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PCO - 002

PCO - PROCEDIMENTO OPERACIONAL Rev.: 00


Folha: 1 / 27

MANUTENÇÃO MECÂNICA

Elaboração em: Abril/2015


Rev 00 – 26/04/2015
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ÍNDICE

1. OBJETIVO

2. TERMOS E DEFINIÇÕES

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

4. RESPONSABILIDADES

5. FATORES DE RISCO

6. REQUISITOS E CONDIÇÕES OPERACIONAIS

7. FERRAMENTAS, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE TRABALHO

8. RECOMENDAÇÕES OPERACIONAIS

9. DISTRIBUIÇÃO

10. ANEXOS
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1 OBJETIVO

Este procedimento visa estabelecer critérios e padrões para manutenção mecânica em veículos,
máquinas e equipamentos da .......................................................... e de suas subcontratadas, bem
como o acompanhamento e implementação das ações de prevenção à acidentes de trânsito.

2 TERMOS E DEFINIÇÕES

APR – Análise Preliminar de Riscos;


EPI – Equipamento de Proteção Individual;
FISPQ – Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico;
Check list – Lista de verificação de determinado procedimento.

3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

• Norma OHSAS 18001:2007 – Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho –


Especificação;
• Norma Regulamentadora 12 – Segurança do Trabalho em máquinas e equipamentos da
Portaria nº 3214/78 do MTE;
• Norma Regulamentadora 18 – Condições do Meio Ambiente de Trabalho na Industria da
Construção da Portaria nº 3214/78 do MTE;
• Manual Michelin – www.michelin.com.br

4 RESPONSABILIDADES

4.1 Da Gerência

• Fornecer os recursos necessários e adequados para realização das atividades;


• Garantir o cumprimento deste procedimento;
• Oferecer o suporte administrativo necessário ao atendimento deste procedimento;
• Garantir a aplicação de medidas administrativas quando do descumprimento das
recomendações contidas neste procedimento;
• Disponibilizar este procedimento para as pessoas envolvidas nas atividades.

4.2 Dos Encarregados e Supervisores de Manutenção


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• Solicitar os recursos necessários e adequados para que a realização das atividades


para que sejam realizadas conforme padrões de segurança e qualidade requeridos;
• Registrar e comunicar a gerência as não conformidades encontradas durante as
atividades;
• Acompanhar as atividades e garantir que somente serão utilizados máquinas e
ferramentas inspecionados e em condições para uso, conforme legislação vigente;
• Participar na inspeção bimestral nos veículos, máquinas e equipamentos em geral;
• Solicitar o encaminhamento dos veículos para manutenção preventiva ou corretiva
de acordo com requisitos do fabricante;
• Realizar Diálogo de Segurança sempre no início das atividades enfocando os
aspectos de segurança e meio ambiente inerente aos serviços a serem executados
no dia;
• Corrigir imediatamente as irregularidades encontradas durante as atividades.

4.3 Dos mecânicos e auxiliares, soldadores, torneiro mecânicos

• Realizar inspeções nas ferramentas, máquinas equipamentos sob sua


responsabilidade, comunicando aos seus superiores quaisquer alterações e
irregularidades;
• Não realizar situação que possa por em risco a integridade de pessoas ou ao
patrimônio;
• Não omitir situações de risco;
• Atender a todos os requisitos deste procedimento e medidas de controle descritas
na APR;
• Comunicar situações anormais ao encarregado ou superior imediato.
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5 FATORES DE RISCO

Durante os serviços de manutenção mecânica, muitos fatores de riscos que podem


surgir, tais como:

5.1 Fatores de riscos organizacionais:

a) Local de realização da atividade – área interna (oficina) e área externa (campo / estradas
vicinais e rodovias);
b) Ferramentas inadequadas aos serviços;
c) Máquinas e ferramentas ruidosas;
d) Falta de Proteções coletivas;
e) Arranjo físico inadequado;
f) Uso de ferramentas e máquinas elétricas;
g) Uso de equipamentos com mistura de gases (oxiacetileno);
h) Produtos inflamáveis;
i) Condições climáticas.

5.2 Fatores de riscos pessoais

a) Condições fisiológicas;
b) Efeitos de substâncias psicoativas, álcool e outras drogas;
c) Fadiga, cansaço;
d) Pressões psicológicas;
e) Motivação incorreta;
f) Exigência de posturas inadequadas;
g) Falta de qualificação.

6 REQUISITOS E CONDIÇÕES OPERACIONAIS

• A área da oficina deve possuir iluminação adequada, suficiente para o ambiente, sistema de
ventilação natural ou artificial, inclusive exaustora;

• Nas atividades realizadas no veículo com os pneus apoiados no chão devem ser utilizados
calços de metal ou madeira, no formato triangular (cunha) garantindo segurança contra
deslizamento, de modo a impedir o deslocamento dos pneus;
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• Para a realização de qualquer atividade onde haja necessidade de elevação do veículo,


devem ser utilizados cavaletes de ferro ou aço (“preguiças”) e macacos hidráulicos, com base
de sustentação em quatro pontos e cantoneiras de encaixe que impeçam o deslizamento do
veículo;

• Para a prevenção de quedas nas atividades nas laterais e no teto dos veículos, recomenda-se
a utilização de bancadas e/ou escadas dotadas de guarda-corpo e rodapé. Além disso, nos
trabalhos realizados no teto dos veículos e acima de 2,00 (dois) metros, deve ser utilizado
cinto de segurança tipo para-quedista com trava quedas retrátil preso em trilhos ou cabos de
aço fixos ao teto do galpão;

• As valetas devem ter dimensões mínimas de 1,10 a 1,40 metro de profundidade e 0,80 a 1,10
metro de largura, paredes laterais revestidas de material impermeável, piso de chapa de metal
vazado com drenagem adequada, iluminação artificial nas paredes laterais e acesso através
de escadas ou rampas;

• As valetas devem possuir guia para pneus instalada junto às paredes verticais, de modo a se
evitar o acidente. Quando não estiverem sendo utilizadas, as valetas devem permanecer
isoladas através de correntes, faixas, grades, cones ou outros dispositivos de isolamento e/ou
sinalização, de modo a se evitar os acidentes do tipo queda;

• Nos locais de trabalho onde realizam-se atividades de borracharia, os pneus devem


permanecer dispostos de modo a manter o local em boas condições de arrumação e limpeza,
sendo que os compressores de ar devem ser instalados em local isolado e afastado dos
trabalhadores;

• No levantamento de veículos é recomendável a utilização de macacos do tipo “jacaré” e a


utilização de desparafusadeira de rodas dotada de dispositivo silenciador assim como de
máquinas de desmonte de pneus;

• Medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeção e reparos de


veículos, equipamentos ou máquinas sustentadas somente por sistemas hidráulicos e
pneumáticos;

• Sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno acidental de
partes basculadas ou articuladas abertas dos veículos, máquinas e equipamentos;
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• Todas as máquinas devem possuir proteção de partes móveis e botoeira de emergência;

• Nas atividades de enchimento de pneus é obrigatória a utilização de dispositivo de proteção


do tipo “gaiola”, de modo a afastar o borracheiro das proximidades da operação de
enchimento;

• Todas as máquinas devem atender aos requisitos da NR 12 e as instalações elétricas devem


atender as normas vigentes, inclusive a NR 10;

• A água utilizada para teste de vazamento de câmara deve ser substituída no mínimo
semanalmente;

• Não é permitido o armazenamento de líquidos inflamáveis acima de 200 (duzentos) litros;

• O local de armazenamento de líquidos inflamáveis deve possuir bacia de contenção em


material não combustível, com restrição de acesso, longe de fontes de calor, com ventilação
natural, sinalizado com placas de indicação de risco de incêndio e dotado de equipamentos de
combate a incêndio (extintor tipo ABC);
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• A iluminação no local de armazenamento de líquidos inflamáveis, deve ser anti explosão,


conforme exigência da legislação vigente;

• Todos os produtos químicos devem ser


acondicionados em embalagens de boa qualidade,
construídas e fechadas de forma a evitar que, por
falta de estanqueidade, venham a permitir qualquer
vazamento provocado por variações de temperatura,
umidade ou pressão (resultantes de variações
climáticas ou geográficas), em condições normais de
armazenamento. Devem possuir rótulo de
identificação contendo Diamante de Hommel;

• Deve possuir na oficina, em fácil acesso, as FISPQ


de todos os produtos e os funcionários devem
possuir treinamento nas mesmas;

• A oficina deverá possuir sinalização dos locais de risco, uso de EPI´s e proibição de entrada.

FERRAMENTAS, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE TRABALHO

7.1 Ferramentas manuais / elétricas e pneumáticas


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• Todas as ferramentas (chaves de fenda, Philips, chaves de boca, martelos, parafusadeiras,


furadeiras, etc) devem passar por inspeção visual diariamente e inspeção registrada em
formulário próprio (Anexo 1), mensalmente, não sendo permitida a utilização das mesmas com
defeito;

• As ferramentas pneumáticas devem possuir corrente de proteção no engate da mangueira


com a ferramenta. Utilizar abraçadeiras com parafusos com porca sextavados.

7.2 Máquinas e Equipamentos

7.2.1 Esmeril

• O esmeril deve ser dotado de proteção mecânica de 180 graus na parte superior do rebolo;

• Deve possuir chave de acionamento (liga/desliga) em local visível e de fácil acesso, com
identificação e dispositivo para bloqueio em caso de manutenção;

• Deve possuir botoeira de emergência de fácil acesso, fora do corpo da máquina, com
identificação.

7.2.2 Compressor

• O equipamento deve ser utilizado apenas por pessoal qualificado;

• Certificar-se de que as revisões periódicas obrigatórias foram realizadas;

• Dispor de dispositivos limitadores de pressão e de válvulas de segurança;

• Corrente de proteção nos engates entre a mangueira e a válvula de saída do ar;

• Existência de ligação à terra das massas metálicas, associada a interruptores diferenciais no


circuito de fornecimento;

• Existência de dispositivo de controle e regulação da temperatura do ar na saída da câmara de


combustão;

• Verificar a existência de dispositivo de controle e regulação da temperatura do óleo de


arrefecimento;
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• O equipamento deve ser desligado no caso de paragem da bomba de óleo;

• Sinalizar adequadamente a localização do equipamento e garantir a iluminação adequada;

• Deve ser instalado em local isolado e fora do acesso constante de pessoas, fixando-o
corretamente e respeitando as distâncias a paredes e colunas;

• Proteção das partes sob tensão e partes móveis;

• O vaso de pressão deve conter certificado de teste hidrostático dentro do prazo de validade.

7.2.3 Máquina de solda elétrica

• Instalar e operar uma máquina de soldar ou cortar de acordo com as orientações contidas no
Manual de Instruções. Além da proteção ao pessoal de operação e manutenção, o
aterramento constitui uma proteção fundamental dos equipamentos;

• Utilizar a máquina de solda estritamente dentro das características anunciadas pelo fabricante.
Nunca sobrecarregá-los;

• Instalar o equipamento de soldar afastado de fontes externas de calor excessivo;

• Manter todas as proteções necessárias;

7.2.4 Equipamento Conjunto Oxiacetileno

• Os cilindros devem estar instalados em carrinhos de transporte com dispositivo contra quedas
(correntes);

• Os cilindros devem possuir válvulas com manômetros em condições de uso e válvulas corta
chama na saída da válvula e na entrada da caneta do maçarico;

• O conjunto oxiacetileno deve ser inspecionado diariamente, avaliando as condições de


segurança citadas nesse procedimento;

• O maçarico deve ser mantido em condições de uso e mantido em compartimento de uso


restrito;
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• As mangueiras devem ser inspecionadas diariamente e mantidas fora do raio de projeção de


fagulhas e somente usar um regulador de pressão específico para o gás usado e de
capacidade apropriada à aplicação. Nunca usar adaptadores de rosca entre um cilindro e o
regulador de pressão;

• Os cilindros devem ser armazenados em pé, em local isolado com identificação do risco,
separados por disposição (cheios / vazios), com proteção contra quedas (correntes ou
cancela) e mantido sempre com capacete de proteção;

7.2.5 Talha de corrente manual

• Deve ser instalada em local apropriado levando em consideração a capacidade de carga dos
mesmos e estrutura da edificação;

• Deve possuir identificação da carga máxima de trabalho;

• Passar por manutenção periódica, com registro em formulário específico;

• Deve possuir trava de proteção no gancho;

• A área de uso da talha deve possuir sinalização de proibição da passagem e permanência sob
carga suspensa.

7.2.6 Macaco hidráulico

• Armazenados em local adequado, longe de fontes de calor e intempéries;

• Deve possuir identificação da carga máxima.


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8 RECOMENDAÇÕES OPERACIONAIS

8.1 Montagem / desmontagem de peças e motores em geral

• Antes de iniciar as atividades, realizar bloqueio de fontes de energia do veículo/máquina,


utilizando cadeados de bloqueio e placas de sinalização;

• Não use ferramentas deformadas, empenadas ou espanadas no seu ponto de encaixe;

• Não force as ferramentas acima da sua capacidade para que não haja deformação ou quebra;

• Sempre usar ferramenta com a bitola correta para cada uso;

• Não altere o formato original das ferramentas, passando por esmeril ou procedimento
semelhante;

• Não use prolongadores para aumentar o torque, pois a área de encaixe não vai suportar o
esforço excessivo;

• Sempre que possível prenda a peça que vai ser trabalhada em uma morsa;

• Não transporte ferramentas nos bolsos;

• Não é permitida a improvisação de ferramentas;

• Não utilize ferramentas de impacto, como talhadeiras, com formato de


“cabeça de cogumelo”, rebarbas que podem se soltar e serem
projetadas. Faça a devida manutenção, retirando as rebarbas;
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• Obrigatória a utilização de proteção para utilização de talhadeira ou outras ferramentas que


sofram impacto;

• Inspecione as ferramentas elétricas periodicamente, mantendo suas características originais;

• Não utilize ferramentas elétricas em locais úmidos ou com extensões passando sobre piso
molhado;

• Ao realizar troca de brocas desligar a ferramenta da tomada, religando somente após a


finalização do aperto necessário;

• As ferramentas elétricas devem possuir duplo isolamento e os circuitos elétricos aterrados;

• Não é permitido improvisar ferramentas elétricas para atender a um serviço específico ou


quaisquer outros;

• Não se posicione abaixo de peças que estão sendo desmontadas e retiradas;

• Em caso de peças e motores de peso elevado, utilize talha manual para apoio e içamento;

• Utilize carrinhos para transporte de peças / motores;

• Sempre que possível utilize banquetas para realização de serviço sentado;

• Não utilizar o ar comprimido para limpeza da pele e/ou uniforme;

• Utilize os EPI´s necessários às atividades, conforme especificado na APR e Procedimento de


EPI:
a) Óculos de Segurança - Diariamente durante a jornada de trabalho, em atividades com
projeção de partículas;
b) Capacete de segurança – Atividades em campo (área externa);
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c) Protetor auricular tipo plug – Atividades com ferramentas elétricas ou pneumáticas;


d) Creme de proteção – Diariamente na manipulação de peças com óleo e graxa;
e) Luva pigmentada – Atividades com manuseio de ferramentas;
f) Luva nitrílica – Atividades com peças sujas de óleo e/ou graxa;
g) Calçado de segurança – Diariamente durante a jornada de trabalho;
h) Uniforme (camisa manga longa e calça) - diariamente durante a jornada de trabalho.

8.2 Lubrificação e limpeza de peças

• Utilize bacia de contenção sob a peça à ser lubrificada para se evitar o derramamento no piso;

• Após a realização do serviço, armazene o lubrificante no local adequado, isolado;

• Não permitir que o lubrificante entre em contato com a pele ou uniforme;

• Na limpeza de peças, utilize bacia de contenção para recolhimento da água contaminada.

8.3 Manutenção e troca de rodas e pneus

• O conjunto roda/pneu deve ser retirado do veículo/máquina utilizando macaco hidráulico;

• Não passe/permaneça ou posicione membros (mãos, braços e pernas) sobre veículo/máquina


quando estiverem suspensos por macaco hidráulico;

• Na atividade com macaco hidráulico no campo, avalie o local de instalação do mesmo,


evitando possíveis afundamentos devido ao sedimento do solo;

• Utilize somente ferramenta adequada ao serviço (chave de roda ou parafusadeira pneumática)


para retirada ou instalação de conjunto roda/pneu;

• Ao manusear o conjunto roda/pneu mantenha em posição adequada para movimentação


gradativa para se evitar o seu tombamento;

8.3.1 Montagem/Desmontagem de conjunto aro/pneu

01. Utilize as ferramentas adequadas a atividade. Na desmontagem do conjunto aro/pneu, utilizar


alavancas na retirada do pneu. Não utilizar marreta metálica na retirada/colocação do conjunto;

02. Não realize frizamento de pneus com desgaste;


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03. Não utilizar o ar comprimido para limpeza da pele e/ou uniforme;

04. Não realize calibragem com pneu fora da gaiola de segurança, conforme item 5,
deste procedimento. Não permanece que outras pessoas permaneçam na área de
calibragem. Utilize sempre todos os EPI´s recomendados para este serviço;

05. Mantenha o local / piso de trabalho sempre desobstruído.

8.3.2 Montagem de câmara de ar e protetor

1 - Colocar o pneu no plano horizontal, sobre chão limpo ou mesa de montagem. Conferir a
limpeza interior.

2 - Passar talco na câmara de ar. Apenas uma fina camada em toda sua superfície.

3 - Após dobrar a câmara, colocá-la no interior do pneu conforme a foto.

4 - Encher (sem a peça interna da válvula) a câmara de ar, até o afastamento dos talões.

5 - Passar a mão entre a câmara de ar e o pneu para liberar o ar retido, continuando a encher, até
que os talões estejam suficientemente afastados, permitindo a colocação do protetor.

6 - Parafusar a tampa protetora da válvula.

7 - Antes de colocar o protetor deve-se lubrificar suas abas com pasta própria;

8 - Colocar o protetor, começando pela válvula.


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9 - Estando o protetor corretamente orientado, posicionar a válvula em seu orifício, pressionando


a sua base para facilitar a colocação no pneu.

10 - Colocar o protetor no lugar e verificar que não esteja dobrado, especialmente nas
extremidades das abas.

11 - Colocar o aro ou roda sobre a cruz de montagem, em local limpo e seco.

12 - Lubrificar com pasta adequada, as partes seguintes:

• Parte cônica da roda;


• Os talões externamente;
• Anéis de fixação: parte cônica em contato com a base do talão.

8.
3.
3

Montagem do pneu sobre aro ou roda

01. A tampa da válvula deve estar rosqueada para não danificar a rosca durante a montagem;
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02. Colocar o pneu na vertical, levantando-o próximo do aro ou roda, assegurando-se que a
válvula permaneça situada no eixo da janela do aro;

03. Inclinar o pneu sobre a roda e introduzir a válvula dentro da janela do aro, em sua posição
definitiva;

04. Fazer deslizar o pneu sobre o aro erguendo-o pelo lado da válvula;

05. A abertura do anel deverá ser posicionada do lado oposto da válvula;

06. Montar o anel lateral móvel e o anel de fixação com o auxílio das alavancas;

07. O entalhe do anel de fixação, deverá situar-se a 180º da válvula.

Atenção: não é aconselhável o emprego da marreta, utilizar, somente se necessário, um martelo


de madeira ou de borracha dura.

8.3.5 Preenchimento do pneu

1. Colocar o pneu horizontalmente na gaiola de segurança conforme item 5, deste procedimento.


Inflar até, no máximo, 40 PSI, assegurando-se do bom posicionamento dos elementos da roda ou
aro;

2. Através do cordão de centragem podem observar se houve um bom assentamento dos talões.

3. Se for observada a má centragem do pneu, desinflá-lo para posicionar corretamente,


corrigindo-os se for necessário, com o auxílio de um martelo de madeira ou de borracha dura.
Verificando se a superfície das bordas da roda está limpa e isenta de oxidação, e se a lubrificação
está correta.

8.3.6 Enchimento do pneu

1. Pneu colocado verticalmente, numa gaiola de segurança, conforme item 5, deste procedimento
e com anéis voltados contra a parede;

2. Inflar o pneu até atingir a pressão recomendada;

3. Nunca abandonar um pneu que está sendo inflado automaticamente;

Atenção: nunca se situar ou permitir que pessoas estejam na trajetória eventual de


qualquer parte da roda ou aro em qualquer operação de enchimento.
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8.4 Serviços de corte, soldagem e esmerilhamento de peças

• Nos locais de soldagem e corte não devem conter líquidos inflamáveis (gasolina, tintas,
solventes, etc), sólidos combustíveis (papel, materiais de embalagem, madeira, etc) ou gases
inflamáveis (oxigênio, acetileno, hidrogênio, etc);

• Instalar biombos metálicos ou proteções não inflamáveis ou combustíveis para evitar que o
calor, as fagulhas, os respingos ou as escórias possam atingir materiais inflamáveis ou
pessoas;

• Manter extintor de incêndio próximo ao local da atividade;

• Nunca usar uma máquina de soldar com parte do seu gabinete removida ou mesmo aberta.
Além de tal situação ser potencialmente perigosa para o soldador, a falta de refrigeração pode
resultar em danos a componentes internos da máquina;

• Os equipamentos de soldagem elétrica devem ser aterrados eletricamente, conforme normas


vigentes;

• Os fios condutores dos equipamentos, as pinças ou os alicates de soldagem devem ser


mantidos longe de locais com óleo, graxa ou umidade, e devem ser deixados em descanso
sobre superfícies isolantes;

• O dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter isolamento adequado à corrente usada,
a fim de se evitar a formação de arco elétrico ou choques no operador;

• Não soldar ou cortar recipientes fechados ou que não tenham sido devidamente esvaziados e
limpos internamente. Eles podem explodir se tiverem contido algum material combustível ou
criar um ambiente asfixiante ou tóxico conforme o material que foi armazenado neles;

• Proibido realizar atividade em espaços confinados (tanques e similares);

• Nunca soldar, cortar ou realizar qualquer operação a quente numa peça que não tenha sido
adequadamente limpa. Substâncias depositadas na superfície das peças podem decompor-se
sob a ação do calor e produzir vapores inflamáveis ou tóxicos;
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• Não soldar ou cortar peças sujas ou contaminadas por alguma substância desconhecida.
Remover toda e qualquer pintura ou revestimento de zinco de uma peça antes de soldá-la ou
cortá-la;

• Proceder à inspeção da área de trabalho após ter-se completado a soldagem ou o corte.


Apagar ou remover fagulhas ou pedaços de metal quente que, mais tarde, possam provocar
algum incêndio;

• O soldador ou operador deve sempre manter a cabeça fora da área de ocorrência dos fumos
ou vapores gerados por um arco elétrico de forma a não respirá-los - O tipo e a quantidade de
fumos e gases dependem do processo, do equipamento e dos consumíveis usados. Uma
posição de soldagem pode reduzir a exposição do soldador aos fumos;

• Nunca soldar perto de desengraxadores a vapor ou de peças que acabem de ser


desengraxadas. A decomposição dos hidrocarbonetos clorados usados neste tipo de
desengraxador pelo calor ou a irradiação do arco elétrico pode gerar fosgênio, um gás
altamente tóxico, ou outros gases nocivos;

• Alguma irritação nos olhos, no nariz ou na garganta durante a soldagem ou o corte pode ser
indício de uma contaminação do local de trabalho e de uma ventilação inadequada. O trabalho
deve ser interrompido, as condições do ambiente devem ser analisadas e as providências
necessárias para melhorar a ventilação do local devem ser tomadas;

• Máquinas de soldar não devem ser utilizados em locais alagados ou poças de água ou nas
intempéries;

• Depois de usar um equipamento de soldar, sempre desligá-lo e isolá-lo da sua linha de


alimentação elétrica;

• Nunca utilizar equipamento defeituoso. Conservá-lo em perfeito estado de funcionamento,


procedendo à manutenção preventiva periódica recomendada pelo fabricante e à manutenção
corretiva sempre que necessário. Todos os dispositivos de segurança incorporados devem ser
mantidos em boas condições de trabalho;

• Somente empregado qualificado e habilitado pode operar esmerilhadeira;


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• Não é permitida a retirada das proteções da esmerilhadeira, como empunhadeira e proteção


do risco;

• Sempre manter cilindros de gás distantes de chamas e de fontes de faíscas ou de calor


(fornos,etc);

• Ao abrir a válvula do cilindro, manter o rosto afastado do regulador de pressão/vazão;

• Não lubrificar válvulas e peças do conjunto oxiacetileno;

• Manter óleos e graxa longe do conjunto oxiacetileno;

• Os cilindros dos gases usados em soldagem ou corte devem ser movimentados de forma
segura e com o capacete de proteção, pois em caso de queda, podem provocar a danificação
ou ruptura da válvula de fechamento e a liberação repentina e violenta do gás que contêm
com riscos de ferimento ou morte;

• Não armazene ou transporte cilindros (cheios ou vazios) deitados;

• Sempre conservar as mangueiras e conexões de gás em boas condições de trabalho. Utilize


borrifador, com solução de água com detergente, antes de iniciar a atividade, para se verificar
se estar isento de vazamentos;

• Quando não estiverem em uso, cilindros de gás devem permanecer com sua válvula fechada,
mesmo que estejam vazios.

• Para as atividades citadas nesse item, utilize os EPI´s, conforme a ART específica.

Atenção: Óleo e graxa em contato com o oxigênio gera reação química violenta, podendo
causar incêndio ou explosão.

8.5 Serviços em altura a partir de 2,00 metros

Em caso de atividade com elevação do piso, utilizar plataforma ou escada adequadas ao serviço.
Nas atividades acima de 2,00m deve-se utilizar cinto de segurança tipo paraquedista com
talabarte duplo atracado acima da altura da cintura. Para atividade em altura, realizar treinamento
de acordo com a NR 35.

8.6 Carregamento de baterias


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Não utilizar carregador de baterias em proximidade com produtos inflamáveis.

Verificar periodicamente as condições da fiação, chaves de acionamento e aterramento elétrico do


carregador.

8.7 Utilização de equipamentos manuais de içar

• Trabalhar sempre com a carga alinhada na vertical. Não suspender a carga com
inclinação excessiva. Antes do içamento da carga, verificar se o gancho está fixado e
centralizado com segurança, evitar colocar a carga na ponta do gancho para evitar sua
deformação;

• Os ganchos fixados à carga, aparecem da forma a sofrerem cargas laterais podendo


muitas vezes ser bem acima da capacidade prevista para o trabalho, a carga estará toda
concentrada na ponta do gancho. São nessas circunstâncias que acontecem acidentes
causados por rupturas ou abertura do gancho;
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• Não torcer as correntes, estas devem estar sempre alinhadas, sem dobras, torções ou
trançamentos.

• Não dar volta com o moitão entre as correntes. Não amarrar a carga com corrente da
talha. No caso de talhas de alavanca evitar oscilações para não haja deslizamento da
carga;

• Na utilização de lingas, observar que o ângulo máximo de trabalho não ultrapasse 2 x 45º,
abertura entre lingas 90º;

• Não sobrecarregar a talha. Antes de qualquer operação, verifique com segurança a carga
a ser levantada (peso), para que se escolha o equipamento adequado (capacidade da
talha). A carga jamais deverá ultrapassar a capacidade nominal da talha;

• Não se deve levantar ou abaixar excessivamente a carga;

• Manter lubrificação constante.


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8.7 Teste de motores

Antes do teste de motor, verificar se já foram realizados todos os serviços, e se não há outro
empregado realizando atividade no veículo/máquina. Retire o bloqueio individual;

Utilize os EPI´s recomendados, inclusive o protetor auricular tipo plug.

8.8 Bloqueio de fontes de energia

Deve-se realizar bloqueio das fontes de energia (elétrica e mecânica) quando da necessidade de
intervenção em máquinas, equipamentos e veículos, nos casos de Manutenção, Ajustes Gerais,
Novas Instalações e Outras Situações.

Deve-se antes de iniciar o bloqueio, desligar a chave geral (elétrica) do veículo / máquina. A
chave de ignição do veículo / máquina deve permanecer com o empregado que realizará a
atividade e bloqueio. Em caso de bloqueio para dois ou mais empregados, a chave de ignição
deve ser depositada em caixa de bloqueio, bloqueada também, por todos envolvidos.

Utilizar dispositivos de bloqueio físico evitando religamento acidental ou por terceiros, utilizando
cadeado com registro do empregado habilitado e que irá realizar o bloqueio. Deve ser acoplado
diretamente no equipamento a ser bloqueado (painel, porta) e ou associados a um dispositivo de
bloqueio (ex: dispositivo para múltiplos cadeados; cabos de aço; bloqueadores mecânicos, etc.),
conforme figura abaixo.
PCO - 002
PCO - PROCEDIMENTO OPERACIONAL Rev.: 00
MANUTENÇÃO MECÂNICA
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Junto ao local de bloqueio deve haver cartão individual, nominativo, que identifica a energia
bloqueada e o responsável pelo bloqueio;

Deve-se analisar todos os riscos existentes e determinar as recomendações de segurança que


devem ser aplicadas para a execução o serviço;

Após cumpridas as etapas de comunicar e analisar, deve-se proceder o bloqueio e etiquetagem


da fonte de energia, que são feitos por:

• Dispositivos específicos (cadeados de segurança, trava múltipla, etc.);

• Cartão de travamento, do responsável pelo bloqueio;

• Dispositivo para múltiplos cadeados, quando mais de uma pessoa estiver envolvida no
trabalho.

• Após bloqueadas as energias, deve-se fazer o teste de “ENERGIA ZERO”, para garantir a
segurança do bloqueio;

• Após o termino do serviço, realizar inspeção final do veículo/máquina e realizar desbloqueio;

• Cada empregado envolvido no bloqueio deverá fazer o seu próprio bloqueio e desbloqueio.
Não é permitido realizar bloqueio ou desbloqueio para outros envolvidos na atividade.

9 DISTRIBUIÇÃO

A cópia deste procedimento será entregue a toda equipe de manutenção e lideranças da


............................................................, após a participação em treinamento especifico.
PCO - 002
PCO - PROCEDIMENTO OPERACIONAL Rev.: 00
MANUTENÇÃO MECÂNICA
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Elaboração: Responsável pelo cumprimento:

10 ANEXOS

Anexo 1 - Check list de Inspeção em Ferramentas


Anexo 2 – Check list de Inspeção Equipamentos Estacionários
PCO - 002
PCO - PROCEDIMENTO OPERACIONAL Rev.: 00
MANUTENÇÃO MECÂNICA
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ANEXO 1
Check list de Inspeção em Ferramentas
PCO - 002
PCO - PROCEDIMENTO OPERACIONAL Rev.: 00
MANUTENÇÃO MECÂNICA
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ANEXO 2
Check list de Inspeção em Equipamentos
Estacionários

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