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FACULDADE DO VALE DO ITAJAÍ MIRIM – FAVIM

UNIASSELVI

AÇOS ESTRUTURAIS E AÇOS PARA MANCAIS

Prof.: Leonardo Zozula Blind


Curso: Engenharia Mecânica

Acadêmicos: Fabio Bittencourt Martins


Quezia Pereira

Brusque/SC
2019
Sumário
1. AÇOS ESTRUTURAIS............................................................................................................... 3
1.1. Aços-carbono para estruturas ................................................................................... 3
1.2. Aços de alta resistência e baixo teor em liga ............................................................ 6
1.3. Tipos de aços de alta resistência e baixo teor em liga .............................................. 8
1.4. Conclusão ................................................................................................................ 11
2. AÇO PARA MANCAIS ........................................................................................................... 14
2.1. Aços para mancais ................................................................................................... 14
2.2. Aços para mancais para fins especiais .................................................................... 15
3. Bibliografia .......................................................................................................................... 16
1. AÇOS ESTRUTURAIS

O aço tem uma posição de relevo: combina resistência mecânica, trabalhabilidade,


disponibilidade e baixo custa Assim sendo, é fácil compreender a importância e a
extensão da aplicação dos aços em todos os campos da engenharia, na maioria das
aplicações consideradas em materiais de construção, a importância da resistência
mecânica é, de certo modo, relativamente pequena, do mesmo modo que o fator peso
não é primordial.

Assim sendo, os aços-carbono comuns, simplesmente laminados, sem quaisquer


tratamentos térmicos, são plenamente satisfatórios e constituem porcentagem
considerável dentro do grupo de aços estruturais.

Em outras aplicações, entretanto, exige-se uma relação resistência/peso mais


satisfatória. É o caso da indústria de transporte onde o equipamento utilizado —
caminhões, ônibus, aviões, equipamento ferroviário, equipamento rodoviário, navios,
etc. — devido às condições próprias do serviço, deve caracterizar-se por peso
relativamente baixo e alta resistência, por estar sujeito a esforços severos e choques
repentinos, além de resistência à corrosão adequada, visto que nas secções mais leves, a
perda de resistência por ação corrosiva, poderia ser fatal. Nestas aplicações, os aços
indicados são os de baixo teor em liga, conhecidos como "de alta resistência e baixo
teor de liga”.

Assim sendo, poder-se-ia estabelecer inicialmente a seguinte divisão dos aços


utilizados em estruturas:

— aços-carbono;

— aços de alta resistência e baixo teor em liga.

1.1.Aços-carbono para estruturas

Os requisitos fundamentais a que devem obedecer esses aços são os seguintes:

— ductilidade e homogeneidade;

— valor elevado da relação entre limite de resistência e limite de escoamento;

— soldabilidade;
— suscetibilidade de corte por chama, sem endurecimento;

— resistência razoável à corrosão.

Ao primeiro grupo — aços de dureza natural — pertencem os aços utilizados


pela indústria de construção civil, desde há muito tempo classificados pela ABNT nas
categorias CA-25 e CA-32, com limites mínimos de escoamento de 25 kgf/mm2 (250
MPa) e 32 kgf/mm2 (310 MPa) respectivamente. Fabrica-se muito no Brasil,
igualmente, o aço CA-50, como vergalhão para concreto armado, cujo limite de
escoamento é de 50 kgf/mm2 (490 MPa). Alguns tipos pertencentes a esse grupo
apresentam secções diferentes da redonda lisa, como em "estrela", cuja forma da secção
transversal permite alta aderência. O seu diagrama tensão-deformação apresenta um
nítido patamar de escoamento e grande deformação antes da ruptura. Os aços
pertencentes ao segundo grupo — encruados a frio — caracterizam-se por apresentarem
superior resistência, devida justamente ao encruamento que sofrem durante a sua
fabricação. Podem ser esses aços subdivididos nos seguintes grupos:

— aços encruados por tração: aços trefilados, isto é, após a laminação a quente, são
submetidos a uma trefilação a frio, verificando-se uma compressão radial do material e
uma tração apreciável, ambos os fenômenos sendo responsáveis pela modificação
estrutural do aço e pelo consequente aumento da resistência. Consegue-se assim um
limite convencional n da ordem de 60 kgf/mm2 (590 MPa), embora com diminuição do
alongamento que baixa para 6 a 8%. O limite de resistência à tração pode atingir valores
entre 65 e 75 kgf/mm2 (640 e 740 MPa).

— aços encruados por torção: são obtidos mediante torções e estiramentos


simultâneos, conseguindo-se, dessa maneira, limites convencionais n da ordem de 40,
50 e 60 kgf/mm2 (390, 490 e 590 MPa), conforme a categoria do aço. O limite de
resistência, conforme estabelecido nas especificações, deve ser pelo menos 10% acima
do limite convencional n, com o objetivo de evitar uma aproximação muito grande e
perigosa entre escoamento e ruptura. Ainda de acordo com as especificações, os
alongamentos variam de 8% min. a 10% min.

— aços encruados por compressão: também chamados de aços "mordidos", são


obtidos mediante a aplicação de um sistema de compressão ou "mordida", em duas
direções perpendiculares, produzindo-se um achatamento dos grãos e seu consequente
alongamento na direção do eixo da barra. As características mínimas exigidas para esses
tipos de aços são: limite convencional n de 50 kgf/mm2 (490 MPa), limite de resistência
à tração de 55 a 66 kgf/mm2 (540 a 650 MPa) e alongamento de 4 a 6%. Como se vê,
esses aços são menos dúcteis que os torcidos.

Em 1972, a ABNT lançou a especificação FB-3 relativa a "barra e fios de aço


destinados a armaduras de concreto armado", na qual esses materiais são divididos em
cinco categorias — CA-25, CA-32, CA-40, CA-50 e CA-60 (apenas para fios), em que
os algarismos indicam as tensões mínimas de escoamento ou de limite convencional n
em kgf/mm2. Quanto aos aços utilizados em concreto protendido, convém inicialmente
mencionar que as secções das barras de aço para esse tipo de aplicação são geralmente
menores que as usuais para concreto armado: até 8 mm de diâmetro, com o que se
consegue resistências mecânicas mais elevadas.

No Brasil, fabrica-se os seguintes aços para concreto protendido:

— aço trefilado patenteado;

— aço aliviado de tensões;

— aço estabilizado.

Sua composição química está dentro da seguinte faixa:

C - 0,60 a 0,90%

Mn - 0,50 a 0,90%

Si - 0,10 a 0,35%

S — 0,05% max.

P — 0,05% max.

São todos eles fabricados do chamado "fio-máquina", submetido antes da


trefilação ao tratamento "patenteamento", a ser estudado mais adiante.

A diferença entre os três tipos reside no tratamento térmico final.

Os aços do primeiro tipo são inicialmente patenteados e, em seguida trefilados.


Não têm nenhum outro tratamento.

Os do segundo tipo originam-se dos primeiros, os quais são submetidos a um


tratamento de alívio de tensões, após a trefilação, mediante um reaquecimento entre 250
e KD0°C, em banho de chumbo derretido. Além do alívio de tensões, o limite de
proporcionalidade é sensivelmente melhorado.

Finalmente, os do terceiro tipo são "estabilizados", ou adquirem a propriedade


de "relaxão", definida como o característico pelo qual o fio estirado e mantido sob
comprimento constante, cede com o tempo e perde tensão.

Os aços para concreto protendido são designados com as letras CP, às quais se
seguem algarismos que indicam aproximadamente a tensão de ruptura, em kgf/mm2.

No Brasil, fabrica-se fios das categorias CP-150, CP-160 e CP-170. As tensões


de escoamento ou de limite convencional n devem localizar-se pelo menos 10% abaixo
das de ruptura.

1.2.Aços de alta resistência e baixo teor em liga

A tendência moderna no sentido de utilizar estruturas cada vez maiores, tem levado
os engenheiros, projetistas e construtores a considerar o emprego de aços cada vez mais
resistentes, para evitar o uso de estruturas cada vez mais pesadas. Tais considerações
não se aplicam somente ao caso de estruturas fixas, como de edifícios ou pontes, mas
igualmente e principalmente em estruturas móveis, no setor de transportes, onde o
maior interesse se concentra na redução do peso-morto da estrutura. Em resumo, tais
aços são de grande utilidade toda a vez que se deseja:

a) aumentar a resistência mecânica, permitindo um acréscimo da carga unitária da


estrutura ou tornando possível uma diminuição proporcional da secção, ou seja o
emprego de secções mais leves;

b) melhorar a reistência à corrosão atmosférica. Esse é um fator importante e


considerar, porque a utilização de secções mais finas pode significar vida mais curta
da estrutura, a não ser que a redução da secção seja acompanhada por um aumento
correspondente da resistência à corrosão do material;

c) melhorar a resistência ao choque e o limite de fadiga;

d) elevar a relação do limite de escoamento para o limite de resistência à tração, sem


perda apreciável da ductilidade.
É preciso insistir no fato de que os efeitos acima devem ser conseguidos sem afetar
muito a trabalhabilidade e a soldabilidade do aço. Realmente, as aplicações desses
materiais em estruturas fixas de edifícios, pontes, reservatórios ou empregos
semelhantes e em estruturas móveis, no campo do transporte (indústria automobilística,
ferroviária, aeronáutica etc.) exigem:

a) Que os aços possam ser fabricados facilmente e economicamente por


deformação mecânica a frio ou a quente, além de poderem sofrer rapidamente
deformações e operações tais como dobramento, corte, furação, rebitagem e
qualquer tipo de usinagem:
b) Que possam ser facilmente soldados pelos processos normais de soldagem,
devendo ainda a solda resultante apresentar suficiente resistência e ductilidade,
correspondentes pelo menos à do aço comum.

Os requisitos acima enumerados — maior resistência mecânica, melhor resistência à


corrosão atmosférica, mais elevada relação de resistência à tração para limite de
escoamento — com adequadas trabalhabilidade e soldabilidade, são obtidos nos
chamados "aços de alta resistência e baixo teor em liga", caracterizados por
apresentarem os elementos que entram na sua composição dentro das seguintes faixas:

Carbono – C - 0,60 a 0,28%

Fósforo – P - 0,01 a 0,12%

Silício – Si - 0,01 a 0,90%

Manganês – Mn - 0,35 a 1,60%

Cobre - Cu - 0 a 1,25%

Cromo – Cr - 0 a 1,80%

Níquel - Ni - 0 a 5,25%

Molibdênio - Mo - 0 a 0,65%

Zircônio - Zr - 0 a 0,12%

Alumínio - Al - 0 a 0,20%

Enxofre - S - 0 a 0,03%
Titânio - Ti - 0 a 0,05&

Boro - B - 0 a 0,005%

Nióbio - Nb - 0 a 0,10%

As adições de terras raras produzem sulfetos de pontos de fusão mais elevados,


os quais, na laminação a quente, não se alongam, melhorando os característicos de
tenacidade na secção transversal.

1.3.Tipos de aços de alta resistência e baixo teor em liga

Esses aços podem ser agrupados em quatro categorias:

a) — Aços estruturais perlíticos, na condição laminada, com um mínimo de


limite de escoamento de 28 a 35 kgf/mm2 (275 a 345 MPa);

b) — Aços-carbono normalizados ou temperados e revenidos, com um mínimo


de lirríite de escoamento de 29,5 a 70,0 kgf/mm2 (290 a 690 MPa);

c) — Aços de baixo teor em liga temperados e revenidos, com um limite de


escoamento mínimo de 56 a 77 kgf/mm2 (550 a 760 MPa);

d) — Aços micro ligados, com uma combinação de micro adições de


determinados elementos de liga, de alto limite de escoamento, obtidos em
condições controladas de laminação e forjamento.

A Tabela abaixo apresenta alguns tipos pertencentes à categoria (a):


A Tabela abaixo apresenta alguns tipos pertencentes às categorias (b) e (c):

Esses aços preenchem as exigências das especificações ASTM A 514 ou A 517.


O seu tratamento térmico consiste em têmpera a 900°C (no mínimo) com
resfriamento em óleo ou água e revenido a pelo menos 600°C, de modo a obter-se
uma microestrutura de martensita revenida ou martensita revenida mais bainita,
dependendo da espessura da seção da peça.

Finalmente abaixo apresenta alguns tipos da categoria de aços micro ligados:

Quanto aos aços microligados, algumas considerações adicionais são


necessárias, devido à importância que os mesmos vêm adquirindo na indústria.

Em princípio, como se viu, os aços microligados contém pequenas adições


(abaixo de 0,25%) de vanádio ou nióbio, às vezes em combinação com pequenas
quantidades de nitrogênio020. Eles, ao contrário de outros tipos de aços de alta
resistência e baixo teor em liga, não exigem tratamento térmico, ou seja, nas
condições laminada ou forjada já apresentam propriedades mecânicas superiores.

Outros microelementos que podem estar presentes são titânio, o zircônio e o


boro.
A figura abaixo mostra o incremento do limite de escoamento, em função do
teor de carbono nos aços-carbono comuns.

A dureza, como seria de esperar, aumenta igualmente.

Admite-se que esses aumentos se devam ao fato da recristalização da austenita


ficar retardada, resultando em granulação mais fina na ferrita.

MEVER, STRASSBURGER e SCHNHEIDER(122) afirmam que o efeito


desses microelementos de liga não é tanto na matriz ferrítica do ferro, mas
principalmente na interação com carbono, nitrogênio e enxofre.

Como resultado da união desses elementos e por intermédio da precipitação de


fases secundárias durante o processamento do aço — tais como carbonitretos de
nióbio e vanádio — ocorre melhora substancial das propriedades mecânicas.

No que se refere à resistência ao choque, em princípio ela é afetada


negativamente, sobretudo a temperaturas acima da ambienta Contudo, pesquisas
estão em andamento visando desenvolver métodos que alteram essa tendência, ou
seja a resistência ao choque pode ser melhorada a várias temperaturas, assim como é
possível reduzir satisfatoriamente a temperatura de transição.
A Tabela abaixo apresenta as propriedades de aços tipos-padrão SAE acalmados
com alumínio, em comparação com aços do mesmo teor de carbono micro ligados
com vanádio e nitrogênio.

Aplicações: Como já se mencionou, esses aços, pertencendo à categoria de aços


estruturais, encontram seu principal campo de aplicação nos setores de transporte,
incluindo o automobilístico e o ferroviário, e construção civil.

1.4.Conclusão

A maioria das aplicações comuns da engenharia requer aços estruturais de custo


moderado e resistência mecânica razoável; tais requisitos são preenchidos
satisfatoriamente pelos aços-carbono comuns.

Para melhores propriedades mecânicas e certa resistência à corrosão atmosférica,


são utilizados os chamados "aços de alta resistência e baixo teor em liga" que se
caracterizam pela presença em teores relativamente baixos dos elementos cobre,
níquel, cromo e molibdênio principalmente, além da elevação acima das
porcentagens normais dos elementos fósforo, silício e manganês, procurando-se
manter sempre o teor de carbono a níveis relativamente baixos.

Alta resistência mecânica e superior resistência à corrosão permitem:

— projetar a estrutura com a mesma vida que a do aço comum, com apreciável
redução do seu peso;
— projetar a estrutura com o mesmo peso que a de aço-carbono, mas com maior
resistência e vida mais longa;

— projetar a estrutura com o menor peso-morto que assegure as maiores vantagens


econômicas, mas com o risco de se obter uma vida um tanto mais curta.

Para aços de alta resistência a serem utilizados na condição laminada ou na


condição tratada termicamente, há um enorme campo de emprego de
microelementos de liga.

Nos aços normalizados, o refino de grão pode ser obtido por precipitados de NbC
relativamente grosseiros ou mediante o endurecimento por dispersão de precipitados
finos de V(C, N) e mediante a formação de precipitados finos e estáveis de TiN para
controle do crescimento de grão

Aços temperados e revenidos são preferivelmente ligados com boro que retarda a
transformação da austenita.

Para aços conformados a frio, o emprego de titânio e zircônio é vantajoso, pois


permite o controle da forma dos sulfetos(l20). Para aumentar a resistência mecânica,
adições adequadas são nióbio, titânio, assim como vanádio.

Os aços micro ligados que não exigem tratamento térmico para possuírem alta
resistência, devem, contudo, ser submetidos a cuidados especiais no seu processamento:
— os blocos a serem forjados devem ser aquecidos a temperaturas suficientemente
elevadas para que os carbonetos — como os de vanádio ou nióbio — sejam dissolvidos
na austenita. Por exemplo, para um aço SAE 1045 com 0,1% de vanádio, a faixa de
temperaturas considerada adequada se situa entre 1205° e 1315°C. Contudo, um
superaquecimento pode resultar numa microestrutura acicular indesejável;

— a segunda e mais importante precaução é que as peças forjadas devem ser


imediatamente resfriadas ao ar até cerca de 5 4 0 ° a 595°C, antes de serem colocadas
nas caçambas de transporte. Se as peças forem colocadas nas caçambas imediatamente
após o forjamento, elas resfriam lentamente. Esse fato pode exigir a instalação de um
transportador especial para manter as peças até que elas escureçam.
2. AÇO PARA MANCAIS

Mancais são importantes acessórios para todo o tipo de equipamento mecânico, fixo
ou móvel, pois sua função principal é facilitar o movimento entre parte fixas e parte
móveis. Mancais são empregados desde em motores elétricos mais simples até e aviões.
Deduz-se, portanto, que os materiais para mancais variam de qualidade, mas, de um
modo geral, devem satisfazer a inúmeros requisitos, tanto mais importantes quanto
maiores as tensões a que estarão sujeitos. Esses requisitos são: resistência mecânica,
dureza, resistência ao desgaste, além de satisfatória resistência à corrosão e,
eventualmente, ao calor.

2.1.Aços para mancais

No sentido mais amplo, os aços para mancais podem ser divididos em categorias
destinadas a serviço normal, a serviço a alta temperatura e a serviço sob condições
corrosivas.

Os mancais para condições normais de serviço correspondem a praticamente a


95% de todos os elementos de mancais e são aplicados nas seguintes condições:

 Temperatura máxima de 120 a 150 graus C, embora possa ser tolerada


temperatura até 175 graus C, por curto prazo de tempo;
 Não devem ser aplicados em temperaturas abaixo de -50 graus C;
 As superfícies de contato devem ser lubrificadas com óleo, graxa ou neblina;
 As máximas tensões de contato Hertzianas devem ser da ordem de 2,1 a 3,1
GPa.

Esses materiais devem apresentar igualmente tenacidade e estabilidade


microestrutural às temperaturas extremas, devido ao fato desses elementos estarem
sujeitos a ações de vibrações, choques, desalinhamento, detritos e manuseio.
Finalmente, devem apresentar adequada dureza superficial, resistências ao desgaste e à
fadiga.
Os tipos mais comuns de aço para mancais são de alto carbono (1,00%), utilizados
no estado temperado e revenido ou endurecido superficialmente. Utilizam-se também
aços de baixo carbono (0,20%), empregados no estado cementado (175).
Os de alto carbono tratados termicamente suportam melhor as tensões de contato e
oferecem melhor estabilidade dimensional sob extremos de temperatura, em função do
teor mais baixo de austenita retida.
Os de baixo carbono cementados têm a vantagem de apresentar um núcleo mais
tenaz que resiste mais, através da secção, aos efeitos de tensões que aparecem devido a
asperezas, mau alinhamento e detritos.

2.2.Aços para mancais para fins especiais

A Tabela abaixo mostra a composição química de aços para mancais utilizados a


temperaturas acima de 150 graus C.

Como se vê, esses aços são ligados com elementos estabilizadores de carboneto
– cromo, molibdênio, vanádio e silício – os quais melhoram sua dureza a quente.

Aplicações típicas desses aços são feitas em mancais para aviões e motores
estacionários de turbinas.

Alguns desses aços, como os tipos M50-NiL e CBS-1000M, são cementados.


Nesse caso, a tenacidade do núcleo é mais que o dobro da tenacidade dos aços
temperados.
3. Bibliografia

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