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REVISÃO PARA SEGUNDA AVALIAÇÃO MÓDULO: ABS1 UFC

TEXTOS:

 ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA


 A CRISE FUNDAMENTAL DO SUS
 A RESPOSTA SOCIAL A UMA SITUAÇÃO DE SAÚDE DE TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
ACELERADA E DE TRIPLA CARGA DE DOENÇAS: AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
 A ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE APS
 BIOPOLÍTICA O PODER MÉDICO E A AUTONOMIA DO PACIENTE EM UMA NOVA
CONCEPÇÃO DE SAÚDE
 POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL
 A ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE NO BRASIL
 ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM OUTROS PAÍSES

LIVRO:

 MEDICINA PREVENTIVA

1. Descrever a construção das políticas públicas de saúde no Brasil;

1920: centro de saúde da USP

1940: Serviço Especial de Saúde Pública (SESP)


1970-Contexto:
crise econômica e
1993-Contexto: 1970: Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (PIASS) da assistência
13 municípios Ações Integradas de Saúde (AIS) médica
depois foi previdenciária
expandida a
cobertura para 1987: Programa de Agente Comunitários de Saúde (PACS) 1987-Contexto:
o Mapa da Baixíssima
Fome cobertura médico
1993: Programa de saúde da Família (PSF) sanitária

1996-Contexto:
Após o PAB criaram incentivo especial para
a Norma 1996: Atenção primária  Atenção básica populações historicamente negligenciadas e para
Operacional da
município com baixo IDH
Saúde institui o
Piso de
2001: Programa de Consolidação e Expansão da Para municípios com mais de 100 mil hab.
Atenção Básica
Saúde da Família (PROESF)
(PAB)

2004: Centro de Especialidade Odontológicas (CEO)

2006: PSF  Estratégia Saúde da Família (ESF)

2008: Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF)

Luana Akemi
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2. Compreender a saúde como um direito adquirido a partir da perspectiva de um


sistema de saúde universal;

Constituição Federal de 1988


 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes
 Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação

Os artigos 196 até 200 foram determinados conceitos, princípios e lógica a


organização da saúde:
- O conceito de saúde entendido numa perspectiva de articulação de políticas
econômicas e sociais;
- A saúde como direito social universal, derivado do exercício da cidadania
plena e não mais como direitos previdenciários;
- A característica dos serviços e ações de saúde como relevância pública;
-Criação de um Sistema Único de Saúde (descentralizado, com comando único
em cada esfera de governo, atendimento integral e participação da comunidade);
-Integração da saúde na seguridade social.

Princípios doutrinários do SUS:

Universalidade: Garante igual acesso aos serviços de saúde a todos os brasileiros, sem
segregação de nenhuma natureza, em todos os níveis de assistência.
Equidade: Tratar diferente os diferentes
Integralidade: Garante o acesso integral à saúde desde ações preventivas às assistenciais “da
vacina ao transplante”

Princípios organizativos:

Descentralização: São responsáveis pelo SUS as esferas: municipais, estaduais e federais


Regionalização: Organiza o sistema considerando a as particularidades das regiões (perfis
populacionais, indicadores epidemiológicos, condições de vida e suporte social)
Hierarquização: Organização do acesso da população aos serviços por meio de níveis de
atenção (primaria, secundária e terciaria)
Participação da população: Conselhos de Saúde, no qual a participação popular se efetua,
atuam na formulação de políticas, estratégias, acompanhamento das ações e no controle da
execução da política.

3. Reconhecer o processo de construção histórica do Sistema Único de Saúde (SUS),


considerando seus princípios, diretrizes e políticas de saúde;

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4. Identificar as principais diferenças e aproximações entre o sistema de saúde brasileiro


e de outros países;

Aproximações: Sistema de saúde fragmentados que é especializado em tratar condições


agudas, mas que negligencia as condições crônicas.

Embasamento- “Ham fez uma análise dos sistemas de atenção à saúde,


mostrando que, até a primeira metade do século XX, eles se voltaram para as doenças
infecciosas e, na segunda metade daquele século, para as condições agudas. E afirma que
nesse início de século XXI, os sistemas de atenção à saúde devem ser reformados
profundamente para dar conta da atenção às condições crônicas”

– Capítulo 1- A crise fundamental do SUS

Diferenças:

Brasil Mundo
Sistema sanitário Privado Público:
Bismarck
Beveridge
Semashko
Pagamento do Médico Por salário Por capitação
Acesso às especialidades Livre e com Com encaminhamento
encaminhamento (médico geral como um
“filtro”)

- Organização da atenção primária à saúde em outros países

Explicações:

Bismarck- Sistema em que os impostos específicos, vinculados ao trabalho, são “finalistas”,


têm um final específico, nesse caso, o do saneamento.
Sistema Beveridge- Sistema em que os impostos gerais não são “finalistas”, ou seja, têm vários
Sanitário destinos (redistribuição da renda, financiamento da educação e do sistema sanitário)
Semashko- Sistema em que, teoricamente, todo o financiamento é público

Salário- Queda da longitudinalidade, porque é o centro de saúde que estabelece um


vínculo com o paciente e não o médico. O pagamento do médico é referente ao tempo de
Pagamento
serviço, assim, a demanda é alta, porque não há um máximo de atendimentos por dia.
Por capitação- Longitudinalidade funcionante, porque o médico tem uma lista das pessoas
pelas quais ele é responsável. Além disso, melhora a distribuição do médico no território,
pois cada pessoa é associada a um médico.

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5. Caracterizar os diferentes níveis de atenção à saúde e os modos de organização das


Redes de Atenção em Saúde no Brasil;

Atenção Primária:
 Entrada do usuário no sistema de
saúde Sistema em Pirâmide, no qual
 Resolução de 85 a 90% a atenção primária é a base e a
 Baixa tecnologia terciária é o ápice. O fluxo é de
Atenção Secundária: baixo para cima e deve ocorrer
 Nível intermediário de tecnologia conforme haja necessidade. O
ideal é que o paciente só siga
 Especialização originária
para o próximo nível se a
Atenção Terciária:
atenção primária não resolver
 Alto nível tecnológico
 Especialização mais intensiva

6. Identificar os principais atributos e princípios da:

Atenção Primária (APS) Estratégia Saúde da


Família (ESF)
VALORES Universalidade
Equidade
Integralidade
Participação e controle
social

PRINCÍPIOS Regionalização (com Universalidade


hierarquização) Acessibilidade
Caráter substitutivo Coordenação do
(enfoque nas pessoas) cuidado
Orientação para a qualidade Integralidade
Responsabilização
Humanização
Equidade
Participação social
ATRIBUTOS Primeiro contato Primeiro contato
Longitudinalidade Longitudinalidade
Essenciais Integralidade Integralidade
Coordenação Coordenação
Derivados Orientação familiar e Orientação familiar e
comunitária comunitária
Enfoque nas pessoas (e não Enfoque na família
na doença) Competência cultural
Competência cultural

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7. Conhecer os marcos regulatórios e normativos da APS no Brasil;

 1923, a “Lei Elói Chaves” marca o surgimento da Previdência Social (No início
do século XX, o modelo conhecido como Sanitarismo Campanhista vigorava)
 A Constituição Federal de 1988 é considerada marco regulatório do sistema
de saúde brasileiro, porque definiu a construção de um Sistema Único de
Saúde.
 As Leis Orgânicas da Saúde (Lei 8080/90 e 8142/90) consolida a competência
do município, definindo os papéis das três esferas de governo e
estabelecendo para o poder público municipal a função de gestor da atenção
à saúde dos seus munícipes.
 Lei n° 8142/90 determinou o formato da participação popular e o
financiamento do SUS
 2006, a Portaria n° 648 Institui a ESF
 2006, Portaria GM/MS n° 650 define valores de financiamento do Piso de
Atenção Básica (PAB) fixo e variável para a ESF e para o PACS
 2008, Portaria GM/ MS n° 154 cria o Núcleo de Apoio a Saúde da Família
(NASF)
 2010, Portaria que estabelece critérios para implantação e financiamento da
ESF para populações ribeirinhas na Amazônia e Mato Grosso do Sul

8. Compreender as especificidades do profissional médico que atua na APS;


 Realizar atenção à saúde aos indivíduos sob sua responsabilidade
 Realizar consultas clínicas, pequenos procedimentos cirúrgicos, atividades em
grupo na UBS, no domicílio e/ou demais espaços comunitários
 Realizar atividades programadas e de demanda espontânea
 Encaminhar, quando necessário, usuários a outros pontos de atenção
 Indicar a necessidade de internação hospitalar

9. Descrever os atributos essenciais e secundários da APS

Primeiro contato: Serviços procurados cada vez que o paciente necessita de atenção em caso
de adoecimento ou acompanhamento de rotina. É a porta de entrada e filtro para o
atendimento especializado
Longitudinalidade: Responsabilidade pelo paciente ao longo da vida independente da
Primários presença ou ausência de doença
Integralidade: Oferecer serviços preventivos e curativos e garantir acesso a todos os tipos de
serviço para todas as faixas etárias por meio de encaminhamento, quando necessário,
considerando as inúmeras necessidades orgânicas, psíquicas e sociais.
Coordenação: Coordenação de serviços e ações para resolver necessidade menos frequentes.

Orientação familiar e comunitária: Conhecimento das necessidades de saúde decorrentes do


contexto social e econômico e da distribuição de problemas e de recursos. Participação da
comunidade nas decisões sobre a saúde.
Secundários Enfoque nas pessoas (e não na doença): Conhecer os problemas de saúde e considerar o
contexto e a dinâmica familiar para responder da melhor forma às necessidades.
Competência cultural: Reconhecer as diferentes necessidade dos grupos, as características

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étnicas, raciais e culturais para compreender a influencias dessas peculiaridades no processo


saúde-enfermidade.

10. Identificar as vantagens de um sistema organizado sob a lógica da APS.

 Menor gasto per capita em saúde;


 Maior grau de satisfação do usuário;
 Menor quantidade de medicamentos consumidos;
 Melhores são as chances de vida;
 Menor taxa de mortalidade infantil;
 Menores taxas de hospitalização por complicações pela diabetes;
 Menores índices de gravidez na adolescência;
 Maior cobertura vacinal.

11. Compreender os diversos tipos de aplicações da APS: modelo de organização do


sistema de saúde; serviço de atenção do sistema de saúde e atenção primária seletiva;

Modelos de Organização brasileiros:

Construção: 1920- Criação de centros e postos de saúde para prestar assistência


aos problemas mais frequente. Foram criados programas (como
assistência pré-natal, calendário vacinal, puericultura, tuberculose,
hanseníase e DST’s). A assistência era meramente curativa. Inicio do
modelo sanitarista

1930- Início dos modelos de assistência privatista e previdenciária.


Movimento operário forçou um processo de assistência baseado na
contribuição e na formação de caixas de aposentadoria e pensões
(CAPs). Os 3 segmentos sociais tiveram acesso à saúde

Pobres Rede de saúde estadual e programas sanitaristas


Abastados Consultórios médicos privados
Operários Rede de ambulatórios e pequenos hospitais
associados a CAPs.

1950- Surge os grandes hospitais e estaduais e universitários

1964 a 1980- Os institutos foram unificados em um INPS, que


posteriormente foi transformado em Inamps e após a
redemocratização formou o SUS

 MÉDICO-ASSISTENCIAL PRIVATISTA:
1. Demanda espontânea em hospitais, centros de saúde, unidades de
saúde, prontos-socorros, consultórios e laboratórios
2. Imediatista/ resolução do sofrimento/ centrado na doença
3. Ideia de saúde a ausência de doença

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4. Negligência aquele que não se percebem doentes


5. Originado na medicina liberal e na assistência filantrópica/ medicina
capitalizada
6. Caráter curativo
7. Prejudica o atendimento integral do indivíduo e da comunidade
 ASSISTENCIAL SANITARISTA:
1. Caracterizado por campanhas e programas focados em um problema
específico (como epidemias)
2. Priorizam determinada situações em detrimento de uma política mais
geral
3. Caráter efêmero das campanhas é um ponto negativo
4. Financiamento público
5. As campanhas e programas são desintegradas do sistema e utilizam
dinheiro federal, modificando o planejamento prévio

Atenção primária seletiva: Subentende apenas programas com objetivos restritos para cobrir
determinadas necessidades de grupos populacionais em extrema pobreza, com recursos de
baixa densidade tecnológica e sem possibilidade de acesso aos níveis secundário e terciário,
correspondendo a uma tradução restrita dos objetivos preconizados.

Para os países em desenvolvimento, a Atenção Primária à Saúde foi, em geral,


implementada, nesses países, em sua forma seletiva por iniciativa e financiamento de agências
internacionais, e, assim, Atenção Primária à Saúde passou a designar um pacote de
intervenções de baixo custo para controle de determinados agravos.

12. Compreender a lógica de criação e organização da ESF


Lógica de criação: A Estratégia Saúde da família (ESF) foi criada pelo Ministério da
Saúde com o objetivo de consolidar o Sistema Único de Saúde (SUS). A ESF é
fundamentada na abordagem coletiva, multi e interprofissional, centrada na
família e na comunidade
Integrantes:
Um médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e
Comunidade
Um enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família
Dois auxiliares ou técnicos de enfermagem
Seis agentes comunitários de saúde
Podem ser acrescentados:
Cirurgião-dentista generalista ou especialista em saúde da família
Auxiliar ou técnico em saúde bucal

OBSERVAÇÕES:

CADA EQUIPE DEVE SER RESPONSÁVEL POR NO MÁXIMO 4000 PESSOAS

HÁ EQUIPES DE SAÚDE RIBEIRINHAS E EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA FLUVIAL

Luana Akemi

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