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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E


AMBIENTAL

Prof. Débora Missio Bayer


» O escoamento permanente gradualmente
variado ocorre quando os parâmetros
hidráulicos variam de forma progressiva ao
longo da corrente – se estende a distâncias
consideráveis da singularidade que deu origem.

» Ex.: linha d’água provocada por uma barragem


» A nova linha d’água originada a montante é
chamada de curva de remanso.

» Sendo 𝑦 a altura d’água em uma dada seção no


escoamento variado e 𝑦0 a altura d’água no
escoamento uniforme:

𝑦 − 𝑦𝑜 → 𝑟𝑒𝑚𝑎𝑛𝑠𝑜

Remando positivo - 𝑦 > 𝑦0


Remanso negativo - 𝑦 < 𝑦0
Remanso Ressalto Hidráulico
» Sempre que uma determinada singularidade é
colocada em um canal e causar alguma variação no
nível d’água!
» Os estudos de linha d’água são fundamentais
nos barramentos de rios:
» para quantificar a capacidade de geração de
energia,
» para quantificar os impactos ambientais,
» a área de desapropriação e inundações,
» O potencial de armazenamento,
» etc.
Linha de inundação do reservatório da UHE Barra Bonita
» A equação diferencial pode ser deduzida a partir
de algumas hipóteses simplificadores:

˃ A declividade do canal é pequena, tal que a altura d’água medida


perpendicularmente ao fundo do canal pode ser confundida com a altura
do canal;
˃ O canal é prismático;
˃ A distribuição de velocidades em uma seção é fixa (α=1);
˃ A distribuição de pressão em uma seção é hidrostática;
» A energia disponível é dada por:
𝑉2
𝐻 =𝑧+𝑦+ =𝑧+𝐸
2𝑔

» Diferenciando em relação a 𝑥

𝑑𝐻 𝑑𝑧 𝑑𝐸
= +
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
Observando que:
𝑑𝐻
= −𝐼𝑓
𝑑𝑥
𝑑𝑧
= −𝐼𝑜
𝑑𝑥
𝑑𝐸
= 𝐼0 − 𝐼𝑓
𝑑𝑥
e
𝑑𝐸
= 1 − 𝐹𝑟 2
𝑑𝑧

Assim,

𝑑𝑦 𝐼0 − 𝐼𝑓
=
𝑑𝑥 1 − 𝐹𝑟 2

Equação diferencial do escoamento gradualmente


variado – declividade da superfície da água
» Hipótese: assumindo como válida uma equação de
resistência qualquer para o cálculo da declividade da
linha de energia 𝐼𝑓
Fórmula de Chézy

𝑄2
𝑑𝑦 𝐼0 − 𝐶 2 𝐴2 𝑅ℎ
=
𝑑𝑥 𝑄2𝐵
1−
𝑔𝐴3
número de
Froude

Assim, para uma dada vazão 𝑄, os termos 𝐼𝑓 e 𝐹𝑟 2 são


inversamente proporcionais a altura d’água 𝑦.
Altura d’água Declividade
𝑦 = 𝑦0 → 𝐼0 = 𝐼𝑓
𝑦 > 𝑦0 → 𝐼0 > 𝐼𝑓
𝑦 < 𝑦0 → 𝐼0 < 𝐼𝑓
𝑦 > 𝑦𝑐 → 𝐹𝑟 2 < 1
𝑦 < 𝑦𝑐 → 𝐹𝑟 2 > 1
𝑦 = 𝑦𝑐 → 𝐹𝑟 2 = 1
» As curvas de remanso são classificadas em função da
declividade de fundo 𝐼0 :
Altura Curvas
Declividade Descrição
d’água Tipo Quantidade
Declividade fraca 3 curvas
𝐼𝑜 < 𝐼𝑐 𝑦𝑜 > 𝑦𝑐 M
(mild slope)

𝐼0 > 0 Declividade forte 3 curvas


𝐼𝑜 > 𝐼𝑐 𝑦𝑜 < 𝑦𝑐 S
(steep slope)
2 curvas
𝐼𝑜 = 𝐼𝑐 𝑦𝑜 = 𝑦𝑐 Declividade Crítica C

𝐼0 = 0 Declividade nula 2 curvas


H
(horizontal)
𝐼0 < 0 Declividade negativa 2 curvas
A
(aclive)
Região Curva Profundidade Escoamento Tipo de Remanso
A M1 𝑦 > 𝑦𝑜 > 𝑦𝑐 Subcrítico Elevação
B M2 𝑦𝑐 < 𝑦 < 𝑦𝑜 Subcrítico Depressão
C M3 𝑦 < 𝑦𝑐 < 𝑦𝑜 Supercrítico Elevação
A

M1
yo

yc
𝑰 < 𝑰𝒄
Região Curva Profundidade Escoamento Tipo de Remanso
A M1 𝑦 > 𝑦𝑜 > 𝑦𝑐 Subcrítico Elevação
B M2 𝑦𝑐 < 𝑦 < 𝑦𝑜 Subcrítico Depressão
C M3 𝑦 < 𝑦𝑐 < 𝑦𝑜 Supercrítico Elevação
A

B
yo
C M2

yc
I < Ic
Região Curva Profundidade Escoamento Tipo de Remanso
A M1 𝑦 > 𝑦𝑜 > 𝑦𝑐 Subcrítico Elevação
B M2 𝑦𝑐 < 𝑦 < 𝑦𝑜 Subcrítico Depressão
C M3 𝑦 < 𝑦𝑐 < 𝑦𝑜 Supercrítico Elevação
A

B
yo
C

M3
yc
I < Ic
Região Curva Profundidade Escoamento Tipo de Remanso
A M1 𝑦 > 𝑦𝑜 > 𝑦𝑐 Subcrítico Elevação
B M2 𝑦𝑐 < 𝑦 < 𝑦𝑜 Subcrítico Depressão
C M3 𝑦 < 𝑦𝑐 < 𝑦𝑜 Supercrítico Elevação
A

B M1
yo
C M2

M3
yc
I < Ic
Zona Curva Profundidade Escoamento Tipo de Remanso
A S1 𝑦 > 𝑦𝑐 > 𝑦o Subcrítico Elevação
B S2 𝑦𝑐 < 𝑦 < 𝑦o Subcrítico Depressão
C S3 𝑦 < 𝑦𝑐 < 𝑦o Supercrítico Elevação
Zona Curva Profundidade Escoamento Tipo de Remanso
A S1 𝑦 > 𝑦𝑐 > 𝑦o Subcrítico Elevação
B S2 𝑦𝑐 < 𝑦 < 𝑦o Subcrítico Depressão
C S3 𝑦 < 𝑦𝑐 < 𝑦o Supercrítico Elevação
Zona Curva Profundidade Escoamento Tipo de Remanso
A S1 𝑦 > 𝑦𝑐 > 𝑦o Subcrítico Elevação
B S2 𝑦𝑐 < 𝑦 < 𝑦o Subcrítico Depressão
C S3 𝑦 < 𝑦𝑐 < 𝑦o Supercrítico Elevação
Zona Curva Profundidade Escoamento Tipo de Remanso
A S1 𝑦 > 𝑦𝑐 > 𝑦o Subcrítico Elevação
B S2 𝑦𝑐 < 𝑦 < 𝑦o Subcrítico Depressão
C S3 𝑦 < 𝑦𝑐 < 𝑦o Supercrítico Elevação
Região Curva Profundidade Escoamento Tipo de Remanso
A C1 y > yo = yc Subcrítico Elevação
B - - Não existe esta zona
C C3 y < yo = yc Supercrítico Elevação

Horizontal
A
C1
yo
C
C3
yc

I = Ic
Zona Curva Profundidade Escoamento Tipo de Remanso
A -  Não existe esta zona
B H2 y > yc Subcrítico Depressão
C H3 y < yc Supercrítico Elevação


yo

I= 0
Zona Curva Profundidade Escoamento Tipo de Remanso
A -  Não existe esta zona
B H2 y > yc Subcrítico Depressão
C H3 y < yc Supercrítico Elevação


yo

I= 0
Zona Curva Profundidade Escoamento Tipo de Remanso
A -  Não existe esta zona
B A2 y > yc Subcrítico Depressão
C A3 y < yc Supercrítico Elevação
» Em um canal uniforme, um observador se deslocando
no sentido da corrente vê a altura d’água diminuir,
desde que linha d’água esteja compreendida entre o
nível normal e crítico (Região B, curvas M2, S2, H2 e
A2), e aumentar, desde que a linha d’água seja
exterior a este intervalo (Regiões A e C).

» Um conceito importante é o de seção de controle (já


discutido). O escoamento subcrítico possui um
controle de jusante (ex. Curvas M1 (barragem) e M2
(queda brusca)), enquanto escoamentos supercríticos
possuem um controle a montante (ex. Curvas M3
(comportas de fundo)).
» Nos condutos livres existe um mecanismo de
compensação entre o ganho e a perda de
energia, que é possível graças a
deformabilidade da superfície livre.

» Exemplo: comporta de fundo -formação de


curvas de remanso a montante e a jusante que
permite compensar a perda de energia.
» mudança brusca de declividade de fraca para forte
» mudança brusca de declividade de forte para fraca

se 𝑦1 > 𝑦01 – ressalto ocorre no canal de fraca declividade


– curva M3 – ressalto livre
se 𝑦2 > 𝑦02 – ressalto ocorre no canal de forte declividade
– curva S1 – ressalto afogado.
» elevação da cota de fundo em um canal de fraca
declividade
» outros exemplos
» Step method

𝒅𝒚 𝑰𝟎 −𝑰𝒇
˃ Na maioria dos casos a equação = não admite
𝒅𝒙 𝟏−𝑭𝒓𝟐
uma solução explícita.
˃ Deve-se lançar mão de métodos integração numérica.

˃ Neste método utiliza-se a equação da energia e um


esquema de diferenças finitas que permite o
levantamento da linha d’água em um canal de seção e
declividades constantes, para uma dada vazão.
𝑑𝐸
𝑑𝑥 =
𝐼0 − 𝐼𝑓

em forma de diferenças finitas fica:

∆𝐸
∆𝑥 =
𝐼0 − 𝐼𝑓
𝐸2 − 𝐸1
𝑥2 − 𝑥1 =
𝐼0 − 𝐼𝑓 (a)

𝐼𝑓 = 𝑓 𝑥 , calculada pela fórmula de Manning, na seção do


trecho à qual corresponde uma altura d’água média:
1
𝑦 = (𝑦1 + 𝑦2 )
2
ou
𝐸2 − 𝐸1
∆𝑥 = 𝑥2 − 𝑥1 = (b)
1
𝐼0 − (𝐼𝑓1 + 𝐼𝑓2 )
2

Obs.: se a diferença de alturas d’água nas extremidades do


trecho for muito pequena, ambos os métodos de cálculo
produzem praticamente o mesmo valor de 𝐼𝑓 . Se, no
entanto, esta diferença não for pequena, os valores de 𝐼𝑓
determinados pela altura d’água média no trecho e pela
média das declividades da linha de energia são diferentes e
naturalmente afetam o valor de ∆𝑥 calculado.

(a) 𝑀1 𝑒 𝑆2 (b) 𝑀2 , 𝑀3 , 𝑆1 𝑒 𝑆3
» Observações:
» 𝑥 pode ser positivo ou negativo, conforme a marcha
de cálculo se dê ou não no sentido positivo do eixo
dos 𝑥, sentido da vazão;
» cálculo deve ter início na seção de controle e seguir no
sentido que o controle está sendo exercido – de
montante para jusante no escoamento supercrítico e
de jusante para montante no escoamento subcrítico;
» adota-se valores de 𝑦, a partir do controle, seguindo
de y1 para y1 + 𝑦 = y2, e determina-se x;
» valores de 𝑦 devem ser coerentes com a precisão
desejada;
» Quando está entre duas curvas de remanso, devem-
se calcular as curvas de remanso e depois localizar o
ressalto, considerando o comprimento do ressalto
desprezível.
» Um canal retangular largo, de terra com cascalho,
𝑛 = 0,025, aduz uma vazão unitária de 2,0 𝑚³/
(𝑠. 𝑚), com uma declividade de fundo 𝐼𝑜 = 0,013
m/m, em um escoamento permanente e uniforme.
Trata-se de uma declividade fraca, crítica ou forte?
Sobre que tipo de curva de remanso nós estaremos se
a profundidade local da água no canal for:
a) 0,40 m
b) 0,67 m
c) 1,00 m
d) Determine o comprimento da curva de remanso do
item a).

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