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UNIASSELVI
Brusque/SC
2019
Sumário
1. AÇOS ESTRUTURAIS............................................................................................................... 3
1.1. Aços-carbono para estruturas ................................................................................... 3
1.2. Aços de alta resistência e baixo teor em liga ............................................................ 6
1.3. Tipos de aços de alta resistência e baixo teor em liga .............................................. 8
1.4. Conclusão ................................................................................................................ 11
2. AÇO PARA MANCAIS ........................................................................................................... 14
2.1. Aços para mancais ................................................................................................... 14
2.2. Aços para mancais para fins especiais .................................................................... 15
3. Bibliografia .......................................................................................................................... 16
1. AÇOS ESTRUTURAIS
— aços-carbono;
— ductilidade e homogeneidade;
— soldabilidade;
— suscetibilidade de corte por chama, sem endurecimento;
— aços encruados por tração: aços trefilados, isto é, após a laminação a quente, são
submetidos a uma trefilação a frio, verificando-se uma compressão radial do material e
uma tração apreciável, ambos os fenômenos sendo responsáveis pela modificação
estrutural do aço e pelo consequente aumento da resistência. Consegue-se assim um
limite convencional n da ordem de 60 kgf/mm2 (590 MPa), embora com diminuição do
alongamento que baixa para 6 a 8%. O limite de resistência à tração pode atingir valores
entre 65 e 75 kgf/mm2 (640 e 740 MPa).
— aço estabilizado.
C - 0,60 a 0,90%
Mn - 0,50 a 0,90%
Si - 0,10 a 0,35%
S — 0,05% max.
P — 0,05% max.
Os aços para concreto protendido são designados com as letras CP, às quais se
seguem algarismos que indicam aproximadamente a tensão de ruptura, em kgf/mm2.
A tendência moderna no sentido de utilizar estruturas cada vez maiores, tem levado
os engenheiros, projetistas e construtores a considerar o emprego de aços cada vez mais
resistentes, para evitar o uso de estruturas cada vez mais pesadas. Tais considerações
não se aplicam somente ao caso de estruturas fixas, como de edifícios ou pontes, mas
igualmente e principalmente em estruturas móveis, no setor de transportes, onde o
maior interesse se concentra na redução do peso-morto da estrutura. Em resumo, tais
aços são de grande utilidade toda a vez que se deseja:
Cobre - Cu - 0 a 1,25%
Cromo – Cr - 0 a 1,80%
Níquel - Ni - 0 a 5,25%
Molibdênio - Mo - 0 a 0,65%
Zircônio - Zr - 0 a 0,12%
Alumínio - Al - 0 a 0,20%
Enxofre - S - 0 a 0,03%
Titânio - Ti - 0 a 0,05&
Boro - B - 0 a 0,005%
Nióbio - Nb - 0 a 0,10%
1.4.Conclusão
— projetar a estrutura com a mesma vida que a do aço comum, com apreciável
redução do seu peso;
— projetar a estrutura com o mesmo peso que a de aço-carbono, mas com maior
resistência e vida mais longa;
Nos aços normalizados, o refino de grão pode ser obtido por precipitados de NbC
relativamente grosseiros ou mediante o endurecimento por dispersão de precipitados
finos de V(C, N) e mediante a formação de precipitados finos e estáveis de TiN para
controle do crescimento de grão
Aços temperados e revenidos são preferivelmente ligados com boro que retarda a
transformação da austenita.
Os aços micro ligados que não exigem tratamento térmico para possuírem alta
resistência, devem, contudo, ser submetidos a cuidados especiais no seu processamento:
— os blocos a serem forjados devem ser aquecidos a temperaturas suficientemente
elevadas para que os carbonetos — como os de vanádio ou nióbio — sejam dissolvidos
na austenita. Por exemplo, para um aço SAE 1045 com 0,1% de vanádio, a faixa de
temperaturas considerada adequada se situa entre 1205° e 1315°C. Contudo, um
superaquecimento pode resultar numa microestrutura acicular indesejável;
Mancais são importantes acessórios para todo o tipo de equipamento mecânico, fixo
ou móvel, pois sua função principal é facilitar o movimento entre parte fixas e parte
móveis. Mancais são empregados desde em motores elétricos mais simples até e aviões.
Deduz-se, portanto, que os materiais para mancais variam de qualidade, mas, de um
modo geral, devem satisfazer a inúmeros requisitos, tanto mais importantes quanto
maiores as tensões a que estarão sujeitos. Esses requisitos são: resistência mecânica,
dureza, resistência ao desgaste, além de satisfatória resistência à corrosão e,
eventualmente, ao calor.
No sentido mais amplo, os aços para mancais podem ser divididos em categorias
destinadas a serviço normal, a serviço a alta temperatura e a serviço sob condições
corrosivas.
Como se vê, esses aços são ligados com elementos estabilizadores de carboneto
– cromo, molibdênio, vanádio e silício – os quais melhoram sua dureza a quente.
Aplicações típicas desses aços são feitas em mancais para aviões e motores
estacionários de turbinas.