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INTRODUÇÃO
A cura interior é um dos processos que possibilitam a renovação da mente, ordenada por
Deus em Romanos 12:1,2 “Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que
apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o
vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela
renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita
vontade de Deus.”
Ainda que alguém pense que não tem feridas e que não necessita de cura, ao se deparar
com a ordem “transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Rm 12:2), é obrigado a
entender, através da palavra, que precisa de renovação, pois a alma e o corpo não
nasceram de novo.
É interessante que o apóstolo Paulo, no texto de Romanos 12:1,2, usa a palavra “irmãos”,
ou seja, essas pessoas, para quem ele estava escrevendo, já haviam recebido a Jesus,
eram filhos de Deus (Jo 1:12). Porém, mesmo sendo filhos, tendo passado pelo processo
do novo nascimento, ainda tem pela frente dois outros processos:
Sacrifício do corpo
Renovação da mente
Se ao lembrar de um assunto sente-se dor, é porque a ferida ainda não cicatrizou. Dor na
alma se apresenta de diversas formas e, às vezes, nós nem percebemos ou não sabemos.
Algumas pessoas sentem muita inveja, ou raiva, do irmão que a mãe preferia, outras
sentem nojo ao lembrar que foram estupradas.
Há feridas para as quais não percebemos uma dor consciente, mas elas existem. Essas
feridas nos fazem ter “comportamentos limitadores”, ou seja, um comportamento nada
sadio na área em que fomos feridos.
Ex.: 1: embora não sinta raiva ou inveja do irmão que a mãe preferia, entre os irmãos
há uma diferença visível. Se estiverem próximos não conseguem conversar, gerar
relacionamento.
Ex.: 2: embora não sinta nojo ao lembrar do estupro, não consigo manter firme um
relacionamento afetivo.
Jamais admitir erros: mania de perfeição devido ao orgulho que tem de ser da
forma que são, mesmo que estejam errados. Racionalizam as situações explicando
seus erros em vez de admiti-los.
Ex: se você não me fizer esse favor, eu conto o que sei ao seu respeito.
Ex: atrapalham-se em tudo o que fazem e maioria das vezes não conseguem executar
nada com bom desempenho.
Sentir prazer no infortúnio do outro: ficam alegres quando alguém está sofrendo
e se entristecem quando outros têm vitórias.
Ser ciumento: esse tipo de pessoa tem uma segurança terrível na alma. Sentem
medo de serem trocadas. Não acreditam em seu potencial. O ciumento vive
atormentado pelo medo da traição e da infidelidade.
Ser risonho demais: pessoas que estão ‘sempre bem’. Na maioria das vezes,
assumem o estereotipo de engraçadas somente por quererem agradar. Temem
demonstrar verdadeiramente quem são ou o que estão sentindo por receio de não
serem aceitas da forma que são.
Possuir dinheiro e não usufruir dele: ser avarento. Possui tanto apego ao dinheiro
que é sovina, miserável, mesquinho e escasso. A Bíblia diz que os avarentos não
herdarão o reino dos céus (I Co 6:10). Sempre dão de oferta o que sobra, nunca
demonstram atitudes de generosos.
Dificuldade para dizer não: a pessoa diz sempre sim, mesmo que isso lhe cause
prejuízos.
Ex: está sempre comprometida com várias pessoas e situações ao mesmo tempo.
Sentir-se sem méritos diante de elogios: refletem que possuem uma auto-estima
tão baixa que não percebem o valor que possuem.
Ex: se alguém diz que ela está bonita. Sua resposta é: “são seus olhos”.
Ter vontade enfraquecida: faz sempre o que os outros querem por não dar valor
aos seus sentimentos. Vivem desmotivados e ‘pegando carona’ na motivação dos
outros.
Ex: o que me deram está bom. Devo aceitar as coisas da forma que são.
Pensar que o mundo arquiteta contra si: são pessoas melindrosas, fáceis de se
ferirem com algo.
Ex: se na célula o estudo do dia tiver alguma palavra que toque a sua ferida, chateia-
se.
Ex: ao acordar no meio da noite com sensação de que morreria ou que estava
sendo assaltado.
Talvez aconteceram muitas coisa no período em que você ainda estava no ventre
de sua mãe, e durante a sua infância e adolescência, que lhe afetaram diretamente. Talvez,
feridas se instalaram em você através dos seus pecados e dos de sua família. Nossa alma
e nosso coração são totalmente afetados pelo pecado. Talvez você esteja enfermo na alma
porque seus pais pecaram, ou porque você pecou.
REJEIÇÃO
a) Família desestruturada
b) Nome próprio pejorativo.
c) Morte dos pais
d) Gravidez indesejada
Pr. Valdo Melo CURA INTERIOR Comunidade Bíblica Semear
e) Divorcio dos pais
f) Preferência dos pais
g) Abandono dos pais
h) Descaso no matrimonio
i) Adultério
j) Palavras depreciativas, xingamentos e apelidos
k) Carência afetiva
l) Desinteresse dos pais em relação aos filhos
m) Vícios dos pais
n) Suicídio de um dos pais
o) Falta de liderança no lar
p) Descriminações racial, sexual, cultural.
Palavras são sementes que, uma vez semeadas pela nossa família ou autoridade,
começam acrescer e a dar frutos através de nós, quando não conhecemos Cristo e quando
não temos uma consciência restaurada para fechar as brechas. Quantas pessoas
receberam palavras como:
AUTO-REJEIÇÃO
Várias situações podem causar auto rejeição:
a) Deficiência física
b) Magreza excessiva
c) Obesidade
d) Seios muito grandes
e) Pênis aparentemente pequeno demais (homens)
f) Cravos e espinhas em excesso, especialmente na adolescência
g) Doenças constantes
h) Culpa por erros cometidos com abortos.
Por todas essas situações provenientes de rejeição, hoje você é uma pessoa
insegura, medrosa, birrenta, rancorosa, magoada, melindrada, assustada, odiosa,
tímida, inconstante, solitária.
Abusos de vizinhos, pai, mãe, tio, primo, prima, empregada, etc. A maioria dos
abusos sexuais no mundo acontece no seio familiar, por parentes próximos.
Esses podem acontecer como fruto de distúrbios psicológicos ou intervenção direta de
demônios, ocasionando as seguintes situações que geram distúrbios na alma:
Moisés: era gago e sentia-se incapaz de ser o libertador do povo de Israel (Ex 4:10).
Elias: um poderoso profeta, mas que temeu enfrentar Jezabel. Ele desejou a morte
(I Rs 19:1-21)
Mirian: sentiu inveja de Moisés e quis sobrepujar a situação fazendo cobranças e
afirmando ser tão usada por Deus quanto o irmão. Como conseqüência ficou leprosa
(Nm 12:1-16).
Os 10 espias: foram enviados a Canaã com Josué e Calebe, mas sentiram-se
inferiores ao povo inimigo e por isso não herdaram a terra prometida (Nm 13:25-23).
Os médicos tratam dos doentes, mas é Jesus quem os cura. Na maioria dos casos, a
ciência medica trata dos sintomas; Jesus quer curar a causa das enfermidades. Jesus curou
a muitos, mas não a todos. Há necessidade de um investimento da fé por parte da pessoa,
do ministrador e do auditório. Submetemo-nos ao relatório final do Senhor, mantendo
finalmente a confissão da esperança.
Jesus é o maior dos médicos – o maior psicólogo que pode haver. Somente ele pode
curar-nos integralmente. Ele deseja sarar nossas tristezas e magoas. Onde há confusão de
espírito, Ele quer introduzir serenidade. Onde há medo, ele está ansioso para conceder
uma mente sã.
“Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e
não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o
amam. (I Co 2:16)
Externar dores (angustias, nojo, raiva, medo, tristeza, ódio, etc.) diante de outrem (Tg
5:16).
6.2. Para que haja a cura interior são necessários dois passos:
a) Romper o domínio de Satanás sobre nós e tomar posse do que é nosso por
direito.
b) Receber a cura das lembranças passadas.
É bom pensar nesse primeiro caso como sendo uma “cirurgia espiritual”, em que
Jesus cura todos os tumores que estão “crescendo” em nosso interior – medo, ódio, ira,
ciúme, auto piedade, etc. Depois, então, pela oração de cura das lembranças guardadas
em nossa mente, Jesus penetra em nosso passado e cura todas as mágoas. Ele toma um
“apagador espiritual” desmancha todas as recordações dolorosas, removendo a dor e o
aguilhão. Ele anestesia a dor e a ferida profunda. Depois unge com o óleo do Espírito Santo
e cura os locais onde havia a ferida. Ele nos purifica e nos dá a sua paz (Cl 2:11-15).
Jesus é a única pessoa que pode sarar os males de nossas lembranças e dores, e
Ele o fará.
O remédio para a humanidade está na cruz. É preciso passar pela cruz e ter compromissos
com Deus. Precisamos renunciar a nós mesmos para sermos libertos. Estamos numa
guerra onde mesmo que tenhamos encerrado o argumento do diabo, ele vai querer fazer
reivindicações. Não podemos permitir que o diabo tenha legalidades sobre nós.