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A marca na parede

 Resumo e análise do conto


O conto inicia-se com a narradora que se senta na sua sala de estar a fumar um cigarro em
um dia de janeiro após o chá e olhando para a lareira. A visão do fogo atrai-a para reflexões
sobre a semelhança entre as brasas e uma cavalgada de cavaleiros. A sua associação de
militares com o fogo revelaa sua preocupação com a guerra em andamento. Buscando
distração desses pensamentos, ela vê uma marca preta na parede vários centímetros acima
da lareira. A narradora não consegue identificar imediatamente a marca, o que provoca uma
sequência de reflexões sobre sua possível identidade. Ela pergunta-se se poderia ser um
prego, um buraco, uma folha, ou algo saliente da parede. Entre as suas suspeitas sobre a
marca, ela segue o fluxo da sua consciência sobre os temas do conhecimento, a passagem
do tempo, subjetividade e natureza. Ela reflete profundamente sobre a natureza fugaz da
vida na civilização moderna, bem como sua identidade como mulher e o impacto dos papéis
de gênero na sociedade contemporânea. Ao longo da história, os seus pensamentos
circulam em torno da guerra em curso. A marca na parede ajuda a arrastá-la de volta à sua
sala de estar sempre que seus pensamentos se tornam muito desagradáveis.
Em última análise, uma voz interrompe seus reflexos, revelando pela primeira vez que ela
não estava sozinha na sala. A voz afirma o desejo de comprar um jornal, observações com
desgosto para a guerra em curso, e menospreza a presença de um caracol em sua parede.
A história termina com o narrador repetindo para si mesma a percepção de que a marca
tinha sido um caracol o tempo todo, desconsiderando os comentários sobre a guerra.
 Tempo: “Foi talvez por meados de janeiro deste ano que vi pela primeira vez, ao olhar
para cima, a marca na parede”.
Como podemos ver, a escala do tempo neste ponto é um pouco relativa. Notemos na
palavra “talvez” apenas exprime uma probabilidade, estabelecendo-se uma certa
ambiguidade do número de vezes que a narradora já viu a marca naquela parede.
 Espaço: Inglaterra, sala de estar da casa da narradora.
 Análise dos participantes: Narrador
Autoanálise: É de salientar que a autoanálise da autora transmite uma certa ironia uma
vez que esta dá muito poucos detalhes sobre a sua vida nesta viagem pela sua
consciência.
 Análise dos participantes: Marido
Aparece no fim
Supõe se que seja o marido
Revela a identidade
Mostra-se revoltado com a guerra

 Simbolismos
Marca na parede/lesma: A marca representa o desejo da narradora de permanecer
ancorada à realidade e a busca de proteção contra os perigos de derivar longe demais
em pensamentos abstratos. Para além disso representa o contraste entre o avanço da
civilização moderna e o movimento da lesma que é, naturalmente, lento.´
Árvore: Se a humanidade está associada a um estilo de vida acelerado e a um
materialismo destrutivo, as árvores simbolizam o oposto disso - ou seja, desaceleração,
crescimento e o presente. As suas longas vidas e o crescimento lento, mas constante,
fornecem uma alternativa ao rápido e ruinoso desenvolvimento humano. O narrador
descreve as maneiras que as novas tecnologias impedem as conexões humanas. As
árvores, por outro lado, criam comunidades de bem-estar para outras plantas e
animais, construindo relações simbióticas que o narrador contrasta com o isolamento
dos humanos modernos
 Relação com Bernardo Soares e Ricardo Reis

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