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CAPÍTULO 5

OPERAÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO

5-1. GENERALIDADES

As operações de busca e apreensão (OBA) são Op realizadas com a finalidade de


investigar um determinado local ou área, aprisionar membros da F Adv e apreender
seus armamentos, munição e outros materiais (material de propaganda, meios de Com,
medicamentos, etc) de posse não permitida à população e restringir a liberdade de
ação da F Adv.
Uma OBA pode ser executada em qualquer ocasião, podendo ser utilizada para
inibir a população a conceder refúgio a Elm das F Adv ou de possuir materiais de uso
proibido.
As diferenças entre as OBA dentro de um contexto de Op contra Forças Irregulares
ou Op GLO e as Op de Contraterrorismo ou para resgate de reféns estão no amparo
legal, nas diferentes características e motivações de cada tipo de F Adv que se
combate, na destinação de cada tropa e no nível de adestramento exigido em cada tipo
de operação.
As técnicas e equipamentos empregados nas OBA são SEMELHANTES independente
do tipo de operação militar (Op Contra F Irreg, Op GLO ou Op de Contraterrorismo), mas
DIVERGEM nos seguintes aspectos:
- nível da força necessária a ser empregada no combate a cada F Adv;
- nível de adestramento exigido da tropa que combate as ações terroristas ou executa
resgate de reféns deve ser superior à tropa que executa OBA;
- a motivação e os objetivos de cada F Adv são completamente diferentes.
A busca e apreensão pode ser realizada em um local determinado e com objetivos
(pessoal e/ou material) bem definidos, ou abranger grandes áreas rurais ou urbanas.
Em qualquer caso, a força que realiza a operação de busca e apreensão deve contar com três
elementos: cerco, vasculhamento e segurança.
Ao elemento de cerco cabe isolar a área onde se realiza a busca e a apreensão, seja ela
uma casa ou uma localidade.
O elemento de vasculhamento tem a missão de penetrar na área isolada e realizar
efetivamente a busca e apreensão do pessoal ou material.
O elemento de segurança atua como reserva e deve estar pronto a enfrentar
eventuais resistências e a proteger o elemento de vasculhamento.
Normalmente é necessário executar uma entrada tática em uma OBA para qu se possa
fazer a verificação no interior de um aparelho (Imóvel utilizado por Elm das F Adv para prática de
atividades ilegais, podendo ser confirmado ou suspeito.).

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5-2. ORGANIZAÇÃO

Cmt

Esc Ass / Busca Gp Cmdo Esc Seg

Gp
Seg
Gp Gp Busca
Ass e Gp Gp At Gp Tarefas
Especiais
Apreensão Proteção Escol

1) Escalão de Assalto ou de Busca e Apreensão


a) Grupo de Busca e Apreensão
(1) Missão
- realizar a busca após o assalto (ou SFC reforçando o assalto);
- apreender material e conduzir presos;
- realizar o interrogatório sumário.
(2) Constituição
- varia de acordo com a situação; e
- atua em equipes.
(3) Armamento e equipamento
- arma curta (pistola 9 mm de dupla ação);
- arma longa - fuzil
- material de comunicações (HT);
- colete balístico (nível de proteção);
- algemas;
- óculos de visão noturna, se possível monocular;
- máscara contra gases, se possível filtro lateral tomada para não atrapalhar a
de posição de tiro;
- saco de coleta de material.

b) Grupo de Assalto
(1) Missão
- realizar a entrada;
- neutralizar o aparelho;
- isolar a área dos mortos e evacuar feridos; e
- conduzir os presos;
(2) Constituição
- normalmente de 4 homens por cômodo, variando com a situação.

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(3) Armamento e equipamento
- arma curta (pistola 9 mm de dupla ação);
- arma longa (submetralhadora, fuzil 5,56mm ou fuzil 7,62mm);
-munição, se possível tipo especial: frangible (frangível) - não transfixa;
- aparelho de pontaria do fuzil, se possível, mira holográfica ou com material
fosforescente;
- designador laser, lanterna surfire (cega o oponente);
- máscara contra gases, se possível filtro lateral;
- material de comunicações (HT);
- colete balístico (nível de proteção);
- algemas (poderá ser do tipo lacre);
- cordas e escadas;
- óculos de visão noturna se possível monocular;
- granada de luz e som, lacrimogênea;
- Eqp de proteção individual, caso haja disponibilidade: caneleira,
joelheira, cotoveleira, capacete (visor balístico), óculos (que não embace), macacão,
luvas (que permita o tato) e balaclava anti-fogo, calçado com solado anti-deslizante;
- escudo balístico, aríete, alicate para romper cadeados, pé de cabra, material Destr; e
- carros de combate / veículos blindados.

c) Grupo de Proteção
(1) Missão
- proteger os Gp de Busca e de Assalto durante a ação;
- realizar o cerco aproximado do aparelho;
- impedir a fuga de Elm das F Adv;
- realizar a perseguição, se for o caso;
- reforçar o Grupo de Assalto, se for o caso.
(2) Constituição
Efetivo necessário para realizar o cerco aproximado de modo que não
tenha risco de fratricídio. Para isso observar o correto posicionamento do grupo no
terreno a fim de cumprir a missão e não estar exposto aos tiros do Gp de Assalto.
(3) Armamento e equipamento
- arma longa (fuzil 5,56mm ou 7,62mm, submetralhadora);
- arma Cal 12 (“Shotgun”);
- arma reserva: pistola com mecanismo de ação dupla;
- material de comunicações (HT);
- colete balístico (nível de proteção); e
- óculos de visão noturna.

d) Grupo de Atiradores de Escol


(1) Missão
- realizar o tiro de precisão em um alvo específico, sempre a comando
do Cmt;
- neutralizar armas de apoio das F Adv ou atiradores isolados; e
- atuar como elemento de inteligência;

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(2) Constituição
- é constituído por equipes de 2 homens (atirador e observador);
- ideal é o mínimo 2 equipes para cobrir todas as faces do objetivo;
(3) Armamento e equipamento
- sistema de arma: fuzil de alta precisão, luneta e munição;
- luneta de observação;
- telêmetro;
- binóculo;
- sistema de transmissão de imagens para o Cmt, quando disponível. Este sistema
possibilita o Cmt obter a imagem que o atirador está tendo do alvo;
- luneta de visão noturna (observação e armamento);
- óculos de visão noturna; e
- Mat Com (HT).

e) Gp Tarefas Especiais
- Constituído quando julgado necessário para execução de uma tarefa para auxiliar e
específica no cumprimento da missão.

2) Escalão de Segurança
Será o primeiro a ocupar suas posições e o último a reorganizar. Realiza o cerco
afastado.
a) Grupos de Segurança
(1)Missão
- realizar o isolamento do aparelho e das vias de acesso;
- impedir a fuga de Elm das F Adv;
- impedir a aproximação de reforço; e
- impedir a aproximação da população, repórteres e outros.
(2) Constituição
- pode variar de acordo com a situação, vias de acesso, etc.
(3) Armamento e equipamento
- arma longa (Fz) e curta (Pst), se disponível e habilitado;
- luneta de observação / binóculo;
- carro de combate e veículos blindados;
- OVN / luneta visão noturna;
- material de comunicações para curta e longa distância (Ctt Esc Supe);
- Colete balístico, se disponível.

b. FASES DA OBA
As OBA são divididas em 4 fases:
1ª FASE: Levantamento;
2ª FASE: Planejamento (normas de comando);
3ª FASE: Execução; e
4ª FASE: Retraimento e deslocamento de regresso.

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1ª FASE - LEVANTAMENTO
Uma OBA, geralmente é desencadeada, fruto de documentação apreendida, ou
abandonada, de Elm das F Adv; informações de outros órgãos; denúncias; ou fruto de Op de
Inteligência conduzida por Elm especializado.
Ao analisar a documentação levantar sempre a hipótese de ser uma isca deixada pela F
Adv contra as forças regulares.

2ª FASE - PLANEJAMENTO (normas de comando)


1) Considerações gerais
O planejamento para a execução de uma OBA seguirá as normas de comando
preconizadas para o planejamento de patrulhas. Os procedimentos operacionais em prol da
segurança da tropa serão observados a todo o momento, respeitando os aspectos legais para a
execução.
2)Fatores que Influenciam nas operações
- tempo disponível; e
- condições locais.
3) Fatores que influenciam sobre as Forças Adversas
- motivações (ideológicas, econômicas e psicológicas); e
- grau de Instrução e experiência.
4) Características das operações
a) Necessidade de segurança
- presente em todas as fases;
- é o sigilo do onde e quando;
- cuidados com o fratricídio no interior do aparelho ou com pessoal que realiza o cerco.
A fim de evitar este problema deve ser analisado o Armt, a Mun utilizada, o material que
constitui as paredes do aparelho e os setores de tiro.
b) Obtenção da surpresa
- procurada a todo custo.
- a surpresa não depende apenas do momento da ação, mas principalmente, de como será
cumprida a missão.
c) Ação ofensiva
- após iniciado o assalto, a operação deverá ser o mais ofensiva possível;
d) Necessidade de coordenação
- entre órgãos, equipes e integrantes das equipes.
e) Atenção com a população
- as operações deverão ser desencadeadas de forma a se evitar um
sentimento de repulsa por parte da população, contudo procurando mantê-la sempre
controlada.
f) Continuidade das operações
- normalmente uma operação serve de base para uma outra.

5) Normas de Comando - planejamento propriamente dito


a) Análise da situação
Semelhante ao planejamento da patrulha, deve-se analisar:

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- O QUE? (ações que devo realizar e o que/quem devo buscar e/ou apreender e ações
impostas);
-QUANDO? (horários e cálculo dos tempos necessários à execução);
- ONDE E POR ONDE? (local, melhor abordagem, vias de acesso);
- COMO (visualização inicial do esquema de manobra);
Para isso, deve-se utilizar dados obtidos no levantamento (tipo do imóvel, localização
exata, presença de elementos, planta do imóvel e da cidade, local de chave geral, saídas, vizinhos,
fluxo de trânsito, locais para estacionamento etc.).
Calcular o tempo disponível. O tempo de planejamento será o tempo total disponível até
horário marcado para ação no objetivo menos o tempo necessário à execução, que será o tempo
gasto no deslocamento e na tomada do dispositivo.
Verificar a necessidade e conveniência de reconhecimento (de acordo com a manutenção
do sigilo, o tempo disponível e autorização do Esc Supe).
Analisar a necessidade de especialistas em reforço (perito criminal, especialista em
sistema de alarmes, chaveiro etc);
b) Estudo das motivações dos Elm das F Adv
- mentalmente perturbado;
- criminalmente motivado; e
- ideologicamente motivado.
c) Aspectos a serem planejados
Deverá ser planejado:
- como será o reconhecimento, caso autorizado pelo Esc Supe;
- quadro-horário;
- aspectos do local onde ocorrera a entrada tática;
- organização da fração para o cumprimento da missão;
- número e constituição dos escalões e grupos;
- aperfeiçoamento do Esquema de Manobra inicial;
- missões de cada Grupo ou Escalão;
- medidas de coordenação e controle;
- tipo de entrada a ser executada pelo Gp Assalto;
- setores de tiro dentro dos cômodos, por ocasião da entrada;
- armamento, munição e materiais especiais;
- comunicações (principal e alternativa); e
-condutas em situações diversas (prisioneiros, feridos e mortos, quebra do sigilo, material
apreendido, etc).

Após o planejamento será transmitida a Ordem de Operações, conforme memento da


Caderneta Operacional da SIEsp.

O ensaio de cada situação que poderá ser encontrada e a correta reação a cada uma delas
será a atividade mais importante da fase de planejamento. O ensaio da maneabilidade do grupo de
assalto, os setores de tiro e as medidas de coordenação e controle deverão ser exaustivamente
treinados.

3ª FASE - EXECUÇÃO
Serão seguidas as seguintes etapas na execução, nesta ordem:

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1) Deslocamento
Poderá ser aéreo, fluvial ou terrestre. Portanto poderão ser empregados carros blindados,
aeronaves de asa rotativa, embarcações etc. Deverão ser planejadas as medidas de segurança para
o deslocamento.

2) Isolamento (abordagem 1ª fase)


Caracteriza-se pelo fechamento de todos os acessos e saídas próximas ao
objetivo, a fim de impedir a entrada ou fuga de qualquer elemento. O sigilo é importante
Varia do cerco de um povoado, ao de um quarteirão, uma rua ou uma casa (sem entrar no imóvel).
O escalão de segurança entra em posição e o escalão de assalto toma o dispositivo
afastado preparando-se para a abordagem 2ª fase.

3) Utilização de Atiradores de Escol


Deverá entrar em posição tão logo chegue ao local porque proporciona segurança à fração e
será importante fonte de informações.
Ocupará posições de modo a cobrir todas as faces do objetivo, utilizando no mínimo
duas duplas (atirador e observador). Posições mais elevadas serão mais favoráveis. Manterá
comunicação com o Cmt da fração e atirará somente com ordem deste, quando houver ameaça
direta à vida dos integrantes da fração.
Deverá estar atento com a própria segurança permanecendo, sempre que possível,
coberto e abrigado. Requer alta precisão de tiro e destreza. Treinamento, equilíbrio emocional e
equipamentos específicos são fundamentais.

4) Abordagem 2ª Fase
Caracteriza-se pela aproximação do escalão de assalto para posições pré-
estabelecidas a fim de iniciar a negociação e agir conforme os dispositivos legais.
Os grupos deverão considerar os abrigos existentes evitando permanecer exposto.
Deverá ser mantida segurança para portas e janelas. Deve haver preocupação com os setores de tiro
e observação. A existência de vizinhos, áreas abertas e observadas de dentro do imóvel, cães, etc.
devem ser levadas em consideração.
O grupo de proteção realiza o cerco aproximado enquanto o assalto permanece em
condições de agir no mesmo nível da ameaça apresentada. O grupo de busca e apreensão poderá
acompanhar o assalto, reforçá-lo ou aguardar em uma posição coberta e abrigada.

5) Negociação
Nesta fase deverão ser observados todos os dispositivos legais que envolvam
este tipo de operação, bem como se deve estabelecer a comunicação com o alvo,
visando a que este se entregue de livre e espontânea vontade, poupando vidas dos
dois lados.
Existem técnicas específicas para a negociação, em situações de crise (amplamente
estudadas e praticadas por tropas policiais) e de contraterrorismo.

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O Cmt de uma Pa não poderá se furtar a utilizar esta alternativa tática, mesmo que em
caráter limitado, quando da execução de uma OBA, pois sua eficiência é mais do que comprovada.
(a maioria dos casos de situações reais de barricada foi resolvida por intermédio da negociação).
O dispositivo já tomado permite evitar a fuga da F Adv durante a negociação. Caso o
objetivo seja apreender somente material, os ocupantes deverão ser orientados para que se retirem
inicialmente da casa e depois de dominada e em segurança, uma testemunha acompanhará o grupo
de busca e apreensão.
Tipos de Negociação:
- Negociação Real: visa a convencer o Elm das F Adv a se render por meios pacíficos
(emprego de técnicas de psicologia, barganha ou atendimento a reivindicações).
- Negociação Tática: visa facilitar a atuação do grupo de assalto. Também tem o objetivo
de ganhar tempo para a preparação e tomada do dispositivo dos grupos de proteção (emprego de
recursos eletrônicos).

6) Utilização de Agentes Químicos Não Letais


Quando a negociação não convencer os Elm das F Adv a se renderem, poderão
ser empregados agentes químicos não letais para destruir a resistência.
A ação conjunta da negociação e do emprego de gás tem obtido
bastante sucesso, principalmente por reduzir bastante o número de baixas do escalão de
assalto.
No emprego desta técnica, as condições físicas e psicológicas das pessoas que ficarão
expostas ao gás deverão ser observadas (efeito diferente de pessoa para pessoa - drogado, Elm
treinado, crianças ou idosos).
Deve-se tomar cuidado com o uso de acionadores pirotécnicos, pelo risco de incêndios.
Diversos agentes não letais poderão ser empregados antes e durante o assalto, como
granadas de luz e som e gás pimenta.

7) Assalto propriamente dito ou entrada


Caracteriza-se pela entrada dos grupos de assalto e grupos de busca, no interior do
objetivo, possibilitando a busca em condições de segurança.
Deve-se considerar:
- aplicar a técnica preconizada em prol da segurança da fração;
- possibilidade da F Adv destruir e/ ou esconder materiais, documentos e
provas;
-grau de resistência; e
- atuar com a possibilidade de capturar elementos vivos.
Deve-se verificar o tipo de material de construção dos cômodos, se é resistente à perfuração
de tiro do inimigo e amigo e ter muito cuidado no deslocamento no interior dos cômodos
(corredores, fundos falsos, armários, etc). Além das portas, deve-se considerar janelas, área de
serviço, varandas, telhados, etc.
A entrada múltipla, ou por mais de um acesso, é eficaz dependendo da situação. É de
difícil coordenação e exige maior grau de adestramento, além do conhecimento das divisões
internas do imóvel.

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8) Busca e Apreensão
Será realizada após a casa ter sido dominada. Caracteriza-se pela realização de diversas
atividades simultâneas, como a busca, a apreensão, o interrogatório sumário, a evacuação de
feridos e a condução de presos.
O Grupo de Busca e Apreensão atua logo após o Grupo de Assalto neutralizar o local da
ação. Pode ser reforçado de acordo com a complexidade das atividades a serem desenvolvidas.
Quando o efetivo for reduzido, o próprio grupo que realizou a entrada poderá executar a busca.
O detalhamento da busca depende do objetivo da operação, da situação da população e
dos indícios de comprometimento com as F Adv.
Atuação durante a busca:
- escalar o condutor
- estar atento a armadilhas;
- atuar em dupla;
- Gp de assalto deverá manter a segurança em todas as direções;
- tratar a população com rigor, evitando exageros desnecessários;
- esquadrinhar todos os locais prováveis, como parte inferior de móveis e
gavetas, fundo falso de gavetas, armários e malas, fundo de cesto de roupa suja,
interior ou sob vasos, espelhos e objetos de arte, dentro de jornais, livros e revistas,
embaixo de tapetes ou forro do teto, dentro de colchões, sofás, poltronas e
travesseiros.

9) Reorganização
Depois de realizada a busca e a apreensão, o Cmt procederá a reorganização do
seu efetivo, antes de iniciar o retraimento. Além desta reorganização também deverá:
-realizar o interrogatório inicial dos militantes;
- evacuar feridos;
- isolar a área caso haja mortos; e
- escalar testemunha da fração para conduzir presos.
O local permanece isolado pelo escalão de segurança até o término de todas as atividades.

4ª FASE - RETRAIMENTO E DESLOCAMENTO DE REGRESSO


Deverão ser adotadas medidas de coordenação e controle para o início do
retraimento (rádio, apito, voz, tempo, etc).
Poderão ser utilizadas granadas fumígenas para cobrir o retraimento da fração.
A sequência do retraimento será de acordo com a situação, sendo o Escalão de
Segurança o último a abandonar a posição.
Deverão ser definidos os itinerários de retraimento, o destino e a conduta ao chegar no
local.
Após o regresso será confeccionado o relatório, por escrito, sendo que, de imediato,
o escalão superior deverá receber um relatório verbal, com a finalidade de dar continuidade às
ações, se for o caso.

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c. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
No tocante às ligações e comunicações, o Cmt, durante o seu planejamento, deve prever
uma rede interna e outra externa. Os grupos deverão possuir rádio para comunicação interna
e coordenação das ações. Caso seja possível, os integrantes do escalão de assalto deverão possuir
rádio individual.
Deve haver uma ligação direta entre o Cmt da operação e a maior autoridade presente,
para que toda ação ocorra dentro dos trâmites legais.

d. MEMENTO PARA EMISSÃO DA ORDEM DE OPERAÇÒES


Segue o memento da ordem de operações constante da Caderneta Operacional
da SIEsp, que corresponde aos itens planejados e que deverão ser emitidos e
checados.

5-3. MEMENTO DA ORDEM DE OPERAÇÕES -OBA

1. SITUAÇÃO
a. Forças Adversas
1) Localização e tipo do imóvel
2) Confirmado ou provável
3) Número de suspeitos, periculosidade e identificação
4) Esquema de segurança do aparelho
5) Outras informações
b. Forças Amigas
1) Outros elementos atuando na área
2) Elementos de vigilância sobre o aparelho
3) Outras informações

2. MISSÃO (Recebida do Escalão Superior)

3. EXECUÇÃO
a. Organização
1) Grupos empregados (proteção, entrada, busca, bloqueio e outros)
2) Elementos especialistas em reforço (perito criminal, interrogatório)
b. Deslocamento
1) Plano de embarque
2) Itinerário(s) e local(is) de estacionamento
c. Isolamento
1) Posicionamento dos escalões (Seg e Ass)
2) Medidas de coordenação e controle para o início e término
3) Perímetro
4) Pessoal autorizado a entrar e/ ou sair da área
5) Condutas e procedimentos com a população, repórteres e outros
6) Situações particulares de cada equipe

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d. Abordagem
1) Depende da reação dos suspeitos
2) Medidas de coordenação
3) Situações particulares de cada equipe
e. Entrada
1) Tipo de entrada e conduta do grupo no interior do aparelho
2) Conduta do grupo de proteção
f. Busca e apreensão
1) Quem executa e grau de rigor na busca
2) Cuidados para não destruir indícios
3) Procedimentos com o material apreendido
g. Interrogatório sumário
- Responsável, local, EEI, segurança, duração etc.
h. Retraimento
1) Ordem para início
2) Sequência, itinerários, destino e conduta ao chegar no local
i. Prescrições diversas
1) Medidas de coordenação e controle
2) Medidas de identificação e revistas de presos
3) Conduta no caso de quebra do sigilo na abordagem
4) Conduta no caso de perseguição

4. LOGÍSTICA
a. Uniforme e equipamento
1) Uniforme e traje civil
2) Distribuição do equipamento
b. Armamento e munição
1) Tipo, quantidade e distribuição
2) Acessórios especiais
c. Evacuação de mortos e feridos
- Responsabilidade, processos, destinos etc.
d. Evacuação de presos
1) Responsabilidade, processos, segurança, documentação, destino etc.
e. Busca e apreensão
1) Manuseio e acondicionamento de documentos e materiais
2) Local de entrega do material apreendido
3) Confecção dos termos
f. Viaturas
1) Tipo
2) Responsabilidade pelo preparo e verificação
3) Hora e local de apresentação

5. COMANDO E COMUNICAÇÕES
a. Material de comunicações
- Tipo, quantidade, distribuição e utilização
b. IEComElt

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- Indicativos, freqüências e prescrições diversas
c. Sinais de identificação
- Senhas, braçadeiras etc.

e. TÉCNICAS EMPREGADAS NAS OPERAÇÕES DE BUSCA E APREENSÃO


1) Posições de tiro
São três as posições de tiro empregadas no assalto em uma OBA, quer armado de pistola,
fuzil ou submetralhadora (Mtr M);
- Pronto 3 - contato remoto;
- Pronto 2 - contato pouco provável; e
- Pronto 1 - contato iminente.
Na posição de tiro de pé o tronco ficará levemente inclinado à frente, fazendo um contra
peso para o recuo da arma e prevenindo a queda para trás caso seja atingido no colete
balístico. Os cotovelos devem estar sob a arma, o mais fechado possível, oferecendo a mínima
silhueta à frente. A cabeça deve se manter ereta, sem inclinar para o lado, com os dois olhos
abertos, observando todo o setor de 180º à frente, sem perder o campo de visão.
A diferença básica de cada posição está na condução do armamento. Na
situação de pronto 3, o armamento permanece apontado para o chão, à frente e
diagonal do corpo e corresponde ao emprego mais remoto. Na situação de pronto 2, o
armamento permanece apontado para o chão, inclinado 45º com o solo, com os braços
simétricos, flexionados, cotovelos sob a arma, correspondendo ao emprego pouco
provável. Na situação de pronto 1, o armamento já está na posição de tiro, com os
braços simétricos, flexionados, cotovelos sob a arma. Neste caso o atirador está
realizando a pontaria e corresponde ao emprego iminente ou imediato.
Em qualquer posição de tiro o dedo permanecerá fora do gatilho e o cano sempre
voltado para uma direção livre do próprio corpo (pé), da tropa amiga e dentro do setor de tiro.
Os deslocamentos serão realizados com os pés na largura dos ombros e
ligeiramente afastados em profundidade, de preferência com a ponta do pé da
retaguarda na mesma linha do calcanhar do pé da frente, realizando passos curtos,
sem correr. As pernas devem ficar flexionadas, proporcionado uma posição estável ao
atirador. Os pés devem permanecer o maior tempo possível chapados no solo.

2) Tipos de entrada a serem executadas pelo Gp Assalto


- Gancho;
- Em “X” ou Cruzada
- Mista (atualmente a técnica mais empregada por permitir a entrada dos dois primeiros
membros da equipe, o mais rápido possível, ocupando quase que ao mesmo tempo o vão de entrada
e cobrindo todos os setores de tiro);

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3) Regras básicas para a execução das entradas


- Nunca trabalhe sozinho.
- Preencha todos os espaços.
- Evite permanecer em corredores, pois a equipe está mais vulnerável.
- Priorize a entrada com 4 homens.
- Tenha sempre uma segunda arma para ser utilizada na eventual pane da arma
principal.
- Nunca cruze por uma porta aberta para posicionar-se em posição mais favorável para
a entrada.
- Ao adentrar num ambiente, posicione-se o quanto antes fora do “funil fatal” da porta de
entrada (concentração de fogos da força adversa na porta utilizada).
- Preocupe-se com sua “Área de Responsabilidade” (área física que o integrante da fração
deverá fazer a busca de alvos e/ou manter a vigilância).
- Estabeleça diagonais opostas para que a equipe se assegure de que todos os cantos de um
cômodo foram verificados (atrás de móveis, ângulos mortos, etc).
- Após conquistado um espaço, a equipe não recua, mesmo que esse espaço seja o funil fatal
de uma porta que dá acesso para um próximo cômodo.
- O primeiro militar que adentrar ao cômodo segue numa determinada direção e sempre
estará certo, os demais, se adéquam ao Nr1.
- A velocidade de entrada no cômodo após a ação de atordoamento (Gr M, tiro,
IDC), é fundamental para o sucesso na tomada do cômodo, deve-se aproveitar o
tempo em que o perpetrador encontra-se atordoado (lag time) para realizar a entrada.
- Deve-se dar prioridade para o tiro em movimento.
- Execute a maneabilidade do Gp Assalto.
- Mantenha os dois olhos abertos.
- Nunca dê as costas para uma direção que não foi revistada.
- Faça a segurança para portas e janelas.
- Reviste com a segurança de outro membro do Gp Assalto.
- Manter-se em alerta.
- Atue em equipes.

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4) Formas de entrada
Existem duas formas de entrada:
a) Sistemática ou Vasculhamento: a progressão para outro cômodo será feita somente
após encerrar todos os trabalhos no cômodo anterior. Será a técnica empregada em OBA.
Dessa forma será realizada a MANEABILIDADE DO Gp DE ASSALTO. Um cômodo por vez,
reorganizando e partindo para o próximo cômodo somente após cumprir todas as tarefas.
Normalmente será empregada a entrada mista em cada cômodo. Normalmente empregada
quando não se tem muitas informações sobre o aparelho ou F Adv.
b) Dinâmica ou Inundação: após o limpo do 1º cômodo os restantes são assaltados de
forma simultânea, empregando-se um dos tipos de entrada. É uma técnica de alto risco para o
grupo de assalto e empregada somente em Operações de Contraterrorismo para resgate de reféns e
quando justificado o risco. Não deverá ser priorizada para o empregado em OBA.

5) Métodos de entrada
a) Entrada sigilosa: transposição da porta em sigilo.
b) Entrada forjada: o suspeito abra a porta respondendo a um pretexto forjado
c) Entrada forçada mecânica: abertura da porta através de ferramentas mecânicas
como o aríete, pé-de-cabra ou corta-vergalhão
d) Entrada forçada via balística: utiliza a espingarda calibre 12 com munição preparada
(gesso odontológico).
e)Entrada explosiva: utiliza cargas explosivas preparadas (carga linear, “C”, IDC, entre
outras) devido a forte resistência apresentada.

6) O assalto propriamente dito


O assalto ocorrerá em qualquer circunstância, mesmo que os membros da força adversa se
rendam ou com a casa supostamente vazia. Este procedimento irá garantir a segurança da fração.
Para realizar o vasculhamento há necessidade de que o local esteja completamente dominado e em
segurança.
O assalto poderá iniciar com a ação do Grupo de Assalto ou dos Atiradores
de Escol. Porém sempre que houver emprego dos atiradores de escol o assalto
obrigatoriamente iniciará ato contínuo. O Gp de Atiradores de escol realizará o
disparo somente com a ordem do Cmt da fração, caso seu emprego esteja amparado
pelos dispositivos legais, isto é, haja ameaça clara direcionada contra a tropa, com
risco de vida evidente. Como exemplo pode-se citar o caso de as ameaças estarem
disparando contra a tropa e estarem na visada dos atiradores de escol.
Quanto ao dispositivo, o assalto poderá ser desencadeado de várias formas
(2X1, 2X2, 3X1, 3x2, 4X1, 4X2), porém no combate moderno mostrou-se mais eficaz
a execução com a equipe de 4 (quatro) homens por cômodo, de acordo com a
capacidade do mesmo. Cada homem recebe um setor de tiro. O restante do grupo de
assalto permanecerá fora do cômodo, em coluna, próximo à porta e em condições de
apoiar a equipe que realizou a entrada, caso seja necessário ou ocorra feridos.
O local por onde será realizada a entrada recebe o nome de CONE(FUNIL)
FATAL, que é o local para onde convergem todos os disparos que partem de dentro
do cômodo. Por ser uma área altamente letal, poderá ser lançada uma granada de luz

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e som no interior do cômodo antes da entrada a fim de assegurar a superioridade inicial
da força invasora. Cabe salientar que esta granada deverá ser lançada pelo terceiro homem
enquanto o primeiro mantém a segurança à frente.
A granada de luz e som deve ter o retardo menor possível e ser lançada de cima para baixo
e não “rolando no chão”, para evitar que a força adversa chute a granada de volta.
Caso a porta esteja fechada deverão ser empregados os meios de arrombamento
apropriados (aríete, pé de cabra, alicate de cortar corrente e cadeado) ou utilização de chaveiro.
Mas o grupo de assalto já deverá estar em posição proporcionando a segurança desta ação.
Os princípios fundamentais do assalto são: SURPRESA, RAPIDEZ E
VIOLÊNCIA. A surpresa será dada pelo desconhecimento do momento exato e do
local da entrada por parte da Força Adversa. A rapidez será verificada na passagem
pelo cone fatal, na presteza em identificar as ameaças e em agir o mais rápido
possível. A violência do assalto será observada no emprego da força necessária para
dominar as ameaças e o ambiente, se qualquer outra pessoa recalcitrar ou criar
obstáculo usará da força necessária para vencer a resistência ou remover o
empecilho e arrombará, se necessário, quaisquer móveis ou compartimentos em que,
presumivelmente, possam estar as coisas ou pessoas procuradas.
As atividades a serem desenvolvidas após a entrada seguirão uma sequência
cronológica, mas ocorrerão de forma contínua e simultânea:
1º - Dominar o cômodo - após a entrada, o cômodo é dominado pela equipe de
assalto quando, deslocando-se próximo às paredes de forma a livrar espaço para passagem de
uma eventual equipe, ocupam o ponto de onde possam obter o controle total do cômodo e
estabelecer a ligação visual entre os membros da equipe. Este ponto se chama PONTO DE
DOMINAÇÃO e corresponde às esquinas do cômodo. O deslocamento é realizado sempre com o
corpo voltado para frente, de forma rápida, mas sem correr, sem deslocar-se de lado ou de costas;
2º - Atuar contra as ameaças - o grupo de assalto deve dominar as ameaças tão
rápido quanto possível. Isto é feito enquanto o membro da equipe se move ao seu PONTO DE
DOMINAÇÃO, na posição de pronto 1(contato iminente). O grupo de assalto utiliza o seguinte
critério para identificar as ameaças:

a) Controle das mãos: observar as mãos das possíveis ameaças ao mesmo tempo em que
dá ordem para levantá-las acima da altura da cabeça. Caso estejam sob o efeito da granada de luz
e som lançada, estarão atordoados, mas deverá manter a observação das mãos;
b) Movimentos ameaçantes: verificar caso as possíveis ameaças se desloquem na direção
do grupo de assalto; e
c) Identificação positiva: procurar identificar as ameaças através das características e fotos
fornecidas anteriormente.
Tendo identificado a ameaça, o grupo de assalto não deve permanecer obturado somente
com aquela ameaça. Cada integrante do grupo de assalto permanece em sua posição e atento ao
seu setor de tiro.

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3º - Obter e manter controle do pessoal e da situação
- é essencial que durante os primeiros momentos da entrada o grupo de assalto mantenha
controle total da equipe, verificando se algum membro foi ferido ou necessita apoio. Dessa
forma, ao chegar ao seu local no cômodo deve ser verificado primeiro se todos os
membros estão de pé em perfeitas condições e se a situação está sob controle.
Nesse momento poderá ser necessário solicitar retirada de ferido do grupo de assalto
ou solicitar apoio.
4º - Revista dos mortos e feridos
- após obter o controle da situação,
iniciam-se as revistas das ameaças dentro dos setores de tiro, em dupla,
permanecendo um na segurança. Enquanto as ameaças são revistadas o restante da
equipe mantém a segurança do cômodo. Caso a ameaça esteja armada, sua arma
deverá ser separada do seu alcance preservando, se possível, as impressões digitais
da ameaça na arma. Esta revista visa à procura de materiais que atentem contra a
segurança.
5º - Revista do cômodo
- após a revista das ameaças, inicia-se a revista
do cômodo à procura de outras ameaças. A revista será executada também em
duplas dentro dos setores de tiro, enquanto o restante mantém a segurança do
cômodo. Ao término da revista considera-se que o cômodo esteja dominado, mas a
segurança deve ser mantida principalmente na direção de portas e janelas, mesmo
que fechadas.
6º - Comunicação
- durante o assalto as comunicações serão mantidas entre os grupos e o Cmt da fração.
Poderá ser utilizado aparelho de comunicação individual para os membros do grupo de assalto,
caso disponível.
7º - Manutenção da segurança e atuação do grupo de busca e apreensão
- após assaltar os cômodos e todos estarem dominados, o grupo de
busca e apreensão poderá iniciar sua missão enquanto o grupo de assalto mantém a
segurança. Mesmo que o grupo de busca e apreensão tenha completado o efetivo do
grupo de assalto, cumprirá sua missão da mesma forma após o término do assalto.
8º - Reorganização e evacuação
- após o cumprimento da missão, o grupo de busca e apreensão se retira do local e por
último, o grupo de assalto. A partir desse momento iniciará a reorganização da fração como um
todo, deixando por último os grupos de segurança, semelhante à patrulha.

7) Setores de tiro
Os setores de tiro serão divididos entre os integrantes do grupo de assalto
com a finalidade de evitar o fratricídio, atuar sempre em duplas, realizar o
recobrimento dos setores e garantir maior poder de combate para a força invasora.A passagem pelo
cone fatal deve ser o mais rápido possível e nunca atravessar pelo centro do cômodo.
O grupo de assalto se posiciona um atrás do outro próximo ao local da entrada. O
deslocamento da última posição coberta até o ponto da entrada deve utilizar um itinerário
oculto às vistas da F Adv a fim de garantir a surpresa e a segurança do grupo. Durante o
deslocamento e antes da entrada deve-se manter a segurança para frente, janelas e portas.

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Posicionamento para a entrada
Os números 1 e 2 realizarão a entrada ocupando o vão da porta quase que
ao mesmo tempo. Para isso será executada a entrada mista, onde o Nr 1 realizará o
gancho apertando a porta contra a parede e oferecendo o maior espaço possível da
porta para o Nr 2. Varrerão seus setores de tiro enquanto se deslocam até suas
posições. Deverão tomar todo o cuidado de progredir o mais próximo da parede, não
voltar com o fuzil para trás e limitar seus setores de tiro até no mínimo 1 metro antes
do outro membro da equipe que se encontra na diagonal oposta. Não deverão
progredir além de suas posições e de forma alguma se deslocarão pelo centro do
cômodo.

Setores de tiro dos Nr 1 e 2 ao entrar Setores de tiro dos Nr 1 e 2 em suas


posições (diagonais opostas)

Os números 3 e 4 realizarão a entrada aos moldes dos Nr 1 e 2, sendo que o Nr 3


acompanha o Nr 1 (ímpares) e o Nr 4 acompanha o Nr 2 (pares). Os Nr 3 e 4 não apontam seus
armamentos na direção dos Nr 1 e 3, respectivamente. Note que os setores de tiro serão
recobertos.

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Setores de tiro dos Nr 3 e 4 ao entrar Setores de tiro dos Nr 3 e 4 em suas
Posições

Setor de tiro do Nr 5 em sua posição. Setor de tiro do Nr 5 ao entrar

O Nr 5 realizará a entrada recobrindo todo o setor de tiro à frente e não havendo necessidade
de apoiar as ações, fará a segurança da entrada e será o homem de ligação com o restante do grupo
de assalto (link).
Deverá ser estabelecida uma senha pelo grupo de assalto a fim de identificar a saída de
pessoal amigo de dentro do cômodo. Assim, antes da saída deverá ser enunciada a senha.

8. Conclusão

As técnicas de entrada requerem um adestramento contínuo e progressivo tendo em


vista a gama de situações que possam surgir em um combate em área confinada. O treinamento
e entrosamento dos integrantes das equipes são essenciais para enfrentar uma situação inusitada.
As medidas de coordenação e controle deverão ser cautelosamente planejadas devido à
descentralização das ações.

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