Revolução Constitucionalista de 32

Há mais de 30 anos, nos idos de 1970, era na época professor de Biologia no Colégio
Estadual Anhangüera (Lapa). Por ser militar fui intimado a dirigir uma mensagem aos
estudantes em reverência a data. Agora, Julho de 2003 não poderia deixar de
transmitir aos meus irmãos as mesmas palavras, por serem tão vivas hoje como foram
naquele dia.

“Estudantes do Anhangüera’
Devo dizer inicialmente que estudantes também foram MARTINS, MIRAGÁIA,
DRÁUSIO E CAMARGO – desde então mencionados como MMDC, e aos quais
rendemos esta homenagem.

O pensamento destes JOVENS marcou com sangue mais uma conquista nas lutas por
uma PÁTRIA melhor.

Ao lembrarmo-nos dos idos de 32, estaremos lembrando os nomes destes JOVENS e

no seu todo a Revolução Constitucionalista e em cada data cívica, como esta,
estaremos retornando ao passado para trazer ao presente os exemplos dignificantes
de HOMENS, símbolo de um povo Vibrante, Amante do Trabalho, da Ordem, do
Progresso e Combativo, seja no solo Pátrio ou no exterior onde o dever já nos chamou
e nos chama.

Esta data, como tantas outras das páginas da nossa História, marca, em nossos
corações, com amor e respeito, a lembrança de tantos BRASILEIROS e PAULISTAS
que ajudaram edificar este imenso BRASIL.

Ao lembrar os nomes destes quatro jovens, quero lembrar a cada um dos presentes
todos aqueles que, desde os primórdios desta PÁTRIA BRASILEIRA, Têm tombado
em defesa de nosso solo, das nossas instituições, da nossa LIBERDADE.

Se, lembrarmo-nos dos que tombaram veremos que estes nomes –

MARTINS,MIRAGÁIA DRÁUSIO E CAMARGO, reverenciados neste dia, todos os
anos, NÃO constituem uma exceção no povo PAULISTA.

É o próprio ESPIRITO DE BANDEIRANTE – destes HOMENS que, lutando

diuturnamente, batalham pelo BEM ESTAR do PAULISTA e dos IRMÃOS dos Estados
Visinhos, formando um todo que é a UNIDADE NACIONAL.

Comemorar nesta oportunidade o MMDC e conseqüentemente a LUTA de 32, é

lembrar a tempera de AÇO do PAULISTA, do BRASILEIRO. Mas estas palavras
lembram sempre uma luta ARMADA.

Neste COLÉGIO, nesta noite fria Paulista, fria como nos dias de 1932, QUERO
lembrar a cada um dos ESTUDANTES, sejam ou não meus ALUNOS, que em nossas
SALAS DE AULA, em nossas casas, travamos a mais difícil batalha, enfrentada pelos
PAULISTAS = A EDUCAÇÃO.

EDUCAÇÃO através da qual são forjados nossos jovens, tornando-os aptos para a
CONQUISTA de maior CULTURA, maior TÉCNICA, maior PADRÃO SOCIAL.

AQUI se burila a Matéria Prima (O Estudante), indo o produto manufaturado para o

Consumo de nossas FACULDADES, INDÚSTRIA, COMÉERCIO, e para a própria
EDUCAÇÃO que é a grande MÁQUINA técnico-administrativa- Financeira. A maior do
País.
ALUNOS!
Aqui esta o seu campo de LUTA;

Os LIVROS são as suas ARMAS de ataque e defesa;

Suas MENTES SADIAS são a PAZ interior de um povo sábio;

Seu SÍMBOLO, como Estudantes e Patriotas é o que representa os nomes de

MARTINS, MIRAGÁIA, DRÁUSIO e CAMARGO. Isto é, o SANGUE de bravos de uma
povo ordeiro.

Suas ASPIRAÇÕES, como a de todos nos e de todos aqueles que tombaram pela
PÁTRIA, devem ser o bem estar social conseguido somente com ORDEM E
PROGRESSO.