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FACULDADE ARAGUAIA

CURSO DE GASTRONOMIA
3º PERÍODO NOTURNO

COZINHA EUROPEIA

PROFESSORA
MARIANA BASTOS

ALGARVE
Uma das regiões mais importantes no
Turismo e na gastronomia da Europa.

ALUNOS
HUMBERTO DOS SANTOS JR
E VERENA BENEDITO

Goiânia, 06 de setembro de 2019


ALGARVE
Apesar de ter sido conquistado pelos chamados povos bárbaros, a cultura romana e
o cristianismo permaneceram. Durante mais de cinco séculos esteve sob o domínio dos povos
islâmicos, árabes, berberes e populações nativas.
O Algarve assim como a restante península ibérica ocupada pelos mouros nesta época,
teve períodos de conflito e terminada a reconquista da região durante o reinado de D. Afonso
III, o Algarve foi incluído no reino cristão de Portugal, foram concedidos forais importantes,
assim como incentivos ao povoamento região vindos sobretudo do norte do país,
A região foi bastante relevante, nos séculos seguintes, sobretudo a partir do século
XV pela odisseia da exploração marítima portuguesa, da exploração da costa africana e da
conquista das praças marroquinas, sob o comando do Infante D. Henrique.
O território, devido às condições favoráveis à navegação, foi uma das primeiras bases
da expansão marítima portuguesa nos séculos XV e XVI, do qual partiram algumas expedições,
sendo o porto de Lagos um dos mais importantes dessa época.
Estando localizado ao sul de Portugal, o Algarve e a região turística mais importante e
visitada em Portugal e uma das mais importantes da Europa, tendo no turismo sua principal
renda, e é a terceira região mais rica de Portugal.
Sendo uma sub-região e província histórica (ou região natural) de Portugal, e a mais
meridional entre todas. Coincide perfeitamente com o Distrito de Faro, tendo uma área de
5 412 km² e uma população de 451 005 habitantes (Censos 2011).
O seu clima temperado mediterrânico, caracterizado por invernos amenos e curtos e
verões longos, quentes e secos, as águas tépidas e calmas que banham a sua costa sul, as suas
paisagens naturais, o património histórico e etnográfico e a deliciosa e saudável gastronomia
são atributos que atraem milhões de turistas nacionais e estrangeiros todos os anos e que
fazem do Algarve a região mais visitada e uma das mais desenvolvidas do país. O Algarve é,
atualmente, a terceira região mais rica de Portugal, a seguir à Área Metropolitana de Lisboa e
à Madeira, com um PIB per capita de 86% da média da União Europeia.
O Algarve possui duas áreas geográficas distintas: a costa e as zonas do interior do
Barrocal e Serra Algarvia e oferece uma saborosa gastronomia tradicional, fortemente
influenciada pela culinária mediterrânea.
No barrocal, zona de transição entre a serra e a costa, a alimentação é diferente
consumindo-se mais carnes, como a galinha cerejada, o cozido de grão, guisados de carne,
vegetais frescos, ou os enchidos que em São Brás de Alportel e em Querença têm honras de
feira e festa. Aqui a agricultura é uma das atividades principais, e as árvores, que dão os frutos
indispensáveis no fabrico de licores e doces tradicionais, acrescentam uma beleza singular aos
campos quando estão em flor, sendo a amendoeira em fevereiro uma das imagens
emblemáticas do Algarve.

No litoral, a principal fonte de ingredientes é o mar, com uma enorme variedade de


peixes, como a sardinha, cavala e atum, ou o marisco, onde se destacam as ostras, ameijoas,
conquilhas, lagostins e camarões. O polvo também é muito popular especialmente no
Sotavento, preparado de diversas formas, todas elas perfeitamente deliciosas. Os pratos
típicos da costa incluem peixes ou crustáceos cozidos numa panela de cobre de características
únicas chamada “cataplana”, carapaus alimados com batata-doce, sardinhas assadas servidas
com pão e salada, ou bife de atum à algarvia, para citar apenas algumas das muitas delícias.
Pratos com peixe e mariscos como principais ingredientes podem ser encontrados na
costa do Algarve. Mas qualquer peixe fresco, grelhado lentamente no carvão à maneira dos
pescadores pode ser um autêntico manjar dos deuses.

Algarve beneficia de uma combinação excecional de clima, solo e localização, o que o


torna, na terminologia vinícola, um excelente “terroir” para plantar vinha.
Os produtos agrícolas tradicionais, dignos de nota, são as produções de frutos secos
(figos, amêndoas e alfarrobas), aguardente de medronho (uma aguardente tradicional, feita a
partir de medronho, um fruto doce que cresce selvagem no interior do Algarve) e ainda a
produção de cortiça, nomeadamente nas regiões do nordeste algarvio.

O pão algarvio é muito saboroso e é usado frequentemente como um ingrediente


principal na preparação de certos pratos.
Patrimônio gastronômico do Algarve, azeite é usado tanto para temperar como para
cozinhar juntamente com cebolas, tomates, pimentos, alho e ervas frescas como a salsa e
coentros.

As amendoeiras, figueiras e alfarrobeiras crescem em abundância nos pomares secos da


região, fornecendo os ingredientes para a doçaria algarvia. Os tentadores bolos e doces da
região traduzem as fortes influências da pastelaria artística, utilzando açúcar e amêndoas para
produzir requintados bolinhos de “maçapão”, moldados com a forma de pequenos animais
ou frutas.
Outros doces deliciosos da região são o D. Rodrigo, doce feito a base de ovos, onde são
feitos ovos moles para o miolo e fios de ovos na cobertura, e o Morgado que um doce feito
com base numa massa de amêndoas moídas e recheio de ovos.
CHEF JOÃO OLIVEIRA
- Tem 31 anos, formou-se na Escola Profissional Infante D. Henrique, no
Porto como técnico de cozinha em 2006 e desde então passou pelas maiores
referências gastronômicas de Portugal.
- Foi subchefe por 4 anos no Yeatman Hotel que possui 1 Estrela Michelin.
- Também foi subchefe no Hotel Vila Joya que possui 2 Estrelas Michelin.
- Em 2015 assume como Chefe uma das unidades do Vista Restaurante no
Hotel Bela Vista em Portimão, um dos melhores do Algarve, conquistando
para a casa em 2018 uma estrela Michelin na Península Ibérica.
REFERÊNCIAS
• Instituto Nacional de Estatística. «População residente (N.º) por Local de residência e Sexo; Decenal (2011)».
Consultado em 9 de Fevereiro de 2012
• Sousa, Artur de Freitas. «PIB per capita da Madeira nos 103%». www.dnoticias.pt. Consultado em 10 de janeiro de 2019
• AAVV. (1963). "Algarve" in Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura. Lisboa: Editorial Verbo.
• «Silves, uma sangrenta conquista». Silves, uma sangrenta conquista. Consultado em 16 de dezembro de 2017
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• Brusatte, Stephen; Butler, Richard; Mateus, Octávio; Steyer, J. Sébastien (23 de março de 2015). «A New Species of
Metoposaurus from the Late Triassic of Portugal and Comments on the Systematics and Biogeography of Metoposaurid
Temnospondyls». Journal of Vertebrate Paleontology. 35: e912988. doi:10.1080/02724634.2014.912988
• «A new species of Olavius (Tubificidae) from the Algarve coast in Portugal, the first East Atlantic gutless oligochaete
with symbiotic bacteria». ResearchGate (em inglês). Consultado em 10 de janeiro de 2019
• Firmino, Teresa. «Maior insecto subterrâneo da Europa é do Algarve». PÚBLICO. Consultado em 10 de janeiro de 2019
• Análise da Conjuntura do Algarve Junho 2009 - Região de Turismo do Algarve
• Revez, Idálio. «Construção do novo Hospital Central do Algarve adiada "sine die"». PÚBLICO
• AAVV. (1963). "Algarve" in Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura. Lisboa: Editorial Verbo.
• Gonçalves, Ilena Luís Candeias. Escritores Portugueses do Algarve. Edições Colibri, Lisboa, 2006.
• Marreiros, Glória Maria. Quem Foi Quem? 200 Algarvios do Século XX (2ª ed., 2001). Edições Colibri, Lisboa, 2000.

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