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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI

CENTRO DE TECNOLOGIA- CT
CAMPUS MINISTRO PETRÔNIO PORTELA- CMPP
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
SISTEMAS FRIGORÍFICOS
PROF MSC. FRANCISCO WELLINGTON DOURADO REBELO

DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE
REFRIGERAÇÃO

Brendon Menezes de Abreu


Bruno Ribeiro da Luz
Raphael Miranda Visgueira
Samuel Cabral Vilanova

TERESINA - PI
DEZEMBRO DE 2018
Brendon Menezes de Abreu
Bruno Ribeiro da Luz
Raphael Miranda Visgueira
Samuel Cabral Vilanova

Dimensionamento de um sistema de refrigeração

Trabalho apresentado para obtenção de


avaliação parcial na disciplina de Sistemas
Frigoríficos, no Curso de Engenharia Me-
cânica, na Universidade Federal do Piauí.

Prof. Msc. Francisco Wellington Dourado


Rebelo

TERESINA - PI
DEZEMBRO DE 2018
Sumário

1 OBJETIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2 DESCRIÇÃO DO PROJETO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.1 Considerações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.2 Cálculo da Carga Térmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.2.1 Carga devido à condução e à insolação nas partes externas . . . . . . . . 2
2.2.1.1 Carga devido à insolação nos vidros da fachada norte . . . . . . . . . . . . . 2
2.2.1.2 Carga devido à condução no vidro da fachada norte . . . . . . . . . . . . . . 3
2.2.1.3 Carga devido à insolação e à condução nas paredes externas . . . . . . . . . . 3
2.2.2 Carga devido à condução de calor nas partes internas . . . . . . . . . . . 3
2.2.2.1 Carga devido às superfícies transparentes internas . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.2.2.2 Carga devido à condução nas paredes internas . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2.3 Telhado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2.4 Ocupação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2.5 Iluminação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2.6 Equipamentos Eletrônicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2.7 Ventilação/Renovação de ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2.8 Infiltração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2.9 Carga Térmica total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.3 Cálculo da Vazão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.4 Dimensionamento da área dos dutos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.4.1 Seção dos dutos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3 Seleção dos equipamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.1 Difusores de teto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.2 Máquina de condicionamento de ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2

1 OBJETIVO
O presente trabalho tem a intenção de apresentar um projeto de dimensionamento
de um sistema de refrigeração do setor de vendas de uma loja de departamento pre-
sente na cidade de Caxias no Maranhão.

2 DESCRIÇÃO DO PROJETO
O cálculo de carga térmica levou em consideração os 1547, 2 m2 de área do esta-
belecimento, porém, o projeto de dutos pretende refrigerar a parte central referente ao
salão de vendas com 952 m2 de área, 34 metros de comprimento por 28 metros de
largura. A figura 8 apresenta a planta do estabelecimento a ser refrigerado.

2.1 Considerações
• Temperatura externa: Te = 38°C;

• Temperatura interior: Ti = 24°C;

• Estabelecimento localizado na cidade de Caxias com latitude 5° Sul;

• Estabelecimento funciona 12 horas por dia, de 10 horas às 22 horas;

• Umidade Relativa 55%.

2.2 Cálculo da Carga Térmica


2.2.1 Carga devido à condução e à insolação nas partes externas

Utilizou-se a tabela da figura 3, do manual da Carrier, para encontrar o valor da


correção para a temperatura externa de projeto no horário considerado. O valor en-
contrado para a correção e a temperatura de orvalho são, respectivamente:
T BSext = 38 − 0, 5 = 37, 5° e Torv = 26, 9°.

2.2.1.1 Carga devido à insolação nos vidros da fachada norte

Usou-se, então a tabela da figura 4 para calcular o valor da insolação corrigido e


determinar a época do ano e o horário do dia nos quais a insolação é máxima. Sendo
encontrados Junho às 16h como o mês e o horários de insolação máxima durante o
ano. Os valores de insolação são determinados para a parede norte por ela apresentar
duas portas de vidro nessa direção. O valor de insolação corrigido, para a parede norte
foi: (It )cor = 302 kcal/h · m2 .
2. DESCRIÇÃO DO PROJETO 3

O valor para a carga devido à insolação nas portas de vidro de 4m de comprimento


por 2m de altura, considerando serem feitas de vidro simples de 6mm de espessura e
expostas, foi Q̇1 = 2862, 5 kcal/h.

2.2.1.2 Carga devido à condução no vidro da fachada norte

Foi considerado vidro comum simples, o coeficiente global de transferência de calor


é: U = 5, 18 kcal/h · m2 · °C. Então,

Q̇2 = U A(Text − Tint ) = 2 · 5, 18 · 8 · (38 − 24) = 1160, 32 kcal/h.

2.2.1.3 Carga devido à insolação e à condução nas paredes externas

O cálculo da carga devido à insolação das paredes externas foi feito tendo por base
as fórmulas do Helio Creder (2004).

Q̇3 = U A [(Text − Tint ) + ∆t].

Os valores da correção ∆t estão na tabela 1.

Tabela 1 – Valores da correção para insolação em paredes


Superfície Cor escura Cor média Cor Clara
Telhado 25,0 16,6 8,3
Paredes L & O 16,6 11,1 5,5
Parede N 8,3 5,5 2,7
Parede S 0 0 0

Considerando que as paredes externas são as paredes Norte e Leste e que elas
são feitas de concreto e possuem cores claras, os valores encontrados para as cargas
térmicas nessas paredes foram, para as paredes norte e leste, respectivamente:

Q̇3N = 2, 53 · 53 · 4 · (38 − 24 + 2, 7) ≈ 9000 kcal/h

Q̇3L = 2, 53 · 36 · 4 · (38 − 24 + 5, 5) = 7104, 29 kcal/h

2.2.2 Carga devido à condução de calor nas partes internas

2.2.2.1 Carga devido às superfícies transparentes internas

Foi considerado que não há a presença de partes de transparentes internas.


Q̇4 = 0
2. DESCRIÇÃO DO PROJETO 4

2.2.2.2 Carga devido à condução nas paredes internas

Q̇5 = U A(Text − Tint − 3°C = 2, 53 · 28 · 4 · (38 − 24 − 3)

Q̇5 = 3116, 96 kcal/h

2.2.3 Telhado

Q̇6 = U A(Text − Tint + ∆t)


Considerando um telhado de laje dupla, cor clara e com área total de 1547, 2m2 :

Q̇6 = 1, 02 · 1547, 2 · (38 − 24 + 8, 3) = 35192, 61 kcal/h

2.2.4 Ocupação

Segundo a NBR 6401, a ocupação para uma loja de pouco movimento é de 5 pessoas/m2 ,
tabela da figura 7, e os calores sensível e latente para um homem adulto a uma tem-
peratura de bulbo seco de 24°C são, respectivamente, 61 kcal/h e 52 kcal/h. Dessa
forma, os calores sensível e latente totais, são, respectivamente:

Q̇7S = Np · 61 e

Q̇7L = Np · 52
onde Np é o número de pessoas devido à ocupação. Np = 310 pessoas. Portanto,

Q7S = 310 · 61 = 18910 kcal/h e

Q7L = 310 · 52 = 16120 kcal/h

2.2.5 Iluminação

Seguindo a tabela 10 da NBR 6401, figura 5 para lojas e lâmpadas fluorescentes


com taxa de iluminação de 50 W/m2 , o calor devido à iluminação é:

Q̇8 = 1, 25 · A · 50 · 0, 86 = 1, 25 · 1547, 2 · 50 · 0, 86 = 83162 kcal/h

2.2.6 Equipamentos Eletrônicos

O acréscimo a de carga devido à presença desses equipamentos foi considerado


como um acréscimo de +5% ao valor da carga térmica total.
2. DESCRIÇÃO DO PROJETO 5

2.2.7 Ventilação/Renovação de ar

Seguindo a tabela 4 da NBR 6401, figura 6, para lojas, deve haver ventilação de
17m3 /h · pessoa.
Q = vazo por pessoa + Np . O calor sensível é dado por:

Q̇9S = 0, 29 · Q · (Text − Tint ).

E o calor latente é dado por:

T BSext = 38°C ⇒ Wext = 0, 0198 kg/kg

T BU = 24°C ⇒ Wint = 0, 01 kg/kg

Q̇9L = 583 · 1, 2 · Q · (Wext − Wint )


Dessa forma, os valores para os calores sensível e latente são, respectivamente:

Q̇9S = 0, 29 · 5270 · (38 − 24) = 21396, 2 kcal/h

Q̇9L = 583 · 1, 2 · 5270 · (0, 0198 − 0, 01) = 36131, 54 kcal/h

2.2.8 Infiltração

A infiltração foi desconsiderada por ser um cálculo impreciso que pouco influencia
na carga térmica de um shopping já que o mesmo é bem fechado e todo climatizado.

2.2.9 Carga Térmica total

O valor da carga térmica total foi calculado acrescentando +10% por critério de
segurança e, para a carga dos ductos, foi acrescido +5% ao valor. Assim, o valor
encontrado para a carga térmica total do salão de vendas do estabelecimento foi Q̇ =
280986, 37 kcal/h = 93 T R.

2.3 Cálculo da Vazão


Conhecida a carga térmica de calor sensível a ser retirada do sistema e as condi-
ções do ar interior e de insuflamento, pode-se determinar a vazão de ar que deve ser
imposta nos ambientes através da expressão (CREDER, 2004):

Vins = Q̇s /0, 29(Tint − Tap )


2. DESCRIÇÃO DO PROJETO 6

Onde Q̇s e Tap são o calor sensível total e a temperatura do ponto de orvalho do
aparelho, sendo assim, utilizando o valor de 11,3 o C para o ultimo obtemos uma vazão
de insuflamento de 41316,23 m3 /h.

2.4 Dimensionamento da área dos dutos


Para o cálculo da área A dos dutos, através do método das velocidades, é neces-
sário primeiro relacionar a vazão Q de cada um deles com a velocidade V do fluxo de
ar especificada conforme orienta a norma NBR 6401.
A velocidade para os dutos principais e ramais foi obtida conforme o especificado
na Tabela 13 para a categoria escolas e edifícios públicos, por julgar ser a melhor apro-
ximação, onde decidiu-se utilizar a velocidade máxima de 8 m/s para o duto principal
e 4, 5 m/s para os ramais horizontais. A vazão de 41316,23 m3 /h foi dividida em dois
dutos que comportassem uma vazão de 20658 m3 /h cada.
Uma vez determinada a velocidade do fluido no duto e sua vazão, sua área é de-
terminada através da expressão:

Vins
A= 3600
V

A base e altura da seção do duto são encontradas utilizando as relações:

h
b
= 34 ;
q
h= 3.A/4.

2.4.1 Seção dos dutos

Foram feitos dois dutos com 10 ramais horizontais cada como mostrado no Apên-
dice, com as seguintes características:

• Vazão nos dutos principais: 20658 m3 /h;

• Vazão nos ramais: 2065,8 m3 /h;

• Duto principal com 1 m de base e 0,75 m de altura;

• Ramais horizontais com 0,4 m de base e 0,30 m de altura.


3. Seleção dos equipamentos 7

3 Seleção dos equipamentos


3.1 Difusores de teto
Após esses cálculos foi escolhido os difusores de teto como equipamento de distri-
buição de ar, pois os mesmos permitem uma melhor distribuição de ar nos recintos por
meio do espargimento em todas as direções e também devido ao sistema ramificado
ser conveniente para o uso destes equipamentos.
Por questão de conveniência, foi adotado o mesmo tipo de difusores de topo para
todas as saídas de ar do tipo retangular, sendo que a largura do mesmo será inferior
a largura dos ramais (70 cm). Foram selecionados 20 difusores de teto modelo TDR-
402 do catálogo da TroCalor, com vazão de 4165 m3 /h, 24 polegadas de comprimento
e 12 polegas de largura. O apêndice apresenta a planta do estabelecimento com a
representação do sistema de dutos de refrigeração.

3.2 Máquina de condicionamento de ar


Devido o valor da carga térmica de 93TR, decidiu-se utilizar duas máquinas de
50TR cada para a refrigeração do ambiente desejado. As escolhidas foram dois Splitão
inverter com unidade evaporadora: RVT500CP/CMRTC500CP e unidade condensa-
dora: RAP200FIV com as especificações apresentadas na tabela da figura 1, escolhido
do catálogo HITACHI.

Figura 1 – Especificações do Splitão inverter escolhido para a refrigeração do ambi-


ente. Fonte: Catálogo HITACHI
3. Seleção dos equipamentos 8

Apêndice

Figura 2 – Planta do estabelecimento refrigerado com esquema de dutos de refrigera-


ção.
3. Seleção dos equipamentos 9

Anexo

Figura 3 – Correção para a temperatura de projeto em função da hora considerada.


Fonte: Manual de Aire Acondicionado Carrier

Figura 4 – Insolação através de superfícies transparentes


3. Seleção dos equipamentos 10

Figura 5 – Energia dissipada pelas luminárias. Fonte: NBR 6401.


3. Seleção dos equipamentos 11

Figura 6 – Renovação de ar. Fonte: NBR 6401.

Figura 7 – Ocupação indicada para os diferentes tipos de estabelecimentos. Fonte:


NBR 6401.
3. Seleção dos equipamentos 12

Figura 8 – Planta do estabelecimento a ser refrigerado.

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