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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

SERVIÇO SOCIAL

ELIZABETH RIBEIRO

A IMPORTÂNCIA DA DISCUSSÃO SOBRE SEXUALIDADE NAS ESCOLAS

CAMPO GRANDE
2019
ELIZABETH RIBEIRO

A IMPORTÂNCIA DA DISCUSSÃO SOBRE SEXUALIDADE NAS ESCOLAS

Trabalho apresentado ao curso de


Administração, da Universidade
Anhanguera Uniderp.
Orientadora:

CAMPO GRANDE
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO………………………………………. 4.
2. DESENVOLVIMENTO……………………………….5
DESENVOLVIMENTO………………………………...6
3. CONCLUSÃO………………………………………….7
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………..8

1. INTRODUÇÃO
No presente trabalho, será discutido a importância da discussão sobre sexualidade nas
escolas. A sexualidade ainda é vista como tabu por muitos brasileiros, dificultando assim, o
processo de aprendizagem dos jovens e crianças sobre o seu próprio corpo, algo que é muito
importante para o desenvolvimento destes, previne, e combate acontecimentos como o abuso
sexual, gravidez, e as DST’s. Um levantamento do ministério da saúde, divulgou que mais 80%
dos casos de abuso sexual ocorrem em casa, o que torna este tema ainda mais importante a ser
discutido.

Tornar relevante este tema, e conscientizar a sociedade é o propósito principal deste


trabalho; tentar promover uma reflexão é fundamental, visto que a sexualidade é algo que
acompanha a criança e jovem até a vida adulta, logo essa discussão se faz necessária. Contudo,
é importante ressaltar que, o ambiente familiar e escolar, onde o serviço social atua, está carente
de uma reforma sobre essa situação, então aqui apresentam-se soluções.

2. DESENVOLVIMENTO

O tabu em volta da sexualidade é algo que perpassa os séculos, e se desenvolve cada


vez mais forte por mitos e crenças. É claro, que não existe nada tempestuoso sobre a
sexualidade; é algo natural que todos os seres humanos possuem. Apesar de ser tratado como
um assunto proibido, já passou da época de tratar da sexualidade no ambiente familiar e escolar,
pois é desta maneira que jovens e crianças aprendem mais sobre o seu corpo, e poderão se
desenvolver de forma segura.

O mito mais recorrente sobre o assunto sexualidade, é que uma vez aprendida, crianças
vão ser influenciadas a praticarem sexo ou “virarem” gays ou lésbicas - a chamada “ideologia
de gênero”. É claro que tal pensamento é apenas antiquado e irreal; a importância de abordar o
assuntos em volta do gênero e orientação sexual se concentra na normalização destes, uma vez
que mesmo no século 21, muitas pessoas ainda têm preconceito com a orientação sexual e
padronizam corpos e identidades. O trabalho de conscientizar crianças e adolescentes é
justamente “destabulizar” esses assuntos, e criar uma sociedade mais esclarecida e progressista.

Diante dessa proposta, começarei agora a fomentar ideias que colaborem com o
processo desta temática. Primeiramente, o local de atuação; o ambiente escolar. Como é na
escola que crianças e jovens passam a maior parte de seu tempo, este seria o local mais propício
para orientá-los. É certo que muito alunos têm contato com esse assunto na escola, mesmo que
de maneira limitada. A principal missão para os agentes da saúde e da educação neste caso,
seria aumentar os recursos para que os alunos tenham acesso à informação; promovendo
palestras e aulas educativas sobre o corpo humano e a sexualidade.

Muitas vezes o principal problema de abordar o assunto sexualidade nas escolas, é o


conservadorismo de alguns pais, que por terem conceitos arcaicos, acreditam que tal
conhecimento é algo imoral e aliciador, o que é claro, como já dito antes, é uma mentira. Para
contornar a situação em que pais proíbem seus filhos de estarem conscientes sobre seus corpos,
a solução mais viável, seria que o governo criasse uma lei que tornasse a educação sexual algo
obrigatório em todas as escolas, e que seja algo reforçado para todos as séries, a partir do ensino
fundamental. Já existem leis no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que garantem
tais direitos:

A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à


pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei,
assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e
facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual
e social, em condições de liberdade e de dignidade. (lei nº 8069; art.3)
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à
saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
(lei nº 8069; art.4)

Além dessas leis, seria producente acrescentar: a fiscalização desses direitos pela
assistência social, e a criação de um órgão específico para conceder o acesso dos alunos à
palestras com educadores da área, e a consulta com pediatras e psicólogos especializados no
atendimento de crianças e adolescentes.

Por fim, é importante que professores, e assistentes sociais promovam eventos de


viabilização destas ações no espaço escolar. Também, podem ser criadas atividades
educacionais na própria sala de aula, que lidam com o assunto sexualidade de forma mais
descontraída. Os pais assim como os professores, devem ser orientados a falar com seus filhos
abertamente sobre essas questões, e orientarem seus filhos a seguir o que a educação sexual
ensina. É de extrema importância que a geração atual e futura tenha mais conhecimento sobre
seus corpos, para que coisas como; a gravidez precoce, as dst’s, e o abuso sexual no ambiente
familiar deixem de ser um problema na sociedade.

3. CONCLUSÃO

Educar sexualmente os jovens é uma tarefa importantíssima, principalmente nesta


época atribulada no mundo, em que tantos princípios morais e outros valores ruíram; há cerca
de cinquenta anos tivemos a revolução feminina que mudou o comportamento, o valor, a
importância da mulher em toda parte e, claro, no que mais nos interessa, em nosso país,
trazendo profundas modificações em nossas famílias e, como resultado, nas novas gerações
que estão nascendo com outros valores.
A escola juntamente com os profissionais da saúde, tem uma papel fundamental de
conscientizar crianças e adolescentes, para que a sexualidade não seja mais vista como um tabu
e sim como algo essencial para o desenvolvimento destes. É preciso que com a nova geração
surja uma nova cultura que ajude neste processo de identificação e sociabilidade.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do


Adolescente e dá outras providências. Vade mecum acadêmico de direito Rideel.
15.ed. atual. e ampl. São Paulo: Rideel, 2012.

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