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AMOSTRAGEM MANUAL DE PETRÓLEO EM FLUXO

Baseado no PE-5ED-00083-J

1. OBJETIVO
Estabelecer procedimento para a coleta manual de amostras representativas de petróleo
cru estabilizado (óleo morto) que se encontra em fluxo no interior dos oleodutos das
Unidades Marítimas (plataformas de petróleo).

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA
Este padrão destina-se ao uso pelas atividades laboratoriais da US-AP/LF/SLCA.
Para informações específicas de amostragem de petróleo em tubulações através de
amostradores automáticos, consultar norma API MPMS 8-2 ou a norma ASTM D 4177.
Para informações específicas de amostragem de petróleo em tanques ou em outros
locais de amostragem não descritas neste padrão, consultar a norma ABNT NBR 14883.
Para informações específicas de amostragem de petróleo para o método de ensaio de
Gás Sulfídrico e Enxofre Mercaptídico em petróleo, realizar a coleta de amostra de
acordo com as instruções dadas no PE-5ED-00137 - GÁS SULFÍDRICO E ENXOFRE
MERCAPTÍDICO EM PETRÓLEO POR POTENCIOMETRIA.
Para informações específicas de amostragem de petróleo em cilindros metálicos
pressurizados, realizar a coleta de amostra de acordo com as instruções dadas no PE-
5ED-00111 - AMOSTRAGEM DE PETRÓLEO EM CONDIÇÕES DE PROCESSO COM
CILINDRO COM PISTÃO NA US-AP/LF/SLCE e PE-5ED-00110 - AMOSTRAGEM DE
PETRÓLEO EM CONDIÇÕES DE PROCESSO COM CILINDRO CONVENCIONAL NA
US-AP/LF/SLCE.

4.2. TERMINOLOGIA TÉCNICA


Amostrador - Profissional que realiza coleta e obtenção de dados referente à amostra.
BSW (Basic Sediments Water) - Teor de água e sedimentos, expressos em
porcentagem volume por volume (%v/v).
Batoque - Tampa de plástico utilizado para evitar vazamentos em frascos.
PT - Permissão para Trabalho.
RT - Requisição de Transporte de Carga.

6. DESCRIÇÃO
6.1. Itens críticos para verificação
6.1.1. Itens relativos à segurança e saúde
6.1.1.1. Antes de iniciar o trabalho, verificar junto a segurança da Unidade de Operação
a necessidade da emissão de PT.
6.1.1.2. Familiarizar-se com as normas de segurança da plataforma antes de realizar
efetivamente a coleta de amostras na área operacional da Unidade Marítima.
6.1.1.3. Familiarizar-se com as fichas de segurança dos produtos químicos utilizados
neste padrão.
6.1.1.4. Utilizar na amostragem EPIs adequados para a manipulação de líquido orgânico
nocivo: roupa de mangas compridas, luvas de proteção de látex ou nitrila, óculos de
proteção. Durante a amostragem existe o desprendimento de gases voláteis que
possuem odor desagradável. Neste caso, utilizar também máscara contra vapores
orgânicos e procurar trabalhar em capela com exaustão.
6.1.1.5. Antes da coleta, conhecer os equipamentos existentes na área do ponto de
amostragem e os riscos envolvidos, contactando o Profissional de SMS da Unidade.
6.1.1.6. Conhecer e escolher a rota de fuga adequada para uma situação de
emergência.
6.1.1.7. Manusear válvulas e linhas de amostragem somente quando as mesmas
estiverem em condições operacionais, ou seja, não obstruídas, não oxidadas e macias.
Não utilizar ferramentas para abertura ou fechamento de válvulas. Solicitar, caso
necessário, reparo ao Pessoal da Operação da Unidade.
6.1.1.8. Atentar para a existência de lava-olhos nas proximidades do ponto de
amostragem.
6.1.1.9. Comunicar à sala de controle sobre a atividade quando não for ponto de
amostragem de rotina e diária e solicitar a presença do operador responsável pela área.
6.1.1.10. Retirar anéis, pulseira, relógio de pulso, cordões e outros acessórios que
possam ficar presos em equipamentos.
6.1.1.11. Quando se fizer necessário subir em andaimes ou escadas, verificar se os
mesmos encontram-se em boas condições de uso e firmemente acomodados.
6.1.1.12. Ao realizar coletas que requeiram posição forçada, o amostrador deve procurar
um posicionamento que o esforço seja realizado com o uso das pernas ou braços e não
da coluna.
6.1.1.13. Administrar os seguintes cuidados especiais quando os Pontos de Coleta
liberarem muito gás:
- verificar junto com o Operador de Produção a existência de sensores de gás;
- negociar com a sala de controle o seu by pass durante a coleta, tomando o cuidado de
solicitar a reativação do mesmo ao final da coleta.
6.1.1.14. Solicitar suspensão de qualquer tipo de serviço de caldeiraria, mecânica,
elétrica ou instrumentação com geração de fonte de calor ou chama, nas proximidades
do ponto de amostragem ao executante do serviço, momentos antes, durante e logo
após o encerramento da amostragem.
6.1.1.15. Conhecer e identificar os aspectos e impactos da atividade de amostragem.
6.1.1.16. Interromper a atividade imediatamente caso sinta qualquer sintoma de
intoxicação, comunicar a coordenação de produção e dirigir-se à enfermaria.
6.1.1.17. Realizar todo procedimento de amostragem munido de rádio de comunicação
sintonizado com a sala de controle da Unidade.
6.1.1.18. O amostrador deve minimizar ao máximo a exposição a hidrocarbonetos
derivados do petróleo, posicionando na corrente de vento, e quando necessário utilizar
máscara apropriada.
6.1.1.19. Atentar para a temperatura da amostra como forma de prevenção a
queimaduras.
6.1.1.20. Certificar-se que todas as válvulas existentes foram fechadas ao final da coleta.
6.1.1.21. No caso de uso de vasilhame para drenagem da linha de amostragem,
promover o descarte do resíduo ao final da coleta, em local apropriado indicado pelo
pessoal da operação.
6.1.1.22. Limpar imediatamente qualquer derramamento de óleo.
6.1.1.23. Utilizar transporte marítimo quando do envio de amostras para terra.
6.1.1.24. Qualquer anormalidade, comunicar de imediato, via rádio, à sala de controle da
Unidade.

6.1.2. Itens relativos ao meio-ambiente


Realizar a disposição dos resíduos gerados por este método de ensaio seguindo as
orientações dadas nos padrões PG-2E1-00125 - MGR / BC - MANUAL DE
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS e PG-4ED-00020 - MANUAL DE SEGURANÇA DA
US-AP/LF.

Tabela 1 - Procedimentos para descarte de resíduos laboratoriais


Resíduo Laboratorial Procedimento para Descarte
Petróleo Descartar no processo da plataforma
Querosene Descartar no processo da plataforma

6.2. ETAPAS DE EXECUÇÃO DAS TAREFAS


6.2.1. Certificar-se dos riscos da operação de coleta solicitada, familiarizando-se e
atendendo aos requisitos dos itens técnicos descritos no item 6.1.3. deste padrão.
6.2.2. Certificar-se se existe no ponto de amostragem ou próximo dele um indicador de
temperatura e um indicador de pressão do petróleo fluindo dentro do oleoduto. Quando
não existir, solicitar a operação da plataforma uma estimativa desses parâmetros.
6.2.3. Separar e preparar o material necessário para a coleta, incluindo os Equipamentos
de Proteção Individual (EPIs) necessários.
6.2.4. Obter a Permissão de Trabalho (PT) com a Sala de Controle da plataforma para a
coleta da amostra solicitada.
6.2.5. Levar todo o material necessário para a coleta para o local da amostragem na
área operacional da plataforma. Se houver qualquer dúvida ou temor quanto a operação,
solicitar o comparecimento de algum operador experiente da plataforma, para garantir
que a coleta possa ser realizada de maneira correta e segura.
6.2.6. Limpar externamente a extremidade da linha de amostragem com um tecido macio
e limpo, sem deixar fiapos. Eventualmente pode ser preciso utilizar querosene para
auxiliar na limpeza.
6.2.7. Abrir a válvula do ponto de amostragem e deixar o petróleo escorrer para um
recipiente de rejeitos ou para um dreno de recolhimento de efluente oleoso da área
operacional da plataforma. A abertura da válvula deve ser tal que seja obtido um fluxo
constante de líquido de tal modo que a velocidade do líquido que passa através da
sonda seja aproximadamente igual à velocidade linear média do fluxo que passa através
da tubulação (amostragem isocinética). Aguardar que o líquido que estiver sendo
descartado alcance a temperatura do petróleo em fluxo.
OBS.: Essa operação chama-se purga e é necessária para eliminar petróleo de
amostragens anteriores que ficou retido dentro da linha de amostragem.
6.2.8. Posicionar o recipiente de amostragem, de modo que a extremidade da linha de
amostragem fique no fundo do recipiente (vide exemplo na Figura 1 abaixo):

Figura 1 - Posicionamento do frasco de amostragem

6.2.9. Coletar a amostra até o nível correspondente a 3/4 da capacidade do recipiente,


salvo os casos especiais em que exige explicitamente que o frasco seja enchido até a
boca.
6.2.10. Fechar a válvula do ponto de amostragem e retirar o recipiente de amostragem.
Limpar a extremidade do ponto de amostragem e a parte externa do recipiente de
amostragem com um tecido macio e limpo.
6.2.11. Deixar o recipiente de amostragem aberto em repouso por pelo menos 5 minutos
(tempo de estabilização), para que o óleo entre em equilíbrio com a atmosfera e seja
estabilizado, com a liberação de bolhas de gás natural em excesso.
OBS.: Há amostras que produzem muita espuma durante a coleta e que após o tempo
de estabilização percebe-se que o volume coletado dentro do recipiente de amostragem
foi insuficiente. Nesse caso, repetir os passos 6.2.7. até 6.2.11. até que seja obtido o
volume requerido de amostra. Uma alternativa para evitar a espuma na amostragem é
adicionar uma gota de solução de silicone antiespumante à interface petróleo/atmosfera
do recipiente de amostragem no início da amostragem assim que se notar formação de
espuma devido ao gás liberado pelo petróleo.
6.2.12. Fechar os recipientes de amostragem com as tampas rosqueadas e os batoques
plásticos (quando houver).
6.2.13. Retirar o material de coleta e as amostras da área operacional e levá-lo ao
laboratório da unidade. Informar a Sala de Controle sobre a conclusão da coleta e dar
baixa na Permissão de Trabalho (PT).
6.2.14. Se as amostras são destinadas ao desembarque, etiquetar os recipientes
coletadas com as seguintes informações:
 Plataforma, Ponto e Local da coleta.
 Data e Hora da Coleta.
 Pressão e Temperatura do Petróleo no Ponto de Amostragem.
 Nome do Amostrador.
 Número da SOT (quando for destinada aos laboratórios do LF em terra) e RT.
 Observações Adicionais (por exemplo, resultados de ensaios de BSW, teor de Água
Livre, etc. quando disponíveis e informações sobre produtos químicos adicionados,
por exemplo antiespumante).

6.3. RECURSOS NECESSÁRIOS


6.3.1. Frascos de Amostragem de 1 ou 2 litros de vidro, metal ou de plástico novos, de
boca larga (diâmetro de boca de 45 mm), limpos e secos para a coleta de amostras a
serem desembarcadas. Se o volume de amostra requerido for grande, o frasco de
amostragem deve ser uma bombona plástica de 5, 10 ou 20 litros. Recipientes maiores
que 20 litros não são recomendáveis porque são muito grandes, pesados e difíceis de
movimentar através da área operacional. De qualquer modo, certificar-se com o
solicitante da amostra, por escrito, qual deve ser o tipo de frasco a ser utilizado na
coleta.
OBS.: Não utilizar recipientes de amostragem transparentes, para evitar que a luz
ambiente cause alterações nas amostras de petróleo. Utilizar na medida do possível
recipientes escuros ou leitosos translúcidos que permitam enxergar o nível de líquido
dentro deles e a presença de água livre. Utilizar recipientes com tampas rosqueadas ao
invés de fechamento por rolhas ou tampas de encaixe. Se a vedação proporcionada pela
tampa rosqueada não for suficiente, utilizar batoques plásticos (contra-tampas) de
encaixe para garantir a vedação. A norma ASTM D 5854 traz informações adicionais
sobre frascos de amostragem de petróleo.
OBS.: No caso de amostras destinadas aos ensaios da rotina diária da plataforma é
permitida a reutilização de frascos, tomando-se o cuidado de garantir a lavagem e a
limpeza prévia dos mesmos.
6.3.2. Ponto de Amostragem localizado preferencialmente em trecho vertical da
tubulação onde o petróleo está em fluxo. Ele pode estar em trecho horizontal da
tubulação desde que sua vazão seja suficiente elevada e esteja localizado logo adiante
de como curvas, estrangulamentos, descarga de bombas, etc., de modo que o petróleo
esteja em fluxo turbulento adequado. O ponto de amostragem deve ter uma sonda (tubo
de amostragem ou probe) que penetre para dentro do oleoduto até o terço central da
área transversal da tubulação. A Figura 2 abaixo mostra os designs mais comuns
dessas sondas e a sua posição dentro do oleoduto:
Figura 2 - Probes de Amostragem em Oleodutos

O tubo da sonda deve ser conectado a uma válvula e a uma tubulação que leve a
amostra para o recipiente de amostragem. O ponto de amostragem deve ser do
Isocinético, ou seja, permitir a coleta de amostra na mesma velocidade linear em que a
amostra flui através do oleoduto. Essa característica é conseqüência do projeto e da
montagem do ponto de amostragem e supõe-se que esteja sendo contemplada nos
pontos onde a amostragem for realizada.

6.3.3. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E OUTROS PRÉ-REQUISITOS


6.3.3.1. Etiquetas de Identificação para as amostras.
OBS.: Se as amostras forem destinadas a desembarque, preferir o uso de porta-
etiquetas plásticos amarradas aos recipientes de amostragem ao invés de colar a
etiqueta diretamente na parede dos recipientes.
6.3.3.3. Tecido Macio e Limpo, para limpeza externa do material.
6.3.4. Reagentes
6.3.4.1. Querosene Iluminante.
6.3.4.2. Solução de Silicone Anti-Espumante, em frasco conta-gotas (uso opcional).
6.3.5. RESULTADO ESPERADO
Representatividade da amostra de petróleo coletado em fluxo constante.

Fim do Documento

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