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Guia de Referência
a Recomendação Especial IX
Segunda Edição e Suplemento sobre
Anti-Branqueamento de Capitais e de
trabalho em curso Combate ao Financiamento do Terrorismo
para discussão pública
Segunda Edição
www.amlcft.org e Suplemento sobre a Recomendação Especial IX
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Segunda Edição
e Suplemento sobre a Recomendação Especial IX
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Copyright © 2004
Banco Internacional para a Reconstrução
e o Desenvolvimento/ BANCO MUNDIAL
1818 H Street, N.W.
Washington, D.C. 20433, EUA
www.amlcft.org
iv
Índice
Prefácio..........................................................................................................ix
Agradecimentos...............................................................................................xi
Abreviaturas e acrónimos...............................................................................xiii
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
vi
Índice
vii
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Anexos
I. Sítios de organizações-chave, instrumentos jurídicos e iniciativas . . . . . Anexo I-179
II. Outros sítios e fontes de informação úteis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Anexo II-187
III. Convenções Contra o Terrorismo da Organização das
Nações Unidas referidas na Convenção Internacional para
a Eliminação do Financiamento do Terrorismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Anexo III-189
IV. As Quarenta Recomendações sobre o Branqueamento de
Capitais do Grupo de Acção Financeira e as Notas Interpretativas . . . . Anexo IV-191
V. As Recomendações Especiais sobre o Financiamento
do Terrorismo do Grupo de Acção Financeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Anexo V-225
VI. Notas Interpretativas e Notas de Orientação relativas às
Recomendações Especiais sobre o Financiamento do
Terrorismo e o Questionário de Auto-Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Anexo VI-229
VII. Referência cruzada das Quarenta Recomendações
no Guia de Referência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Anexo VII-1
VIII. Referência cruzada das Recomendações Especiais
no Guia de Referência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Anexo VIII-267
Diagramas
Os Processos do Branqueamento de Capitais e do Financiamento do Terrorismo . . . . . . I-8
viii
Prefácio
ix
Agradecimentos
E sta publicação foi escrita por Paul Allan Schott, Consultor junto da
Unidade de Integridade dos Mercados Financeiros, do Sector Financeiro
do Banco Mundial. O autor está especialmente grato a Margery Waxman,
Directora, Integridade do Mercados Financeiros, Banco Mundial, pelo seu
apoio, encorajamento e paciência na elaboração da primeira e segunda edição
deste Guia de Referência.
O autor agradece aos seus colegas do Banco Mundial e do Fundo
Monetário Internacional pela disponibilidade na leitura das diversas versões
preliminares da primeira edição e pelos conselhos e opiniões que deram,
com base nos seus trabalhos para o desenvolvimento e a aplicação do pro-
grama conjunto do Banco Mundial/Fundo Monetário Internacional para o
combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo:
John Abbott, Maud Julie Bokkerink, Pierre-Laurent Chatain, Alain Damais,
Ross Delston, Gabriella Ferencz, Ted Greenberg, Raul Hernandez Coss,
Barry Johnston, Nadim Kyriakos-Saad, Samuel Maimbo, John McDowell,
Bess Michael, Michael Moore, Pramita Moni Sengupta, Takashi Miyahara,
Thomas Rose, Heba Shams, Jean-François Thony e Cari Votava.
O autor agradece em particular a Joseph Halligan pelo seu traba-
lho de actualização do Guia de Referência para incluir a revisão das 40
Recomendações do GAFI e a Metodologia. Finalmente, o autor não poderia
ter elaborado esta abrangente segunda edição sem o trabalho de membros
dos quadros do Banco Mundial, que ajudaram a organizar meticulosamente
o material, a verificar todas as referências e a fazer com que esta publica-
ção se tornasse uma realidade: Oriana Bolvaran, Nicolas de la Riva, Martín
Joseffson, Amanda Larson, Annika Lindgren, Maria Orellano, James Quigley,
Dafna Tapiero, Emiko Todoroki e Tracy Tucker.
Finalmente, o autor agradece também a António Folgado, do GRIEC
- Ministério da Justiça de Portugal e a Maria Célia Ramos, do Departamento
Jurídico - Banco de Portugal, pelo apoio na meticulosa revisão da tradução
para língua portuguesa do Guia de Referência.
xi
Abreviaturas e acrónimos
xiii
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
xiv
Introdução:
Como utilizar este Guia de Referência
xv
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
xvi
Capítulo I
Branqueamento de capitais e
financiamento do terrorismo:
Definições e explicações
A. O que é o branqueamento de capitais? E. Os processos
B. O que é o financiamento do terrorismo? 1. Colocação
2. Acumulação
C. A ligação entre o branqueamento de capitais 3. Integração
e o financiamento do terrorismo. F. Onde ocorrem o branqueamento de capitais
D. A magnitude do problema e o financiamento do terrorismo?
G. Métodos e tipologias
I-
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
1. http://www.incb.org/e/conv/1988/.
2. http://www.undcp.org/adhoc/palermo/convmain.html.
I-
Branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo: Definições e explicações
3. Ver Convenção de Viena, artigos 3.° (b) e (c)(i); e Convenção de Palermo, artigo 6.° (i).
4. Ver o Capítulo III, B., GAFI.
5. GAFI, Perguntas Frequentes, O que é o branqueamento de capitais? http://www.fatf-gafi.org/
document/29/0,2340,en_32250379_32235720_33659613_1_1_1_1,00.html#Whatismoneylaun
dering.
6. Ver a discussão no Capítulo V, A., 2., Âmbito da infracção subjacente.
7. A Convenção de Palermo, Artigo 6.° no 2 a), http://www.undcp.org/adhoc/palermo/convmain.
html.
8. As Quarenta Recomendações, Rec. 1; http://www.fatf-gafi.org/dataoecd/38/47/34030579.PDF.
Ver também o Capítulo V, A., Criminalização do branqueamento de capitais, neste Guia de
Referência.
I-
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
I-
Branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo: Definições e explicações
I-
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
D. A magnitude do problema
I-
Branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo: Definições e explicações
E. Os processos
1. Colocação
18. Vito Tanzi, “Money Laundering and the International Finance System” [O Branqueamento de
Capitais e o Sistema Financeiro Internacional], IMF Working Paper No. 96/55 (Maio de 1996),
em 3 e 4.
I-
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Bem legítimo
Dinheiro proveniente de $$$$$ $$$$$ ou
um acto criminoso dinheiro proveniente de
um acto criminoso
Sociedadede
Banco
valores
Colocação Colocação
O dinheiro é depositado Os bens são inseridos
em contas no sistema financeiros
Banco Banco
2. Acumulação
I-
Branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo: Definições e explicações
3. Integração
G. Métodos e tipologias
I-
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
19. Ver, por exemplo, Relatório 2003-04 do GAFI sobre as Tipologias de Branqueamento de
Capitais, http://www.fatf-gafi.org/dataoecd/19/11/33624379.PDF, e relatórios anteriores, http://
www.fatf-gafi.org/document/23/0,2340,en_32250379_32237277_34037591_1_1_1_1,00.html.
20. Ver o Capítulo IV para uma discussão dos organismos regionais tipo GAFI.
21. http://www.fincen.gov/fiuinaction.pdf. Ver o Capítulo III, F., O Grupo Egmont.
I-10
Capítulo II
II-11
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
sistemas financeiros frágeis, pois estes também são susceptíveis de ser pertur-
bados por estas influências. A economia, a sociedade e, em última instância,
a segurança dos países utilizados como plataformas para o branqueamento
de capitais ou para o financiamento do terrorismo1 são todas colocadas em
perigo. Todavia, é difícil avaliar a magnitude destas consequências adversas,
pois os impactos negativos não podem ser quantificados com precisão, quer
em termos gerais para a comunidade internacional, quer para qualquer país
específico.
Por outro lado, um sistema eficaz anti-branqueamento de capitais (ABC)
e de combate ao financiamento do terrorismo (CFT) oferece benefícios impor-
tantes para o país, quer a nível nacional quer internacional. Entre estes bene-
fícios destacam-se níveis mais baixos de criminalidade e de corrupção, maior
estabilidade das instituições financeiras e dos mercados, impactos positivos
sobre o desenvolvimento económico e a reputação nacional na comunidade
mundial, melhores técnicas de gestão de risco para as instituições financeiras
do país e maior integridade do mercado.
1. Para uma análise detalhada dos efeitos económicos negativos do branqueamento de capitais,
ver Brent L. Bartlett, “Negative Effects of Money Laundering on Economic Development” [Os
Efeitos Negativos do Branqueamento de Capitais sobre o Desenvolvimento Económico] (um
Relatório de Investigação Económica elaborado para o Banco Asiático de Desenvolvimento,
Junho de 2002). Ver também John McDowell e Gary Novis, “Economic Perspectives”
[Perspectivas Económicas], Departamento de Estado dos Estados Unidos (Maio de 2001).
II-12
O branqueamento de capitais afecta o desenvolvimento
II-13
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
II-14
O branqueamento de capitais afecta o desenvolvimento
6. Id.
7. Id., parágrafo 12.
8. Id., parágrafo 13.
9. Id., parágrafo 14.
II-15
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
II-16
O branqueamento de capitais afecta o desenvolvimento
12. Id.
13. Ver o Capítulo I, O que é o branqueamento de capitais; ver também o Capítulo V, Alcance da
infracção subjacente.
II-17
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
14. Ver os Princípios Fundamentais de Supervisão Bancária Efectiva, Princípio 15, Comité de
Basileia de Supervisão Bancária, www.bis.org/publ/bcbs30.pdf.
II-18
O branqueamento de capitais afecta o desenvolvimento
II-19
Capítulo III
III-21
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
1. A Convenção de Viena
III-22
Organizações internacionais que definem padrões
2. A Convenção de Palermo
5. http://www.incb.org/e/conv/1988/.
6. Em 1 de Agosto de 2004. Ver http://www.unodc.org/unodc/treaty_adherence.html.
7. A Convenção de Viena, Artigo 3.° (b) e (c) (i).
8. http://www.undcp.org/adhoc/palermo/convmain.html.
9. A Convenção de Palermo, Artigo 6.°
10. Id., Artigo 7.° (1) (a).
III-23
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
III-24
Organizações internacionais que definem padrões
17. http://www.un.org/aboutun/charter/index.html.
18. http://www.state.gov/p/io/rls/othr/2001/5108.htm.
19. http://www.un.org/Docs/scres/1999/sc99.htm.
20. http://www.un.org/Docs/scres/2000/sc2000.htm.
III-25
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
21. http://www.un.org/Docs/scres/2001/sc2001.htm.
22. http://www.un.org/Docs/scres/2002/sc2002.htm.
23. http://www.un.org/Docs/scres/2002/sc2002.htm
24. http://www.un.org/Docs/sc/unsc_resolutions03.html.
25. http://ods-dds-ny.un.org/doc/UNDOC/GEN/N99/300/44/PDF/N9930044.pdf?OpenElement
26. “Programa Global contra o Branqueamento de Capitais”, http://www.imolin.org/imolin/gpml.
html.
III-26
Organizações internacionais que definem padrões
III-27
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
30. Id. Os países do G-7 são a Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino
Unido.
31. Sobre o GAFI e o Financiamento do Terrorismo, em
http://www.fatf-gafi.org/pages/0,2966,en_32250379_32236947_1_1_1_1_1,00.html
32. Id., em Financiamento do Terrorismo.
33. Os 31 países e territórios membros são: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria,
Bélgica, Brasil, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Reino
da Holanda, Hong Kong-China, Irlanda, Islândia, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Noruega,
Nova Zelândia, Portugal, Reino Unido, Rússia, Singapura, Suécia, Suíça e Turquia. As duas
organizações regionais são a Comissão Europeia e o Conselho de Cooperação do Golfo.
34. Os organismos internacionais são os organismos regionais do tipo GAFI (ORTGs), que têm
forma e funções similares às do GAFI. Certos membros do GAFI também participam nos
ORTGs. Estes organismos são: Comité MONEYVAL (anteriormente conhecido como PC-R-EV)
do Conselho da Europa, Grupo Anti-Branqueamento de Capitais da África Oriental e Austral
(GABCAOA), Grupo Ásia-Pacífico sobre o Branqueamento de Capitais (GAP), Grupo de Acção
Financeira das Caraíbas (GAFIC) e Grupo de Acção Financeira da América do Sul sobre o
Branqueamento de Capitais (GAFISUD). Para uma análise destas organizações, ver o Capítulo
IV, Organismos regionais e grupos relevantes, Organismos regionais do tipo GAFI. O GAFI tam-
bém trabalha com o Grupo Egmont.
35. As organizações internacionais que têm, entre outras missões e funções, uma específica anti-
branqueamento de capitais, são: Associação Internacional dos Supervisores de Seguros (AISS),
Banco Africano de Desenvolvimento, Banco Asiático de Desenvolvimento, Banco Central
Europeu (BCE), Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento, Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID), Banco Mundial, Europol, Fundo Monetário Internacional (FMI),
Gabinete das Nações Unidas sobre as Drogas e o Crime (UNODC), Grupo Intergovernamental
de Acção contra o Branqueamento de Capitais em África (GIABA), Grupo Offshore de
Supervisores Bancários (GOSB), Interpol, Organização dos Estados Americanos/Comité
Interamericano Contra o Terrorismo (OEA/CICTE), Organização dos Estados Americanos/
Comissão Interamericana para o Controlo do Abuso de Drogas (OEA/CICAD), Organização
Internacional das Comissões de Valores (OICV), Organização Mundial das Alfândegas (OMA),
Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) e Secretariado da
Commonwealth.
III-28
Organizações internacionais que definem padrões
1. As Quarenta Recomendações
III-29
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
4. A Lista PTNC
III-30
Organizações internacionais que definem padrões
III-31
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
42. Ver Recomendações Especiais. Estas Recomendações Especiais estão incluídas no Anexo V,
http://www.fatf-gafi.org/dataoecd/55/16/34266142.pdf.
43. http://www.fatf-gafi.org/dataoecd/39/20/34033909.pdf
III-32
Organizações internacionais que definem padrões
III-33
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
47. http://www.bis.org/publ/bcbsc137.pdf.
48. Id., no Preâmbulo do parágrafo 6.
49. Id., em Identificações dos clientes.
III-34
Organizações internacionais que definem padrões
III-35
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
III-36
Organizações internacionais que definem padrões
59. Para uma lista dos países membros e jurisdições, ver Members [Membros], em
http://www.iaisweb.org/132_176_ENU_HTML.asp. A lista de membros contém os links dos sítios
individuais dos membros.
60. Id., na página inicial.
61. Id., em Observers [Observadores], para uma lista das organizações observadoras.
62. Id., em Documento de Orientação N.° 5, Anti-Money Laundering Guidance Notes for Insurance
Supervisors and Insurance Entities [ Orientações sobre o Anti-Branqueamento de Capitais para
Supervisores de Seguros e Entidades de Seguros], Janeiro de 2002.
III-37
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
• Proteger os investidores;
• Assegurar a equidade, eficiência e transparência dos mercados; e
• Reduzir o risco sistemático.65
63. http://www.iosco.org/iosco.html.
64. Ver Membership Lists [Listas de Membros], em http://www.iosco.org/iosco.html
65. http://www.iosco.org/pubdocs/pdf/IOSCOPD125.pdf.
III-38
Organizações internacionais que definem padrões
66. http://www.iosco.org/library/index.cfm?whereami=resolutions.
III-39
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
III-40
Organizações internacionais que definem padrões
75. http://www.fincen.gov/fiuinaction.pdf.
III-41
Capítulo IV
IV-43
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
IV-44
Organismos regionais e grupos relevantes
IV-46
Organismos regionais e grupos relevantes
13. http://www.wolfsberg-principles.com/privat-banking.html.
14. http://www.wolfsberg-principles.com/financing-terrorism.html.
15. Id., princípios 4 e 5.
16. Id., princípio 7.
IV-47
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
• domicílio;
• titularidade e estrutura de gestão;
• carteira comercial, e
• base de clientes.19
1. Preâmbulo
2. Banca correspondente
3. Responsabilidade e supervisão
4. Vigilância baseada no risco
5. Normas de vigilância
6. Vigilância acrescida
7. Bancos de fachada
8. Bancos centrais e organizações supra-nacionais
9. Agências, sucursais e filiais
10. Aplicação à base de clientes
11. Actualização das fichas dos clientes
12. Acompanhamento e comunicação de actividades suspeitas
13. Integração com o programa anti-branqueamento de capitais
14. Recomendação de um Registo Internacional.20
17. http://www.wolfsberg-principles.com/corresp-banking.html.
18. Id., princípio 7.
19. Id., princípio 5.
20. Id., Índice da Introdução.
IV-48
Organismos regionais e grupos relevantes
21. http://www.wolfsberg-principles.com/monitoring.html.
22. Id., princípio 3.
23. Id., princípio 4.
24. Id., princípio 4.1.
25. Id., princípio 5.
IV-49
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
C. Secretariado da Commonwealth
26. Os países da Commonwealth são: África do Sul, Antígua e Barbuda, Austrália, Bahamas,
Bangladesh, Barbados, Belize, Botswana, Brunei Darussalam, Camarões, Canadá, Chipre,
Dominica, Gâmbia, Gana, Granada, Guiana, Ilhas Fiji, Ilhas Salomão, Índia, Jamaica, Lesoto,
Malásia, Malawi, Maldivas, Malta, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Nauru, Nigéria, Nova
Zelândia, Papua-Nova Guiné, Paquistão, Quénia, Quiribati, Reino Unido, República Unida da
Tanzânia, Samoa, Santa Lúcia, São Cristóvão e Nevis, São Vicente e Granadinas, Serra Leoa,
Seychelles, Singapura, Sri Lanka, Suazilândia, Tonga, Trindade e Tobago, Tuvalu, Uganda,
Vanuatu e Zâmbia. http://www.thecommonwealth.org/.
27. O manual está disponível apenas mediante solicitação directa ao Secretariado da
Commonwealth; actualmente não está disponível on-line.
IV-50
Organismos regionais e grupos relevantes
28. As nações da OEA são: Antígua e Barbuda, Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia,
Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Dominica, El Salvador, Equador, Estados
Unidos, Granada, Guatemala, Guiana Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá,
Paraguai, Peru, República Dominicana, Santa Lúcia, São Cristóvão e Nevis, São Vicente e
Granadinas, Suriname, Trindade e Tobago, Uruguai e Venezuela. http://www.oas.org/main/
english/.
29. http://www.cicad.oas.org/Desarrollo_Juridico/eng/legal-regulations-money.htm.
IV-51
Capítulo V
Requisitos para
os ordenamentos jurídicos
E xiste um conjunto de medidas que cada país deve aprovar para garantir
que o respectivo sistema institucional anti-branqueamento de capitais
(ABC) se encontra em conformidade com os padrões internacionais. Os orga-
nismos internacionais que definem padrões normativos reconhecem que os
países têm ordenamentos jurídicos diferentes e que, por isso, nenhum país
está em condições de adoptar leis específicas que sejam idênticas às de outro
país. Os requisitos específicos para o combate ao financiamento do terroris-
mo (CFT) são analisados no Capítulo IX. Assim, o presente capítulo analisa
os oito requisitos para os ordenamentos jurídicos, relacionados principalmen-
te com o ABC. Estes oito requisitos estão classificados como requisitos dos
ordenamentos jurídicos para proporcionar uma apreciação no contexto deste
Guia de Referência. No entanto, alguns dos requisitos poderiam igualmente
ser analisados em diferentes categorias. Por exemplo, a “Regulamentação e
supervisão — Normas de Integridade” poderia ser analisada no Capítulo VI,
“Medidas preventivas”. Independentemente da sua classificação, cada um
destes oito requisitos é necessário ao sistema jurídico anti-branqueamento de
V-53
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
capitais de um país. De acordo com estes princípios, cada país tem a liber-
dade de adoptar leis que sejam consistentes com as suas próprias circunstân-
cias culturais, princípios jurídicos e com a Constituição, bem como com os
padrões internacionais. Estes requisitos são os seguintes:
V-54
Requisitos para os ordenamentos jurídicos
1. Definição do crime
V-55
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
V-56
Requisitos para os ordenamentos jurídicos
V-57
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
V-58
Requisitos para os ordenamentos jurídicos
V-59
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
• Todas as infracções;
• Um limiar ligado ou a uma categoria de infracções graves ou a uma
moldura penal aplicável à infracção subjacente (critério do limiar);
• Uma lista de infracções subjacentes; ou
• Uma combinação destes métodos.
V-60
Requisitos para os ordenamentos jurídicos
V-61
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
V-62
Requisitos para os ordenamentos jurídicos
V-63
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
38. Convenção de Viena, Artigo 3.° (3); Convenção de Palermo, Artigo 6.° (2)(f); As Quarenta
Recomendações, Rec. 2; Convenção do Conselho da Europa Relativa ao Branqueamento,
Detecção, Apreensão e Perda dos Produtos do Crime (1990), Artigo 6.° (2)(c).
39. As Quarenta Recomendações, Rec. 2; Regulamento Modelo da OEA, Artigo 15.
40.Lei Modelo da ONU, Artigo 4.2.3.
41. Id.
42. Id.
V-64
Requisitos para os ordenamentos jurídicos
V-65
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
45. Convenção das Nações Unidas contra a Criminalidade Organizada Transnacional (2000), Artigo
6.° (2)(f); Conselho da Europa, Convenção Relativa ao Branqueamento, Detecção, Apreensão e
Perda dos Produtos do Crime (1990), Artigo 6.° (2)(b), Lei Modelo da ONU, Artigo 1.1.1; Lei
Penal Modelo da ONU, Art. 17o; Regulamento Modelo da OEA, Artigo 2.°.
46. Ver este Capítulo, Actividades e profissões não financeiras designadas.
V-66
Requisitos para os ordenamentos jurídicos
47. Conselho da Europa, Convenção Relativa ao Branqueamento, Detecção, Apreensão e Perda dos
Produtos do Crime: Relatório Explicativo, parág. 33. As leis e regulamentos modelo para esta
área não se pronunciam a este respeito. Ver Lei Modelo da ONU; Lei Penal Modelo da ONU;
Regulamento Modelo da OEA.
48. Recomendações Especiais, Rec. Espec. II.
49. As Quarenta Recomendações, Glossário, Categorias de infracções designadas; e Recomendações
Especiais, Rec. Espec. II.
V-67
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
50. Convenção de Viena, Artigo 1.° (f), Convenção do Conselho da Europa, Convenção Relativa ao
Branqueamento, Detecção, Apreensão e Perda dos Produtos do Crime (1990), Artigo 1.° (d).
51. As Quarenta Recomendações, Rec.3.
52. Convenção de Viena, Artigo 1.° (p); Convenção de Palermo, Artigo 2.° (e).
53. As Quarenta Recomendações, Rec. 3.
V-68
Requisitos para os ordenamentos jurídicos
os bens que podem ser objecto de perda.54 Para o efeito, é necessário que
estas autoridades tenham o poder de exigir a divulgação ou de apreender
registos comerciais e financeiros.55 O GAFI recomenda especificamente que
as leis de sigilo bancário ou, por exemplo, outros estatutos de protecção da
privacidade sejam elaborados de forma a não constituir obstáculos a tal divul-
gação ou apreensão para os fins mencionados.56
No presente, os fundos podem ser transferidos para fora de uma juris-
dição nacional com o simples premir de uma tecla do computador. Assim,
deveria ser outorgado às autoridades o poder de tomar medidas preventivas.
Por exemplo, deveriam ter condições de congelar e apreender bens passíveis
de perda. Este poder é uma condição necessária para um sistema eficaz de
aplicação da lei no sentido de prevenir o branqueamento de capitais.57 (Ver o
Capítulo IX, Congelamento e perda de bens relacionados com o terrorismo,
para uma análise detalhada sobre o congelamento, a apreensão e a perda de
bens. Essa análise aplica-se também aos bens relacionados com o branquea-
mento de capitais)
3. Responsabilidade de terceiros
54. Convenção de Viena, Artigo 5.°; Conselho da Europa, Convenção Relativa ao Branqueamento,
Detecção, Apreensão e Perda dos Produtos do Crime (1990), Artigo 2.°.
55. As Quarenta Recomendações, Rec. 3.
56. Convenção de Viena, Artigo 5.° (3); Conselho da Europa, Convenção Relativa ao
Branqueamento, Detecção, Apreensão e Perda dos Produtos do Crime (1990), Artigo 4.° (1).
57. As Quarenta Recomendações, Rec. 4, Convenção de Viena, Artigo 5.° (3); Conselho da Europa,
Convenção Relativa ao Branqueamento, Detecção, Apreensão e Perda dos Produtos do Crime
(1990), Artigo 4.° (1).
58. As Quarenta Recomendações, Rec. 3, Convenção de Viena, Artigo 5.° (2); Conselho da Europa,
Convenção Relativa ao Branqueamento, Detecção, Apreensão e Perda dos Produtos do Crime
(1990), Artigo 3.°.
59. As Quarenta Recomendações, Rec. 3; A Convenção de Viena, article 5(8); Council of Europe,
Convention on Laundering, Search, Seizure and ConfiscatioArtigo 5.° (8); Conselho da Europa,
Convenção Relativa ao Branqueamento, Detecção, Apreensão e Perda dos Produtos do Crime
(1990), Artigo 5.°; A Convenção de Palermo, Artigo 12(8).
V-69
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
V-70
Requisitos para os ordenamentos jurídicos
1. Instituições financeiras
63. Ver Lei Modelo da ONU, Artigo 4.2.9. Esta é uma lei modelo concebida para jurisdições basea-
das no direito romano-germânico.
64. Convenção de Viena, Artigo 5.° (a); Conselho da Europa, Convenção Relativa ao
Branqueamento, Detecção, Apreensão e Perda dos Produtos do Crime (1990), Artigo 15; A
Convenção de Palermo, Artigo 14(1).
65. Convenção de Viena, Artigo 5.° (b); A Convenção de Palermo, Artigo 14(3)(b); Regulamento
Modelo da OEA, Artigo 7.° (d).
66. Convenção de Viena, Artigo 5.° (b)(i); A Convenção de Palermo (2000), Artigo 14(3)(a);
Regulamento Modelo da OEA, Artigo 7.° (e).
67. As Quarenta Recomendações, ver, em geral, Recs. 5–25.
V-71
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
68. Id.
69. Ver também a Nota Interpretativa às Recomendações Especiais, Rec. Espec. VI e VII.
V-72
Requisitos para os ordenamentos jurídicos
V-73
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
V-74
Requisitos para os ordenamentos jurídicos
Os capitais não podem ser branqueados nem o terrorismo pode ser finan-
ciado sem o envolvimento das instituições financeiras, de certas entidades
comerciais e de certas pessoas. Quando os criminosos controlam as institui-
ções financeiras ou ocupam cargos de direcção nas instituições financeiras,
os países deparam-se com extremas dificuldades para prevenir e detectar o
branqueamento de capitais. Da mesma forma, quando certas pessoas estão
envolvidas em acções de branqueamento de capitais, os países encontram
maiores dificuldades na prevenção e detecção. Os requisitos de integridade e
de licenciamento impedem a participação de tais entidades e indivíduos nas
actividades de branqueamento de capitais e de financiamento do terrorismo.
72. Id.
73. As Quarenta Recomendações, Glossário, Actividades e profissões não financeiras designadas.
V-75
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
1. Instituições financeiras
V-76
Requisitos para os ordenamentos jurídicos
V-77
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Cada país deve criar mecanismos efectivos para que os decisores políti-
cos, a UIF, as autoridades policiais (incluindo as alfandegárias, quando for o
caso), os supervisores das instituições financeiras e outras autoridades compe-
tentes possam cooperar entre si.80 Se as leis e o sistema de aplicação da lei do
país assim o permitirem, este requisito deve alargar-se à coordenação da ela-
boração e aplicação de políticas e actividades de combate ao branqueamento
de capitais e ao financiamento do terrorismo.
Estas Recomendações deveriam ser interpretadas no sentido de que as leis
e os mecanismos de um país deveriam ser encarados como um meio de facili-
tar a cooperação entre as diversas autoridades competentes e a coordenação
entre as autoridades envolvidas nas iniciativas ABC e CFT. Sobretudo, as leis e
os mecanismos de um país não deveriam nunca ser encarados como proibindo
ou restringindo os esforços de cooperação.
78. Id.
79. Ver As Quarenta Recomendações, Rec. 13.
80. Id., Rec. 4.
V-78
Requisitos para os ordenamentos jurídicos
H. Investigações
V-79
Capítulo VI
Medidas preventivas
1. http://www.fatf-gafi.org/pdf/40Recs-2003_en.pdf.
VI-81
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
não financeiras designadas. Além disso, estas medidas preventivas ABC são
também úteis para o combate ao financiamento do terrorismo (CFT) no
âmbito das Recomendações Especiais sobre o Financiamento do Terrorismo
(Recomendações Especiais)2 do GAFI.
Como todas as Quarenta Recomendações, as medidas preventivas, basi-
camente as Recomendações 5 – 25, em termos gerais não são meras reco-
mendações, mas representam mandatos de acção para um país que deseje ser
considerado em conformidade com os padrões internacionais ABC e CFT.
No entanto, estes mandatos de acção são também flexíveis, permitindo que
um país adopte os requisitos que sejam compatíveis com as circunstâncias
económicas internas, o seu ordenamento jurídico e a sua Constituição. Para
maior explicação sobre os requisitos, os países podem também consultar a
Metodologia de Avaliação do Cumprimento das Quarenta Recomendações e
das Recomendações Especiais.3
2. http://www.fatf-gafi.org/pdf/SRecTF_en.pdf
3. http://www.fatf-gafi.org/pdf/Meth-2004_en.PDF.
4. Princípios Fundamentais de Supervisão Bancária Efectiva e Medidas de Vigilância Relativa à
Clientela no que Respeita aos Bancos do Comité de Basileia, Princípio 15, em http://www.bis.
org/publ/bcbs30.pdf.
5. As Quarenta Recomendações, Rec. 5, http://www.fatf-gafi.org/pdf/40Recs-2003_en.pdf. As
Quarenta Recomendações estão reproduzidas no Anexo IV e as Recomendações Especiais, no
Anexo V deste Guia de Referência.
VI-82
Medidas preventivas
VI-83
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
sede e no país anfitrião, deverá ser aplicada a norma mais exigente ou mais
abrangente11.
2. Quem é o cliente?
• Uma pessoa ou entidade que mantém uma conta junto de uma insti-
tuição financeira ou em cujo benefício é mantida uma conta (ou seja,
beneficiários efectivos);
• Os beneficiários das operações realizadas por intermediários profissio-
nais (por exemplo, agentes, contabilistas, advogados); e
• Uma pessoa ou entidade associada à operação financeira, que possa
criar um risco significativo para o banco.12
11. Comité de Basileia, Medidas de Vigilância Relativa à Clientela no que Respeita aos Bancos
(Disposição 66).
12. Id. (Disposição 21).
VI-84
Medidas preventivas
VI-85
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
20. Comité de Basileia, Medidas de Vigilância Relativa à Clientela no que Respeita aos Bancos
(Disposição 23).
21. As Quarenta Recomendações, Rec. 5.
22. Id., Rec. 5.
23. Recomendações Especiais, Recomendação Especial VII.
VI-86
Medidas preventivas
24. Comité de Basileia, Medidas de Vigilância Relativa à Clientela no que Respeita aos Bancos,
Disposição 53; e GAFI, As Quarenta Recomendações, Rec. 11.
25. Comité de Basileia, Medidas de Vigilância Relativa à Clientela no que Respeita aos Bancos
(Disposição 24).
26. Ver As Quarenta Recomendações, Notas Interpretativas à Rec. 5, parágrafos 9 e 10.
27. Ver As Quarenta Recomendações, Notas Interpretativas à Rec. 5, parágrafos 11 e 12.
VI-87
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
VI-88
Medidas preventivas
nacionais, exigindo que esta mesma vigilância reforçada seja aplicada às PEPs
estrangeiras.31
• Identificar as PEPs;
• Obter aprovação ao nível da direcção superior para a abertura de con-
tas;
• Estabelecer a fonte do património e dos fundos;
• Reforçar a monitorização contínua.
VI-89
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
d. Clientes recomendados
33. Para uma lista completa das jurisdições não cooperantes do GAFI, ver http://www.fatf-gafi.org/
pages/0,2966,en_32250379_32236992_1_1_1_1_1,00.html.
34. As Quarenta Recomendações, Rec. 18. Ver também Comité de Basileia, Medidas de Vigilância
Relativa à Clientela no que Respeita aos Bancos (Disposição 51).
35. Id., Rec. 8.
VI-90
Medidas preventivas
VI-91
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
VI-92
Medidas preventivas
a. Casinos
VI-93
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
b. Agentes imobiliários
41. As Quarenta Recomendações, Rec. 12, parágrafo a. As recomendações aplicáveis são as Recs. 5,
6 e 8 a 11.
42. Id., Rec. 12, parágrafo b.
43. Id., Rec. 12, parágrafo c.
VI-94
Medidas preventivas
VI-95
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
1. Instituições financeiras
VI-96
Medidas preventivas
2. Sector de seguros
• O local da realização;
• A avaliação financeira do cliente;
• A análise de necessidade do cliente;
• Os detalhes sobre o método de pagamento;
• A descrição dos benefícios;
• As cópias da documentação utilizada para verificar a identidade do
cliente;
• Os registos pós-venda associados ao contrato, até ao seu vencimento; e
• Os detalhes do processamento do vencimento e o pagamento de sinis-
tros (incluindo a “documentação de encerramento”).49
VI-97
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
53. Ver OICV, Princípios de Supervisão dos Operadores de Esquemas de Investimento Colectivo
(CIS Set. 1997), disponível em http://www.iosco.org/pubdocs/pdf/IOSCOPD69.pdf.
54. Id.
55. As Quarenta Recomendações, Rec. 12.
56. As Quarenta Recomendações, Rec. 13.
57. Comité de Basileia, Princípio Fundamental 15, Descrição 31.
58. As Quarenta Recomendações, Rec. 14.
59. Id., Recs.10 e 28.
VI-98
Medidas preventivas
• Indicações gerais
VI-99
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
VI-100
Medidas preventivas
4. Crimes fiscais
Certos países não classificam os crimes fiscais, tais como a evasão fis-
cal, como infracções subjacentes ao branqueamento de capitais. Assim, o
branqueamento dos produtos da evasão fiscal não constitui necessariamente
uma infracção de branqueamento de capitais. No entanto, as instituições
financeiras devem comunicar as operações que considerem suspeitas e deixar
às autoridades a tarefa de determinar se é uma situação de branqueamento
de capitais. Caso contrário, existe o risco de os clientes tentarem justificar
VI-101
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
5. Sector de seguros
VI-102
Medidas preventivas
VI-103
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
VI-104
Medidas preventivas
2. Movimentações transnacionais
72. Comité de Basileia, Medidas de Vigilância Relativa à Clientela no que Respeita aos Bancos,
(Disposição 16).
VI-105
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
VI-106
Medidas preventivas
VI-107
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
VI-108
Medidas preventivas
VI-109
Capítulo VII
1. Para uma análise abrangente sobre as UIFs, ver Financial Intelligence Units, An Overview
[Unidades de Informação Financeira, uma Síntese] 2004, (Síntese das UIFs) pelo Fundo
Monetário Internacional e o Banco Mundial, disponível (apenas para leitura) em
www.amlcft.org.
2. Convenção das Nações Unidas contra o Tráfico Ilícito de Estupefacientes e de Substâncias
Psicotrópicas (1988) (Convenção de Viena), Art. 3.° (b)(i) e (ii).
http://www.incb.org/e/conv/1988/.
VII-111
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
VII-112
A Unidade de Informação Financeira
5. Em Junho de 2004, 94 países criaram Unidades de Informação Financeira, que são membros
do Grupo Egmont. O Grupo Egmont, Financial Intelligence Units of the World [Unidades de
Informação Financeira do Mundo], disponível em http://www.egmontgroup.org/.
6. O Grupo de Egmont é uma organização informal de Unidades de Informação Financeira, assim
denominado em homenagem à localização da primeira reunião do grupo, no Palácio de Egmont-
Arenberg, em Bruxelas. O objectivo do grupo é proporcionar um fórum para que as UIFs
melhorem o apoio dado aos respectivos programas nacionais anti-branqueamento de capitais.
Ver Grupo Egmont, “Information Paper on Financial Intelligence Units and the Egmont Group”
[Documento Informativo sobre as Unidades de Informação Financeira e o Grupo Egmont], dis-
ponível em http://www.egmontgroup.org/info_paper_final_092003.pdf. Ver também o Capítulo
III, o Grupo Egmont.
7. A Convenção de Palermo, Artigo 7.° (1)(b).
VII-113
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
B.Funções principais
As UIFs variam de país a país, mas todas partilham três funções fun-
damentais: recebem, analisam e difundem informações para combater o
branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo. A difusão de
informações financeiras deve ser realizada quer a nível nacional quer interna-
cional.
Como o branqueamento de capitais é, muitas vezes, uma actividade
transnacional, é importante que as UIFs juntem as suas forças às de outros
serviços nacionais de informação. Assim, até as melhores leis e regulamentos
nacionais contra o branqueamento de capitais, incluindo os referentes a uma
VII-114
A Unidade de Informação Financeira
2. Função analítica
As UIFs afiguram-se como mais do que meras bases de dados das infor-
mações financeiras exigidas pelas leis ou pelas autoridades nacionais de
regulação. As UIFs devem analisar os dados recebidos, pois muitas comuni-
cações de operações suspeitas (COSs) e outras divulgações de informações
financeiras aparentam, com frequência, tratar-se de operações inocentes. No
entanto, os depósitos, os levantamentos e as transferências usuais de fundos
ou a compra de valores mobiliários ou de apólices de seguros podem ser ele-
mentos importantes de informação para a detecção e a perseguição penal do
branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo.
Apenas o exame e a análise permitirão que as UIFs detectem operações
financeiras criminosas. A distinção entre as operações verdadeiramente sus-
peitas e as que não são usuais, mas inofensivas, requer uma análise funda-
mentada. Sem esta análise, a recolha dos dados mais sofisticados do mundo
deixaria de ser produtiva.
VII-115
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
a. Análise táctica
VII-116
A Unidade de Informação Financeira
b. Análise operacional
16. Id.
17. Id.
VII-117
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
c. Análise estratégica
18. Id.
.
VII-118
A Unidade de Informação Financeira
VII-119
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
d. O modelo híbrido, que pode ser uma combinação dos três modelos
anteriores.
1. Administrativas
VII-120
A Unidade de Informação Financeira
• Como a UIF não faz parte da administração policial, pode haver demo-
ra na aplicação das medidas policiais, tais como o congelamento de
uma operação suspeita ou a detenção de um suspeito, com base nas
informações financeiras divulgadas.
• A UIF em geral não detém os poderes legais de que são dotados os
organismos de segurança e as autoridades judiciais para recolher mate-
rial probatório.
• As UIFs do tipo administrativo (a menos que sejam verdadeiramente
independentes) ficam mais sujeitas à supervisão directa das autoridades
políticas.23
23. Id.
24. Id.
VII-121
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
2. Policiais
25. Id.
VII-122
A Unidade de Informação Financeira
3. Judiciais
26. Id.
VII-123
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
4. Híbridas
27. Id.
28. Id.
29. Id.
VII-124
A Unidade de Informação Financeira
2. Investigações
VII-125
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
4. Formação
31. Id.
VII-126
A Unidade de Informação Financeira
5. Investigação
E. Organização da UIF
As boas decisões sobre o modelo a adoptar para uma UIF têm origem
num conhecimento igualmente sólido das características culturais e econó-
micas de um país e das suas tradições jurídicas e policiais. Embora nenhum
modelo individual funcione para todos os países, certos critérios são essen-
ciais; a análise que se segue é apresentada na forma de questões:
VII-127
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
VII-128
A Unidade de Informação Financeira
F. Salvaguardas de privacidade
32. A declaração de intenções do Grupo Egmont, no seu preâmbulo, afirma que a organização está
“ciente... da natureza sensível das divulgações de informações financeiras”. O Grupo também
acredita que “as UIFs devem esforçar-se para incentivar a elaboração das normas jurídicas nacio-
nais e das leis da privacidade de forma a não inibir a troca de informações, em conformidade
com estes princípios, entre as UIFs; ver O Grupo Egmont, Principles for Information Exchange
Between Financial Intelligence Units for Money Branqueamento Cases [Princípios para a Troca
de Informações entre as Unidades de Informação Financeira, em Matéria de Branqueamento de
Capitais], (13 de Junho de 2001), Princípio 7.
http://www.egmont-group.org/princ_info_exchange.pdf.
VII-129
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
2. Princípio da confidencialidade
VII-130
A Unidade de Informação Financeira
regem a UIF, com o apoio de sanções penais e/ou civis eficazes.34 A obrigação
de confidencialidade pode ser também expressa nas leis gerais nacionais sobre
a privacidade.
Porém, a obrigação de confidencialidade da UIF deve ser elaborada de
forma a não restringir desnecessariamente a possibilidade de fornecer o retor-
no de informação (feedback) às entidades transmitentes das informações, pois
esse retorno de informação é importante tanto para a relação entre a UIF e os
intermediários financeiros como para que as instituições que comunicam as
informações possam desenvolver mecanismos eficientes de comunicação.35 Os
requisitos de confidencialidade devem ser elaborados de forma a não inibir a
cooperação internacional entre as UIFs.36
3. Princípio da especialidade
34. Guy Stessens, Money Laundering: A New International Law Enforcement Model
[Branqueamento de Capitais: um Novo Modelo de Acção Policial Internacional] (Cambridge,
Inglaterra e Nova York, Nova York, Estados Unidos: Cambridge University Press, 2000), 191.
35. Ver a Secção G, Informações e feedback, neste Capítulo. Ver também GAFI, Providing Feedback
to Reporting Financial Institutions and Other Persons: Best Practice Guidelines [Fornecimento
de Retorno de Informação para as Instituições Financeiras e Outras Pessoas que Comunicam
Operações Suspeitas: Orientações das Melhores Práticas], ¶ 6, disponível em http://www.fatf-
gafi.org/dataoecd/32/46/34046950.pdf.
36. O Grupo Egmont, Principles of Information Exchange between Financial Intelligence Units
for Money Laundering Cases [Princípios para a Troca de Informações entre as Unidades de
Informação Financeira, em Matéria de Branqueamento de Capitais] (13 de Junho de 2001),
Princípio 7.
VII-131
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
37. Id., em Principles of Information Exchange between Financial Intelligence Units for Money
Laundering Cases [Princípios para a Troca de Informações entre as Unidades de Informação
Financeira, em Matéria de Branqueamento de Capitais] (13 de Junho de 2001),
Princípios 11 e 12.
VII-132
A Unidade de Informação Financeira
VII-133
Capítulo VIII
Cooperação internacional
VIII-135
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
VIII-136
Cooperação internacional
VIII-137
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
VIII-138
Cooperação internacional
VIII-139
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
VIII-140
Cooperação internacional
VIII-141
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
ciente para que as UIFs possam trocar informações com todas as suas homó-
logas, não obstante a sua diferente natureza ou estrutura organizativa.15
A escolha para um país reside em saber (1) se existem ou deveriam
existir restrições à troca de informações financeiras; (2) no caso afirmativo,
até que ponto as informações deveriam ser trocadas; e (3) que tipo de infor-
mações devem ser trocadas. Ou seja, as autoridades devem estar conscientes
de que a escolha do modelo organizativo pode ter consequências directas
e/ou indirectas para a capacidade de cooperação internacional da UIF. Por
exemplo, a criação de uma UIF baseada exclusivamente no poder judiciário
pode prejudicar a cooperação internacional com UIFs não judiciais. De facto,
muitos países têm princípios jurídicos fundamentais ou constitucionais que
impossibilitam o acesso das autoridades judiciais à mesma cooperação inter-
nacional ou aos mesmos canais de troca de informação disponíveis para as
autoridades administrativas ou policiais. Em certos países, estes princípios
jurídicos obrigam as autoridades judiciais a cooperar a nível internacional
exclusivamente de acordo com os procedimentos de cooperação judiciária
(mecanismos de auxílio judiciário mútuo), os quais são regidos por tratados
e princípios que podem conter várias condições restritivas. Certas condições
podem inibir o âmbito e a rapidez da troca de informações com outras UIFs
no estádio da informação.
VIII-142
Cooperação internacional
VIII-143
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
21. OICV, Princípios, Sec. 9.4. Ver também Princípios da OICV, Sec. 11.10, e Documento Público
da OICV N.° 52, Discussion Paper on International Cooperation in Relation to Cross-Border
Activity of Collective Investment Schemes [Documento de Discussão sobre a Cooperação
Internacional Relativa à Actividade Transnacional de Esquemas de Investimento Colectivo],
Comité Técnico da OICV, Junho de 1996.
22. Princípios da OICV, Sec. 9.4; OICV, “Report on Issues Raised for Securities and Futures
Regulators by Under-regulated and Uncooperative Jurisdictions” [Relatório sobre Questões
Levantadas por Jurisdições Subreguladas e não Cooperantes para os Reguladores de Valores
Mobiliários e Futuros], Documento Público N.° 41, Comité Técnico da OICV, Outubro de
1994.
23. OICV, Princípios, Sec. 9.3.
VIII-144
Cooperação internacional
1. Princípios básicos
VIII-145
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
2. Princípios adicionais
VIII-146
Cooperação internacional
VIII-147
queamento de capitais, o país que recebe o pedido deve prestar a assistência
requerida.
Capítulo IX
IX-149
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
2. http://www.fatf-gafi.org/pdf/Meth-2004_en.pdf.
3. Ver Questionário de Auto-Avaliação sobre o Financiamento do Terrorismo,
http://www.fatf-gafi.org/dataoecd/39/20/34033909.pdf.
4. As Notas de Orientação para as Recomendações Especiais sobre o Financiamento do Terrorismo
(Notas de Orientação) estão reproduzidas no Anexo VI deste Guia de Referência, http://www.
fatf-gafi.org/dataoecd/39/20/34033909.pdf.
5. As Notas Interpretativas às Recomendações Especiais II, III, VI e VII estão reproduzidas no
Anexo VI deste Guia de Referência. Para a Rec. Esp. II, http://www.fatf-gafi.org/document/53/
0,2340,en_32250379_32236947_34267829_1_1_1_1,00.html; para a Rec. Esp. III, http://www.
fatf-gafi.org/document/0/0,2340,en_32250379_32236947_34241792_1_1_1_1,00.html; para a
Rec. Esp. VI, http://www.fatf-gafi.org/document/33/0,2340,en_32250379_32236947_34252321_
1_1_1_1,00.html; e para a Rec. Esp. VII, http://www.fatf-gafi.org/document/56/0,2340,en_
32250379_32236947_34256440_1_1_1_1,00.html.
6. Para a Rec. Esp. III, http://www.fatf-gafi.org/dataoecd/39/15/34033495.pdf; para a Rec. Esp. VI,
http://www.fatf-gafi.org/dataoecd/39/17/34033713.pdf; para a Rec. Esp. VIII, http://www.fatf-
gafi.org/dataoecd/39/19/34033761.pdf.
7. http://www.fatf-gafi.org/pdf/GuidFITF01_en.pdf.
8. Recomendações Especiais, Rec. Esp. I.
9 http://www.un.org/law/cod/finterr.htm. Ver também o Capítulo III, A Organização das Nações
Unidas.
IX-150
Combate ao financiamento do terrorismo
acção específica realizada pelo país para aplicar as várias disposições desta
Convenção.
A segunda parte da primeira Recomendação Especial requer que cada
país aplique integralmente as Resoluções do Conselho de Segurança da
Organização das Nações Unidas (ONU) que tratam do financiamento do
terrorismo, particularmente a Resolução 1373 do Conselho de Segurança.10
Embora as Recomendações Especiais mencionem especificamente a Resolução
1373,11 os países devem considerar todas as Resoluções relativas ao finan-
ciamento do terrorismo. Além disso, é provável que o conjunto das referidas
Resoluções se altere com o tempo. São identificadas em seguida as Resoluções
do Conselho de Segurança actualmente indicadas como importantes na
“Metodologia de Avaliação do Cumprimento das 40 Recomendações do
GAFI e das 8 Recomendações Especiais do GAFI”12:
• S/RES/1267 (1999)13
• S/RES/1333 (2000)14
• S/RES/1363 (2001)15
• S/RES/1390 (2002)16
• S/RES/1455 (2003)17
• S/RES/1526 (2004)18
IX-151
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
20. Id.
21. Recomendações Especiais, Rec. Esp. I.
22. S/RES/1371 (2001), http://www.un.org/Docs/scres/2001/sc2001.htm.
23. Recomendações Especiais, Rec. Esp. II.
24. http://www.fatf-gafi.org/document/53/0,2340,en_32250379_32236947_34267829_1_1_1_1,00.
html.
IX-152
Combate ao financiamento do terrorismo
25. Id.
26. Id.
27. Recomendações Especiais, Rec. Esp. III.
28. Id.
29. http://www.fatf-gafi.org/document/0/0,2340,en_32250379_32236947_34241792_1_1_1_1,00.
html.
30. http://www.fatf-gafi.org/dataoecd/39/15/34033495.pdf.
31. GAFI, Nota Interpretativa à Rec. Esp. III, no Parágrafo 7a.
IX-153
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
controlo do proprietário sobre os bens, para que estes não possam ser utiliza-
dos para um fim proibido.
“Apreensão” significa que a autoridade governamental competente está
autorizada a assumir o controlo dos fundos ou bens especificados.32 Na apre-
ensão, os bens ou fundos continuam a ser de propriedade do titular original,
mas a posse, administração e gestão destes bens são assumidas pela respectiva
autoridade competente. “Perda” (ou “forfeiture”) significa que a autoridade
competente está autorizada a transferir a titularidade dos fundos ou dos bens
especificados para o próprio país.33 A perda ocorre em geral quando existe
uma condenação penal ou uma sentença judicial que determine que os bens
ou os fundos são derivados de uma actividade criminosa, ou que se destina-
vam a ser utilizados em violação da lei.
O congelamento dos fundos do terrorismo sob a autoridade das
Resoluções relevantes da ONU deve ser realizado através de uma acção admi-
nistrativa, sem necessidade de outros procedimentos legislativos ou judiciais.
Em aplicação das Resoluções do Conselho de Segurança da ONU constitui-se
uma obrigação juridicamente vinculativa para os Estados membros, devendo
ser possível uma acção imediata de todos os países. É, de facto, muito impor-
tante que a acção de congelamento seja imediata, já que é provável que, a
existir um atraso, os fundos sejam removidos da jurisdição.
O Comité 1267 da Organização das Nações Unidas publica uma lista
consolidada dos indivíduos e das organizações em relação aos quais há um
mandado de congelamento de fundos nos termos das várias Resoluções rele-
vantes do Conselho de Segurança da ONU relativas à Al-Qaeda, aos Talibãs
e a Osama bin-Laden.34 O mandado de congelamento aplica-se tanto a estes
indivíduos e organizações como a qualquer pessoa que actue em seu nome. A
lista é actualizada periodicamente sendo publicada no sítio da ONU uma lista
consolidada.
De acordo com a Recomendação Especial III, os países também devem
aprovar mecanismos para congelar os fundos de indivíduos ou organizações
envolvidas no terrorismo. Este é também um requisito geral da Resolução
1373 do Conselho de Segurança. O Comité Contra o Terrorismo (CTC), a
actuar nos termos da Resolução 1373, não publica uma lista, mas autoriza
os países individualmente a designarem as pessoas e entidades cujos fundos
devem ser congelados. Os países devem tomar em consideração as acções de
IX-154
Combate ao financiamento do terrorismo
IX-155
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
E. Cooperação internacional
IX-156
Combate ao financiamento do terrorismo
IX-157
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
IX-158
Combate ao financiamento do terrorismo
G. Transferências electrónicas
IX-159
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
66.http://www.fatf-gafi.org/document/56/0,2340,en_32250379_32236947_34256440_1_1_1_1,00.
html.
67. Id., nos Parágrafos 11 a 14.
68. Recomendações Especiais, Rec. Esp. VIII.
69. Id.
IX-160
Combate ao financiamento do terrorismo
I. Transportadores de numerário
70. http://www.fatf-gafi.org/dataoecd/39/19/34033761.pdf.
71. GAFI, Notas de Orientação, no Parágrafo 39.
72. Id.
IX-161
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
IX-162
Combate ao financiamento do terrorismo
IX-165
Capítulo X
X-167
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
X-168
Iniciativas do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional
A.Aumentar o conhecimento
X-169
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
X-170
Iniciativas do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional
X-171
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
que definem padrões normativos. Oferecia uma avaliação exaustiva das medi-
das preventivas destinadas às instituições financeiras.
Após a revisão das Quarenta Recomendações, em Junho de 2003, o
Banco e o Fundo trabalharam com o GAFI e com os ORTGs para elaborar
uma Metodologia de avaliação revista. Esta foi reconhecida pelo GAFI em
Fevereiro do mesmo ano e pelas Direcções do Banco e do Fundo em Março
de 2004. Inclui mais de 200 “critérios essenciais” para a avaliação dos paí-
ses, em termos do seu cumprimento das normas do GAFI, e alguns “critérios
adicionais”, os quais, embora não façam parte dos padrões cuja avaliação
será classificada, reflectem as melhores práticas internacionais e integram a
avaliação. Existe um número consideravelmente maior de critérios em relação
à versão anterior da Metodologia, como consequência do âmbito das normas
aprovadas em 2003.
A Metodologia será utilizada pelas organizações internacionais nas ava-
liações dos controlos ABC/CFT que realizarem como parte das suas avalia-
ções gerais de um país, em termos do cumprimento das normas financeiras
internacionais nos processos do PASF e do CFO. O resultado será um RCNC
relativo ao ABC/CFT, que será apresentado às Direcções Executivas do Banco
e do Fundo. A metodologia também será utilizada pelo GAFI e pelos ORTGs
nas suas avaliações mútuas. O GAFI e os ORTGs elaborarão um RCNC
como parte das suas avaliações mútuas, que será reconhecido pelo Banco e
pelo Fundo.
Neste processo, o GAFI, os ORTGs, o Banco e o Fundo realizam indivi-
dualmente avaliações utilizando a mesma Metodologia e concordam em reco-
nhecer mutuamente os relatórios uns dos outros. As organizações trabalham
em conjunto para estabelecer um calendário razoável para as avaliações, que
seja compatível com o calendário de PASF/CFO das instituições financeiras
internacionais e o calendário de avaliações mútuas do GAFI/ORTG. Espera-
se que o Fundo e o Banco realizem cerca de 20 avaliações por ano, e que o
GAFI e os ORTGs realizem à volta do mesmo número. Este calendário deve
permitir que todos os países sejam submetidos a uma avaliação completa
aproximadamente a cada cinco anos.
X-172
Iniciativas do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional
X-173
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
X-174
Iniciativas do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional
D. Investigação e análise
7 http://www1.worldbank.org/finance/html/amlcft/docs/IFTS_IMF/IFTS_Contents.pdf.
8 http://www.fatf-gafi.org/dataoecd/46/48/34274813.PDF.
X-175
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
X-176
Iniciativas do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional
5. O Guia de Referência
12 http://www.fatf-gafi.org/dataoecd/38/47/34030579.PDF.
13 http://www1.worldbank.org/finance/html/amlcft/methodology.htm.
X-177
Anexo I
Secretariado da Commonwealth
Annex I-179
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Conselho da Europa
União Europeia
Anexo I-180
Anexo I: Sítios de organizações relevantes, instrumentos jurídicos e iniciativas.
• http://www.fatf-gafi.org/pages/0,2966,en_32250379_32235720_1_1_
1_1_1,00.html (Página de Boas Vindas)
• http://www.fatf-gafi.org/document/29/0,2340,en_32250379_
32235720_33659613_1_1_1_1,00.html#Whatismoneylaundering
(Branqueamento de Capitais)
• http://www.fatf-gafi.org/dataoecd/38/47/34030579.PDF (As Quarenta
Recomendações 2003)
• http://www.fatf-gafi.org/dataoecd/46/48/34274813.PDF (As
Recomendações Especiais 2001)
• http://www.fatf-gafi.org/pages/0,2966,en_32250379_32236947_1_1_
1_1_1,00.html (Financiamento do Terrorismo)
• http:///www1.oecd.org/fatf/pdf/PB9906_en.pdf (Breves políticas sobre
o branqueamento de capitais)
• http://www.fatf-gafi.org/findDocument/0,2350,en_32250379_
32235720_1_32247552_1_1_1,00.html (Métodos e Tendências de
Branqueamento de Capitais)
• http://www.fatf-gafi.org/dataoecd/39/21/34033955.pdf (Notas de
Orientações para as instituições financeiras sobre a Detecção do
Financiamento do Terrorismo)
• http://www.fatf-gafi.org/dataoecd/39/19/34033761.pdf (Combate
ao Abuso das Organizações sem Fins Lucrativos: Melhores Práticas
Internacionais (11 de Outubro de 2002))
• http://www1.oecd.org/fatf/Initiatives_en.htm (Outras iniciativas
internacionais Anti-Branqueamento de Capitais e de combate ao
Financiamento do Terrorismo)
• http://www.fatf-gafi.org/dataoecd/45/30/33693959.pdf (Declarações e
documentos do GAFI sobre PTNCs, Comunicado de Imprensa, 20 de
Dezembro de 20022, o GAFI decide aplicar contra-medidas à Ucrânia;
nenhuma contra-medida será aplicada à Nigéria neste momento)
• http://www.fatf-gafi.org/document/56/0,2340,en_32250379_
32236947_34256440_1_1_1_1,00.html (Nota Interpretativa à
Recomendação Especial VII: Transferências Electrónicas) (11 de
Outubro 2002)
• http://www.fatf-gafi.org/dataoecd/32/46/34046950.pdf (Orientações
das Melhores Práticas do GAFI para o Fornecimento do retorno de
informação (feedback) para as Instituições Financeiras e outras Pessoas
que Comunicam Operações Suspeitas (25 de Junho de 1998))
Anexo I-181
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
• http://www.fatf-gafi.org/dataoecd/12/44/33622501.PDF (Relatório
Anual 2003-2004)
• http://www.fatf-gafi.org/dataoecd/39/20/34033909.pdf (Questionário
de Auto-Avaliação)
• http://www.fatf-gafi.org/pages/0,2966,en_32250379_32236992_1_1_
1_1_1,00.html (Países e Territórios Não Cooperantes)
• http://www.coe.int/T/E/Legal_affairs/Legal_cooperation/Combating_
economic crime/Money_laundering/ (Sítio Principal)
• http://www1.oecd.org/fatf/Ctry-orgpages/org-pcrev_en.htm (Membros
e Observadores)
Anexo I-182
Anexo I: Sítios de organizações relevantes, instrumentos jurídicos e iniciativas.
Anexo I-183
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
• http://www.iosco.org/library/index.cfm?whereami=resolutions (Um
Directório de Resoluções Aprovadas pela Organização Internacional
das Comissões de Valores)
• http://www.iosco.org/docs (Princípios de Supervisão dos Operadores
de Esquemas de Investimento Colectivo (Setembro de 1997))
• http://www.un.org
• http://www.undcp.org/ (Gabinete de Controlo das Drogas e do Crime)
• http://www.un.org/Overview/unmember.html (Lista dos Estados
Membros)
• http://www.unodc.org/pdf/lap_money-laundering-proceeds_2000.
pdf (Lei Modelo do Programa das Nações Unidas para o Controlo
Internacional das Drogas (UNDCP) sobre o Branqueamento de
Capitais e os Produtos do Crime de 2000)
• http://www.incb.org/e/conv/1988/ (Convenção das Nações Unidas con-
tra o Tráfico Ilícito de Estupefacientes e de Substâncias Psicotrópicas
(1988) (Convenção de Viena))
• http://www.undcp.org/adhoc/palermo/convmain.html (Convenção das
Nações Unidas contra a Criminalidade Organizada Transnacional
(2000) (A Convenção de Palermo))
• http://www.unodc.org/unodc/crime_cicp_signatures_convention.
html (Signatários – Convenção contra a Criminalidade Organizada
Transnacional)
Anexo I-184
Anexo I: Sítios de organizações relevantes, instrumentos jurídicos e iniciativas.
• http://www.un.org/documents/scres.htm
Anexo I-185
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
• http://www.worldbank.org/
• http://www.amlcft.org (Sítio da Unidade de integridade dos mercados
financeiros)
Anexo I-186
Anexo II
Sítios
Interpol
• http://www.interpol.com/Public/Terrorism/default.asp
(O envolvimento da Interpol no combate ao terrorismo internacional)
Anexo II-187
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Outros recursos
Anexo II-188
Anexo III
Anexo III-189
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Anexo III-190
Anexo IV
As Quarenta Recomendações
sobre o Branqueamento de Capitais
do Grupo de Acção Financeira e as
Notas Interpretativas
A. Sistemas jurídicos
Anexo IV-191
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Anexo IV-192
Anexo IV: As Quarenta Recomendações sobre o Branqueamento de Capitais do GAFI
* Recomendações indicadas com um asterisco devem ser lidas com a sua respectiva Nota
Interpretativa.
Anexo IV-193
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Anexo IV-194
Anexo IV: As Quarenta Recomendações sobre o Branqueamento de Capitais do GAFI
Anexo IV-195
Reference Guide toAnti-Branqueamento
Guia de Referência Anti-Money Laundering and Combating
de Capitais the Financing
e de Combate of Terrorism
ao Financiamento do Terrorismo
Anexo IV-196
Annex IV: FATF Forty
Anexo Recommendations
IV: As Quarenta on Money
Recomendações sobre o Laundering and de
Branqueamento Interpretive
Capitais doNotes
GAFI
Anexo IV-197
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Anexo IV-198
Anexo IV: As Quarenta Recomendações sobre o Branqueamento de Capitais do GAFI
Anexo IV-199
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Anexo IV-200
Anexo IV: As Quarenta Recomendações sobre o Branqueamento de Capitais do GAFI
Regulação e supervisão
Anexo IV-201
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Anexo IV-202
Anexo IV: As Quarenta Recomendações sobre o Branqueamento de Capitais do GAFI
Anexo IV-203
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Anexo IV-204
Anexo IV: As Quarenta Recomendações sobre o Branqueamento de Capitais do GAFI
33. Os países deveriam adoptar medidas para impedir a utilização ilícita das
pessoas colectivas por parte dos branqueadores de capitais. Os países deve-
riam assegurar que existe informação adequada, precisa e actualizada sobre
os beneficiários efectivos da propriedade e o controlo das pessoas colectivas,
susceptível de ser obtida ou consultada, em tempo útil, pelas autoridades
competentes. Em particular, os países onde as pessoas colectivas podem emi-
tir acções ao portador deveriam adoptar medidas apropriadas para assegurar
que essas acções não serão indevidamente usadas para branquear capitais e
estar aptos a demonstrar a adequação dessas medidas. Os países poderiam
considerar adoptar medidas que facilitem às instituições financeiras o acesso
à informação sobre o beneficiários efectivos da propriedade e do controlo
das entidades sem personalidade jurídica (legal arrangements), por forma a
darem cumprimento às obrigações previstas na Recomendação 5.
D. Cooperação internacional
Anexo IV-205
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Anexo IV-206
Anexo IV: As Quarenta Recomendações sobre o Branqueamento de Capitais do GAFI
Anexo IV-207
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Glossário
Anexo IV-208
Anexo IV: As Quarenta Recomendações sobre o Branqueamento de Capitais do GAFI
Anexo IV-209
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Anexo IV-210
Anexo IV: As Quarenta Recomendações sobre o Branqueamento de Capitais do GAFI
Anexo IV-211
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Anexo IV-212
Anexo IV: As Quarenta Recomendações sobre o Branqueamento de Capitais do GAFI
Generalidades
Recomendações 5, 12 e 16
Anexo IV-213
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Recomendação 5
Anexo IV-214
Anexo IV: As Quarenta Recomendações sobre o Branqueamento de Capitais do GAFI
Anexo IV-215
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Momento da verificação
Anexo IV-216
Anexo IV: As Quarenta Recomendações sobre o Branqueamento de Capitais do GAFI
Anexo IV-217
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Anexo IV-218
Anexo IV: As Quarenta Recomendações sobre o Branqueamento de Capitais do GAFI
Recomendação 6
Recomendação 9
Recomendações 10 e 11
Recomendação 13
Anexo IV-219
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Recomendação 15
Recomendação 16
Recomendação 23
Anexo IV-220
Anexo IV: As Quarenta Recomendações sobre o Branqueamento de Capitais do GAFI
Recomendação 25
Recomendação 26
Recomendação 27
Recomendação 38
Anexo IV-221
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Recomendação 40
Anexo IV-222
Anexo IV: As Quarenta Recomendações sobre o Branqueamento de Capitais do GAFI
Anexo IV-223
Anexo V
Anexo V-225
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
V. Cooperação internacional
Cada país deveria facultar aos outros países, com base num tratado, acordo,
ou noutro instrumento de auxílio judiciário mútuo ou de troca de informa-
ções, a mais ampla assistência possível em relação a investigações, inquéritos
e procedimentos de natureza penal, civil e administrativa, relativos ao finan-
ciamento do terrorismo, de actos terroristas e de organizações terroristas.
Os países deveriam tomar igualmente todas as medidas possíveis para
assegurar que não será concedido refúgio a indivíduos acusados de financiar
o terrorismo, actos terroristas ou organizações terroristas e deveriam ter pro-
cedimentos em vigor para, se possível, extraditar tais indivíduos.
Anexo V-226
Anexo V: As Recomendações Especiais sobre o Financiamento do Terrorismo do GAFI
Anexo V-227
Anexo VI
Notas Interpretativas
Objectivo
Anexo VI-229
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Definições
1. Embora a Convenção da ONU ainda não estivesse em vigor na ocasião da publicação original
da RE II, em Outubro de 2001 — e, portanto, não é citada na própria RE — a intenção do
GAFI tem sido, desde a expedição da RE II, a de reiterar e reforçar a norma da criminalização,
conforme prevista na Convenção (em particular, no Artigo 2.°). A Convenção entrou em vigor
em Abril de 2003.
Anexo VI-230
Anexo VI: Notas Interpretativas e Notas de Orientação às Recomendações Especiais do GAFI
Anexo VI-231
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Anexo VI-232
Anexo VI: Notas Interpretativas e Notas de Orientação às Recomendações Especiais do GAFI
Anexo VI-233
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Âmbito
Anexo VI-234
Annex
Anexo VI: Notas Interpretativas e Notas de Orientação às Recomendações Especiais do GAFI
Definições
4. Quando o CSNU actua ao abrigo do Capítulo VII da Carta da ONU, as resoluções aprovadas
são vinculativas para todos os membros da ONU.
5. O CSNU actuou ao abrigo do Capítulo VII da Carta da ONU ao aprovar a S/RES/1373(2001)
(ver a nota de rodapé anterior).
Anexo VI-235
Annex
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
6. Os mandados de perda (ou “forfeiture”) estão comummente ligados a uma condenação penal ou
a uma sentença judicial que tenha estabelecido que os bens declarados perdidos são derivados de
uma violação da lei, ou que se destinavam a ser utilizados para tal violação.
Anexo VI-236
Anexo VI: Notas Interpretativas e Notas de Orientação às Recomendações Especiais do GAFI
7. Um acto terrorista inclui um acto que constitua uma infracção abrangida e definida num dos
seguintes tratados: Convenção para a Repressão da Captura Ilícita de Aeronaves, Convenção
para a Supressão de Actos Ilegais contra a Segurança da Aviação Civil, Convenção sobre
Prevenção e Repressão de Crimes contra Pessoas Gozando de Protecção Internacional, incluindo
os Agentes Diplomáticos, Convenção Internacional contra a Tomada de Reféns, Convenção
sobre Protecção Física dos Materiais Nucleares, Protocolo para a Repressão de Actos Ilícitos
de Violência nos Aeroportos Internacionais ao Serviço da Aviação Civil, complementar à
Convenção para a Supressão de Actos Ilegais contra a Segurança da Aviação Civil, Convenção
para a Supressão de Actos Ilícitos contra a Segurança da Navegação Marítima, Protocolo para a
Supressão de Actos Ilícitos contra a Segurança das Plataformas Fixas Localizadas na Plataforma
Continental, Convenção Internacional para a Repressão de Atentados Terroristas à Bomba e
Convenção Internacional para a Eliminação do Financiamento do Terrorismo (1999).
Anexo VI-237
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Anexo VI-238
Anexo VI: Notas Interpretativas e Notas de Orientação às Recomendações Especiais do GAFI
Anexo VI-239
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Anexo VI-240
Anexo VI: Notas Interpretativas e Notas de Orientação às Recomendações Especiais do GAFI
Apreensão e perda
8. Ver Artigo 1, S/RES/1452(2002) quanto aos tipos específicos de despesas que estão abrangidas.
Anexo VI-241
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Generalidades
9. Quando esta Nota Interpretativa foi originalmente publicada, estas referências eram feitas às 40
Recomendações do GAFI de 1996. No seguimento da publicação das 40 Recomendações revis-
tas do GAFI, em Junho de 2003, este texto foi adequadamente actualizado. Todas as referências
são agora feitas às Quarenta Recomendações do GAFI de 2003 GAFI.
Anexo VI-242
Anexo VI: Notas Interpretativas e Notas de Orientação às Recomendações Especiais do GAFI
Âmbito e aplicação
10. A inclusão destes exemplos não sugere que tais sistemas são lícitos numa qualquer jurisdição em
particular.
Anexo VI-243
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
11. As jurisdições devem designar uma autoridade para emitir licenças e/ou
efectuar registos e garantir que estes requisitos são cumpridos. Deverá existir
uma autoridade responsável por assegurar o cumprimento pelos serviços de
transferência de dinheiro/valores das Recomendações do GAFI (incluindo as
Anexo VI-244
Anexo VI: Notas Interpretativas e Notas de Orientação às Recomendações Especiais do GAFI
Sanções
Objectivo
11. A inclusão destes exemplos não sugere que tais sistemas são lícitos numa qualquer jurisdição em
particular.
12. É um facto reconhecido que as jurisdições necessitarão de tempo para fazer as mudanças legisla-
tivas ou regulamentares relevantes e para dar a oportunidade às instituições financeiras de fazer
as necessárias adaptações aos seus sistemas e procedimentos. Este período não deve ultrapassar
dois anos após a adopção desta Nota Interpretativa.
Anexo VI-245
Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo
Definições
13. Quando esta Nota Interpretativa foi originalmente publicada, estas referências eram às 40
Recomendações do GAFI de 1996. No seguimento da publicação das Quarenta Recomendações
revistas do GAFI, em Junho de 2003, este texto foi adequadamente actualizado. Todas as refer-
ências são agora feitas às Quarenta Recomendações do GAFI de 2003.
14. No entanto, estes sistemas desempenham um papel no fornecimento dos meios necessários para
que as instituições financeiras possam cumprir as suas obrigações nos termos da RE VII e, em
particular, na preservação da integridade das informações transmitidas por uma transferência
electrónica.
Anexo VI-246
Anexo VI: Notas Interpretativas e Notas de Orientação às Recomendações Especiais do GAFI
Âmbito
15. As jurisdições poderão ter um limiar mínimo (não superior a 3.000US$) por um período de um
ano a contar da publicação desta Nota Interpretativa. Ao cessar este período, o GAFI realizará
uma avaliação desta questão para determinar se a aplicação de um limiar mínimo é aceitável.
Não obstante quaisquer limiares, informações adequadas e fidedignas do ordenante devem ser
retidas e disponibilizadas pela instituição financeira requerente tal como referido no parágrafo 9.
Anexo VI-247
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Excepções da RE VII
Anexo VI-248
Anexo VI: Notas Interpretativas e Notas de Orientação às Recomendações Especiais do GAFI
Anexo VI-249
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Objectivo
Anexo VI-250
Anexo VI: Notas Interpretativas e Notas de Orientação às Recomendações Especiais do GAFI
Definições
17 Para os fins desta Nota Interpretativa não estão incluídos o ouro nem os metais preciosos ou
pedras preciosas, apesar da sua elevada e da sua utilização, em determinadas situações, como
meio de câmbio ou transmissão de valor. Os mesmos podem ser abrangidos através da legislação
ou regulamentação aduaneira. Se um país detectar uma movimento transfronteiriço inusual de
ouro ou de metais preciosos ou pedras preciosas, deve considerar notificar, de forma apro-
priada, as autoridades alfandegárias ou outras autoridades competentes dos países de onde
são provenientes estes ouro ou metais ou pedras preciosas e/ou aos quais se destinam, devendo
cooperar com o objectivo de determinar a fonte, o destino e os propósitos destes movimentos e
a aplicação de uma acção em conformidade.
Anexo VI-251
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Anexo VI-252
Anexo VI: Notas Interpretativas e Notas de Orientação às Recomendações Especiais do GAFI
10. Qualquer que seja o sistema existente, os países deverão assegurar-se que
o seu sistema inclui os seguintes elementos:
Anexo VI-253
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Sanções
11. As pessoas que efectuem uma falsa declaração ou uma falsa revelação
devem ser sujeitas sanções efectivas, proporcionadas e dissuasivas, de natu-
reza penal, civil ou administrativa. As pessoas que efectuem um transporte
físico transfronteiras de numerário ou de instrumentos negociáveis ao por-
tador que estejam relacionados com o financiamento do terrorismo ou com
o branqueamento de capitais devem ser também sujeitas a sanções efectivas,
proporcionadas e dissuasivas, de natureza penal, civil ou administrativa, e
ser sujeitas a medidas, incluindo de natureza legislativa, consistentes com a
Recomendação 3 e com a Recomendação Especial III, que permitam declarar
a perda do referido numerário ou dos instrumentos negociáveis ao portador.
Notas de Orientação
Anexo VI-254
Anexo VI: Notas Interpretativas e Notas de Orientação às Recomendações Especiais do GAFI
Anexo VI-255
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Anexo VI-256
Anexo VI: Notas Interpretativas e Notas de Orientação às Recomendações Especiais do GAFI
Anexo VI-257
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Anexo VI-258
Anexo VI: Notas Interpretativas e Notas de Orientação às Recomendações Especiais do GAFI
21. Em relação aos termos suspeitar e ter motivos razoáveis para suspeitar, a
distinção é feita entre os graus de certeza em que se basearia a comunicação
de uma operação. O primeiro termo — ou seja, o requisito de comunicar
às autoridades competentes quando uma instituição financeira suspeita que
fundos sejam derivados da actividade terrorista ou destinados a ser utilizados
nesta actividade— é um padrão subjectivo e transpõe, para a RE IV, a obriga-
ção de comunicação estabelecida na Recomendação 15 do GAFI. O requisito
de comunicação de operações quando existem motivos razoáveis para suspei-
tar que fundos sejam derivados da actividade terrorista ou destinados a ser
utilizados nesta actividade é uma norma objectiva consistente com a intenção
da Recomendação 15, embora um pouco mais ampla. No contexto da RE IV,
as jurisdições devem estabelecer uma obrigação de comunicação, que pode
basear-se na suspeita ou no facto de existirem motivos razoáveis para suspei-
tar.
RE V: Cooperação internacional
Anexo VI-259
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23. Para obter uma ideia clara da situação em cada jurisdição através do
processo de auto-avaliação, foi criada uma distinção artificial, em certas
questões do QAAFT entre, por um lado, a cooperação internacional através
de mecanismos de auxílio judiciário mútuo, e, por outro, a troca de infor-
mações através de meios que não este auxílio judiciário mútuo.
25. A troca de informações por meios que não o auxílio judiciário mútuo
inclui qualquer acordo que não os descritos no parágrafo anterior. Esta cate-
goria deve incluir as trocas que ocorrem entre as UIFs ou outras agências que
comunicam bilateralmente entre si com base em memorandos de entendimen-
to (MEs), trocas de cartas, etc.
Anexo VI-260
Anexo VI: Notas Interpretativas e Notas de Orientação às Recomendações Especiais do GAFI
Anexo VI-261
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Anexo VI-262
Anexo VI: Notas Interpretativas e Notas de Orientação às Recomendações Especiais do GAFI
Anexo VI-263
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Anexo VI-264
Anexo VI: Notas Interpretativas e Notas de Orientação às Recomendações Especiais do GAFI
40. Importa observar igualmente que as organizações sem fins lucrativos, uma
particular atenção da RE VIII, podem existir em formas jurídicas que variam
de uma jurisdição para outra. Ou seja, a selecção dos tipos de entidade no
QAAFT foi feita para que as jurisdições possam encontrar pessoas colectivas
ou entidades sem personalidade jurídica que correspondam à respectiva situ-
ação interna. O termo organização sem fins lucrativos pode ser comummente
entendido como incluindo os tipos de entidades organizadas para fins de
beneficência, religiosos, educativos, sociais ou fraternais, ou para a realização
de outros tipos de “bons trabalhos”. Além disso, os rendimentos de tais enti-
dades ou actividades normalmente não devem beneficiar qualquer accionista
privado ou individual, e podem ser impedidas de estar envolvidas directa ou
significativamente em actividades políticas. Em muitas jurisdições, as organi-
zações sem fins lucrativos estão isentas das obrigações fiscais.
— Secretariado do GAFI
27 de Março de 2002
Anexo VI-265
Anexo VII
Anexo VII-267
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Anexo VII-268
Anexo VII: Referência cruzada das Quarenta Recomendações no Guia de Referência
Anexo VII-269
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Anexo VII-270
Anexo VII: Referência cruzada das Quarenta Recomendações no Guia de Referência
Anexo VII-271
Anexo VIII
Anexo VIII-273
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Anexo VIII-274