 O imóvel atenderá a todas as condições acima;
 Alterações no projeto analisado, não-atendimento das condições mínimas obrigatórias e/ou
qualidade insuficiente da obra implicarão na não-liberação das parcelas ou
desenquadramento no programa, e a consequente execução antecipada do contrato.”

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5. ITENS OBRIGATÓRIOS PARA ACEITE DO IMÓVEL EM GARANTIA

Ao ter sua construção financiada pela CAIXA, o imóvel passar a ser alienado fiduciariamente a
esta instituição financeira, passando a ser a garantia para a operação de crédito. Para que este
imóvel possa ser aceito, devem ser atendidas diversas exigências técnicas,
predominantemente relacionadas à qualidade da execução, infra-estrutura urbana,
atendimento à legislação, e à ausência de patologias e vícios construtivos visíveis ou ocultos,
garantindo, assim, vida útil adequada, habitabilidade/salubridade, e liquidez caso o imóvel seja
retomado em situações de inadimplência.

5.1. Abastecimento de Água:


É imprescindível a existência de abastecimento de água potável no terreno objeto da
proposta. É exigida a outorga do Poder Público sempre que o abastecimento for feito por:
 Derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo d’água para
consumo final — captação direta de córregos, rios, lagos e lagoas;
 Extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final— cisternas, mini-poço,
poço, poço artesiano etc.;
 Outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em
um corpo d’água.
As derivações, captações e extrações d’água de aqüíferos subterrâneos, considerados
insignificantes pelo Poder Público, independem de outorga, sendo necessário apenas
apresentar o registro no órgão competente.

5.2. Imóveis Contaminados


Terrenos com indícios de contaminação no solo ou águas subterrâneas não podem ser aceitos
como garantia da operação de crédito. Constituem indícios de contaminação do solo ou águas
subterrâneas a ocorrência no presente ou passado, no imóvel, condomínio ou entorno de
fatores como:

 Descarte de efluentes no solo ou esgoto a céu aberto;


 Respiros, bocais de enchimento, tubulações saindo do solo ou poços de
monitoramento;
 Produtos químicos armazenados em recipientes como bombonas, tambores ou sacos;
 Manchas no solo, odores de substâncias químicas, alterações na vegetação ou
ocorrência de animais mortos, gosto ou cheiro estranho na água;
 Explosão ou incêndio, vazamento ou derramamento de substâncias químicas, odor de
gás e/ou combustível.
 Indústria potencialmente poluidora de qualquer natureza;
 Mineradora, infraestrutura ferroviária ou portuária;
 Posto de gasolina, de lavagem ou de lubrificação de veículos;
 Tanque de combustível;
 Oficina mecânica, troca de óleo, garagens de ônibus ou caminhões, galvanoplastia,
lavanderia, tinturaria;
 Bota-Fora, armazenamento de entulho, lixão, aterro sanitário, ferro-velho ou
cemitério;
 Armazenamento de baterias automotivas ou industriais usadas, derivados de petróleo
(combustíveis), pesticidas, herbicidas e outros biocidas, tintas, vernizes, solventes e
outras substâncias tóxicas.

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 Endereço constante de lista pública de áreas contaminadas, publicadas por órgão
ambiental responsável pelo controle de poluição a exemplo da CETESB/SP, FEAM/MG,
INEA/RJ, PMSP/SP.
A apresentação de licenciamento ambiental válido ou a apresentação de declaração por órgão
ambiental de que o imóvel não consta ou constou em lista pública de áreas contaminadas, não
implicam necessariamente na inexistência de contaminação do solo ou águas subterrâneas,
porém constitui importante elemento subsidiário à análise conclusiva.

Para continuidade do processo é necessário estudos técnicos complementares de Avaliação


Preliminar e Investigação Confirmatória, conforme NBR 15.515, partes 1 e 2.

Maiores informações e orientações estão disponíveis nos seguintes endereços:

http://www.autorregulacaobancaria.com.br/pagina/17/16/pt-br/normativos

http://www.caixa.gov.br/Downloads/desenvolvimento-urbano-gestao-
ambiental/GuiaCAIXA_web.pdf

Caso o terreno objeto da proposta apresente algumas das características acima, ou esteja
localizado no entorno de áreas com tais características, recomenda-se que o processo de
analise da proposta de financiamento não seja iniciado até que sejam providenciadas a
Avaliação Preliminar e Investigação Confirmatória.

Entende-se como entorno o quarteirão no qual o imóvel está inserido e os imóveis a frente do
logradouro do avaliando, incluindo o outro lado da rua de todos os lados do quarteirão,
conforme NORMATIVO SARB 014/2014, Anexo III, disponível no link:
http://www.autorregulacaobancaria.com.br/pagina/17/16/pt-br/normativos. Para áreas
industriais considera como entorno 100 metros a partir dos limites do imóvel.

5.3. Sistemas Construtivos sem Prescrição Normativa


Sistema construtivo convencional – é aquele que emprega material, componente e/ou
processo construtivo convencional ou consagrado já normatizado ou regulado em uma
instância pública, seja federal, estadual ou municipal, restrito à sua jurisdição ou por órgão
normativo oficial;

Sistemas construtivos, materiais, métodos ou tecnologias construtivas ainda sem prescrição


normativa no País são considerados Sistemas ou Materiais Construtivos Inovadores, sendo
aqueles que incorporam uma nova concepção e representam uma alternativa à tecnologia
convencional e que ainda não sejam objeto de norma brasileira prescritiva e não tenham
tradição de uso no território nacional;

Nas operações de crédito imobiliário, para a utilização de componentes, elementos ou


sistemas construtivos inovadores, aqueles executados com aperfeiçoamento tecnológico e
ainda sem normalização prescritiva, é necessária a comprovação de desempenho conforme
PBQP-H - SiNAT, pela apresentação de DATec válido. Os sistemas inovadores que possuam
DATec válido podem ser consultados no seguinte endereço:
http://app.cidades.gov.br/catalogo

Propostas que contemplem o uso de sistemas construtivos inovadores serão objeto de


verificações técnicas específicas, a serem realizadas exclusivamente pelo corpo técnico de

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Engenharia da CAIXA, podendo resultar em prazos mais longos para análises, se comparados
com propostas em sistemas construtivos convencionais.

Não é admitida a adoção de metodologia construtiva que use alvenaria com função
estritamente de vedação como se fosse estrutural, nem alvenaria de tijolos de solo-cimento ou
tijolo ecológico nas contratações de operações de programas habitacionais.

5.4. Aberturas, Afastamentos e Imóveis Geminados:


Os projetos de intervenções construtivas que pleiteiam financiamento para a sua execução,
não podem apresentar ou prever abertura de janelas, eirados, terraços ou varandas em
paredes paralelas à divisa do terreno, a menos de 1,50 m da linha divisória que delimita
propriedades contíguas, tanto em loteamentos quanto em condomínios.

Em condomínios, quando não existir divisa física ou demarcada, a regra se aplica à divisa
virtual ou imaginária, a ser verificada no local.

As janelas cuja visão não incida diretamente sobre a linha divisória, como as perpendiculares,
não serão abertas a menos de 0,75 m desta divisa.

O afastamento perpendicular à divisa poderá ser inferior a 0,75 m quando for abertura para
varanda, garagem ou ambiente aberto, desde que protegido por elemento antidevassa, com
altura igual ou superior ao pé-direito e profundidade mínima de 0,75 m.

Ambientes de permanência prolongada (salas e dormitórios) apresentarão janelas ou vão de


iluminação e ventilação nas fachadas das edificações, podendo ser voltadas também para
varandas, garagens e áreas livres (sem cobertura) abertas ou fechadas (jardim de Inverno,
pergolado etc.).

Quando o vão de iluminação e ventilação de um ambiente de permanência prolongada — salas


e dormitórios, for voltado para área livre, aberta ou fechada, e descoberta (jardins de inverno,
pergolado, poço ou prisma de ventilação), será observada a seguinte condição: na ausência de
legislação municipal mais restritiva (exigindo dimensão maior que a descrita a seguir), em
edificações de até 02 (dois) pavimentos, a área livre permitirá a inscrição de um círculo com
diâmetro mínimo de 1,50 m.

Em loteamentos ou condomínios de casas térreas e sobrados, as paredes de geminação terão


largura mínima de 19 cm e serão estendidas até o telhado, com fechamento do "oitão". No
caso de paredes duplas não construídas de modo simultâneo, aquela que for executada
primeiro possuirá revestimento na face externa, voltada para a divisa.

Tais exigências visam a atender às exigências da Legislação Federal (Código Civil — Lei nº
10.406) quanto a relação entre vizinhos. Caso a proposta apresentada não respeite tais
determinações legais, serão solicitadas adequações nos projetos, mesmo que estes já tenham
sido aprovados pela Prefeitura Local.

Ainda em relação à Legislação Federal, os projetos serão analisados, principalmente, no que


tange a afastamentos de divisas, metragem mínima dos lotes, abertura de vãos e disposição de
águas de telhado (este não pode jogar a água coletada para o imóvel vizinho).

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5.5. Imóvel com característica multifamiliar
Não serão aceitas propostas de construção com características de habitação multifamiliar, ou
seja, aquelas com única matrícula, mas entradas, medidores de água e energia separados.

5.6. Exigências construtivas diversas


O não-atendimento das condições mínimas acima elencadas implica na negativa de aceitação
da proposta e do imóvel em garantia à operação de crédito. Além destas, os projetos e obras
deverão obrigatoriamente atender às exigências construtivas descritas no Anexo I – Condições
Mínimas Obrigatórias para Aceite do Imóvel como Garantia de Financiamento. Trata-se de
rol de características construtivas relativas ao atendimento às normas e aplicação da boa
técnica de engenharia, de modo a garantir qualidade na obra e evitar a ocorrência de
patologias. Todas as exigências devem ser atendidas, sendo que as propostas que não
contemplem algumas delas não serão aceitas. Entre as mais importantes e recorrentes,
destacamos:

 Solução de drenagem do lote: Os projetos e obra devem garantir a completa e


eficiente drenagem do lote, de acordo com suas características;
 Proteção de talude ou muro de arrimo nas divisas dos lotes, caso estas apresentem
desníveis acentuados. Em casos críticos, ARTs/RRTs e projetos poderão ser solicitados.
 Impermeabilização das fundações e das três primeiras fiadas, de modo a evitar a
ocorrência de umidade ascendente;
 Execução de vergas, contra-vergas e cintas de respaldo necessariamente em concreto
armado, sendo vedado o uso de tecnologias sem respaldo normativo, como as
chamadas “vigas secas” (vergas e contravergas em argamassa e tijolo maciço);

Além da descrição e quantidades de todos os serviços e materiais convencionais, os


orçamentos devem obrigatoriamente contemplar e especificar também todos os itens
utilizados para atendimento às condições mínimas obrigatórias. O campo para as
especificações deverá ser preenchido informando as características do serviço/material
proposto:

Fig. 6. Orçamentos - Especificações

Demais exigências estão elencadas no Anexo I – Condições Mínimas Obrigatórias para Aceite
do Imóvel como Garantia de Financiamento, sendo que solicitações adicionais poderão ser
exigidas dependendo das particularidades de cada proposta, caso sejam necessárias.

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6. PROJETOS

Os projetos apresentados deverão conter as informações necessárias para a caracterização do


objeto (edificação, elemento da edificação, instalação predial, componente construtivo e
material para construção), os atributos funcionais, formais e técnicos considerados, contendo
as devidas exigências prescritivas e de desempenho, conforme definido na NBR ABNT nº
13.532/95 — Elaboração de projetos de edificações — Arquitetura. Através dos Projetos,
serão verificados os materiais/equipamentos utilizados na consecução do objeto proposto
quanto a tipologia, dimensões, capacidade e padrão de acabamento, em conformidade com os
orçamentos apresentados.

Para o preenchimento do PFUI-PROPONENTE e envio da Proposta, não é necessário que o


projeto apresentado pelo Proponente esteja aprovado pelos órgãos competentes, sendo que
tal aprovação, no entanto, é exigível na liberação da primeira parcela financeira, após o inicio
das obras.

No caso de melhoria sem ampliação e sem alteração de estrutura, é exigível apenas um estudo
preliminar de arquitetura, com informações sucintas e suficientes para a caracterização geral
da concepção adotada, incluindo indicações de formas, dimensões, localizações dos ambientes
da edificação e caracterização específica dos elementos construtivos e seus componentes
principais, incluindo indicações de suas respectivas tecnologias.

O projeto conterá a descrição dos elementos da edificação, componentes construtivos e


materiais de construção, informações estas que serão preenchidas no item Valores/Custos no
formulário PFUI-PROPONENTE. Projetos complementares, embora não obrigatórios, poderão
ser solicitados para esclarecimento de dúvidas quanto a quantitativos de serviços ou soluções
técnicas quando necessários, em casos não identificáveis somente pelo projeto arquitetônico.

Com relação aos aspectos físicos e construtivos, todos os projetos propostos deverão atender
a todas as condições mínimas obrigatórias para o aceite do imóvel como garantia do
financiamento, que constam do Item 5 e do Anexo I – Condições Mínimas Obrigatórias para
Aceite do Imóvel como Garantia de Financiamento, bem como as estabelecidas em normas
da ABNT e na legislação pertinente, especialmente Código Civil — Lei Federal nº 10.406, e o
Código Sanitário Estadual Decreto nº 12.342.

Mesmo quando aprovado pela Prefeitura local, o projeto arquitetônico poderá estar em
desacordo com a Legislação Federal e Estadual. Nestes casos, serão solicitadas adequações.

De acordo com a Lei nº 6.766, que Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras
Providências, “os lotes terão área mínima de 125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente
mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando o loteamento se destinar a urbanização específica ou
edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos
públicos competentes”

De modo a facilitar o processo de análise da proposta, é recomendável que sejam


disponibilizadas copias digitais dos projetos em arquivos PDF. Cópias impressas digitalizadas
frequentemente apresentam baixa qualidade visual, ausência de informações básicas e dados
imprecisos. Cópias em PDF emitidas diretamente do Software CAD utilizado pelo projetista
apresentam qualidade superior, além de resultarem em arquivos digitais mais leves. Ressalta-
se que após a análise favorável e início das obras, o proponente deverá providenciar a cópia
dos projetos aprovados pela Prefeitura, desta vez sim, em cópia física, exigência obrigatória
para o agendamento da primeira vistoria e primeira liberação financeira.

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7. ORÇAMENTO E CRONOGRAMA

7.1 Orçamento
Os orçamentos apresentados nas propostas para construção, ampliação, conclusão ou
melhoria/reforma deverão contemplar todos os serviços necessários para a execução
completa da obra, inclusive os já executados.

Deverão ser informadas as quantidades, que deverão estar coerentes com os projetos, os
custos unitários, e as especificações de cada item, nos campos específicos do PFUI-
PROPONENTE. Todas as demais células, tais como custos parciais, custos totais e incidências,
são automaticamente preenchidas, não podendo ser alteradas.

Os valores percentuais das incidências de cada um dos macro-itens, item A abaixo, deverão
respeitar os intervalos descritos no Anexo II - Intervalos de Valores de Incidências dos
Agrupamentos do Orçamento.

Fig. 7. Orçamentos – Incidências.

Caso a obra já esteja em andamento, o percentual já executado de cada macro-item deverá


ser informado na coluna “EXECUTADO %”, item B acima. A planilha já irá calcular
automaticamente o percentual de evolução inicial da obra. Os percentuais acumulados
também são calculados automaticamente pela planilha.

O orçamento total e a metragem da construção, resultarão no Custo Unitário Básico da Obra


(R$/m²), expresso no item 17.21 do PFUI-PROPONENTE:

Fig. 8. Orçamentos – Custo unitário R$/m².

Por custo unitário básico, entende-se como “Custo por metro quadrado de construção do
projeto-padrão considerado, calculado de acordo com a metodologia estabelecida pela NBR
12.721, item 8.3, pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil, em atendimento ao

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disposto no artigo 54 da Lei nº 4.591/64 e que serve de base para a avaliação de parte dos
custos de construção das edificações.”

7.2 Projetos-padrão
Os custos propostos devem ser coerentes com o padrão de acabamento pretendido e com aos
valores praticados no mercado local, além de garantir a exequibilidade e conclusão da obra.
Como referências de padrão de acabamento, metragem e características físicas, deverão ser
utilizados os Projetos-Padrão NBR ABNT nº 12.721, item 8.2, Tabela 1, abaixo reproduzida
para residências unifamiliares.

PROJETOS PADRÃO - RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR


(R1-B) (R1-N) (R1-A)

Residência padrão baixo Residência padrão normal Residência padrão alto


Residência composta de Residência composta de três Residência composta de quatro
dois dormitórios, sala, dormitórios, sendo um suíte dormitórios, sendo um suíte com
banheiro, cozinha e área com banheiro, banheiro banheiro e closet, outro com
para tanque social, sala, circulação, banheiro, banheiro social, sala de
cozinha, área de serviço com estar, sala de jantar e sala íntima,
banheiro e varanda (abrigo circulação, cozinha área de serviço
para automóvel) completa e varanda (abrigo para
automóvel)
Área real: 58,64 m2 Área real: 106,44 m2 Área real: 224,82 m2
Área equivalente: 51,94 m2 Área equivalente: 99,47 m2 Área equivalente: 210,44 m2
Tabela 1. Projetos-Padrão Residências Unifamiliares - NBR nº 12.721.

Os Projetos-Padrão são “Projetos selecionados para representar os diferentes tipos de


edificações, que são usualmente objeto de incorporação para construção em condomínio e
conjunto de edificações, definidos por suas características principais”, conforme definição da
própria NBR ABNT nº 12.721.

Os Projetos-Padrão são objeto de cotação de custos referenciais representativos do mercado,


atualizados mensalmente por diversas entidades, sendo os principais:

 CAIXA/IBGE: Órgãos responsáveis pela manutenção e divulgação do SINAPI - Sistema


Nacional de Preços e Índices para a Construção Civil, que produz, entre outros
índices, o Valor Unitário de Referência - VUR (R$/m²). O SINAPI pode ser acessado no
seguinte endereço:
http://www.caixa.gov.br/poder-publico/apoio-poder-
publico/sinapi/Paginas/default.aspx
Os Valores Unitários de Referência estão disponíveis na opção “SINAPI - Valor Unitário
de Referência (VUR) e Fichas Técnicas”, com versões Normal e Desonerado.

 SINDUSCON/SP: Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo,


responsável pelo Custo Unitário Básico da Construção Civil – CUB (R$/m²). O CUB
pode ser acessado no seguinte endereço:
https://www.sindusconsp.com.br/cub/

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Os custos unitários referentes aos projetos-padrão R1-B, R1-N e R1-A, estão
disponíveis na opção “Boletim Econômico – Mês – Ano”, nas opções Normal e
Desonerado.

A comparação entre o custo do m² de construção do projeto-padrão Sinapi/CUB escolhido


para a região e aquele equivalente do projeto em análise observará os custos de serviços não-
contemplados no referido sistema, que serão considerados à parte e devidamente justificados.
Tais itens considerados à parte, conforme definido na seção 8.3.5 da NBR ABNT nº 12.721, são:
fundações especiais, elevador(es), equipamentos e instalações, playground (quando não
classificado como área construída), obras e serviços complementares.

Caso haja divergência entre os custos orçados e os de referência do Sinapi/CUB ou de outra


fonte publicada por entidade oficial, a proposta poderá ser considerada inapta, sendo
suficientes para conclusão da análise do orçamento e negado o aceite do imóvel como
garantia. Ressalta-se que os Projetos-Padrão são apenas referenciais, e que cada
projeto/proposta terá suas particularidades, a serem consideradas no orçamento.

7.3 Cronograma
O cronograma da obra deverá obrigatoriamente seguir as seguintes exigências:

 Compatibilidade do planejamento de execução da obra e serviços com os projetos e


prazos propostos.
 Deverá ser informado o percentual de obra já executada, se for o caso.
 Deverá ser mantido o percentual mínimo de 5% exigível para a última parcela.
 O prazo de construção será de 02 a 24 meses.

Os percentuais de cada etapa do cronograma informados no PFUI-PROPONENTE irão definir os


valores a serem liberados para cada mês, considerando-se o valor total da obra. Tais liberações
só ocorrem se o percentual de evolução aferida atinge o percentual previsto para cada parcela.
Deste modo, recomenda-se que o cronograma seja planejado de forma criteriosa, com
percentuais uniformes entre as etapas, exeqüível, e que de fato represente a realidade dos
projetos, de modo a garantir liberações financeiras regulares durante a execução da obra:

Fig. 09. Cronograma

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8. VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA

A proposta de financiamento detalhada no PFUI-PROPONENTE será objeto de verificações


quanto à sua Viabilidade Econômico-Financeira.

Normalmente, o valor de mercado do imóvel difere da simples adição do custo de produção,


representado pelo custo das obras, mais o valor do terreno. Deste modo, o imóvel proposto
será avaliado como se pronto estivesse, e este valor será comparado ao valor proposto de obra
e terreno, de modo a verificar a viabilidade econômico-financeira.

Para a modalidade aquisição de terreno e construção, serão feitas pela engenharia da CAIXA
duas avaliações separadamente, uma do terreno e outra do imóvel como se pronto estivesse.
Para as modalidades construção em terreno próprio, melhoria/reforma, ampliação e
conclusão, serão feitas a avaliação do imóvel como se pronto estivesse, e o valor de avaliação
do terreno será obtido aplicando-se um percentual estimado de 30% do valor de terreno em
relação ao valor de avaliação do imóvel como se pronto estivesse.

Do ponto de vista de viabilidade econômico-financeira, a proposta poderá ser aceita, quando:


 Para aquisição de terreno e construção, o orçamento proposto seja suficiente para a
conclusão da obra e, quando somado ao custo do terreno, seja inferior ao valor de
mercado do imóvel, como se pronto estivesse:

Valor de Avaliação do
Custo
+ Avaliação do ≤ imóvel como se
da Obra (menor ou igual a)
Terreno pronto estivesse

 Para construção em terreno próprio, o orçamento proposto seja suficiente para a


conclusão da obra e seja inferior a 70% do valor de mercado do imóvel, como se
pronto estivesse:
70% do Valor da
Custo
da Obra
≤ Avaliação do imóvel
(menor ou igual a) como se pronto

 Para melhoria/reforma, ampliação ou conclusão de construção, o orçamento proposto


seja suficiente para a conclusão da obra.

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9. ACOMPANHAMENTO DE OBRAS

Após a proposta ser analisada e, caso seja aprovada, o proponente irá assinar o contrato de
financiamento com a CAIXA, e será iniciada a construção e a fase de Acompanhamento de
Obras. Neste momento, a CAIXA irá providenciar vistorias mensais de engenheiros e
arquitetos para verificarem a evolução física da obra e, de acordo com o cronograma
previamente aprovado, subsidiar tecnicamente as liberações financeiras.

A quantidade de etapas previstas no cronograma determinará a quantidade de vistorias


mensais a serem realizadas na obra. O cumprimento do cronograma é verificado mediante
vistorias realizadas pelo Profissional, exclusivamente para efeito de acompanhamento do
andamento da obra e verificação da adequada aplicação dos recursos, sem qualquer
responsabilidade técnica pela edificação, projetos e soluções técnicas propostas.

A liberação dos valores referentes à primeira parcela do cronograma da obra está


condicionada à apresentação dos seguintes documentos:
 Projeto legal aprovado pelos órgãos competentes e de acordo com o proposto
inicialmente;
 Alvará de construção;
 Matrícula da obra no INSS.

A aferição dos serviços executados será realizada mediante confrontação entre o orçamento
aprovado na proposta e o constatado quando da vistoria. Somente são considerados, no
acompanhamento, os serviços realizados e os materiais efetivamente aplicados. Não serão
considerados no acompanhamento: materiais, equipamentos, elementos pré-fabricados ou
pré-moldados estocados em canteiro.

Além da evolução física, é verificado também a qualidade da obra e o atendimento às


condições mínimas para aceite do imóvel em garantia, elencadas no item 5 e no ANEXO 1.

Caso todas as vistorias sejam realizadas e mesmo assim a construção ainda não tenha sido
concluída, serão cobradas tarifas adicionais para cada uma das vistorias extraordinárias, até
que seja atestada a efetiva conclusão da obra.

As aferições de evolução e, conseqüentemente, as liberações financeiras, serão interrompidas


e será solicitada reanálise da proposta quanto:
 For observado acréscimo de área construída;
 Haja alteração de especificações, que impliquem em significativa alteração do valor de
mercado do imóvel;
 Não se atenda às condições mínimas obrigatórias;
 Haja indícios de que deficiências na execução possam comprometer a segurança,
estabilidade e solidez e, futuramente, ocasionar prováveis danos físicos;
 Forem encontradas outras alterações, que estiverem em desacordo com a legislação e
possam impedir a emissão do Habite-se.

Para a liberação da última parcela, além da constatação da conclusão da obra pelo Profissional
de Engenharia da CAIXA, o proponente deverá apresentar ainda o HABITE-SE do imóvel. Deste
modo, recomenda-se que a última vistoria seja convocada somente após a emissão deste
documento, respeitando-se os prazos contratuais.

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10. ANEXO I - Condições Mínimas Obrigatórias para Aceite do Imóvel como Garantia

CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO GARANTIA


DESCRIÇÃO CONSTRUÇÃO MELHORIA/REFORMA,
AMPLIAÇÃO E
CONCLUSÃO
Comercial Residencial Comercial Residencial
1. INFRA-ESTRUTUTRA BÁSICA
1.1. Abastecimento de água. X X X X
1.2. Esgotamento Sanitário. Vide OBS 1 X X X X
1.3. Equipamentos urbanos de escoamento de águas X X X X
pluviais. Vide OBS 2.
1.4. Energia elétrica fornecida pela Concessionária X X X X
Local.
1.5. Iluminação na via do lote. X X X X
1.6. Via de acesso ao lote (pavimentada ou não). X X X X
2. ASPECTOS CONSTRUTIVOS
2.1. Solução de drenagem no lote. X X X X
2.2. Cota de soleira de portas externas em nível, que X X X X
impeça a entrada de água por escoamento
superficial.
2.3. É obrigatório uso de forro em todos os cômodos X
internos, sendo desejável a execução de laje (A
ausência desse elemento deverá impactar
negativamente no valor de mercado).
2.4. Revestimento de paredes internas e externas. X X X X
Vide OBS 3.
2.5. Portas ou janelas em todas as aberturas de X X
quartos, banheiros e vãos externos. É vetado o
uso de cobogó ou elementos vazados de
concreto ou cerâmica, em substituição as
janelas.
2.6. Janelas que permitam iluminação e ventilação X X
de ambientes de permanência prolongada,
admitindo-se uso de ventilação forçada nos
banheiros.
2.7. Cobertura em telhas cerâmica, de concreto ou X X
material com desempenho equivalente. Vide
OBS 4.
2.8. Medição individualizada de energia elétrica. X X X X
2.9. Medição individualizada de água. Vide OBS 5. X X X X
2.10. Medição individualizada de gás. Vide OBS 5. X X X X
2.11. Rede elétrica com no mínimo 04 (quatro) X
circuitos. Um circuito e respectivo disjuntor
deverá ser exclusivo para o chuveiro.
2.12. Reservatório de água potável com capacidade X X
mínima 500 l.
2.13. Proteção de talude ou muro de arrimo, para X X X X
desníveis acentuados entre os lotes, em todas as
divisas.
3. ASPECTOS CONSTRUTIVOS EXIGIDOS PARA IMÓVEIS FINANCIADOS NOS PROGRAMAS CCFGTS E PMCMV
3.1. Revestimento interno, externo e pintura, com X X
barra impermeável no box do banheiro, com
altura mínima de 1,50 m, e barra impermeável
sobre o lavatório, a pia da cozinha e o tanque.

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3.2. Calçada de proteção no perímetro da edificação X X
que esteja dentro do lote, com inclinação em
direção contrária às suas paredes e largura
mínima de 50 cm, somente para CASAS.
3.3 Revestimento com piso impermeável nas áreas X X X
molhadas.
4. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS CONSTRUTIVOS APARENTES
4.1. Indícios de contaminação do terreno (observar X X X X
se há existência de indícios).

4.2. Umidade nas paredes (principalmente próximo a X X


piso, esquadrias e teto), nas lajes, nos forros e
nos pisos.
4.3. Solapamento visível de alicerces ou fundações. X X
4.4. Trincas ou rachaduras que comprometam a X X
estabilidade ou
solidez do imóvel.
4.5. Abaulamento da cobertura e danos visíveis em X X
sua estrutura
(madeira podre/trincada e aço enferrujado), no
caso de CASAS.
4.6. Indícios de cupim em todo tipo de madeira X X
aplicada na estrutura de cobertura e esquadrias
(folhas, caixilhos, marcos, contra-marcos e
alisares).

*Além do atendimento das condições mínimas relacionadas no Anexo I acima, também devem
ser cumpridas todas as demais exigências, contidas nos Item 5. ITENS OBRIGATÓRIOS PARA
ACEITE DO IMÓVEL EM GARANTIA para a aceitação do imóvel como garantia.

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CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO GARANTIA
OBSERVAÇÕES
1. ESGOTAMENTO SANITÁRIO
1.1. Quando a solução de esgotamento sanitário for realizada por fossa, é necessária também a existência de
sumidouro.
2. EQUIPAMENTOS URBANOS DE ESCOAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
2.1. Constituídos por guias, sarjetas, caixa ralo, boca de lobo e rede de águas pluviais;
2.2. Exigíveis apenas em vias pavimentadas, conforme a prática local. Existem locais que adotam o escoamento
superficial com áreas lindeiras às vias, para escoamento das águas pluviais.
3. Solução de cobertura - laje ou apresentação de comprovação de atendimento aos requisitos mínimos de
desempenho para a solução de cobertura em operações de crédito com recursos do FGTS (exceto PRO-COTISTA):
3.1. A comprovação de atendimento aos requisitos mínimos de desempenho para a solução de cobertura poderá
ser feita por meio da apresentação de FAD - Ficha de Avaliação de Desempenho, disponível no endereço eletrônico
http://app.cidades.gov.br/catalogo/index.php, ou de Relatório técnico, acompanhado de ART/RRT específica, com
parecer conclusivo, baseado em ensaios realizados em campo, simulação computacional ou em protótipos, emitido
por instituição técnico-científica (laboratório, universidade ou instituto de pesquisa), com reconhecida
competência, a ser contratada pelo proponente da operação.

3.2. Fica estendida até 30 NOV 2019 a construção em terreno próprio e a aquisição de terreno e construção de
unidades habitacionais, produzidas por Pessoa Física ou Pessoa Jurídica do ramo da construção civil, com dispensa
do uso de laje ou apresentação de comprovação de atendimento aos requisitos mínimos de desempenho para a
solução de cobertura em todos os cômodos, nas operações de crédito com recursos do FGTS, que se enquadrem
nas seguintes situações:

• Unidades isoladas unifamiliares ou que integrem empreendimentos ou condomínio de no máximo 06 (seis)


unidades e que possuam alvará de construção concedido até 30 de junho de 2018.

• Unidades que integrem empreendimento ou condomínio composto de no máximo 12 (doze) unidades, desde que
apresentem Laudo emitido, aprovado e inserido no SIOPI até 31 DEZ 2018.
4. REVESTIMENTOS
4.1. Todas as paredes externas e internas serão revestidas, inclusive a de geminação;
4.2 O não-revestimento de muros não implica na não-aceitação do imóvel como garantia.
5. COBERTURA
5.1. Admite-se o tanque localizado em área externa, desde que protegido por calçada e telhado;
5.2. Nos imóveis financiados com recursos do SBPE e FGTS/PRO-COTISTA, é admitido o uso de cobertura com laje
impermeabilizada, desde que garantidas as condições mínimas de salubridade, segurança, conforto e
estanqueidade das partes construtivas da cobertura;
5.3. É admitido o uso de telha de fibrocimento com espessura igual ou superior a 6 mm, com laje. Caso não seja
atendida, que seja considerada na valoração do imóvel quando da sua avaliação;
5.4 Para os imóveis novos (casas) localizados no Distrito Federal e municípios da RIDE/DF, somente são aceitas
coberturas com telhas cerâmicas ou telhas de concreto.
6. MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA DE ÁGUA E GÁS
6.1. Exigível sempre que assim constar da legislação local e das práticas da distribuidora local.
7. RESERVATÓRIO DE ÁGUA POTÁVEL- Condições específicas para munícipios da RIDE do Distrito Federal
7.1. Apresentação da Declaração de Capacidade de Atendimento das Ligações Individuais emitida pela SANEAGO
em modelo próprio da concessionária.

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11. ANEXO II - Intervalos de Valores de Incidências dos Agrupamentos do Orçamento

Item Serviço Inferior Superior

1 Serviços preliminares e gerais 1,13% 3,97%


2 Infraestrutura 3,07% 7,43%
3 Supraestrutura 12,17% 17,67%
4 Paredes e painéis 4,80% 10,67%
5 Esquadrias 4,16% 13,27%
6 Vidros e plásticos 0,58% 2,45%
7 Coberturas 0,00% 12,94%
8 Impermeabilizações 0,00% 10,10%
9 Revestimentos internos 6,81% 9,32%
10 Forros 1,59% 2,18%
11 Revestimentos externos 3,87% 5,30%
12 Pisos 8,41% 11,51%
13 Pintura 3,63% 6,47%
14 Acabamentos 1,01% 1,38%
15 Instalações elétricas e telefônicas 3,75% 4,85%
16 Instalações hidráulicas 3,63% 4,27%
17 Instalações de esgoto e águas pluviais 3,65% 4,30%
18 Louças e metais 4,14% 4,87%
19 Complementos/outros serviços 0,24% 2,29%
*Valores calculados conforme tipologias construtivas da tabela do CUPE- Custo Unitário PINI de Edificações

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12. ANEXO III – Regulamentação Utilizada.

 Lei no 10.406, de 10/01/2002 – Institui o Código Civil.


 Decreto nº 90922, de 06/02/1985 - Dispõe sobre o exercício da profissão de técnico
industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau.
 LEI No 6.766, de 19/12/1979 - Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá
outras Providências.
 NBR ABNT 13.532, de 30/11/1995 - Elaboração de projetos de edificações –
Arquitetura.
 NBR ABNT 12.721, de 28/08/2006 - Avaliação de custos unitários de construção para
incorporação imobiliária e outras disposições para condomínios edilícios.
 NBR ABNT 14.653-2, de 03/03/2011 – Avaliação de bens. Parte 2: Imóveis Urbanos.
 NBR ABNT 15.575, de 19/02/2013 - Edificações habitacionais — Desempenho.
 COT – Caderno de Orientações Técnicas – Análise de Projeto e Acompanhamento de
obra – Crédito Imobiliário Pessoa Física. Versão 18, de 25/05/2019.

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