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I. Introdução
Entre as diversas alterações contempladas nessa Lei, uma será objeto de análise
desse estudo, que é a mudança em relação ao tempo de duração do benefício de Pensão
por Morte para os cônjuges de servidores civis segurados (exceto área da Segurança). O
principal objetivo desse trabalho é mostrar o impacto financeiro da alteração
selecionada como objeto desse estudo.
I - Policiais Civis
II - Policiais Militares
III - Bombeiros Militares
IV - Inspetores de Segurança e Administração Penitenciária
V - Agentes Socioeducativos”.
ANEXO 13
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II. Metodologia
Para auferir a estimativa de impacto financeiro dessa medida foi considerado que
os futuros pensionistas abrangidos por essa nova legislação, isto é, os cônjuges
dependentes dos servidores civis falecidos, exceto da área de Segurança, não mais
receberiam necessariamente o benefício de pensão de forma vitalícia e sim de forma
condicionada à sua idade quando do óbito do instituidor da pensão. Para o cálculo do
impacto financeiro dessa medida foram utilizadas as projeções de novos pensionistas
constantes no Relatório de Avaliação Atuarial 2017 (Exercício 2016)1 e considerou-se
que a idade do cônjuge quando do óbito do servidor falecido seguirá a distribuição
histórica dos pensionistas do Rioprevidência.
1
Disponível em:
https://www.rioprevidencia.rj.gov.br/cs/groups/public/documents/document/cnbf/mde3/~edisp/rp_017246.pdf
ANEXO 13
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Pela análise dos resultados estimados acima, essa medida terá impacto nulo para
os cofres do Estado nos três primeiros anos de vigência, a partir de quando então
começará a surtir efeitos financeiros positivos para o RPPS-RJ. Esse efeito financeiro
será paulatinamente maior conforme o passar dos anos e conforme as novas faixas de
tempo de recebimento da Pensão por Morte forem atingidas (6, 10, 15 e 20 anos).
Além dos impactos financeiros e atuariais positivos dessa medida, essa alteração
da legislação previdenciária visa principalmente corrigir disfunções do RPPS-RJ no
tocante à concessão de pensão por morte vitalícia para cônjuges de segurados que
possuem total capacidade laboral de (re)inserção no mercado de trabalho devido a pouca
idade, não justificando portanto a oneração dos cofres públicos estaduais com esse
grupo de indivíduos. Cabe ressaltar que o benefício de Pensão por Morte continuará
sendo vitalício para os cônjuges de segurados que tenham 44 anos ou mais e para todos
os cônjuges de segurados ligados à área da Segurança.
V. Conclusão
Pela análise das estimativas e projeções deste estudo, é possível afirmar que a
Lei nº 7.628/2017, no que tange à medida analisada, gerou um impacto financeiro
positivo para o RPPS-RJ no curto e no médio prazo, isto é, diminuiu as despesas
previdenciárias em relação à situação anterior a promulgação dessa Lei.
ANEXO 13
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Em R$ mil
Do total das pensões, 33,11% são pensionistas cônjuges, objeto da Lei, ou seja,
do total de 89.452 pensionistas 29.620 são pensionistas cônjuges.
Despesa anual acumulada com as pensões objeto da Lei, por faixa etária
Despesa efetiva Lei nº 7628/2017:
2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
% por Faixa Etária Valor Bruto Valor Bruto Valor Bruto Valor Bruto Valor Bruto Valor Bruto Valor Bruto
0,33% R$ 0,00 R$ 52.579,25 R$ 160.590,38 R$ 329.544,18 R$ 510.427,17 R$ 704.276,68 R$ 909.666,40
0,82% R$ 0,00 R$ 131.719,15 R$ 402.303,75 R$ 825.559,12 R$ 1.410.418,14 R$ 2.166.625,74 R$ 3.104.414,13
1,14% R$ 0,00 R$ 183.214,29 R$ 559.582,99 R$ 1.148.308,57 R$ 1.961.816,18 R$ 3.013.660,50 R$ 4.318.073,97
9,51% R$ 0,00 R$ 1.526.966,46 R$ 4.663.743,42 R$ 9.570.370,54 R$ 16.350.402,86 R$ 25.116.809,55 R$ 35.988.208,23
5,92% R$ 0,00 R$ 950.220,87 R$ 2.902.215,91 R$ 5.955.576,69 R$ 10.174.744,84 R$ 15.630.020,29 R$ 22.395.217,97
82,28% R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
100,00% R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Total R$ 0,00 R$ 2.844.700,02 R$ 8.688.436,45 R$ 17.829.359,10 R$ 30.407.809,18 R$ 46.631.392,76 R$ 66.715.580,70