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nação. A
frustração cresce e a desesperança não cede. Empresários empurrados à condição de liderança oficial se reúnem em
eventos como este, para lamentar o estado de coisas. O que dizer sem resvalar para o pessimismo, a crítica pungente ou
a auto-absolvição? É da história do mundo que as elites nunca introduziram mudanças que favorecessem a sociedade
como um todo. Estaríamos nos enganando se achássemos que estas lideranças empresariais aqui reunidas teriam a
motivação para fazer a distribuição de poderes e rendas que uma nação equilibrada precisa ter. Aliás, é ingenuidade
imaginar que a vontade de distribuir renda passe pelo empobrecimento da elite. É também ocioso pensar que nós, da tal
elite, temos riqueza suficiente para distribuir. Faço sempre, para meu desânimo, a soma do faturamento das nossas mil
maiores e melhores empresas, e chego a um número menor do que o faturamento de apenas duas empresas japonesas.
Digamos, a Mitsubishi e mais um pouquinho. Sejamos francos. Em termos mundiais somos irrelevantes como potência
econômica, mas ao mesmo tempo extremamente representativos como população." ("Discurso de Semler aos
Empresários", Folha de S. Paulo, 11/09/91)
2. Segundo o espírito do texto, pode-se dizer também que, no Brasil, só não há melhor distribuição de renda:
a) por falta de uma política econômica melhor dirigida;
b) porque não é do interesse das elites, nem têm elas possibilidades de favorecer essa distribuição;
c) porque as elites estão sempre com um pé atrás, desconfiadas do poder público;
d) porque os recursos acumulados, embora suficientes, são manipulados pelas elites;
e) porque, se assim fosse feito, as elites reagiriam ao processo de seu empobrecimento.
5- POÇAS D’ ÁGUA
As poças d’água são um mundo mágico
Um céu quebrado no chão
Onde em vez de tristes estrelas
Brilham os letreiros de gás Néon.
(Mario Quintana, “Preparativos de viagem”, São Paulo, Globo, 1994.)
Observe as palavras indicadas no texto: "todas" (verso 4); "me" (verso 4); "elas" (verso 6) e "puras" (verso 8). Assinale a
alternativa em que a função sintática destes termos esteja corretamente analisada:
a) sujeito - predicativo do sujeito - objeto - sujeito.
b) predicativo do sujeito - objeto - sujeito - objeto.
c) objeto - sujeito - objeto - predicativo do sujeito.
d) objeto - predicativo do sujeito - sujeito - objeto.
e) sujeito - objeto - sujeito - predicativo do sujeito
Observe o verso:
"As palavras não nascem amarradas"
Assinale a alternativa em que o sujeito e o predicado da oração estejam corretamente analisados:
a) sujeito composto e predicado nominal.
b) sujeito simples e predicado verbo-nominal.
c) sujeito composto e predicado verbal.
d) sujeito simples e predicado nominal.
e) sujeito simples e predicado verbal.
As Amazônias
Esse tapete de florestas com rios azuis que os astronautas viram é a Amazônia. Ela cobre mais da metade do território
brasileiro. Quem viaja pela região não cansa de admirar as belezas da maior floresta tropical do mundo. No início era
assim: água e céu.
É mata que não tem mais fim. Mata contínua, com árvores muito altas, cortada pelo Amazonas, o maior rio do planeta.
São mais de mil rios desaguando no Amazonas. É água que não acaba mais.
9. O texto trata
a) da importância econômica do rio Amazonas.
b) das características da região Amazônica.
c) de um roteiro turístico da região do Amazonas.
d) do levantamento da vegetação amazônica.
Escolhi a mesinha que estava na calçada e pedi um suco de frutas naturais mas sabendo que viria um suco com sabor de
frutas artificiais, as frutas de laboratório, os bebês de laboratório – mas onde estamos? Enfim, já anunciaram que temos
usinas nucleares, um dia vai chegar um sergipano (ou um paulistano, não tenho preconceito de região) e vai apertar
distraidamente o botão errado. Pronto. O Brasil vira memória. E as pessoas tão inconscientes ouvindo uma musiquinha
na porta da loja de discos. Também vejo um homem engraxando o sapato. E, no prédio em frente, passam um filme
certamente desinteressante: noto que apenas um casal está na fila do cinema. Vejo também um velho com o netinho
jogando migalhas para os pombos. Chovem propagandas de produtos comerciais, poluindo a paisagem. Era bom antes,
lembra? Quando as paisagens eram limpas. Mas agora é tarde. É tarde no planeta. (“É tarde no planeta”, de Lygia Fagundes
Telles, no livro “A Disciplina do Amor”. Texto adaptado.)
Assinale a opção em que a frase NÃO tem o seu sujeito (ou a sua inexistência) corretamente explicado:
a)“Chovem propagandas de produtos comerciais” Oração sem sujeito, pois o verbo expressa um fenômeno da natureza
b) “Passam um filme certamente desinteressante” Sujeito indeterminado, pois o verbo na 3a pessoa do plural torna
desconhecida a identidade de quem praticou a ação
c) “E as pessoas tão inconscientes ouvindo uma musiquinha” Sujeito simples, pois possui apenas um núcleo
d)“lembra?” Sujeito implícito, mas facilmente identificável pela forma verbal
e) “É tarde no planeta” Oração sem sujeito, pois o verbo ser está empregado no sentido de temp0.