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QUANDO OS SABERES
DOS PESCADORES(AS) E
MARISQUEIROS(AS) DE CARIACICA-ES
VÃO À ESCOLA
QUANDO OS SABERES
POPULARES DOS(AS) PESCADORES(AS) E MARISQUEIROS(AS)
DO MUNICÍPIO DE CARIACICA -ES VÃO À ESCOLA
Vitória
2017
FICHA CATALOGRÁFICA
ISBN: 978-85-8263-207-9
1. Saberes populares. 2. Espaços não formais. 3.
Educação Ambiental Crítica. 4. Manguezal. I. Campos, Carlos
Roberto Pires. II. Instituto Federal do Espírito Santo. III. Título
Realização e Apoio
Programa de Pós- graduação em Educação Instituto Federal do Espírito Santo
em Ciências e Matemática
Av. Vitória, 1729 – Jucutuquara. Denio Rebello Arantes
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Autores
Vasty Veruska Rodrigues Ferraz:
Professora da Educação Básica da Prefeitura Municipal de Cariacica.
Licenciada em Geografia pela Universidade Federal do Espírito Santo.
Especialista em Educação e Gestão Ambiental, mestre pelo Programa de
Mestrado Profissional em Educação em Ciências e Matemática (Educimat)
do IFES. Pesquisadora dos saberes populares dos(as) pescadores(as) e
marisqueiros(as) do município de Cariacica e dos espaços não formais,
Educadora Ambiental e componente do grupo de pesquisa DIVIPOP, que
trata das relações entre a Divulgação Científica e popularização da Ciência
em espaços educativos não formais da perspectiva CTSA.
5
Da nascente o rio corre
E o meandro vem após
Afluentes se agregam
Entrelaçam como nós
O Manguezal
E o seu leito cresce mais
Quando forma manguezais
Já chegando pela foz
E fornece alimentos
Pra toda a população
Pois nele tem a lagosta
Caranguejo e camarão
O robalo e a sardinha
Caramujo na conchinha
E também o mexilhão
6
Dedico este trabalho a todos os pescadores(as) e
marisqueiros(as) tradicionais do município de Cariacica – ES e
do litoral brasileiro, que compõem a nossa diversidade cultural,
que fazem deste país uma verdadeira profusão de vida,
saberes e sabores.
7
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 9
INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 12
REFERÊNCIAS ................................................................................................................57
8
APRESENTAÇÃO
9
dinâmicas, encontra-se no apêndice do material de apoio
pedagógico. As atividades que compõem o material foram
pensadas levando em consideração a perspectiva da
Educação Dialógica Freiriana, o Pensamento Complexo de
Edgar Morin e os pressupostos da Educação Ambiental Crítica
(EAC) de Carlos Frederico Loureiro. Freire evidencia o diálogo
como eixo fundamental para uma educação libertadora, a
ausência de diálogo pode consolidar o “eu” como detentor da
verdade plena, sem troca de experiências e saberes que
emanam do processo coletivo de libertação. A educação
libertadora prima pela formação de um cidadão consciente, que
compreenda os problemas que permeiam a nossa sociedade,
um cidadão que seja capaz de intervir na sua realidade,
participando de decisões que irão afetar direta ou indiretamente
a sua vida. A EAC postulada por Loureiro é uma Educação
Ambiental que considera que é preciso haver mudanças na
esfera individual e coletiva, com cidadãos situados socialmente,
é entender e levar em conta que os sujeitos possuem nomes,
história, vontades, paixões, sonhos, desejos, interesses e
necessidades próprias. O Meio Ambiente (MA) e sua
degradação estão sendo o escopo de preocupação nas últimas
décadas, o padrão econômico adotado pelos países tem sido
questionado, pois além de devastar, deteriorar e poluir, ele gera
desigualdades, exclusão social e fome em todas as partes do
10
planeta. Loureiro expressa que para superarmos o modelo de
sociedade existente é primordial que os cidadãos entendam o
seu papel social e quais são as influências da sociedade no
seu modo de vida. Morin profere que o pensamento complexo
seria, pois uma espécie de articulador de diferentes disciplinas
primando por um saber não fragmentado, que reconhece que o
conhecimento é algo incompleto, imperfeito, passível de ser
reformulado. O pensamento simplificador, ao contrário, anula a
diversidade, fragmenta o conhecimento, não possibilitando
associação entre ele. Morin (2008), em sua abordagem,
defende que é preciso realizar a interlocução entre o físico, o
biológico, o social e o cultural e histórico, visto que, transmite a
ideia de compartilhamento de saberes que considera o ser
humano uma organização sistêmica complexa.
11
INTRODUÇÃO
12
beneficiamento do pescado, das espécies de peixes, dos
ventos, do clima, das marés, do período de acasalamento e de
desova, do sexo dos animais e sua anatomia, da dieta da
fauna, da biologia da flora, da técnica de coleta de sururus,
ostras e caranguejos, dos problemas das pessoas que
sobrevivem do manguezal. Esses saberes não são
sistematizados nos livros didáticos e poderiam ser ótimos
aliados das aulas de ciências, geografia, história, matemática,
português, educação física e artes.
13
valorizados, reconhecidos, etnografados, pois é uma maneira
de difundi-los e contribuir para a sua permanência no tempo.
14
SABERES POPULARES E CIDADANIA
Manguezal de Cariacica-ES
15
passa a ser exercida mediante posturas críticas na busca de
modificações do ambiente natural – e que estas sejam,
evidentemente, para melhor”. (CHASSOT, 2010, p.140).
Esgoto
Foto: Veruska Ferraz
Lixo
Foto: Veruska Ferraz
16
Aterro e desmatamento
Pesca Predatória
Foto: Veruska Ferraz
17
Todavia, os saberes populares1 são frequentemente produzidos
fora das universidades, por uma classe social desfavorecida e
são baseados em observações, vivências, experimentações.
Sofrem alguns preconceitos, dado que, o saber científico é um
tanto quanto elitista, pois somente um grupo seleto possui a
autoridade para fazê-lo. No entanto, não podemos deixar de
reconhecer que, inúmeras vezes, a academia se fez presente
no meio popular para entender melhor como um determinado
evento ou fenômeno ocorre, para tentar examiná-los por meio
dos olhos da ciência e até mesmo incluí-los no meio
acadêmico.
1 O que Chassot denomina de Saber Popular, autor como Jurjo Torres Santomé
em seu livro Globalização e Interdisciplinaridade - o currículo integrado, (1998)
define como culturas ou vozes dos grupos sociais minoritários.
18
Observamos que no cenário atual há necessidade de
repensarmos nossos fazeres, estratégias e metodologias na
abordagem dos conteúdos, tanto em sala de aula quanto nos
espaços educativos não formais. O ato de investigar e
solucionar problemas, por exemplo, colabora de maneira
significativa para o processo de emancipação do indivíduo, pois
ele desenvolve sua autonomia, seu raciocínio, levando-o a
elaborar hipóteses e a propor resoluções para uma
determinada situação. A consciência crítica e o ato político que
a educação demanda se fortalecerão quando a comunidade
participar dos projetos curriculares escolares.
19
ferramentas que pode ser adotada pelos docentes, pois
representam a prática, a vida e as narrativas dos moradores de
um determinado local. Passados de pai e mãe para os filhos,
ou até mesmo de geração em geração, estes saberes estão
repletos de significados das práticas que os caracterizam,
estão presentes nas memórias e histórias de grupos que
comumente, são caracterizados como humildes e sem
escolaridade.
20
ECOSSISTEMA MANGUEZAL
21
da Baía de Vitória e nos estuários dos rios Piraquê-Açu e São
Mateus (VALE; FERREIRA, 1998).
Manguezal de Cariacica
22
deságua na praia de Camburi, no município de Vitória; e outro,
conhecido como braço sul, que contorna toda a baía de
Cariacica, até desaguar no mar.
O site oficial da PMC também fala sobre o rio Bubu, que nasce
na Reserva Florestal de Duas Bocas, na porção oeste do
município e desemboca no braço sul do rio Santa Maria da
Vitória, após um curso de cerca de 18 km. Ele percorre um
trajeto bastante urbanizado e atravessa os bairros de Flexal e
Vila Prudêncio, ambos localizados em Cariacica.
Rio Bubu
Foto: Veruska Ferraz
23
Segundo o Guia “Os Maravilhosos Manguezais do Brasil”
(2008), o litoral brasileiro apresenta quatro espécies de
vegetação, que são denominadas de mangue: Rhizophora
mangle (mangue vermelho), Laguncularia racemosa (mangue
branco), Avicenia schaueriana (mangue preto, canoé) e
Conocarpus erectus (mangue de botão). Em Cariacica há uma
predominância do mangue vermelho, sendo encontrado um
número menor de indivíduos das outras espécies que foram
citadas acima. Em relação à tolerância ao sal pelas plantas,
Fernandes e Peria (1995) verificaram que o gênero
Rhizophora, é menos tolerante (desenvolvendo-se melhor em
locais onde há 50 partes de sal por 1.000 partes de água),
sendo o gênero Avicennia mais tolerante (conseguindo
sobreviver em locais onde as águas intersticiais chegam a
conter 65 a 90 partes de sal por 1.000 partes de água ) e
Laguncularia com tolerância intermediária.
Mangue vermelho-Cariacica
Foto: Veruska Ferraz
24
Em conformidade com o Os Maravilhosos Manguezais do
Brasil” (2008), a fauna possui uma grande variedade e é
encontrada no corpo aquático, no substrato lodoso, nos troncos
e copas das árvores. Na água, encontraremos siris, peixes e
camarões, no sedimento é possível identificar anelídeos,
moluscos e crustáceos. Sobre o sedimento, pode-se observar
mamíferos e na vegetação encontram-se moluscos,
crustáceos, insetos, e aracnídeos. O interessante é que as
aves habitam por todos os meios, em determinados momentos
elas estão em busca de alimentos na água ou nos sedimentos
decantados e na camada lamosa, e em outros elas se abrigam
ou se reproduzem no mangue.
Colhereiro Camarão
Foto: Veruska Ferraz
25
Caranguejo Sururu
Foto: Veruska Ferraz
26
Família coletando sururu
Foto: Veruska Ferraz
27
O município de Cariacica - E.S possui um grande território
ocupado por manguezais. Em 2007, foram criadas duas
unidades protegidas destinadas à conservação dos mesmos: a
Reserva de Desenvolvimento Sustentável Municipal dos
Manguezais de Cariacica (740,51 ha) e o Parque Natural
Municipal Manguezais do Itanguá (31,34 ha). Porém vale
ressaltar que, como o plano de manejo das duas áreas
supracitadas não foi elaborado até o atual momento, e os seus
limites territoriais não foram delimitados, elas se encontram em
uma situação vulnerável ao desmatamento, aterro, pesca
predatória, despejo de lixo e esgoto, entre outros. Isso
compromete todas as formas de vida que dependem da
manutenção equilibrada desse ecossistema.
28
SABERES POPULARES DOS (AS)
PESCADORES(AS) E MARISQUEIROS(AS) DE
CARIACICA ETNOGRAFADOS
29
comentários relacionados às frases foi recomendada a
execução de uma música que se chama Encontro do grupo
Cantarolama (Anexo A). Está disponível no canal Youtube do
Google. Não se esqueçam de projetar a letra da música e
imagens do ecossistema manguezal, isso pode facilitar a
aprendizagem.
Saber - Maré
Tipos de saberes - Maré de enchente, de vazante, de
lançamento, morta, quebra para morta, maré espraiando,
grande, baixa, alta.
Influência - Correnteza, navegação, no horário da pesca,
quantidade de maruí.
Saber – Lua
Tipos de saberes - Minguante, nova, cheia, crescente.
Influência - Na altura da maré, no tamanho do marisco e no
tipo de peixe a disposição, na quantidade do pescado e na
correnteza.
30
Saber – Vento
Tipos de saberes - Nordeste, nordestão, norte, sul, leste.
Influência - Navegação, agita as águas, o mar fica grosso,
aumenta as ondas, deixa as águas tranquilas, não produz
ondas, na disponibilidade de peixes.
Saber – Localização
Tipos de saberes - Onde estão os pesqueiros, o melhor
horário para localizar os mariscos, peixes e camarões,
temperatura das águas.
Influência - Na quantidade e tipos de peixes pescados,
precisão na retirada dos mariscos, melhor aproveitamento
do tempo de trabalho.
31
Saber – Período reprodutivo
Tipos de saberes - Tipos de peixes disponíveis e meses do
período reprodutivo das espécies, tempo de duração do
defeso, mariscos que podem ser coletados, período da
desova do camarão, período de andada,dos caranguejos,
ausência de fiscalização dos órgãos públicos responsáveis.
Influência - Na rotina de trabalho, renda familiar, interrupção
da coleta de mariscos e da pesca, maior quantidade de
indivíduos de uma determinada espécie em uma determinada
época do ano, pescado mais manso e maior.
32
Saber – Produção de ferramentas artesanais
33
Saber – Saúde e higiene
34
Saber – Preservação
35
A ELABORAÇÃO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA
36
ensino-aprendizagem, organiza os conceitos a serem
trabalhados com informações e orientações que subsidiem os
discentes para a compreensão destes.
37
à turma e terão um contato que poderá despertar tanto a
curiosidade como outros sentimentos. Sendo assim
elaboramos um breve texto sobre a importância da aula de
campo e suas implicações.
38
AULAS DE CAMPO
39
terreno, cinema, praia, caverna, rio, lagoa, campo de
futebol, dentre outros inúmeros espaços (JACOBUCCI,
2008, p. 56-57).
40
de ensino podem influenciar de forma decisiva a aprendizagem
dos alunos” […]. (SENICIATO, CAVASSAN, 2004, p. 03). As
aulas de campo inserem os estudantes em um universo de
possibilidades por intermédio de vivências e descobertas, as
quais só são possíveis por meio do contato com elementos da
natureza, por meio de novos achados, do (re)conhecimento in
loco de assuntos e fenômenos trabalhados em sala de aula.
41
capacita os indivíduos a se tornarem cidadãos do mundo, no
mundo” (GOHN, 2010, p. 19).
42
ativo no processo ensino e aprendizagem, provocando
diferentes linguagens, diferentes leituras de mundo,
ressignificando os conteúdos estudados, auxiliando na
construção de um cidadão atuante e em uma formação de
caráter verdadeiramente humano.
43
aprendizagem, que os constitua como sujeitos no mundo
e que gire em torno das relações existentes entre
sociedade, cultura e natureza (TORRES et al. 2014,
p.15).
44
A SEQUÊNCIA DIDÁTICA
INSTITUTO FEDERAL DO
ESPÍRITO SANTO - Campus Vitória
Programa de Pós-graduação em
Educação em Ciências e Matemática
Mestrado Profissional em Educação
em Ciências e Matemática
www.google.com.br
45
Tema gerador: SABERES POPULARES DOS PESCADORES(AS) E
MARISQUEIROS(AS) TRADICIONAIS DO MUNICÍPIO DE CARIACICA
Problematização:
Objetivo Geral:
46
tradicionais de Cariacica que estão imbuídas de valores culturais, assim como,
para o equilíbrio das áreas costeiras e do planeta.
Conteúdos e Métodos
N° de aulas PI*
03
Objetivos Específicos
- Ecossistema manguezal
- Construir no quadro branco um mapa conceitual falado dos principais
elementos identificados pelos alunos do ecossistema manguezal
- Passar a música: o rio se encontra com o mar
https://www.youtube.com/watch?v=0wLsdciLX4M (3'09”) e trocar ideias sobre
a formação, composição e funções do manguezal (ANEXO A).
- Perguntar aos alunos se eles já comeram algum fruto do mar ou marisco.
- Apresentar por meio de imagens a fauna e flora que compõem o manguezal.
- Utilizar o livro Cariacica: Nosso Município- Noções Históricas e Geográficas
páginas 09, 10, e 11 para localizá-los espacialmente no Brasil, E.S. e em
Cariacica (ANEXO B).
- Apresentar uma imagem do Google earth localizando a escola e o
manguezal para demonstrar a proximidade um do outro (ANEXO C).
- Solicitar aos educandos que desenhem como eles imaginam que seja o
47
manguezal.
Tarefa para casa: Anotar no caderno como eles organizam suas atividades
diárias, como eles administram o seu tempo, desde que acordam até o
momento de dormir.
Conteúdos e Métodos
Nº Aulas OC**
03
Objetivos Específicos
Conteúdos
48
manguezal para as diversas formas de vida que dependem dele e chamar a
atenção para o nome do vídeo, pois em seguida haverá um momento para
esclarecer como os astros eram importantes e ainda são na organização do
tempo para diversos povos e culturas, inclusive para os pescadores (as) e
marisqueiros (as) tradicionais de Cariacica.
49
tempo somente por meio do relógio?
- A Lua influi vida deles? A Lua exerce alguma influência nas marés?
Tarefa de casa: Trazer uma receita que utilize algum marisco como
ingrediente.
Conteúdos e Métodos
N° de aulas OC**
02
Objetivos Específicos
Conteúdos
50
- Movimento de rotação e translação, marés, estações do ano, período
reprodutivo dos animais.
Dinâmica
- Solicitar aos alunos que digam qual ou quais marisco(s) estão incluídos em
suas receitas e contextualizar com o período de reprodução e defeso que deve
ser acatado por todos, inclusive, pelos consumidores.
Conteúdos e Métodos
N° de aulas OC**
05
51
Objetivos Específicos
Conteúdos
- Dividir os alunos em grupo para que eles possam realizar a atividade: A roda
dos problemas – O caso do caranguejo-uçá, pág. 3-22, 3-23, 3-24 e 3-25 do
guia “Os Maravilhosos Manguezais do Brasil.” (ANEXO F)
52
- Quais são as principais ameaças?
Conteúdos e Métodos
N° de aulas AC***
Objetivos Específicos
Conteúdos
Dinâmica
53
uma lupa. Eles deverão identificar e registrar se a maré está alta ou baixa,
elementos vistos a olho nu como tocas, tipo de solo, vegetação, sementes,
animais, insetos que pousarem, pássaros que voarem, sons que ouvirem
entre outros dentro da pegada. Deverão também identificar os organismos
minúsculos, que só é possível visualizar com o uso da lupa. Deverão elencar
os impactos resultantes da ação humana na área. - Logo após o (a)
professor(a) deverá reunir os alunos para que socializem o que identificaram,
para que, possam comparar os diferentes organismos e elementos
encontrados em uma mesma área.
Cuidados importantes:
54
Conteúdos e Métodos
N° de aulas AC***
01
Objetivos Específicos
Conteúdos
Pós-campo
Dinâmica
Avaliação
55
Grupo Cantarolama- Encontro. Produção: Zevaldo Sousa. Música, 3’08”.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0wLsdciLX4M. Acesso em
agosto de 2016.
* Problematização Inicial
**Organização do conhecimento
***Aplicação do Conhecimento
56
REFERÊNCIAS
57
JACOBUCCI, D. F. C. Contribuições dos espaços não formais
de educação para a formação da cultura científica. Em
extensão. Uberlândia, v.7, 2008.
58
Disponível em: <http://www.cariacica.es.gov.br/wp-
content/uploads/2014/05/PesquisadeIdentidadeCariaciquense.
pdf>. Acesso em: 28 de jun. 2016
59
APÊNDICES
60
APÊNDICE A: Resumo dos Vídeos da SD
Vídeo: 1
Vídeo: 2
No vídeo Por que a Lua muda de fase, o personagem Ludi entrevista algumas
crianças para identificar o que elas sabem sobre as fases da Lua. Logo após ele
entrevista o astrônomo Ednilson Oliveira que fornece uma explicação científica
sobre as fases da Lua que é ilustrada com animações alusivas ao tema.
Vídeo: 3
Vídeo: 4
O vídeo filhote do filhote mescla imagens do meio ambiente natural com imagens
de crianças em contato e fazendo parte da natureza. Sensibiliza pela delicadeza
da letra e manifesta todo o carinho e cuidado que temos que ter com a Terra,
porque somos parte integrante das formas de vida que compõem esse lindo e
magnífico planeta.
61
ANEXOS
62
ANEXO A: MÚSICA ENCONTRO (GRUPO
CANTAROLAMA)
O rio se encontra com o mar
Veja como é rica a lama que dá
Cresce o mangue e com ele a criação
Peixes e marisco é alimentação
63
ANEXO B: TRECHOS DO LIVRO CARIACICA: NOSSO
MUNICÍPIO – NOÇÕES HISTÓRICAS E
GEOGRÁFICAS
64
65
66
ANEXO C: IMAGEM DO GOOGLE EARTH
LOCALIZANDO A ESCOLA E O MANGUEZAL
67
ANEXO D: HISTÓRIA EM QUADRINHOS DO
ALMANAQUE MENINO CARANGUEJO
68
69
70
71
72
73
74
75
76
ANEXO E: TEXTO - O TEMPO E A HISTÓRIA
77
78
79
ANEXO F: A RODA DOS PROBLEMAS – O CASO DO
CARANGUEJO-UÇÁ
80
81
82
83
ANEXO G: ATIVIDADE - PEGADA DE GIGANTE
84
85
86