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Aluno: Sidney Roberto Ferreira Vasconcelos Matrícula: 400936

Efeito do Grão Ultrafino no Comportamento Mecânico do Aço Nb-Ti de Laminado


a Morno
O refinamento do grão ferrítico é um dos principais objetivos do desenvolvimento
de aços baixo carbono, uma vez que confere alta resistência mecânica, alta tenacidade e
boa soldabilidade ao mesmo. Desse modo, é essencial o acréscimo de microligantes ao
aço, visto que isso facilita o processamento térmico e mecânico dele, sendo os elementos
adicionados neste estudo o Nb e o Ti.
O tamanho industrial padrão do grão ferrítico é na ordem de 5 µm, ao passo que
um grão ultrafino tem em torno de 2 µm. Para a obtenção dessa estrutura ultrafina, os
aços devem ser submetidos a tratamentos térmicos combinados com trabalho a morno e
recozimento, o que leva à formação de um constituinte denominado MA (martensita-
austenita). A combinação de carbetos com a ferrita levam a um aumento da resistência
mecânica, mantendo uma considerável ductilidade.
Com a análise precisa da composição química em %peso dos elementos
constituintes do aço, bem como padronização das amostras, iniciou-se o processamento
das mesmas. A primeira etapa é austenitização do aço a 900 ºC, seguida da têmpera em
salmora e gelo. Após a têmpera, há um novo aquecimento até 740ºC por 30 minutos e
laminação do resultante a 700 ºC em três passes com redução de 20% da espessura em
cada passe. Por fim, ocorreu o recozimento intercrítico em tempos variados nas
temperaturas de 550º ou 800ºC.
Fazendo uma análise mais apurada dos processos aplicados, tem-se que após o
recozimento a 550ºC ocorre o revenimento da martensita-austenita, que se transforma em
ferrita e cementita, sendo a última acumulada nos contornos de grão ferríticos. Com o
passar do tempo, há uma recristalização intensa e homogênea (imediatamente após o
recozimento, há uma recristalização não homogênea), seguida pelo crescimento do grão.
Já para o recozimento a 800 ºC, a fração volumétrica da martensita-austenita
aumenta a medida que o tempo de recozimento aumenta, uma vez que, com a maior
homogeneização da austenita, há um aumento de sua temperabilidade (influenciada pelos
elementos de liga), levando à sua transformação em MA. Porém, o percentual de MA,
após o resfriamento ao ar, é aixo, pois há tempo suficiente para a transformação da
austenita em ferrita e carbonetos.
Com o recozimento a 550 ºC, a resistência mecânica e tenacidade diminuem com
o tempo, e, no recozimento 800 ºC, há também redução da resistência mecânica, porém,
com aumento da ductilidade. Logo, administrar corretamente tais tempos de recozimento
é essencial para a manutenção das propriedades de interesse.
De modo geral, esse processo de tratamento permite a fabricação de grãos
ferríticos de tamanho médio entre 1,3 µm e 3,5 µm, que apresentam alta resistência à
tração (entre 600 e 660 Mpa), sendo o recozimento a 800 ºC o que demonstra o melhor
balanço resistência-tenacidade.

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