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1.

INTRODUÇÃO:

Dureza: é a concentração dos íons mulmetálicos em uma solução ou na


água. Os cátions mais frequentemente associados à dureza são os cátions bivalentes
Ca+2 e Mg+2. Em condições de supersaturação esses cátions reagem com ânions na água
formando precipitados. Existem outros elementos que também podem causar dureza,
dentre eles, é possível destacar:

• Cátions: Ca+2, Mg+2, Sr+2, Fe+2, Mn+2, Zn+2, Ba+2, Cd+2, Pb+2;
• Ânions: HCO3-, SO4-2, Cl-1, NO3, SiO3-

Tipos de dureza:

• Dureza total: expressa as equivalências em mg/L como CaCO3 de sais de Ca e Mg


(explicado através das constantes de estabilidade dos complexos formados estarem muito
próximos).
• Dureza parcial: expressa a equivalência; em mg/L como CaCO3 de Ca ou Mg.
A água pode ser dita carbonada onde apresenta dureza temporária. Neste caso os íons
Ca+2 e Mg+2 estão ligados a CO32- e HCO3-. A dureza "carbonato" é sensível ao calor,
precipitando-se em elevadas temperaturas. A água também pode ser dita não carbonada
onde apresenta dureza permanente. Isso acontece quando os íonsCa+2 e Mg+2 estão
ligados a outros íons diferentes do CO32- e HCO3-. A dureza "não carbonato" é eliminada
com tratamento químico.

Quanto à origem dos íons causadores da dureza:

• Natural: dissolução de minerais contendo Ca+2 e Mg+2;


• Antropogênica: produzida pelo homem através dos despejos (industriais). A seguir são
mostrados alguns exemplos de problemas ocasionados pela dureza da água:
• As águas duras formam crostas em caldeiras de vapor, ocasionando com isso elevadas
perdas de calor e causam explosões;
• Não há evidência de que a dureza cause problemas sanitários e em estudos realizados
em áreas com maior dureza indicaram uma menor incidência de doenças cardíacas;
• Em determinadas concentrações causam sabor desagradável e pode ter efeito laxativo
(principalmente devido a elevada concentração de Mg2+);
• Reduz a formação de espuma, implicando num maior consumo de sabão; caldeiras e
aquecedores (devido à maior precipitação nas temperaturas elevadas).

Métodos usados na remoção de dureza:

A cada dia é observado uma nova tecnologia em tratamentos de águas. Para a remoção
ou diminuição da concentração de dureza, é possível destacar as seguintes tecnologias:
Processo como o do Cal e Soda (CaO e NaOH);
2. OBJETIVO:

Determinar a dureza total de uma amostra de água do laboratório e da água da torneira


tratando-a pelo método da titulometria de complexação.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A titulação de complexação, é uma técnica de análise volumétrica na qual a formação de


um complexo colorido entre o analito e o titulante é usado para indicar o ponto final da
titulação. Titulações complexométricas são particularmente úteis para a determinação de
diferentes íons metálicos em solução. Um indicador capaz de produzir uma mudança de
cor não ambígua é usado para detectar o ponto final da titulação. A quantificação da
dureza parcial ou total pode ser realizada através da titulação com base em reações de
complexação, utilizando-se como reagente titulante uma solução padrão de ácido
etilenodiamintetracéticodissódico (EDTA-Na2), na presença de indicadores
metalocrômicos. Na prática, o uso de EDTA como um titulante está bem
estabelecido. Vários métodos gravimétricos tradicionalmente utilizados na quantificação
de muitos íons metálicos, já foram substituídos por titulações com EDTA-Na2

Algumas aplicações deste método:

• Dureza da água;
• Ca no leite;
• Ca e Mg em calcário (análise de cimento);
• Ni em ligas metálicas e outros.
O EDTA possui em sua estrutura quatro grupos carboxila e dois grupos amina que fazem
parte da reação de complexação.

Em soluções fortemente básicas (pH > 12) todos os grupos carboxílicos estão
desprotonações e o EDTA forma complexos estáveis, do tipo 1:1, com quase todos os
metais multivalentes.
Em soluções fortemente básicas esses hidrogênios são removidos por reação com o íon
hidróxido. Em soluções mais ácidas os íons metálicos devem ser capazes de deslocar os
íons hidrogênio. Uma vez que os íons metálicos diferem signifivamente na sua habilidade
para deslocar íons, a acidez da solução pode ser usada para “regular” a reatividade do
EDTA com os íons metálicos. Por exemplo, muitos íons metálicos reagem quando
uma nova quantidade estequiométrica de EDTA em pH 10, mas apenas poucos, como o
Fe3+ e o Hg22+, também reagem quantativamente em pH 2.
Normalmente, as soluções a serem tituladas com EDTA são tamponadas de modo que o
pH permaneça constante mesmo com a liberação de íons hidrogênio à medida que o
complexo vai sendo formado. O pH é normalmente ajustado no valor mais baixo que
torna possível a complexação. Em valores altos de pH muitos íons metálicos tendem a
hidrolisar e até mesmo a precipitar como hidróxidos. Em muitas titulações a concentração
do cátion é mantida tão baixa quanto 0,010 mol/L a0,0010 mol/L para diminuir as chances
de precipitação. Outras vezes, para minimizar esse problema, são adicionados agentes
complexantes auxiliares que reagem com o íon metálico evitando a sua precipitação
quando o meio se tornar básico. O complexo formado deve ter estabilidade intermediária
entre o hidróxido metálico e o complexo metal-EDTA. Dessa forma, ele se formará
preferencialmente ao hidróxido, mas o íon metálico será liberado à medida que o EDTA
for sendo adicionado. A amônia é especialmente usada para esse propósito porque forma
complexos solúveis com a maioria dos metais de transição e quando misturada com o seu
ácido conjugado o íon amônio forma um tampão básico.

4. METODOLOGIA

 Na primeira etapa - titular a amostra (Dureza total), foi colocado a solução


titulante de EDTA-Na2 na bureta e aferiu-se, depois foi pipetado 25 mL da
solução da amostra feita no laboratório, sendo transferida para dois Erlenmeyer,
25 ml em cada. (Lembrando que foi pipetado apenas 10mL da amostra da agua
sintetitisada).
 Mediu-se em uma proveta 2 mL da solução tampão pH=10 adicionando a cadaa
mostra e agitou-se. Logo após, foi adicionado uma “pitada” do indicador em pó
negro de eriocromo à amostra, titulando-a com a solução padrão EDTA-Na2, até
mudança de coloração para azul claro, anotando ovolume da solução de EDTA-
Na2 gasto.
 Repetiu-se o procedimento com a segunda amostra. Na segunda parte –
determinação de cálcio (dureza parcial), foi pipetado 25 mL da solução amostra
feita no laboratório e transferido para um erlenmeyer sendo feito em duplicata,
juntando a cada amostra 2 mL de Hidróxido de Potássio a 10%, depois foi
adicionado uma pitada de murexida e em seguida titulado com EDTA-Na2 0,025
N até a mudança de coloração para roxo claro, anotando o volume de EDTA-Na2
gasto. Na terceira etapa, repetiu-se todo o experimento de dureza total e dureza
parcial na água da torneira vindo de boqueirão ( 25mL) .
 Na quarta etapa, foi feito os cálculos do volume médio das duas titulações, o
cálculo das concentrações de Ca2+ + Mg2+ (dureza total) pela fórmula do Princípio
da Equivalência, tanto da amostra dolaboratório tanto da água da torneira,
expressando os resultados em ppm de CACO3.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Tanto na amostra do laboratório quanto na amostra da água da torneira, ao adicionar o


indicador negro de ericromo a amostra apresentou uma coloração vinho arroxeada
indicando um meio alcalino devido a adição da solução tampão e a presença dos íons Ca2+
e Mg2+ de forma conjunta, pois o indicador forma um complexo comesses íons
apresentando essa cor. Esse indicador na titulação com EDTA o característico
ponto azul turquesa é reconhecido, indicando um meio ácido e a quebra do complexo
formado. Nas duas amostras ao adicionar a murexida, tanto a amostra do laboratório
quanto a da água da torneira apresentaram uma coloração rosa ao titular virou para
uma coloração violeta, indicando a formação do complexo com o cálcio.
Volume médio das titulações Determinação da dureza de
Ca2+ e Mg2+
Amostra do laboratório Dureza total - Vm= Dureza total=
Dureza parcial - Vm= [Ca2+]
[Mg2+]
Amostra da água da torneira Dureza total - Vm= Dureza total=
Dureza parcial - Vm= [Ca2+]=
[Mg2+] =

A reação ocorrida na titulação do EDTA com a amostra titulada é

6. CONCLUSÃO:

Por meio da titulometria de complexação na amostra d’água de laboratório, obteve-se


uma dureza total de ppm de CaCO3 e uma dureza parcial de [Ca2+]= ppm de CaCO3 e
[Mg2+]= ppm de CaCO3.
Na amostra d’água da torneira obteve-se uma dureza total de ppm de CaCO3 e uma
dureza parcial de [Ca2+]= ppm de CaCO3 e [Mg2+]= ppm de CaCO3. Esta prática
reforça a teoria da extrema importância do EDTA e dos indicadores metalocrômicos em
titulações de complexação, pois além de indicador de pH, eles formam
complexos com os metais que resultam em uma cor indicando visivelmente a
formação do complexo, auxiliando em várias aplicações como:
a dureza da água e determinação de cálcio em vários outros experimentos.

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