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POTENCIALIZANDO SEU

ATENDIMENTO TERAPÊUTICO

10 ESTRATÉGIAS PARA POTENCIALIZAR O


ATENDIMENTO DE CRIANÇAS COM
DIFICULDADES NO DESENVOLVIMENTO
NEUROPSICOMOTOR

PAMELA SPANHOLETO
BOAS VINDAS

Olá pessoal,

Fico feliz por você decidir fazer o download


deste ebook!

Tenho certeza que as estratégias que vou


passar aqui irão potencializar muito seus
atendimentos, independente da sua área de
atuação, desde fisioterapeutas,
fonoaudiólogos, educadores físicos,
professores, psicólogos, terapeutas
ocupacionais, psicopedagogos, mediadores,
etc.

Ao longo de toda minha carreira e experiência


profissional de 15 anos com crianças e
adolescentes com dificuldades no
desenvolvimento neuropsicomotor, idealizei
uma nova visão utilizando como ferramenta o
movimento para a estimulação do
desenvolvimento global da aprendizagem e
compreendi que essa forma de atuação fez
muita diferença na qualidade e efetividade
dos meus atendimentos.

Sabemos que, para um melhor rendimento nos


seus atendimentos, precisamos estar sempre
atentos a alguns detalhes que são
imprescindíveis para que que você atinja bons
resultados com a sua criança. E é exatamente
isso que este ebook trará para você!

Seguindo essas estratégias, você irá alcançar


um aumento na conexão com seus pacientes
e um melhor aproveitamento nos seus
atendimentos.

Um grande abraço,

Pamela Spanholeto.
I ESTRATÉGIA

CONQUISTE SUA CRIANÇA, NÃO SEJA UMA


AMEAÇA!

Nos primeiros contatos com a criança:

• Seja cauteloso e tranquilo ao se aproximar


dela. Temos o costume, sem perceber, de
invadir o espaço delas.

• A nossa aproximação deve ser respeitosa,


com toques leves e tom de voz adequado.

• Não exigir, no primeiro contato, que a criança


responda a alguma demanda.

• Deixar que ela explore à vontade todo o


ambiente.
• Evite sentar diretamente de frente com a
criança enquanto ela estiver brincando.
Procure se dirigir à criança sentando-se ao
lado e ir se aproximando aos poucos,
conforme ela for demonstrando que está à
vontade com sua presença.

• Lembre-se que a maioria das crianças com


alguma dificuldade/deficiência, está muito
sobrecarregada de terapias e terapeutas e
muitas vezes pode dificultar a conexão com
o outro, como uma forma de proteção. Se
não soubermos a melhor maneira de nos
aproximarmos deles, eles não irão colaborar
com nenhuma proposta terapêutica.
• O fato de você não questionar a criança em
nada irá quebrar o padrão de
pensamento/paradigma que a criança já tem
formado nela sobre o que é um terapeuta.
II ESTRATÉGIA

ATIVIDADES QUE GEREM MOVIMENTOS

• A base de desenvolvimento de qualquer


criança é o movimento. Elas buscam, o
tempo todo, explorar os ambientes e
materiais com o corpo, trazendo experiências
significativas para sua vida.

•O movimento é imprescindível para o


desenvolvimento neuropsicomotor, portanto
montar atividades que gerem movimento
estimularão a aprendizagem da criança.

• Quando nos movimentamos,


automaticamente estamos experimentando
e vivenciando aquela situação. Segundo a
Pirâmide de William Glasser, psiquiatra
americano, ao experimentar um conteúdo
apresentado, o aprendizado é ainda mais
eficaz e a assimilação chega a 80%.

• Um exemplo: ensinando as cores para uma


criança, ao invés de fazer de forma
convencional, sentada numa carteira/mesa,
promova uma atividade que ela tenha que
buscar objetos coloridos no ambiente. Só o
fato dessa criança estar se movimentando no
espaço, faz com que o aprendizado dela
seja mais efetivo e prazeroso.
III ESTRATÉGIA

MOVIMENTOS LÚDICOS DE CONEXÃO

• São movimentos que irão aumentar a sua


conexão com a criança, mas sem objetivo
de ensinar algo.

• A intenção nesse tipo de movimento é fazer


com que ela lhe observe e se interesse por
você.

• Normalmente, brincadeiras lúdicas e de


conexão não devem seguir regras, nem ter
certo ou errado, nem começo, meio e fim.

• Com enfoque nesses movimentos, você terá


uma criança mais atenta para quando for
trabalhar atividades mais dirigidas e que exijam
maior concentração e resposta. Uma
atividade dirigida é aquela em que o
terapeuta tem objetivos específicos a serem
atingidos.

• Um bom exemplo para realizar esses


movimentos é utilizar brinquedos como
bolinhas de sabão, pois trarão a atenção da
criança para você, sendo algo lúdico e onde
vocês irão compartilhar um momento de
brincadeira, sem nenhuma demanda de
resposta.
IV ESTRATÉGIA

ESTIMULE O CONTATO VISUAL

• A visão é o primeiro e mais importante modo


de comunicação interpessoal com o outro.
Quando estimulamos o contato visual,
estamos desenvolvendo na criança o poder
da observação e através da observação
aprendemos muitas coisas.

• Para estimular o contato visual, quando você


for oferecer um brinquedo para ela, leve o
brinquedo próximo ao seu rosto, assim ela, ao
buscar o brinquedo com o olhar,
automaticamente estará fazendo contato
visual com você.

• Outra forma de estimular o contato visual:


você pode realizar alguma brincadeira que
• tenha o comando de “1, 2, 3 e já”. Inicie a
contagem com o 1, 2, 3 e... Aguarde até a
criança lhe olhar e só depois disso falar o JÁ.

• Com o tempo, utilizando essas estratégias, a


tendência é de que a criança aumente a
frequência de contato visual.
V ESTRATÉGIA

ATIVIDADES DE INTERESSE DA CRIANÇA

Como descobrir os interesses da criança?

• Tenha em seu ambiente brinquedos-chave


que costumam despertar interesse na maioria
das crianças, como bolinhas de sabão,
objetos sensoriais, balanços, pula-pula,
brinquedos de ação e reação, música, etc.

• Deixar os brinquedos à disposição da criança


para serem facilmente acessados.

• Perguntar para a mãe algumas


brincadeiras/brinquedos que ela gosta, isso
facilitará sua interação com a criança.
• Deixe a criança explorar o espaço e observe
por quais brinquedos ela mais se interessa.

• Aqui é um bom momento para você ir atrás


do interesse que ela está buscando.
Aproveite e siga a sua liderança. Seguir a
liderança significa deixar que a criança
escolha as brincadeiras e/ou brinquedos e o
terapeuta interage através dessas escolhas.

• Utilizando atividades e objetos que são do


interesse da criança, conseguiremos atingir
diversos objetivos específicos do seu
tratamento, uma vez que podemos utilizá-los
como ferramenta.
VI ESTRATÉGIA

EVITE EXPLICAR A ATIVIDADE PARA A CRIANÇA

• Quando começamos a explicar uma


atividade, algumas vezes o cérebro da
criança aciona um alerta negativo, pois,
inconscientemente, seu cérebro associa a
explicação de uma atividade à resposta de
uma demanda.

• Para algumas crianças, a explicação pode


gerar um bloqueio na execução da
atividade, negando a realização, evitando o
contato com o terapeuta e buscando a
fuga.
• Começar a realizar sua proposta de atividade
junto com a criança, assim ela vai
entendendo, ao mesmo tempo que vai
executando a tarefa/atividade. Lembre-se:
Sua principal ferramenta para a
aprendizagem deve ser através do
movimento.

• A ideia é que a criança pense que está


apenas brincando, sem perceber que está
realizando a atividade terapêutica proposta.
VII ESTRATÉGIA

APOIO E ROTINA VISUAL

• As crianças aprendem muito pela


observação e pelo visual. Em tudo o que
você for usar ou ensinar, procure utilizar um
apoio visual.

• O apoio visual é algo muito importante para


a organização da criança. Você pode
mostrar através dessa estratégia todo o
processo da atividade de forma lúdica e
interessante para que ela queira executar a
atividade.
Exemplo de atividade prática:

• Muitas crianças apresentam dificuldades


para aprender a jogar bola, não sabem se
posicionar no espaço para receber e
arremessar. Uma opção de apoio visual seria
utilizar 2 bambolês, um para cada jogador,
delimitando visualmente o local onde ela
deve se posicionar para arremessar e receber
a bola.

Exemplos de rotinas visuais:

• Montar uma rotina com desenhos ou figuras


para que a criança entenda a sequencia das
atividades. Conforme forem realizando as
atividades, você pode ir relembrando os
próximos passos, utilizando os apoios visuais
da rotina visual montada.
• Se a criança já escreve, você pode montar a
rotina da sua atividade junto a ela,
solicitando que ela mesma escreva,
alternando atividades do interesse dela com
seus objetivos.
VIII ESTRATÉGIA

COMUNICAÇÃO POSITIVA

• Ao ensinar algo para a criança, evite a


correção, evite falar a palavra NÃO, ou a
frase “NÃO É ASSIM QUE FAZ!”.

• Procure sempre estar atento à sua expressão


facial, demonstrando estar tranquilo.

• Seu tom de voz deve ser adequado para as


atividades, nem muito alto, nem baixo,
utilizando entonações positivas como: UAU,
QUE LEGAL, MUITO BEM...
• Faça movimentos positivos com seu corpo,
evite ficar de braços cruzados, procure
deixar suas palmas das mãos viradas para
cima, esse movimento demonstra que você
está aberto para interagir com ela.

• Ao perceber que a criança está tendo


dificuldade de fazer algo, coloque-se mais à
disposição, sem demonstrar ter percebido a
dificuldade dela.

• Procure validar cada tentativa da criança,


mesmo que ainda não esteja perfeita.
IX ESTRATÉGIA

ENSINAR ATRAVÉS DO MOVIMENTO

• Procure ensinar através do movimento do


seu próprio corpo. Ela tentará copiar os
gestos e terá mais facilidade para efetuar a
atividade.

• Conduza o movimento da criança. Exemplo


prático: brincando com jogo de encaixe, ao
perceber a dificuldade no movimento de
encaixar, ao invés de intervir falando com
ela, coloque sua mão sobre a dela e
conduza ao movimento correto.
X ESTRATÉGIA

RESPEITE O RITMO DA SUA CRIANÇA

•É importante olhar além da idade


cronológica da criança. Apesar da sua
idade, muitas vezes, não significa que ela
está preparada para receber estímulos e
atividades para sua faixa etária.

• Cada criança é única, tem suas preferências,


sua história, suas potencialidades e
dificuldades e não deve ser comparada a
outras da mesma faixa etária.

• Olhar além das limitações que um


diagnóstico traz e utilizar as suas
potencialidades para desenvolver novas
habilidades
• Respeitar o ritmo da criança é validar suas
emoções, levando em consideração como
ela está em cada dia e ir adaptando suas
demandas conforme o estado emocional
daquele momento.

• Respeitar o ritmo da criança também


significa respeitar o ritmo da sua família.
Cada criança tem seu histórico familiar e é
importante validar isso no processo da
terapia.
FINALIZANDO

Parabéns por ter chegado até aqui e por estar


buscando mais conhecimento! Isso mostra que
você é um profissional diferenciado no
mercado. Você já está no caminho!

Sabemos que ser terapeuta não é algo fácil,


nem simples, é necessário muita dedicação e
estudo.

Baseada na minha experiência profissional,


trouxe para você as principais e melhores
estratégias para otimizar os seus atendimentos,
sem que para isso você tenha que passar anos
da sua vida experimentando e passando pelas
dificuldades que eu passei, utilizando
estratégias que acabam não agregando no
seu desenvolvimento profissional.
Tenho certeza que, seguindo essas estratégias,
sua missão de trabalhar e ajudar o
desenvolvimento das crianças e suas famílias se
tornará mais efetiva e satisfatória para todos.

Saiba mais sobre o meu trabalho:


• No meu canal do YOUTUBE : Pamela
Spanholeto – Movimento e Aprendizagem;
• Na minha página no Facebook: MOVAPRE;
• Na minha página no Instagram: @MOVAPRE.

“Comece a tarefa mesmo que ela não vá ser terminada


durante a sua vida.

Mesmo que tudo pareça sem esperança agora, nunca desista.

Ofereça uma visão positiva, com entusiasmo e alegria, e uma


perspectiva otimista.

Devemos perguntar a nós mesmos: A serviço do que estamos


usando nossos talentos? Se nosso foco serve apenas para nossos
objetivos pessoais, interesse próprio, recompensa imediata, no
longo prazo, todos nós, como espécie, estamos condenados.”

DALAI LAMA

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