Sei sulla pagina 1di 3

SOBRE UMA MASCULINIDADE BÍBLICA. Cong. Nova República — DIA 05/02/17.

Vivemos uma época em que a luta contra os princípios e valores estabelecidos tem-se
intensificado. Há uma desvalorização e até mesmo desprezo pelos padrões e por todo tipo de
tradição. Mas, o pior de tudo isso é que muitos desses valores tem como fundamento a Palavra de
Deus, seja de modo consciente ou não. O “Progressismo” cultural, via de regra, está combatendo
diretamente a tradição bíblica (p.e., O casamento, o princípio da autoridade, a criação e disciplina
de filhos...).
Mas, nós sabemos pela Escritura, que o homem em seu estado de pecaminosidade, deseja
mesmo libertar-se dos padrões impostos por Deus; o salmista já trata desse desejo quando diz: “Por
que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam e os
governos consultam juntamente contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as
suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas”, Salmo 2. 1-3. Na verdade, tudo isto que está
acontecendo, até mesmo as coisas que em outro tempo eram inimagináveis e que temos
acompanhado nos últimos tempos, sempre estiveram no coração desesperadamente corrupto do ser
humano pós-queda – (Jr. 17.9). Por isso, Deus orienta o seu povo para que viva e haja com
sabedoria, “não removendo os marcos ou limites antigos que foram postos pelos seus pais”, Pv
22. 28.
(Como você reage quando alguém muda as suas coisas do lugar onde você as pôs?) Aquilo
que culturalmente ou socialmente precisa ser mudado deve ser mudado conforme a Palavra daquele
que criou e estabeleceu todas as coisas; mas, aquilo que precisa ser conservado o deve ser também
em observância a Palavra daquele que criou e estabeleceu todas as coisas e não segundo o desejo do
meu coração. As coisas devem estar aonde Deus quer que elas estejam.
O tema desta palestra é muito importante, pois, a definição de masculinidade também tem
sido alvo do “progressismo” sociocultural. E nós como cristãos não podemos fugir desta discussão.
Em primeiro lugar, gostaria de ver com vocês um vídeo. Vamos lá? [Conteúdo: Entrevista sobre a
reação dos homens holandeses aos estupros de mulheres alemãs cometidos por imigrantes/
Questões: Sem entrar no mérito da questão, Qual a diferença entre as opiniões das jornalistas? Qual
a diferença?].
O fato é que a masculinidade está ameaçada em nossos dias. Não acho que a brutalidade, a
agressividade e a força sejam características de uma masculinidade ideal. Mas, os homens
hodiernos tem sido ensinados a não assumirem a sua função e responsabilidades sociais quando
orientados desde a infância – na escola e até mesmo em casa – de que tais coisas hoje em dia são
relativas. Mas, é na Escritura – no manual do Criador (como não poderia ser diferente entre crentes)
– onde buscaremos os ensinos para uma possível compreensão de Masculinidade.
A masculinidade Bíblica está muito mais relacionada às suas atribuições do que a estereótipos
(apesar de que, neste sentido, o bom senso cristão precisa ser considerado: “...nem todas as coisas
são convenientes, 1 Co 6. 12; 10.23). Gostaria, portanto, de destacar três pontos onde a
Masculinidade Bíblica pode ser exercida. Em primeiro lugar: Na sua relação com Deus. É
importante saber que o homem segundo a Palavra de Deus é um homem crente, piedoso e temente a
Deus. Podemos ver na Bíblia exemplos de homens que apesar de pecadores (e foram repreendidos e
disciplinados quando erraram) tiveram o testemunho da aprovação de Deus por suas atitudes
piedosas. Abraão, ao ser provado por Deus, demonstrou uma renovada e total confiança na
promessa de Deus ao abrir mão daquilo que era mais precioso para ele – seu filho Isaque – por
obediência ao Senhor. O homem de Deus precisa confiar sem reservas Nele. Não pode haver nada
que o impeça de entregar-se totalmente a Deus. Nada nem ninguém pode impedi-lo de obedecer a
Deus. “E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como
justiça, e foi chamado o amigo de Deus”, Tg 2. 23. Ainda neste sentido, trago o exemplo de Davi.
Ele não era perfeito, mas o seu temor a Deus deve ser considerado. As confissões de Davi nos
Salmos 32 e 51 nos mostram o quanto este homem temia a Deus. Ele não se furtava em reconhecer
suas limitações e confessar os seus pecados ao Senhor buscando Nele o perdão e a renovação do seu
vigor espiritual. “E, quando este foi retirado, levantou-lhes como rei a Davi, ao qual também
deu testemunho, e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, homem conforme o meu coração, que
executará toda a minha vontade”, At 13.22. A piedade e o temor a Deus deve ser uma
característica de uma masculinidade cristã, pois, isso determinará todas as suas atitudes diante das
circunstâncias da vida, no cumprimento das suas responsabilidades na sociedade e guiará todas as
suas relações – na família, na igreja, no trabalho ou aonde quer que ele esteja. Em segundo lugar, a
Masculinidade sob uma perspectiva bíblica deve ser exercida no seio familiar. Sem também
querer entrar no mérito da questão, é necessário lembrar que há diferenças entre homens e
mulheres, sim! Não podemos negar as diferenças físico anatômicas, mas, não é sobre isso que
quero falar. Na essência, homens e mulheres são iguais. São homens e mulheres “co-herdeiros da
graça da Vida”, 1 Pe 3.7. Ambos são dignos de honra por parte dos filhos (Ex 20. 12; Ef 6. 1-3) e
possuem os mesmos direitos conjugais (1 Co 7. 3). Mas, a diferença está em seus atributos. Deus
criou ambos e deu-lhes atributos e responsabilidades diferentes. Mas, cabe ao homem a liderança de
sua família. A semelhança da relação orientadora de Cristo com a igreja, assim deve ser exercida a
Masculinidade no seio familiar (Ef 5.23). Isso não significa que a esposa – e consequentemente os
filhos – sejam servos ou propriedades, mas que, eles estão sob a liderança do marido/pai. Por mais
que ouça as considerações de sua esposa, é o homem o responsável pela direção a ser tomada. Esse
papel é atribuído ao homem e ele não pode negligenciar nem transferir para mulher ou para os
filhos. O parâmetro para essa atribuição é muito alto. O homem que não a exerce com excelência
está dando um mau testemunho de Cristo e da sua relação com a Igreja. Assim como Cristo dedicou
e entregou a sua própria vida pela sua Igreja, assim deve fazer para com a sua esposa (amá-la, dar a
vida por ela) – e, consequentemente, toda a sua família será abençoada. Assim, ao exercitar a
masculinidade proposta pela Palavra de Deus no seio da família, glorificará ao Senhor que a
instituiu. E por fim, a masculinidade Bíblica deve ser exercida na igreja. Não podemos afirmar
(com certeza) que havia um governo eclesiástico exercido por homens e mulheres. Todos os textos
que são claros, tratam apenas de homens no governo da igreja. Presbíteros e diáconos. Os
Presbíteros (anciãos) eram responsáveis pelo ensino e supervisão (administração) da igreja (1 Tm 3.
1-7; Tt 1. 5-9) e os diáconos pelo serviço e amparo aos necessitados (At 6. 3, 5, 6; 1 Tm 3. 8-13).
Na verdade, o mesmo princípio de liderança estabelecido por Deus na família deve ser observado
no governo da igreja. Esse foi o motivo das várias repreensões de Paulo às mulheres da igreja (1 Co
11. 1-16; 14. 34, 35). Mas este princípio deve observado segundo as próprias orientações da Palavra
de Deus, que diz: “Portanto, apelo para os presbíteros que há entre vocês, e o faço na qualidade
de presbítero como eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, como alguém que participará da
glória a ser revelada: Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele,
não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas
com o desejo de servir. Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como
exemplos para o rebanho. Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês receberão a
imperecível coroa da glória”, 1 Pe 5. 1-4. Contudo, é necessário que a Masculinidade bíblica seja
devidamente observada e exercida também no corpo de Cristo. Para glória daquele que estabeleceu
todas as coisas também na sua Igreja.
CONCLUSÃO
Todas as áreas da vida do crente deve ser orientada pela Palavra de Deus. Tudo o que
devemos ser e fazer devem estar em concordância com aquilo que o Criador estabeleceu para ser e
fazer. Não há espaço para opiniões, relativizações e opções. As coisas precisam estar aonde Deus
quer que elas estejam.
Uma Masculinidade cristã, bíblica, pode ser exercida – como propus – em nossa Relação com
Deus, com uma atitude de confiança e temor; no papel da liderança familiar atribuído por Deus e no
governo da igreja sob o princípio da autoridade também determinada e orientada pelo Senhor da
Igreja.
Buscamos ser o mais bíblico possível nesta reflexão. Pois, julgamos ter nelas o caminho que
nos conduz ao entendimento da Vontade de Deus para as nossas vidas e para a vida da igreja. Que
Deus vos abençoe! Glória somente a Deus!

Potrebbero piacerti anche