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Ana Carolina Monteiro Viana Chaves¹, Francisco das Chagas Cardoso Júnior¹, Alcir Martins Pereira¹, Semaias de Sousa
Almeida², Yânca Bizerra Souza³, Andrezza Kellen de Jesus de Moura4.
¹Graduados em Medicina Veterinária – UFPI. E-mail: anavchaves@gmail.com; juniorsmyth_cf@hotmail.com; alcir_martins@hotmail.com. ²Graduado em Medicina Veterinária – UEMA. e-mail: semaias-sjose@hotmail.com. ³ Graduada em Medicina
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Veterinária – UFS. e-mail: yancabsouza@gmail.com. Graduada em Medicina Veterinária – UEMASUL. e-mail: andrezzamoura33@gmail.com.
Introdução
Relato de Caso
Foi atendido na Clínica de Grandes Animais do Hospital Veterinário Figura 2. Durante a cirurgia
Universitário, na Universidade Federal do Piauí, um suíno, macho, SRD. de correção.
Segundo a proprietária, o animal havia nascido a aproximadamente 3
dias, e no manejo foi visto que o mesmo não apresentava abertura anal
(Figura 1). Na avaliação, os parâmetros observados foram, FR- 65 mrpm,
FC- 130 bpm, T°- 37,5 °C e leve aumento de volume abdominal. Na região
anal, não foi visualizado abertura, apenas um aumento de volume, onde Figura 3. Após a cirurgia de
na palpação apresentava consistência de um pequeno balão. Assim correção.
então, foi indicado procedimento cirúrgico para correção (Figura 2 e 3),
onde a viabilidade só seria observada com a visualização da ampola retal
presente.
Conclusões
Discussão
A atresia anal é o defeito congênito mais comum do trato intestinal de Tem sido cada vez mais comum casos de defeitos congênitos, devido aos
porcos, e acredita-se ser hereditária. Evidente no nascimento o defeito fatores que podem interferir no desenvolvimento normal do feto.
pode ser corrigido por pequenas cirurgias, a menos que atresia do reto Consequentemente, levando uma perda significativa na produção. Os
também está presente (Zimmerman, 2019). Se o defeito não for corrigido relatos são insuficientes na literatura sobre os defeitos congênitos dos
cirurgicamente, os animais podem vir a óbito por volta de sete a 19 dias órgãos internos em suínos, não há uma elucidação certa da origem e nem
de idade (Radostits, 2002). Devido à alta prolificidade das matrizes e do dados de ocorrência desses defeitos.
curto intervalo entre gerações, são encontradas com relativa frequência
malformações, sendo que uma grande parte delas não tem causa
definida. Acredita-se que a maioria tenha origem multifatorial e que Referências Bibliográficas
somente uma pequena parte delas tenha como causa fatores unicamente
genéticos (Sobestiansky, 2007). De acordo com os trabalhos de Júnior et
al, 2010, a prevalência dessa malformação pode ocorrer em cerca de 4% FONTOURA F.C., CARDOSO M.V.LM.L. Associação das malformações
na causa da morte de leitões em até seis dias de idade em Granja congênitas com variáveis neonatais e maternas em unidades neonatais
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