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1 Primeiro contato 5
1.1 Anosov linear em T2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2 Lema de sombreamento em T2 . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.2.1 Matriz hiperbólica em Rn . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.3 Estabilidade estrutural: Automofismo hiperbólico no Rn . . . 10
1.3.1 Outros resultados de Estabilidades . . . . . . . . . . . 13
2 Conjunto Hiperbólicos 15
2.1 Hiperbolicidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.1.1 Conjunto Hiperbólico . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.1.2 Persistência de ponto periódico hiperbólico . . . . . . 18
2.2 Teorema da Variedade estável e instável . . . . . . . . . . . . 19
2.2.1 Lambda-Lema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.3 Lema de Sombreamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.4 Conjunto Hiperbólico Maximal . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3
4
Chapter 1
Primeiro contato
Exemplo
( ) 1.1.1. Um exemplo explı́cito para A acima é a matriz seria A =
2 1
, também conhecido como ”cat map”. Seus autovalores são λs =
1 1
√ √
3
2 + 2
5
> 1, e λu = 3
2 − 2
5
< 1.
Proof. Seja k ∈ N
( )
α β
Pk := { , | 0 ≤ α, β < k, α, β ∈ N}
k k
Note que A(Pk ) ⊂ Pk uma vez que A tem entradas inteiras. E portanto
A(Pk ) = Pk , basta ver a quantidade de pontos que tem em cada conjunto.
Logo A apenas permuta os elementos de Pk , assim todo elemento de Pk é
um ponto periódico para A.
Note que o conjunto ∪k Pk forma um conjunto denso em T2 , logo os
pontos periódicos são densos em T2 .
Considere a projeção:
π : R2 → T2
5
6
Proof. Note que (x, y) e (x′ , y ′ ) estão numa mesma reta que é paralela a
ls . Seja r a reta que liga (x, y) e (x′ , y ′ ) ∈ R2 . Lote que o comprimento de
An (r) é igual a (λs )n l(r) onde l(r) é o comprimento da reta r. Logo como
(λs )n l(r) tende a zero quando n vai a infinito, temos o resultado.
Analogamente fazemos para a variedade instável.
Proof. Isto segue do fato que as variedades estáveis e instáveis são densas e
possuem inclinações distintas.
l (
∑ )
m
|L | = |(S + N ) | = |
m m
S m−k N k |
k
k=0
∑
l
≤ ml |S m−k | |N k |
k=0
∑
l
≤ C ml τ1m−k
k=0
≤ Clml τ1m−l
≤ C̃ml τ1m
Agora note que
( τ )m
1
ml → 0, quando m → ∞
τ
Defina ||v|| = α(v). Note que ||.|| é uma norma (i.e. α(av) = aα(v), α(v+
w) ≤ α(v) ≤ α(w), α(v) = 0 sse v = 0) e
|ξ(x) − ξ(y)|
Lip(ξ) = sup < ∞.
x̸=y |x − y|
Lip(ϕi ) < ε,
(A + ϕ1 ) ◦ h = h ◦ (A + ϕ2 )
onde I : V → V é a identidade.
∑∞ i
Proof. Seja T = i=0 H , como a norma de H é menor que um, então
T está bem definida (convergência na norma do operador), é um operador
linear limitado e
(I − H)T = T (I − H) = I
A inversa de (I − H) é T e
∞
∑ 1
|(I − H)−1 | = |T | ≤ |H|i =
1 − |H|
i=0
Dinâmica Hiperbólica - Régis Varão 11
Então
(I − H)T = T (I − H) = I
Proof. Dados x, y ∈ V
|g(x) − g(y)|
≤ Lip(f ) + Lip(ϕ)
|x − y|
As duas desigualdes acima mostram que tanto g quanto g −1 são Lipzs-
chitz.
Para ver que é sobrejetiva: dado y ∈ V considere H(z) = f −1 (y − ϕ(z)),
note que H é contração para Lip(ϕ) pequeno, pois
(L + ϕ1 ) ◦ (I + u1 ) = (I + u1 ) ◦ (L + ϕ2 )
Assim,
Defina
Vi = Cb0 (Rn , Vi )
u1 = H1−1 (L−1 ϕ2 −L−1 ϕ1 ◦(I +u1 )) = H1−1 (L−1 ϕ2 )−H1−1 (L−1 ϕ1 ◦(I +u1 )).
Ou seja, para contração basta termos |H1−1 ||L−1 |Lip(ϕ1 ) < 1. Com a
observação de que |H1−1 | só depende de L. Assim provamos o teorema.
Proof. Assim como fizemos na prova do Teorema 1.3.1, queremos aqui en-
contrar uma única função u1 para o qual tenhamos
(L + ϕ1 ) ◦ (I + u1 ) = (I + u1 ) ◦ (L + ϕ2 )
Exceto que agora as funções ϕ1 , ϕ2 e u1 são periódica. Dizemos que uma
função g : Rn → Rn é periódica se g(x + m) = g(x). Assim na prova do Teo-
rema 1.3.1 continua válida com essas funções satisfazendo essas condições.
14
Chapter 2
Conjunto Hiperbólicos
2.1 Hiperbolicidade
2.1.1 Conjunto Hiperbólico
Consideremos f : M → M um difeomorfismo e M uma variedade Rieman-
niana.
1. Tx M = E s (x) ⊕ E u (x);
15
16
Note que as normas acima provêem de métricas, dado que temos uma
soma de métricas. Com isso podemos definir a norma ||.||∗ que provém de
uma métrica.
√
||v||∗ := ||v s ||2∗ + ||v u ||2∗ (2.1)
∑
n−1 ∑
n−1 ∑
n
||df v||2∗ = ||df (df v)|| =
j 2
||df j+1 2
v|| = ||df j (df v)||2 (2.2)
j=0 j=0 j=1
∑
n−1
= ||df j (v)||2 + ||df n v||2 − ||v||2 ≤ ||v||2∗ + Cλn ||v||
j=0
Estamos supondo que C > 1, caso contrário não haveria nada a fazer.
∑
n−1
||v||2∗ = ||df j v||2 ≤ ||v||2 + C 2 λ2 ||v||2 + . . . + C 2 λ2(n−1) ||v||2
j=0
Proof. Exercı́cio.
Proof. Dado um ponto p ∈ Λ considere WRs (p), existe δp tal que B(p, δp ) ∩
WRs (p) = ∅, então por continuidade, tomando δp menor se necessário, temos
2.2.1 Lambda-Lema
A seguir o Lambda-Lema, também conhecido como Lema da Inclinação.
−1 −1
Ez1 = Bzss Ez (Auu
z ) + Bzs (Auu
z )
onde z1 = f (z).
Dinâmica Hiperbólica - Régis Varão 21
−1 uu −1
||Ez1 || ≤ ||Bzss Ez (Auu
z ) || + ||Bz (Az ) || ≤ 1/µ||Bz || + λ/µ||Ez ||
s s
∑
n−1 ( )n
(λ)n−j−1 λ
||Ezn || ≤ ||Bzsj || + ||Ez0 ||
(µ)n−j µ
j=0
−1
||(Bzs + Bzss Ez ) ◦ (Auu
z + Az Ez ) || ≤ ||(Bz + Bz Ez )||1/µ
u s ss
1. Se j1 = −∞ e j2 = ∞, então y é único;
2. Se {xi }ji=j
2
1
for periódica então y é ponto periódico;
3. Se Λ for isolado, então y ∈ Λ.
Λ = {p} ∪ O(q)
d(xn+1 , f (xn )) ≤ d(xn+1 , f n+1 (y)) + d(f n+1 (y), f (xn )) ≤ δ + L0 d(f n (y), xn )
≤ δ + Lδ = δ(1 + L0 ) ≤ δ
O que termina a prova da afirmação. Portanto pelo lema de sombreamento
existe um y0 ∈ Λ (aqui usamos que é isolado) que ϵ sombreia esta pseudo
órbita.
Note que para n ≥ N0
Vejamos que ω(η) não contém pontos periódicos. Por absurdo, suponha
que exista sequência de naturais ni → ∞ tais que d(σ ni (η), p) → 0. Onde
σ é a função shift e p um ponto periódico. Seja k o perı́odo do ponto p. A
rotação irracional Rkα tem a propriedade: existe n0 tal que para todo ponto
x ∈ S 1 o conjunto {Rkα n (x)}n0
n=0 possui elementos em I0 e em I1 . (Para
provar esta afirmação basta ver que vale pontualmente, pois a rotação é
transitiva, então vale localmente e usa o fato que S 1 é compacto.)
Mas d(σ ni (η), p) → 0 implica que podemos achar iterados consecutivos
que caiam dentro de I0 (ou I1 ). Ou seja,
Rαl0 (y0 ), Rαl0 +k (y0 ), Rαl0 +2k (y0 ), . . . , Rαl0 +mk (y0 ) ∈ I0
por conseguinte,
Lema 2.4.1. Seja Λ hiperbólico maximal. Existe δ > 0 tal que, dado ε > 0
existe N ∈ N tal que se d(f n (x), f n (y)) < δ para todo |n| < N , então
d(x, y) < ϵ.
Proof. A prova é um escólio da demonstração do Teorema da Variedade
estável.
f
Λf / Λf
h h
g
Λg / Λg
P er(f|Λf ) = Ω(f|Λf )
d(g(f n−1 (x)), f n (x)) = d(g(f n−1 (x)), f (f n−1 (x)) < δ
Definimos a função
h : Λf → Λg
x 7→ h(x)
Dinâmica Hiperbólica - Régis Varão 27
d(f n (h−1 (x)), f n (h−1 (y)) ≤ d(f n (h−1 (x)), g n (x)) + d(g n (x), g n (y))
e + δ/3
+ d(g n (y), f n (h−1 (y)) < δ/3 e + δ/3 e
= δe
e
usamos que d(g n (x), f n (h−1 (x)) e d(g n (y), f n (h−1 (y))) são menores que δ/3
n −1
pois como definimos acima {f (h (x))} ϵ-sombreia {g (x)}. Portanto n
• Então para todo β > 0, existe um α > 0 tal que toda α-pseudo-órbita
x = {xn } ⊂ Λ é β-sombreada por um ponto y ∈ Λ.
De fato precisamos ver que yk está bem definida. A prova é por indução,
vimos que para k = 1 é verdade. Aplicando a hipótese de indução yk ∈
Wϵs (xk ) ∩ Λ, então f (yk ) ∈ Wλϵ
s (f (x )) e pela definição de α isto implica que
k
yk+1 está bem definida.
Note que yk ∈ Wϵu (f (yk−1 )), assim f −j (yk ) ∈ Wθuj (yk−j ), onde θj =
∑j −n (y ) β-sombreia
i=1 λ ϵ < γ := ϵ/(1 − λ). Vejamos que o ponto y = f
i
n
x. Como f −(n−j) (yn ) = f (y) ∈ Wγ (yj ) temos
j u
Portanto, y1 = y2 .
d(f (xn ), xn+1 ) ≤ d(f (xn ), f (f n (z))) + d(f n+1 (xn ), xn+1 ) ≤ δ/2 + δ/2 = δ
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