Sei sulla pagina 1di 1

ATRESIA ANAL EM SUÍNO – RELATO DE CASO

Ana Carolina Monteiro Viana Chaves¹, Francisco das Chagas Cardoso Júnior¹, Alcir Martins Pereira¹, Semaias de Sousa
Almeida², Yânca Bizerra Souza³, Andrezza Kellen de Jesus de Moura4.
¹Graduados em Medicina Veterinária – UFPI. E-mail: anavchaves@gmail.com; juniorsmyth_cf@hotmail.com; alcir_martins@hotmail.com. ²Graduado em Medicina Veterinária – UEMA. e-mail: semaias-sjose@hotmail.com. ³ Graduada em Medicina
4
Veterinária – UFS. e-mail: yancabsouza@gmail.com. Graduada em Medicina Veterinária – UEMASUL. e-mail: andrezzamoura33@gmail.com.

Introdução

Defeitos congênitos entende-se como qualquer defeito na constituição de


algum órgão, parte de um órgão, ou conjunto de órgãos que determine
uma deformidade morfológica estrutural ou funcional, podendo estar
presente ao nascimento ou não, gerado por fatores genéticos, ambientais
ou mistos (Fontoura, 2014). A atresia anal é o defeito mais comum do
intestino posterior. Ocorre devido a falha de perfuração da membrana que
separa o intestino posterior endodérmico da membrana anal ectodérmica
(Zimmerman, 2019). O diagnóstico de atresia é feito com base nos
seguintes achados: ausência de abertura anal, distensão abdominal, taxa
de crescimento mais lenta, falta de defecação, tenesmo e vômitos (FUBINI,
2017).

Relato de Caso

Foi atendido na Clínica de Grandes Animais do Hospital Veterinário Figura 2. Durante a cirurgia
Universitário, na Universidade Federal do Piauí, um suíno, macho, SRD. de correção.
Segundo a proprietária, o animal havia nascido a aproximadamente 3
dias, e no manejo foi visto que o mesmo não apresentava abertura anal
(Figura 1). Na avaliação, os parâmetros observados foram, FR- 65 mrpm,
FC- 130 bpm, T°- 37,5 °C e leve aumento de volume abdominal. Na região
anal, não foi visualizado abertura, apenas um aumento de volume, onde Figura 3. Após a cirurgia de
na palpação apresentava consistência de um pequeno balão. Assim correção.
então, foi indicado procedimento cirúrgico para correção (Figura 2 e 3),
onde a viabilidade só seria observada com a visualização da ampola retal
presente.
Conclusões
Discussão

A atresia anal é o defeito congênito mais comum do trato intestinal de Tem sido cada vez mais comum casos de defeitos congênitos, devido aos
porcos, e acredita-se ser hereditária. Evidente no nascimento o defeito fatores que podem interferir no desenvolvimento normal do feto.
pode ser corrigido por pequenas cirurgias, a menos que atresia do reto Consequentemente, levando uma perda significativa na produção. Os
também está presente (Zimmerman, 2019). Se o defeito não for corrigido relatos são insuficientes na literatura sobre os defeitos congênitos dos
cirurgicamente, os animais podem vir a óbito por volta de sete a 19 dias órgãos internos em suínos, não há uma elucidação certa da origem e nem
de idade (Radostits, 2002). Devido à alta prolificidade das matrizes e do dados de ocorrência desses defeitos.
curto intervalo entre gerações, são encontradas com relativa frequência
malformações, sendo que uma grande parte delas não tem causa
definida. Acredita-se que a maioria tenha origem multifatorial e que Referências Bibliográficas
somente uma pequena parte delas tenha como causa fatores unicamente
genéticos (Sobestiansky, 2007). De acordo com os trabalhos de Júnior et
al, 2010, a prevalência dessa malformação pode ocorrer em cerca de 4% FONTOURA F.C., CARDOSO M.V.LM.L. Associação das malformações
na causa da morte de leitões em até seis dias de idade em Granja congênitas com variáveis neonatais e maternas em unidades neonatais
Comercial de MT. numa cidade do Nordeste brasileiro. Texto & Contexto Enfermagem,
Florianópolis, 2014.
FUBINI, S. L.; DUCHARME, N. G. Farm animal surgery. 2 ed. Elsevier,
2017.
JÚNIOR, J. G. C.; ARAÚJO, G. M.; VIEITES, F. M.; ABREU, J. G.;
COCHOVE, V. C.; SILVA, G. S. Causas de mortalidade em leitões em
granja comercial do médio-norte de Mato Grosso. Revista Brasileira de
Ciência Veterinária. v.17, n.1. 2010.
RADOSTITS, O.M.; GAY, C.C.; BLOOD, D.C. et al. Clínica Veterinária -
Um tratado de doenças de bovinos, ovinos, suínos, caprinos e equinos. 9
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002
SOBESTIANSKY, J.; BARCELLOS, D.; Doenças dos suínos. Goiânia:
Canône Editorial, 2007.
ZIMMERMAN, J.J.; KARRIKER, L. A.; RAMIREZ A.; SCHWARTZ, K. J.;
STEVENSON, G.W.; ZHANG, J. Diseases of swine. 11 ed. Ames: Wiley-
Blackwell, 2019.

Figura 1. Animal não apresenta


abertura anal.

Potrebbero piacerti anche