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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Evolução histórica e importância do Planejamento Estratégico Empresarial


Beatriz Oliveira Silva
Jarley Silva Borges
Micaele Ferreira Silva
Prof.a Laiane Santos
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ciências Contábeis/Bacharelado ( ) – Seminário Interdisciplinar
Data

RESUMO
Desde os primórdios das civilizações, o ser humano utiliza, mesmo que
intuitivamente, alguma forma de planejamento para sobreviver. Com as mudanças
advindas da globalização, é necessário que as empresas mantenham-se atualizadas
fazendo com que seu grau de competitividade as assegure nesse processo de relações
comerciais. O presente trabalho tem como objetivo expor a evolução histórica do
planejamento estratégico, que é um processo que auxilia a empresa a projetar o seu
futuro, bem como destacar a sua importância para o desenvolvimento das organizações.
A presente pesquisa se desenvolveu por meio de análise bibliográfica. Com o objetivo de
compreender o surgimento do planejamento estratégico, analisou-se o surgimento e
conceito de empresa, planejamento e estratégia. Os resultados obtidos atestam a extrema
importância do planejamento estratégico para o sucesso de uma empresa, pois a
organização que trabalha de acordo com seu plano estratégico terá certeza que no futuro
estará no lugar certo e na hora certa.

Palavras-chave: Planejamento, estratégia, empresa.


1 INTRODUÇÃO

O conceito de empresa surge, em meados de 1776, na Primeira Revolução


Industrial. Nessa época, grande parte das famílias da Inglaterra possuía um equipamento
usado para produzir tecido manualmente, o tear. Quando os motores a vapor foram
acoplados aos teares, surgiu o primeiro tipo de empresa, a indústria têxtil. Em decorrência
do mundo moderno advindo da globalização, sabe-se que grandes mudanças foram
desenvolvidas tanto dentro como fora das organizações. Houve mudanças nas estruturas
sociais, econômicas e políticas das sociedades. Graças a atual facilidade de troca de
informações, o processo de relações comerciais melhorou, gerando uma facilidade nas
relações financeiras. Diante disso, tornou-se cada vez mais importante a empresa manter-
se competitiva no mercado. Já que o mercado é extremamente competitivo e sem margem
de erro, é importante planejar. O planejamento estratégico tem acompanhado a evolução
do ambiente, das tecnologias e das empresas. Simplificadamente, pode-se dizer que o
planejamento é uma forma de organizar ideias com relação a um certo tema e estabelecer
objetivos e metas, com o propósito de se atingir um determinado resultado.
Este trabalho acadêmico tem como objetivo geral compreender a evolução
histórica e a importância do planejamento estratégico; e como objetivos específicos,
analisar o surgimento do conceito de empresa, bem como identificar o surgimento e
conceito de planejamento estratégico. Para melhor compreensão do tema exposto, a
presente pesquisa foi dividida em cinco capítulos. O primeiro capítulo, a Introdução, tem
por finalidade possibilitar uma visão global do tema de forma contextualizada. No
segundo capítulo, dentro do Referencial Teórico, aborda-se o surgimento e conceito de
Empresa, Planejamento e Estratégia, bem como a importância do Planejamento
Estratégico para as organizações. O terceiro capítulo apresenta a Interdisciplinaridade. O
quarto capítulo traz as definições concernentes a pesquisa com classificação descritiva,
abordagem qualitativa, método indutivo e levantamento de dados através de pesquisa
bibliográfica, pois foram estes os Procedimentos Metodológicos utilizados na pesquisa.
E, no quinto capítulo, apresenta-se as conclusões da pesquisa.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 EMPRESA

Sempre existiram formas de trabalhos organizadas. Contudo as empresas


desenvolveram-se de forma lenta até a Revolução Industrial. A atividade empresarial
existe, pelo menos desde a época em que viveram os antigos sumérios na Mesopotâmia,
possivelmente há cerca de seis mil anos, desde que o homem necessitou do trabalho ou
dos produtos de outro homem para atender suas necessidades. Esquematicamente, pode-
se afirmar que até o surgimento da indústria a atividade econômica esteve limitada a
artesãos e mão-de-obra intensiva e não qualificada, principalmente mais direcionada para
a agricultura. O sistema de comercio era de troca por troca. Após a fase artesanal, com a
Revolução Industrial, as empresas sofreram um processo de industrialização ligado ás
máquinas. Surgiram as máquinas a vapor e iniciou-se a utilização de carvão como fonte
de energia, o que permitiu um enorme desenvolvimento nos países. Em seguida, na fase
de desenvolvimento industrial, o ferro é substituído pelo aço, e o vapor é transferido pela
eletricidade. Entre 1915-1946, surgiu o gigantismo industrial, onde as empresas atingiram
enormes proporções, passando a atuar em operações de âmbito internacional. Ao analisar
esta nova forma de organização, Chandler (1972, p. 35) definiu-a como “toda grande
empresa privada que intervém, pelo menos parcialmente, em toda a cadeia de operações
industriais para produzir uma mercadoria, desde o aprovisionamento em matérias-primas,
até a venda dos produtos finais”. Após a Segunda Guerra Mundial, as empresas entram
na fase moderna, onde o desenvolvimento científico e tecnológico se afirma de forma
surpreendente, e a utilização de meios tecnológicos cada vez é mais preciso. Os
consumidores cada vez passam a ser mais exigentes em termos de tecnologia. Surge então
a competição entre as empresas no intuito de satisfazer os clientes. Hoje em dia, as
empresas encontram-se num clima de turbulência. Nesta fase, as empresas lutam com a
escassez de recursos e cada vez é mais difícil colocar produtos no mercado, por esse
motivo, tendem a estagnar.

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FIGURA 1 - SÍNTESE

FASE ARTESANAL
Antiguidade até a Primeira Revolução Industrial Até 1780

FASE DA INDUSTRIALIZAÇÃO

Primeira Revolução Industrial 1780-1860

FASE DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL

Segunda e Terceira Revolução Industrial 1860-1914

FASE DO GIGANTISMO INDUSTRIAL

Entre as duas grandes Guerras Mundiais 1914-1945

FASE MODERNA

Do pós guerra até a atualidade 1945-1980

FASE DA INCERTEZA

Pós atualidade Após 1980

Fonte: Elaborado pelos autores, 2019

Giuseppe Ferri diz que a “empresa em um conceito econômico, seria a


combinação dos elementos pessoais e reais, colocados em função de um resultado
econômico, e realizada em vista de um intento especulativo de uma pessoa, que se chama
empresário” (REQUIÃO 2003, p.50). O Código Civil Brasileiro, Lei n° 10.406, de 10 de
janeiro de 2002, não define empresa, mas sim o empresário em seu artigo 966, assim:
“Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção de bens ou serviços.” Conclui-se, portanto, que empresa é
toda organização instituída para a exploração de um determinado ramo de negócio.

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2.2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

A administração de empresas, como hoje a conhecemos, teve a sua origem na


Revolução Industrial, época em que surgiram as primeiras organizações comerciais e
industriais. Com elas veio, naturalmente, a competição pelo mercado. É verdade que antes
existia uma certa concorrência, mas sem a preponderância marcante de uma organização
sobre as demais, o que só veio ocorrer entre os séculos XVIII e XIX, período
caracterizado pelo mercado internacional de umas poucas commodities, em especial o
algodão. Os negócios mantinham-se pequenos e era utilizado o mínimo de capital fixo.
Com a segunda Revolução Industrial, na segunda metade do século XIX, a estratégia
aparece como um meio de controlar as forças de mercado e moldar o ambiente
competitivo. As relações de produção foram modificadas e surgiu a necessidade de
sistematizar e gerir a produção que crescia exponencialmente. (BERTALANFFY, 1975)

Em decorrência do mundo moderno advindo da globalização, sabe-se que grandes


mudanças foram desenvolvidas tanto dentro como fora das organizações. Houve
mudanças nas estruturas sociais, econômicas e políticas das sociedades. Graças à atual
facilidade de troca de informações, o processo de relações comerciais melhorou, gerando
uma facilidade nas relações financeiras. Diante disso é necessário que as empresas se
mantenham atualizadas fazendo com que o seu grau de competitividade às assegure nesse
processo transformador.

Outro ponto importante a destacar é que as mudanças no modo de produção das


mercadorias foram significativas. [...] Antes, quem tomava as grandes decisões
econômicas eram os governos. Agora esse papel é desempenhado pelas
empresas: são elas que decidem o que, como, quando e onde produzir os bens e
serviços que serão consumidos pelo mundo (RIBEIRO, 2010, p.3)

E para que haja uma estrutura enraizada, é necessário que uma empresa obtenha
as quatro funções de administração que são: planejamento, organização, liderança e
controle. Pode-se dizer que a mais importante e ao mesmo tempo difícil é o planejamento,
uma vez que as demais surgem em consequência desta.

Culminante a isso (Daft, 2005 p.152) destaca que

as metas são importantes, porque as organizações existem para um propósito e


elas definem e declaram este propósito. Um plano é um esboço para a realização
da meta e específica às alocações de recursos, programações, tarefas e outras
ações necessárias. As metas especificam os fins futuros; os planos especificam
os meios de hoje. A palavra planejamento geralmente incorpora ambas as ideias;
ela significa determinar as metas da organização e definir os meios para alcançá-
las.

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Segundo o dicionário, “planejamento é ação de preparar um trabalho;
determinação das etapas, procedimentos ou meios que devem ser usados no
desenvolvimento de um trabalho.” De acordo com Oliveira (2009, p. 5), o processo de
planejar envolve, portanto, um modo de pensar; e um salutar modo de pensar envolve
indagações; e indagações envolvem questionamentos sobre o que fazer, como, quando,
quanto, para quem, por quê, por quem e onde.
A palavra estratégia vem do grego: stratègós: de stratos (exército) e ago
(liderança). Segundo o Dicionário Etimológico (2008), o significado original
caracterizava a "arte do general", que deixou de estar ao lado do exército para estar à
distância, adquirindo um maior potencial para selecionar a melhor posição e o melhor
conjunto de ações para vencer a batalha. Analogicamente, podemos dizer que as
estratégias são um arsenal à disposição da empresa.
Segundo Adriano Freire (1997) devido às suas raízes militares, a
estratégia é geralmente definida como a disposição das tropas tendo em vista alcançar a
vitória sobre o inimigo, traduzindo-se num plano de campanha que determina as ações
ofensivas e defensiva. Já no meio empresarial, a estratégia é frequentemente conotada
com a formulação de um plano que reúne, de uma forma integrada, os objetivos, políticas
e ações da organização, com vista a alcançar o sucesso.

O planejamento estratégico é um processo que auxilia a empresa a projetar o seu


futuro, após avaliação do ambiente externo e interno, com definição da estratégia para
alcançar os objetivos traçados. O planejamento estratégico engloba as decisões que
atingem toda a empresa e que visam ao médio e longo prazo. Para Mintzberg et al (2001,
p. 20), “Estratégia é o padrão ou plano que integra as principais metas políticas e
sequência de ações de uma organização em um todo coerente”.
Uma definição mais simplificada é a seguinte: é o caminho que aproxima o ponto
de partida e de chegada da gestão.
Oliveira (2004, p. 190) observa que “a finalidade das estratégias é estabelecer
quais serão os caminhos, os cursos, os programas de ação que devem ser seguidos para
serem alcançados os objetivos e desafios estabelecidos”.
Independente do autor fica claro que o planejamento estratégico é um conjunto de
ferramentas que por si só são insuficientes, mas quando é seguido de planejamentos

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táticos e operacionais, consiste em robusta ferramenta para implementar o pensamento
estratégico da organização.

QUADRO 2 – TIPOS DE PLANEJAMENTO


Planejamento Nível Visão Finalidade

Estratégico Alta administração Organização como Estabelecer quais


(presidente, sócios, um todo serão os caminhos
diretores) e objetivos gerais
sobre questão de
maior prazo

Tático Gerência Cada divisão ou Tradução de


(coordenador) unidade do negócio objetivos gerais em
objetivos e
atividades
específicas,
elaboração dos
planos de ação

Operacional Supervisores Cada tarefa ou Implementação dos


(técnico, executor) operação planos de ação
definidos no nível
tático

Fonte: Elaborado pelos autores, 2019

De uma maneira geral, o planejamento estratégico é responsabilidade dos níveis


hierárquicos mais elevados da empresa/organização, o planejamento tático é
desenvolvido pelos níveis intermediários, tendo como principal finalidade a utilização
eficiente dos recursos disponíveis e o planejamento operacional é elaborado pelos níveis
mais baixos da organização.
O principal propósito de um planejamento é providenciar os meios para que os
objetivos e metas sejam alcançados, servindo de base para as demais funções e sua
elaboração é em longo prazo. Já que o mercado é extremamente competitivo e sem

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margem de erro, e é importante ressaltar que se deve planejar, porque quem não sabe para
onde ir qualquer caminho serve.
Chiavenato (1987, p. 447) afirma que: “O Planejamento Estratégico refere-se à
maneira pela qual uma empresa pretende aplicar uma determinada estratégia para alcançar
os objetivos propostos. É geralmente um planejamento global em longo prazo”. A
organização que trabalha de acordo com seu plano estratégico terá certeza que no futuro
estará no lugar certo e na hora certa. Um plano estratégico oferece uma visão de futuro,
independente do porte da organização indicando a direção certa.
O planejamento estratégico, se bem aplicado, pode tornar a gestão empresarial
mais competitiva, atuando como um instrumento de comunicação, de acompanhamento
e principalmente de aperfeiçoamento do aprendizado nas organizações. As mudanças são
constantes e aceleradas e as empresas que não forem capazes de se planejar, com uma
visão muito clara de como diferenciar-se de seus concorrentes, serão facilmente
eliminadas por eles.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

No que diz respeito à metodologia adotada, tendo em vista o projeto de pesquisa


ao qual está ligado, o presente trabalho possui classificação descritiva e abordagem
qualitativa e método indutivo. Destarte, os dados foram levantados a partir da combinação
de técnicas de pesquisa bibliográfica, pois a mesma oferece meios que auxiliam na
definição e resolução de problemas já conhecidos.
A pesquisa descritiva exige do investigador uma série de informações sobre o que
deseja pesquisar. Para Triviños (1987, p. 112), os estudos descritivos podem ser criticados
porque pode existir uma descrição exata dos fenômenos e dos fatos. Estes fogem da
possibilidade de verificação através da observação. Esse tipo de estudo pretende
descrever os fatos e fenômenos de determinada realidade (TRIVIÑOS, 1987).
A pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas,
sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização,
etc. Para Minayo (2001), a pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados,
motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais
profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à
operacionalização de variáveis.

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O método indutivo prevê que, pela indução experimental, o pesquisador pode
chegar a uma lei geral. Sobre isso, Marconi e Lakatos (2010, p. 68) esclarecem a indução
simples como “um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados
particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não
contida nas partes examinadas [...]”.
Cabe esclarecer que entendemos o termo pesquisa bibliográfica na perspectiva das
autoras Marconi e Lakatos, segundo as quais a pesquisa bibliográfica “trata-se do
levantamento de toda a biografia já publicada em forma de livros, revistas, publicações
avulsas e imprensa escrita. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com
tudo aquilo que foi escrito sobre determinado assunto [...] (MARCONI; LAKATOS,
2011, P. 43-44).”
Conforme Andrade (1997), uma pesquisa bibliográfica pode ser desenvolvida
como um trabalho em si mesmo ou constituir-se numa etapa de elaboração de
monografias, dissertações, etc.

4 INTERDISCIPLINARIDADE

Para o sucesso de uma empresa, é de suma importância um bom planejamento


estratégico, e para que esse planejamento ocorra, faz-se necessário o domínio de algumas
áreas da contabilidade, como por exemplo, Direito tributário e Empresarial, Matemática
Financeira, Contabilidade Geral e Mercado de Capitais. É importante o conhecimento em
Direito Tributário e Empresarial, pois entendendo os conceitos concernentes a essa
disciplina, pode-se fazer um planejamento tributário, que é uma forma lícita de reduzir a
carga fiscal, o que exige alta dose de conhecimento técnico e bom-senso dos responsáveis
pelas decisões estratégicas no ambiente corporativo. Para a correta execução das tarefas
inerentes ao planejamento tributário, o contador precisa aplicar todos os seus
conhecimentos sobre a legislação do tributo a ser reduzido, para que, a partir desses
cenários, possa planejar com bastante antecedência a melhor alternativa para a empresa
executar suas operações comerciais.
A matemática financeira é uma parte da matemática que se dedica à análise de
dados financeiros em geral. Usada com precisão, a matemática financeira ajuda a reduzir
os custos e potencializar os lucros, que é o desejo de todo gestor. Ela oferece os
instrumentos necessários para que se realizem avaliações sobre os recursos mais viáveis
(menores custos) e os investimentos que podem ser mais vantajosos, seja a médio, curto
ou longo prazo.

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Qualquer projeto empresarial deve ser respaldado em uma análise financeira. Ou
seja, a partir de cálculos e considerações baseadas na matemática financeira, inclusive o
potencial de retorno que o projeto poderá oferecer. Destarte, a Matemática financeira é
imprescindível para a realização de um bom planejamento estratégico.

É através da Contabilidade que a empresa sabe o valor de seus ativos, passivos,


receitas, custos e despesas, a rentabilidade e lucratividade do negócio, produtividade da
mão de obra e através disso, pode realizar um bom planejamento estratégico. A
Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na
verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente,
registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que
contribuem sobremaneira para a tomada de decisões.

5 CONCLUSÃO

Com a mudança constante dos cenários econômicos no mundo, sobretudo no


Brasil, surgem alguns fatores que merecem destaque e atenção. Essas mudanças reforçam,
a importância da utilização e aperfeiçoamento do planejamento estratégico da empresa.
Para que a organização se mantenha ativa no mercado, olhando sempre para o futuro, e
se prevenindo das ameaças do mundo globalizado, é necessário haver um planejamento
estratégico sério, ativo, contínuo e criativo. Caso contrário, a organização não apresentará
inovações frente ao mercado e estará apenas reagindo ao ambiente a organização se
mantenha ativa no mercado.
Diante do que fora exposto no presente artigo, percebe-se que para uma instituição
conseguir se manter firme no mercado, é necessário que seus gestores tenham
conhecimento e acesso a informação adequadas, para que possam planejar de maneira
efetiva as estratégias que irão direcionar a empresa aos seus objetivos. Viu-se também
que é necessária a participação de todos os níveis de organização da empresa, desde a alta
direção até os funcionários de cada diferente setor da empresa. Esse envolvimento permite
que os objetivos da organização sejam mais efetivos e conhecidos.
Em virtude disso, o planejamento estratégico faz com que os administradores ou
gerentes cumpram melhor o seu papel, fortaleçam o trabalho em equipe, fazendo com que

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a organização aumente sua capacidade, através da mobilização dos esforços para
consecução dos objetivos compartilhados. O planejamento para o presente requer uma
estratégia própria, isto é, uma visão de como a empresa precisa funcionar hoje e o
planejamento para o futuro é feito com base em uma visão do futuro e mais importante
ainda, uma estratégia para chegar lá. Por isso, o planejamento não somente deve ser feito,
mas tem que ser executado.

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