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Amanda Demétrio; Rafaelle Virino; Ana Fabrícia; Janaina Sarmento;

Juliana Ellen; Roberta Ludmila; Ivanires Coutinho


Larva Migrans
Aspectos Gerais

• A larva migrans, conhecida popularmente por bicho geográfico ou bicho de praia,


é uma infecção causada pelas larvas de parasitas que vivem nos intestinos de
cães e gatos.
• Tendo como principais agentes etiológicos: Ancylostoma braziliense,
Ancylostoma caninum, Toxocara cati, Toxocara canis.
• Hospedeiros Definitivos: cães e gatos.
• Hospedeiros Acidentais: ovinos, caprinos, suínos, bovinos, homem.
• Podem ser classificadas em larva migrans cutânea, larva migrans visceral ou
larva migrans ocular.
Larva Migrans Cutânea

• Agente Etiológico: Os principais são


Ancylostoma braziliense ou Ancylostoma
caninum.

• Provoca uma dermatozoonose que produz


irritação e muita coceira no local da lesão.

• Esse tipo de dermatite também é conhecida


como dermatite serpiginosa e dermatite
pruriginosa.

• Via de transmissão para o homem: penetração


ativa.

• Parasito monoxeno.

• Órgão alvo: pele.


Larva Migrans Visceral

• Agente Etiológico: Os principais são Toxocara


canis ou Toxocara cati.
• Adquirida por ingestão de ovos provenientes dos
vermes Toxocara canis e/ou Toxocara cati que
infestam cães e gatos.
• Migrações prolongadas de larvas de nematoides.
• Parasita monoxeno.
• Tempo de vida no hospedeiro: semanas ou
meses.
• Órgão alvo: fígado, rins, pulmão, coração,
medula óssea, músculos estriados
Larva Migrans Ocular

• Agente Etiológico: Os principais são


Toxocara canis ou Toxocara cati.

• Adquirida por ingestão de ovos


provenientes dos vermes Toxocara
canis e/ou Toxocara cati que infestam
cães e gatos.

• Parasita monoxeno.

• Quando ocorre migração para o globo


ocular.

• Unilateral.

• Órgão alvo: olho


• Formas Evolutivas da LMC:
• Ovo: As fêmeas destes parasitas realizam a postura de milhares de ovos, que
são eliminados diariamente com as fezes dos cães e gatos infectados.
• Larva:
 L1 – No meio exterior, em condições ideais de umidade, temperatura e
oxigenação, ocorre desenvolvimento de larva de primeiro estágio entro do ovo,
que eclodem e se alimentam no solo de matéria orgânica e microorganismos. Em
um período de 7 dias a L1 realiza duas mudas, atingindo o estágio infectante.
L3 – Larva Infectante - Esta não se alimenta e pode sobreviver no solo por várias
semanas. As L3 ainda sofrem duas mudas dentro dos hospedeiros, atingem a
maturidade sexual em aproximadamente quatro semanas.
 Adulto: O intestino delgado é sua casa até elas amadurecerem no formulário
adulto. Neste momento anexam à parede do intestino e colocam mais ovos, para
repetir o ciclo.
Ovo Larva Adulto
• Ciclo Biológico:
• Formas Evolutivas Da LMV e LMO:
• Ovo: As fêmeas destes parasitas realizam a postura de milhares de ovos, que
são eliminados diariamente com as fezes dos cães e gatos infectados.
• Larva: No solo, em condições favoráveis de umidade, temperatura e oxigenação,
os ovos se desenvolvem e, em torno de 28 dias, a larva atinge o estágio
infectante (L3), dentro do ovo.
• Adulto: Após a ingestão de ovos contendo L3, eles eclodem no intestino
delgado, atravessam a parede intestinal e, através da circulação, atingem o
fígado, coração e pulmão, onde mudam para L4. Elas migram para os alvéolos,
brônquios, traqueia e são deglutidas. Ao chegarem ao intestino, crescem e
atingem a maturidade sexual em torno de quatro semanas.
Morfologia

Ovo Larva Adulto


• Ciclo Biológico:
Epidemiologia

• Distribuição geográfica: É uma enfermidade de distribuição


mundial, mas é relatada com mais frequência em regiões
tropicais e subtropicais.
• Fonte de infecção: cães e gatos.
• Veículos de transmissão: LMC: fezes contaminadas, contato
da pele com o solo contaminado por larvas. LMV e LMO: Água,
alimentos e mãos contaminadas.
• Vias de penetração: penetração ativa através da pele ou por
meio de ingestão. Subtropical

• Estágio Infectante: LMC – larvas L3 LMV e LMO – ovos Tropical Semi-Árido


contendo L3 Tropical

Tropical Litorâneo

Equatorial Úmido
Patogenia e Sintomatologia

• Sinais clínicos:
• LMC: As partes do corpo atingidas com mais frequência são aquelas que entram em
maior contato com o solo.
• Coceira intensa que piora à noite, linhas tortuosas e vermelhas, inchaço, formação
de pápulas eritematosas, sensação de movimento debaixo da pele.
• Em alguns casos, há comprometimento pulmonar apresentando sintomas alérgicos
(síndrome de Löefler).
• E em casos de reinfecção, o quadro de hipersensibilidade agrava-se.
• LMV: As manifestações podem ser assintomáticas, subagudas e agudas.

• A gravidade do quadro clínico depende da quantidade de larvas presentes no


organismo, do órgão alvo invadido e da resposta imunológica do paciente.

• A infecção é autolimitante, com duração total de 6 a 18 meses.

• O quadro clássico caracteriza-se por leucocitose, hipereosinofilia sanguínea,


hepatomegalia e linfadenite.

• Os sintomas mais comuns são: febre, tosse persistente, dor abdominal, aumento do
tamanho do fígado (hepatomegalia), problemas pulmonares (inclusive pneumonia).
• LMO: Não apresentam hipeosinofilia e a resposta imunológica é menos intensa
que na LMV.
• O surgimento dos sintomas pode variar de acordo com a quantidade de parasitas
no organismo e sistema imunológico da pessoa.
• Os principais sintomas são: vermelhidão do olho, dor ou coceira no olho,
manchas brancas na pupila, fotofobia, visão turva e diminuição da visão.
• Endoftalmina crônica é a forma mais comum, geralmente envolvendo a coroide,
retina e vítreo.
• Em casos mais graves pode ocorrer a perda de visão.
Diagnóstico
• LMC: Baseia-se no exame clínico: • Mais especificamente na LMO precisa-se de
anamnese, sintomas e aspecto exame oftalmológico (Processo uniocular,
dermatológico da lesão, caracterizado por aspecto morfológico e topográfico das
erupção linear e tortuosa na pele. lesões, tomografia ocular).

• LMV e LMO: Diagnóstico com base na • A LMO deve ser distinguida de


história do paciente, sintomas e resultado do retinoblastoma, a fim de prevenir enucleação
imunodiagnóstico. cirúrgica desnecessária do olho.

• É comum haver hiperglobulinemia,


leucocitose e eosinofilia acentuada na LMV.
• Para o diagnóstico utiliza-se
Imunoenzimática - Presença de anticorpos
anti-Toxocara; ELIZA; Técnica de Western
blot.
Profilaxia
• Medidas Profiláticas:
 Leve com regularidade os animais domésticos ao
veterinário para diagnóstico, controle e tratamento de
possíveis infecções parasitológicas.
Não vá com seu animal de estimação à praia. Como não é
possível ter absoluta certeza sobre as condições sanitárias,
se levar, cuide para que brinque ou caminhe nas áreas
periodicamente cobertas pelo avanço da maré.
Dificulte ao máximo o acesso de animais aos tanques de
areia, onde as crianças brincam.
Lave cuidadosamente as mãos antes e depois das
refeições, quando for manipular alimentos e lavar bem os
alimentos que serão consumidos crus.
Não se automedique nem medique seu animal de
estimação sem antes ouvir a opinião de um profissional
especialista.
Tratamento

• LMC: Nos casos mais benignos o tratamento pode ser dispensado, uma vez que a
infecção pode se resolver espontaneamente em alguns dias.
• Em alguns casos pode se estender por semanas ou meses; assim utiliza-se
tiabendazol – aplicação da pomada 4 vezes ao dia.
• Se houver infecções múltiplas utiliza-se o uso oral de tiabendazol ou albendazol e
ivermectina.
• Nos casos de intolerância à medicação utiliza-se cloretina ou neve carbônica, que
matam a larva pelo frio.

• LMV: A infecção é usualmente autolimitante, podendo ser dispensado o tratamento.


• Os anti-helmínticos mais usados são: albendazol, ivermectina, tiabendazol,
levamisol, fenbendazol, entre outros.

• LMO: Uso de corticoides nas fases iniciais das lesões retinianas e usa-se
também a fotocoagulação ou vitrectomia dependendo de onde a lesão se
encontra no globo ocular.
Fim!

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