Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Antônio MagelaTavares
Diretoria de Assistência Médica
FMT-HVD
Doenças Resultantes da
Agressão ao Meio Ambiente
DENGUE
CHIKUNGUNYA
MALÁRIA
ZIKA
EXANTEMA
3
Doenças Resultantes da Agressão ao Meio Ambiente
PETÉQUIAS
MENINGOCOCCEMIA
DOENÇAS RESULTANTES DA AGRESSÃO AO MEIO AMBIENTE
Paciente M. A. S., 28 anos, Sexo Fem, do lar, ensino médio, evangélica. Procedente de Manaus (Alvorada).
QP: febre
HDA: Paciente refere quadro clínico de febre aferida (38ºC) de inicio há 05 dias, acompanhado de cefaléia
holocraniana, mialgia e artralgia. Informa ainda aparecimento de exantema nas últimas 24 horas. Nega outros sinais e
sintomas.
HPP: Nega HAS e DM. Nega transfusões. Nega cirurgias. Nega alergias.
H. Fis: Desenvolvimento neuropsicomotor normal.
H. Social: Nega tabagismo. Nega etilismo. Nega uso de drogas ilícitas.
H. Fam: Nega histórico de hipertensão e diabetes na família.
Diagnóstico Principal ?
Dengue ??
Conduta ?????
Doenças Resultantes da
Agressão ao Meio Ambiente
Resultado Referência
Monócitos 8% 2 – 10%
Eosinófilos 2% 1 – 6%
Suspeito de dengue
“Paciente com febre duração máxima de 7 dias, acompanhada de pelo menos dois dos
com exposição à área com transmissão de dengue ou com presença de Aedes aegypti nos
últimos 15 dias”.
Doenças Resultantes da
Agressão ao Meio Ambiente
Aedes aegypti
Nas Américas
ASTENIA, DOR
LOMBAR,
ARTRALGIA,
NÁUSEAS,
VÔMITOS, DOR
EPIGÁSTRICA,
TONTURA
CONVALESCÊNCIA
D0 D3 D5 D10
P. INCUBAÇÃO FEBRE,
TEMPO (dias)
HEMORRAGIA
(7 a 14 dias) CALAFRIOS,
DESORIENTAÇÃO
MIALGIA,
ANOREXIA DESIDRATAÇÃO,
ODINOFAGIA
CHOQUE
F ASE E VOLUTIVA DA D OENÇA - DENGUE
D
E
N
G
U
E
Doenças Resultantes da
Agressão ao Meio Ambiente
Sem sinais
de alarme
• Extravasamento
plasmático grave
Sem sinais Com sinais de
alarme • Hemorragia grave
de alarme
• Comprometimento
grave de órgãos.
A B C
Sinais de alarme:
Extravasamento capilar com:
Dor abdominal
Choque
Vômitos persistentes
Insuficiência respiratória
Derrames cavitários
Hemorragias importantes
Hemorragia grave
Desconforto respiratório
Segundo critério clínico
Diminuião da diurese
Letargia ou agitação Disfunção orgânica grave
Hepatomegalia Hepática: AST ou ALT ≥ 1000
Aumento do hematócrito e queda Alteração nível de consciência
abrupta das plaquetas Disfunção cardíaca ou de outros órgãos
Doenças Resultantes da Agressão ao Meio Ambiente
18
Determinantes de Dengue Grave
• Idade
• Indivíduos suscetíveis
• Sexo
Fatores do Fatores • Densidade de vetor
hospedeiro epidemiológicos
• Raça
• Circulação de
• Estado nutricional diferentes sorotipos
• Resposta imune
• Sorotipo
SINAIS DE MANIFESTAÇÃO
ALARME ? HEMORRÁGICA ?
FATORES DE RISCO ?
Doenças Resultantes da Agressão ao Meio Ambiente
Critérios De Internação
Doenças Resultantes da Agressão ao Meio Ambiente
Exames Laboratoriais Necessários
Dosagem de albumina
Dosagem de albumina
Hipoalbuminemia
Doenças Resultantes da Agressão ao Meio Ambiente
Exames de Imagem
D
E
N
G
U
E
Doenças Resultantes da
Agressão ao Meio Ambiente
Apatia ou sonolência
Dengue em criança
Irritabilidade
Ambulatorial
Atendido na emergência
Avaliação da hemoconcentração
Avaliação da hemoconcentração
Na presença de coagulopatia
Avaliar necessidade de uso de plasma - 10 ml/Kg
Vitamina K
Crioprecipitado - 1 U para cada 5 - 10 kg
Doenças Resultantes da Agressão ao Meio Ambiente
Grupo D – Dengue Grave
Avaliação da hemoconcentração
Se estável
Melhora clínica.
Doenças Resultantes da Agressão ao Meio Ambiente
Monitorização do Paciente com Choque
• Oferecer O2
• Crianças podem apresentar edema subcutâneo generalizado
• Acompanhamento da reposição volêmica
• Evitar procedimentos invasivos
• Acesso venoso profundo e intubação traqueal devem ser realizados nos
pacientes graves e por equipe capacitada e experiente devido ao risco de
sangramento.
Doenças Resultantes da Agressão ao Meio Ambiente
Questões de orientação
É dengue?
Há sinais de alarme?
Está em choque?
Necessita de hospitalização?
COMPARAÇÃO DA PRESENÇA E FREQUÊNCIA DOS PRINCIPAIS SINAIS/SINTOMAS
54
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA SARAMPO RUBÉOLA
+
+++++ ++++ ++++
Febre (1-2 dias ++
(2 a 7 dias) (2-3 dias) (1-7 dias)
subfebril)
+++ ++ ++++
Exantema +++++ ++++
(Entre o 2º e o 5º dia) (2-5 dia) (1-2 dias)
Hiperemia conjuntival ++ + ++++ +++++ Raro
Mialgia/Artralgia +++ +++++ ++ Ausente Raro
Edema Raro ++++ +++ Ausente Ausente
Dor retrorbital +++++ + ++ Ausente Ausente
Prurido ++ + +++++ Ausente Ausente
Linfadenopatia + ++ + Ausente +++
Tosse/coriza Ausente Ausente Ausente +++ Raro
Hemorragia ++ + Ausente Ausente Ausente
Hepatomegalia ++ +++ Ausente + Ausente
Leucopenia/trombocitopenia +++ +++ Ausente ++ +
Raro
Acometimento Neurológico Raro (predominante em + Raro Ausente
Neonatos)
Obs.: Considerar este quadro apenas para auxiliar no diagnóstico clínico em conjunto com as outras características
clínicas, epidemiológicas e laboratoriais.
Fonte: Adaptado de Haltead, et al. Departamento do Serviço de Saúde do Estado de Yap/Micronésia; Dr. Carlos Brito (Prof. UFPE) e
Dra. Lúcia Alves (Prof.ª Adjunta da UFAM, Doutora em Medicina Tropical/UnB, Pesquisadora da FMT-HVD/AM)
Estratégias de Controle do Vetor
• Remoção de criadouros
• Telagem de caixas d’água
• Uso de tela nas portas e janelas
• Controle de pontos estratégicos (borracharias, ferros-velhos,
recicladores...)
• Controle rigoroso do vetor em imóveis especiais (hospitais, clínicas, centros
de saúde, rodoviárias...)
• Uso de inseticidas por órgãos de saúde pública nas áreas de ocorrência de
casos
A Prova do Laço no Dengue
OBRIGADO !!!