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A BIOLOGIA E OS DESAFIOS

DA ATUALIDADE
Reprodução humana e manipulação da fertilidade
Biologia
12º Ano
A Biologia e os desafio da atualidade

 Reprodução humana e manipulação da


fertilidade
Temáticas

 Património genético

 Imunidade e controlo de doenças


Reprodução humana e manipulação
da fertilidade
Reprodução humana
 A reprodução sexuada é o processo
biológico que permite à espécie
humana a sua continuidade.

 A maturidade sexual é atingida à


partir da puberdade, momento em
que homem e mulher é capaz de
produzir gâmetas funcionais, bem
como criar as condições necessárias
para a reunião destes e consequente
desenvolvimento do novo ser gerado.
Reprodução humana
 A partir do ovo, por sucessivas divisões
mitóticas, constitui-se um embrião que de
desenvolve no útero materno.

 Ainda nesta fase, os indivíduos desenvolvem


caracteres sexuais, já previamente definidos no
seu genoma.

 No entanto os órgãos sexuais não são ainda


totalmente funcionais.

 Após nascimento, o indivíduo passa por uma


fase de desenvolvimento, em que os órgãos
sexuais se encontram em “pausa”.

 Chegando à puberdade os órgãos sexuais


maturam e iniciam a produção de gâmetas,
através dos quais é possível a transmissão do
genoma.
Órgão do sistema reprodutor feminino
Órgãos do sistema reprodutor feminino

Órgãos Funções
Ovários Produção de oócitos e hormonas sexuais.

Trompas de Falópio Permite o transporte de gâmetas e é o local de fecundação.

Órgão muscular que permite a implementação e desenvolvimento


Útero do embrião no endométrio.
Cérvix Abertura do útero.

Vagina Canal de comunicação com o exterior, recetor do esperma.

Clitóris Órgão erétil associado à estimulação sexual.


Dupla prega de pele, mais interna e em contacto com a
Pequenos lábios abertura vaginal, função de proteção.
Dupla prega de pele, mais externa, recobre normalmente

Vulva
Grandes lábios os pequenos lábios, função de proteção.

Abertura vaginal Permite o contacto da vagina com o meio externo.

Libertam secreções lubrificantes e que facilitam o ato


Glândulas de Bartholin sexual.
Órgãos do sistema reprodutor masculino
Órgãos do sistema reprodutor masculino

Órgãos Funções
Testículos Produção de espermatozoides e testosterona.
Escroto Bolsa de pele onde se localizam os testículos fora do corpo.
Epidídimos Tubos muito enrolados onde decorre a maturação dos
espermatozoides.
Canais deferentes Armazenamento e transporte de espermatozoides.
Uretra Transporte de esperma ou urina até ao exterior.
Vesículas seminais Glândulas produtoras de líquido seminal, que limpa a uretra e
baixa o pH.
Próstata Glândula produtora do líquido prostático, que serve para
tamponar o pH.
Pénis Órgão de copulação, contento tecido erétil. Este tecido ao ficar
cheio de sangue gera pressão tornando o pénis ereto e rígido,
permitindo a ejeção de esperma.
Gónadas e gametogénese
 Durante a fase infantil, os seres
humanos possuem um sistema genial
morfologicamente diferenciado.
 Isto é, homem e mulher são
fisicamente o que na realidade
permite distinguir os sexos durante
esta fase da vida.
 A estas características dá-se o nome de
caracteres sexuais primários.

 No entanto estes órgãos não são


ainda funcionais, facto que apenas
acontece a partir da puberdade.
 A partir desse momento ocorre a
produção de gâmetas.
Gónadas e gametogénese
 É nos testículos e nos ovários
que ocorre a gametogénese
 Conjunto de processos ao nível
das células germinativas e que
levam à formação de gâmetas.

 No caso dos espermatozoides o


processo denomina-se de
espermatogénese.

 No caso dos oócitos o processo


denomina-se de oogénese.
Estrutura dos testículos e espermatogénese

 Testículos
 Órgãos ovoides;

 Aumentam até 500% face ao


tamanho que tinham durante a
fase infantil;

 Situam-se na bolsa escrotal


localizada no exterior do
abdómen;

 35ºC é a temperatura ideal de


funcionamento.
Estrutura dos testículos e espermatogénese
Estrutura dos testículos e espermatogénese

 Estrutura de um testículo
 Septos radiais, que
separam o interior do
testículo em cerca de 200
a 300 compartimentos –
Lóbulos testiculares.

 Dentro de cada lóbulo


testicular existem um a
quatro túbulos muito
enrolados – Túbulos
seminíferos.
Estrutura dos testículos e espermatogénese
Estrutura dos testículos e espermatogénese

 No interior dos túbulos


seminíferos, e a partir da
puberdade, existem as
seguintes células:
 Células de Sertoli
 Células volumosas que se
estendem desde a periferia do
túbulo seminífero até ao lúmen.

A membrana plasmática das


células de Sertoli rodeiam células
da linha germinativa em
desenvolvimento.
Estrutura dos testículos e espermatogénese

 No tecido localizado entre


os túbulos seminíferos
existem os seguintes tipos
de células:

 Células intersticiais ou
Células de Leydig
 Responsáveis pela produção e
libertação de um grupo de
hormonas denominadas de
androgénios (testosterona, As células de Leydig estão representadas
androstediona e pela letra “d”.
dehidroepiandrosterona).
Estrutura dos testículos e espermatogénese

 Espermatogénese
 A partir da puberdade, e até ao final da vida, vão-se
produzir as células sexuais masculinas (gâmetas), os
espermatozoides.

 O processo envolve diferentes tipos de divisões celulares,


meióticas e mitóticas, bem como diferenciação celular,
sendo que todo o processo se denomina de
Espermatogénese.

 Trata-se de um processo contínuo que dura cerca de 64


dias, formando milhões de espermatozoides por dia.
Estrutura dos testículos e espermatogénese

 O processo decorre ao longo


de quatro fases contínuas:

 Fase de multiplicação

 Fase de crescimento

 Fase de maturação

 Fase de diferenciação
Estrutura dos testículos e espermatogénese

 Fase de multiplicação

 As células que vão dar origem aos espermatozoides


dizem-se pertencer à Linhagem germinativa.

 As células iniciais desta linhagem são as


espermatogónias, que são diploides, logo
geneticamente semelhantes às restantes células
somáticas.

 As espermatogónias iniciam o processo com divisões


mitóticas, assim por cada espematogónia formam-se
duas.

 Dessas duas apenas um segue o processo da


espermatogénese, a outra volta a dividir-se por mitose.

 Assim existe uma provisão contínua de


espermatogónias, permitindo isso que o processo se
prolongue ao longo de toda a vida do homem.
Estrutura dos testículos e espermatogénese

 Fase de crescimento

 Ocorre um aumento quase


impercetível do volume da
espermatogónia, que assim se
passa a denominar de
espermatócito I.
Estrutura dos testículos e espermatogénese

 Fase de maturação

 Cada espermatócito I é diplóide,


pelo que vai sofrer a primeira
divisão meiótica, originando duas
células haplóides ( 𝑛 = 23 ), os
espermatócitos II.

 A nível cromossómico, espermatócito
II apresenta cromossomas com dois
cromatídeos, pelo que vão ainda
passar pela segunda fase da divisão
meiótica originando quatro células
haplóides, os espermatídios, cada
um com um cromatídeo.
Estrutura dos testículos e espermatogénese

 Fase de diferenciação

 Ocorre a transformação dos espermatídios


em células altamente especializadas, os
espermatozoides.
 Eliminação de grande parte do citoplasma
fagocitado pelas células de Sertoli.

 Reorganização dos organelos:


 O complexo de Golgi forma uma vesícula de
grandes dimensões, o acrossoma.

 Os centríolos dispõem-se no polo oposto ao


acrossoma e um deles origina os microtúbulos
do flagelo.

 As mitocôndrias dispõem-se na base do


flagelo e fornecem energia, que permitem o
movimento deste prolongamento.
Estrutura dos testículos e espermatogénese

 Na fase final da diferenciação os


espermatozoides são libertados
para o lúmen dos túbulos seminíferos.

 São então encaminhados para o


epidídimos onde terminam a sua
maturação, tornando-se móveis.

 Ficam então armazenados nos


epidídimos até ao momento da
ejaculação.

 No momento da ejaculação os
espermatozoides misturam-se com o
líquido seminal e o líquido prostático,
formando o esperma.
Estrutura dos testículos e espermatogénese

 Esperma

 Em cada ejaculação são libertados entre 0,1 a 10ml


de esperma

Composição Quantidade Função


Aproximadamente 200 a 500 milhões de espermatozoides são
Espermatozóides 2-5% lançados em cada ejaculação. Células responsáveis pela fecundação
do oócito.
Rico em aminoácidos, citrtato, enzimas, flavinas e frutose (2-5mg/mL),
representa a fonte de energia aos espermatozóides.
Líquido seminal 65-75% Encontram-se ainda fosforilcolina e prostaglandina, sustâncias
imunosupressoras.
Rico em zinco, ácido cítrico, enzimas proteolíticas, entre outras
Líquido prostático 25-30% substâncias que dão propriedades alcalinas a este líquido. Desta
forma o liquido prostático combatem a acidez do canal vaginal.
Estrutura dos ovários e oogénese
 Os ovários são órgãos de
forma ovoide com algumas
dezenas de gramas.

 Localizam-se na zona
pélvica da cavidade
abdominal, um de cada
lado do útero.

 Mantêm-se na sua posição


graças a ligamentos.
Estrutura dos ovários e oogénese
 O ovário apresenta as
seguintes zonas:
Degeneração do Corpo Amarelo
corpo amarelo
 Zona medular Formação do
 Zona mais interna, corpo amarelo

constituída por um
Rotura do
tecido com inúmeros folículo maduro
vasos sanguíneos e Folículo
Células
nervosos. primário
protetoras e
Oócito II
Folículo em crescimento Fluído folicular
 Zona cortical Célula germinativa
Folículo maduro
 Zona mais superficial, Células foliculares

com estruturas mais ou


menos esféricas, os Tempo
folículos ováricos em
diferentes estádios de
desenvolvimento.
Estrutura dos ovários e oogénese
 Folículos ováricos
 Cada folículo ovárico é
constituído por uma
célula da linha
germinativa, que vai
originar o oócito.

 Uma ou mais camadas


de células foliculares
que protegem e
fornecem nutrientes à
célula germinativa.
Estrutura dos ovários e oogénese
 A oogénese inicia-se antes do nascimento, podendo
o processo dividir-se em diferentes fases até à
formação dos gâmetas a partir da puberdade.

 As fases da oogénese são:


 Fase de multiplicação

 Fase de crescimento

 Fase de maturação
Estrutura dos ovários e oogénese
 Fase de multiplicação
 As células germinativas migram para
cada um dos ovários do embrião e
dividem-se por mitoses sucessivas.

 Produzem-se oogónias (2n)

 Ocorre durante alguns meses


durante o desenvolvimento
embrionário, formando-se milhões de
oogónias.
 Uma grande parte dessas oogónias
degenera, não se verificando nova
produção.

 Isto é, durante esta fase formam-se


todas as oogónias que eventualmente
a mulher libertará sobre a forma de
oócitos II.
Estrutura dos ovários e oogénese
 Fase de crescimento
 As oogónias que não
degeneraram aumentam de
volume com o armazenamento
de substâncias de reserva.

 Formam-se os oócitos I (2n).

 Os oócitos I são também


formados durante a vida
intrauterina, e muitos deles
acabam por degenerar ainda
nesta fase.
Estrutura dos ovários e oogénese
 Fase de maturação
 Ainda durante a fase intrauterina os oócitos I iniciam a
fase de maturação com a primeira divisão meiótica, que
fica bloqueada em prófase I.

 Até à puberdade, muitos dos oócitos I continuam a


degenerar, ficando reduzido a cerca de 400 mil.

 A partir da puberdade retoma-se a meiose, com o


começo dos ciclos ováricos.

 Em cada ciclo ovárico, em regra, apenas um oócito I


completa a primeira divisão meiótica, constituindo-se
duas células haploides (n) de diferentes dimensões, uma
vez que a divisão do citoplasma não é feita de forma
equitativamente.
 A células de maiores dimensões denomina-se de oócito II;

 A célula de menores dimensões denomina-se de primeiro


glóbulo polar.
Estrutura dos ovários e oogénese
 Fase de maturação
A segunda divisão meiótica
começa de imediato, mas
fica bloqueada em
metáfase II.

 Nesse momento ocorre a


ovulação, ou seja, a
libertação para o oviduto.
Estrutura dos ovários e oogénese
 Em cada ciclo ovárico além das
células da linhagem germinativa
sofrerem alterações, também as
células foliculares.

 Aquando do nascimento, cada


oócito I está envolvido por células
foliculares, constituindo os
folículos primordiais.

 Durante a vida fértil da mulher,


todos os meses inicia-se o
desenvolvimento duma série de
folículos primordiais.
 Mas em regra apenas um termina
esse processo.
Estrutura dos ovários e oogénese
 Ao terminar a evolução do
folículo…
 Durante o qual ocorreu:
 aumento do número de
células folículares;
 Aumento da cavidade
folicular.

 Passando o folículo a
denominar-se de folículo
maduro ou de Graaf.
Estrutura dos ovários e oogénese
 No estágio de folículo de Graaf, este forma
uma saliência na superfície do ovário.

 O oócito II, rodeado por células foliculares, é


libertado na cavidade folicular.

 A pressão aumenta ao ponto do folículo


romper bem como a parede do ovário.

 O oócito II rodeado pela zona pelúcida e


algumas células foliculares é então libertado
para o pavilhão da trompa de Falópio.

 Após a ovulação a parede do ovário cicatriza,


e o resto do folículo experimenta modificações
estruturais e bioquímicas, constituindo-se o
corpo amarelo ou corpo lúteo, que
eventualmente degenerará.
Estrutura de um folículo
 Um folículo passa por uma série de
transformações, até estar pronto
para a ovulação.

 A sua estrutura varia ao longo do


seu desenvolvimento, originando-se
diferentes tipos de células.

 As células de um folículo ovárico são


os oócitos, foliculares ou da
granulosa e as células da teca.

 O oócito é a célula da linhagem


germinativa que em últimas análise
será libertada durante a ovulação.
 Em torno do oócito existe uma cada
de glicoproteínas denominada de
zona pelúcida.
Estrutura de um folículo
 A rodear o oócitos encontram-se as
células da granulosa, o seu número
vai aumentando ao longo da
maturação do folículo em resposta
ao estímulo das hormonas
gonadotrofinas, formando uma
barreira de camadas crescentes
deste tipo de células. Entre o oócito
e a granulosa existe o fluído
folicular.
 Aquando da ovulação, o oócito é
rodeado por duas a três camadas de
células da granulosa constituindo a
corona radiata.

 As células da granulosa por sua vez


são encapsuladas por uma fina
camada de matriz extracelular, o
qual é rodeado por camadas de
células que constituem e teca interna
e externa.
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores

 Todos os sistemas têm que ser


controlados.

 No caso do sistema reprodutor


a regulação ocorre devido à
interação do complexo
hipotálamo-hipófise e das
gónadas.

 Essa interação realiza-se


através de hormonas.
 Mensageiros químicos que
percorrem a corrente
sanguínea.
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores

 Sistema reprodutor masculino


 Os testículos (gônadas)
asseguram a produção de
espermatozoides na parede dos
túbulos seminíferos e a secreção
de hormonas sexuais.
 A hormona sexual masculina é a
testosterona.

 As células produtoras desta


hormona são as células de
Leydig.

 A partir da puberdade os níveis


de testosterona no sangue
mantêm-se sensivelmente
constantes.
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores

 A testosterona é responsável
pelo aparecimento e
manutenção de diversas
características.
 Desenvolvimento dos órgãos
genitais;

 Aparecimento e manutenção
dos caracteres sexuais
secundários;

 Regulam a espermatogénese;

 Está associado ao
comportamento masculino.
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores

 O funcionamento dos testículos resulta da


existência de um mecanismo de regulação em que
intervêm o complexo hipotálamo-hipófise.

 Neste sistema intervêm as seguintes hormonas:

 GnRH – Hormona Libertadora de Gonadotrofinas


(Hipotálamo);

 LH – Hormona Luteoestimulina (Hipófise);

 FSH – Hormona Foliculoestimulina (Hipófise);

 Testosterona – Hormona sexual masculina


(Testículos).
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores

 Para que os níveis de testosterona se mantenham


estáveis ao longo do tempo tem que existir um
sistema de controlo que corrige eventuais desvios.

 Este sistema decorre de uma rede de interações neuro-


hormonais.

Aumento do Complexo Produção de


Produção de
teor de Inibe hipotálamo- Diminui testosterona
LH
testosterona hipófise Valor normal
de
testosterona
restabelecida
Diminuição do Complexo Produção de
Produção de
teor de Estimula hipotálamo- Aumenta
testosterona
LH
testosterona hipófise
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores

 O mecanismo de controlo hormonal dos níveis de


testosterona ocorre através de uma regulação
por retroação negativa.
 Isto é, por cada ação, há uma resposta contrária.

 Desta forma qualquer desvio é compensado.

 Ao manter-se uma taxa de testosterona


constante ao longo do tempo, e sendo esta
hormona essencial à produção de
espermatozoides, então a espermatogénese,
bem como a manutenção dos caracteres
secundários mantém ao longo da vida.

 Qualquer perturbação emocional ou externo


pode influenciar o funcionamento do hipotálamo
e como tal o funcionamento do processo de
retroação negativa da testosterona.
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores

 Sistema reprodutor feminino

 O sistema genital da mulher é


caracterizado por um
funcionamento que se inicia na
puberdade e termina na
menopausa.

 Em cada ciclo ocorre uma


série de transformações em
diversos órgãos,
nomeadamente nos ovários e
no útero.
 Tudo de forma sincronizado.
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores

 A sincronização entre as fases do ciclo


ovárico e as fases do ciclo uterino são
consequência da ação das hormonas
ováricas sobre o endométrio uterino.

 As hormonas ováricas são:

 Estrogénio – são produzidas pelas células


foliculares e pela teca interna. Desta forma à
medida que o número de células foliculares e
da teca interna aumentam em número, também
a quantidade de estrogénio aumenta no
organismo. Assim a quantidade máxima de
estrogénio atinge o pico pouco antes da
ovulação, decrescendo rapidamente após este
evento devido à perda de células foliculares a
quando da expulsão do oócito II.

 Durante a fase luteínica a quantidade volta


novamente a aumentar devido a atividade do
corpo amarelo.
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores

 Progesterona – é produzida
pelo corpo amarelo,
atingindo o valor máximo de
concentração com o pleno
desenvolvimento dessa
estrutura.

 Porseu lado, quando o corpo


amarelo degenera, a
concentração de progesterona
começa a gradualmente a
diminuir.
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores

 A variação das diferentes hormonas ováricas induz o


funcionamento cíclico do endométrio uterino.

 Desta forma consideram-se três fases:


 Fase menstrual

 Fase proliferativa

 Fase secretora
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores

 Fase menstrual

 O ciclo uterino inicia-se com a fase


menstrual.

 Ocorre a destruição parcial do


endométrio, visto que as células,
devido à contração dos vasos
sanguíneos dessa estrutura, deixam de
receber os nutrientes necessários e
morrem.

 Essa destruição é consequência da


baixa concentração de hormonas
ováricas.

 Sangue e fragmentos de tecidos são


expulsos, constituindo a menstruação.
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores

 Fase proliferativa

 Inicia-se a reparação do
endométrio perdido durante a
menstruação.

 O endométrio aumenta de
espessura.

 Desenvolvem-se glândulas e
vasos sanguíneos.

 Este crescimento deve-se ao


estímulo crescente de
estrogénio produzido pelo
folículo.
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores

 Fase secretora

 Prossegue o aumento de
espessura do endométrio
bem como a atividade
secretora das glândulas
nele existentes.

 Este decorre devido a ação


conjunta da progesterona e
estrogénio libertados
durante a fase secretora.
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores

 Tal como nos homens o processo de controlo hormonal das


mulheres é controlado pelo complexo hipotálamo-hipófise.

 Este processo procede-se em retroação tal como no homem.

 Desta forma o organismo consegue compensar eventuais


variações das concentrações dessas hormonas, assegurando
a sua estabilidade.

 No entanto quando se avalia as concentrações das


gonadoestimulinas evidencia a existência de picos de
concentração de FSH e LH, alguns dias antes da ovulação.
 Este facto ocorre simplesmente porque o número de células
foliculares os estrogénios são produzidos em maior quantidade.

 O valor chega a ser tão elevado que se ultrapassa o limite que


permite o retrocontrolo negativo, desencadeando-se a partir
desse momento um mecanismos de retroação positivo.
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores

 Por ação de uma concentração


de estrogénios mais elevada, a
produção de
gonadoestimulinas é
estimulada, em vez de ser
inibida.

 Desta forma aumenta


drasticamente a concentração
de FSH e essencialmente LH.

 Este processo desencadeia, ao


aumentar a quantidade de LH,
a rutura do folículo maduro e,
consequentemente, a ovulação.
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores

 Após a ovulação as hormonas


sexuais femininas em conjunto
exercem retroação negativa
sobre o hipotálamo-hipófise, o
que explica a queda da taxa
de FSH e LH.

 A diminuição destas hormonas


explica a regressão do corpo
amarelo e consequentemente a
diminuição da concentração de
hormonas femininas, e o
aparecimento da menstruação.
Regulação do funcionamento dos sistemas
reprodutores

 Estímulos externos ou internos


podem desencadear reações
ao nível do hipotálamo.
 Essas variações podem resultar
em alterações ao nível da
produção de GnRH e como tal
influenciarem o normal
funcionamento da hipófise.

 Eventualmente até o ciclo sexual


feminino é alterado.

 Na maioria das mulheres o


“stock” de folículos primários é
esgotado entre os 45 e os 55
anos.
Menopausa
 A falta de folículos ováricos leva a
ausência de hormonas sexuais
femininas: estrogénio e progesterona.

 Isto, por sua vez, faz com que a mulher


deixe de menstruar.

 A partir dessa altura diz-se que a


mulher entrou na menopausa.

 A falta de estrogénio e progesterona


cessa o retro-controlo negativos destas
sobre o complexo hipotálamo-hipófise,
pelo que os níveis de
gonadoestimulantes aumenta.
Fecundação e desenvolvimento
embrionário
 O encontro do espermatozoide
e do oócito II permite a
ocorrência da fecundação.

 Este acontecimento tem que


ocorrer obrigatoriamente ao
nível do primeiro terço das
trompas de Falópio.

 A antecipação ou atraso deste


momento desencadeará a
inviabilidade da gravidez.
Fecundação e desenvolvimento
embrionário
 O período que se segue
dura em regra 40 semanas.

 Durante esse período o ovo


ou zigoto, célula inicial de um
novo ser vivo e resultante da
fecundação, vai sofrer
mitoses sucessivas até formar
os cerca de
100.000.000.000 de células
que constituem um corpo
humano, tendo a maioria
delas sofrido diferenciação
celular para se transformar
num dos 200 tipos de células
diferentes.
Fecundação e desenvolvimento
embrionário
 A espécie humana apresenta
fecundação interna, isto é,
espermatozoide e oócito II encontram-
se no interior do corpo humano.

 Espécies terrestes tendencialmente


apresentam fecundação interna, uma
vez que o ambiente é adverso à
sobrevivência dos gâmetas.

 Espécies aquáticas apresentam


tendencialmente fecundação externa, o
que pode representar um problema…
 Pois num dado momento pode coexistir
diversos gâmetas de diferentes espécies
no mesmo local.

 Assim têm que existir mecanismo de


reconhecimento que permita a união de
gâmetas da mesma espécie.
Fecundação e desenvolvimento
embrionário
 Durante a relação sexual são depositados cerca
de 500.000.000 de espermatozoides ao nível
da parte terminal do canal vaginal (junto ao
colo do útero).

 Desta forma têm que atravessar a cérvix para


entrarem no útero.
 A cérvix apresenta uma mucosa, o muco cervical,
que tirando durante o período fértil impede a
entra de corpos no útero.

 Duranta a fase fértil o muco cervical torna-se mais


fluído e apresenta espaços vazios no seu interior o
que permite a progressão dos espermatozoides
para o útero.
Fecundação e desenvolvimento
embrionário
 Segue-se uma jornada em que os
espermatozoides nadam até a
trompa de Falópio onde se encontra
o oócito II.

 Durante esta período de tempo


milhões de gâmetas masculinos são
eliminados, ao ponto de apenas umas
centenas chegarem até ao oócito II.

 Os espermatozoides são orientados


até ao local certo pois os oócitos II
libertam substância que os atraem.
Fecundação e desenvolvimento
embrionário
 Ao chegarem aos oócito II o
espermatozoide encaixa em recetores
específicos que s encontram nas células
foliculares.

 Este processo permite ao oócito II


reconhecer espermatozoides da sua
espécie e assim impedir a fecundação
inter-espécie.

 Este reconhecimento entre as duas


células desencadeia a reação
acrossómica, isto é, a exocitose de
enzimas contidas no acrossoma.

 Em sequência as células foliculares da


zona pelúcida são digeridas naquele
local até à membrana plasmática do
oócito II.
Fecundação e desenvolvimento
embrionário
 Ocorre então a fusão das duas células sexuais, o
que desencadeia uma série de acontecimentos.

 Alteração da zona pelúcida, tornando-a resistente à


penetração de outros espermatozoides.

 Incorporação progressiva do espermatozoide no


oócito II.

 Finalização da divisão II da meiose do oócito II com a


formação do pronúcleo feminino e do segundo
glóbulo polar.

 Formação do pronúcleo masculino a partir da


descondensação do núcleo do espermatozoide.

 Migração dos dois núcleos para o centro do oócito II,


terminando com a fusão dos dois pronúcleos num só
núcleo diploide com cromossomas maternos e
paternos.
Fecundação e desenvolvimento
embrionário
Desenvolvimento embrionário e fetal
Desenvolvimento embrionário e fetal

 Desde a fecundação até ao


nascimento decorrem regra geral
40 semanas.

A célula inicial, o ovo/zigoto,


apresenta um tamanho de
0,015mm.

O recém-nascido tem em regra


cerca de 50 cm de altura e um
peso médio de 3,5 kg.
Desenvolvimento embrionário e fetal
 O desenvolvimento do novo ser
divide-se em duas grandes
etapas:

 Desenvolvimento embrionário
 Dura cerca de 8 semanas, durante
as quais todos os órgãos estão já
esboçados.

 Desenvolvimento fetal
 A partir das oito semanas os órgão
aumentam em dimensões e em
maturação promovendo o
desenvolvimento e crescimento do
indivíduo.
Desenvolvimento embrionário

 Decorridas algumas horas depois da


fecundação, o ovo inicia um processo de
multiplicação celular por mitose.

 Ao mesmo tempo que este processo decorre


o embrião, ainda com poucas células, vai
migrando através do oviduto em direção ao
útero com ajuda das contrações musculares
deste e dos cílios presentes nas células que
revestem internamente as trompas de
Falópio.

 Após 92 horas forma-se um massa celular


esférica com cerca de 64 células
(blastómeros) denominada de mórula.
 Este embrião apresenta ainda o tamanho do
zigoto.
Desenvolvimento embrionário
 A partir desse momento as células
organizam-se em dois grupos celulares
designados, respetivamente…

 Massa celular interna


 Conjunto de células que originará o feto
propriamente dito;

 Trofoblasto
 Rodeia a massa celular interna, delimitando
também uma cavidade.

 Nesta fase o embrião com cerca de 150


células denomina-se de blastocisto e eclode
da zona pelúcida, capsula gelatinosa que
rodeava o embrião até então.
Desenvolvimento embrionário
 Entre o sexto e o sétimo dia o embrião chega
ao útero, pelo que o trofoblasto (percursor da
placenta) adere à superfície do endométrio.

 Inicia-se assim o processo de nidação, isto é,


implementação do embrião no útero.

 Este processo é importante pois até então o


embrião obtinha o seu alimento das reservas
que tinha no interior das suas células.

 A partir deste momento o embrião vai receber


os nutrientes do endométrio.

 O processo de nidação depende do grau de


desenvolvimento do embrião e do endométrio.
 Calcula-se que apenas 60% dos embriões
conseguem nidar e que 1% nide fora do útero
desenvolvendo por exemplo as gravidezes
ectópicas.
Desenvolvimento embrionário
 Relembrar que embora todos estes processos
estejam a decorrer as divisões mitóticas são uma
constante, aumentando gradualmente o número
de células no embrião, ou também conhecido
neste momento como, botão embrionário.

 No entanto um novo acontecimento vai marcar o


desenvolvimento do embrião, pois com o contínuo
movimento de territórios celulares uns em relação
aos outros, formam-se agora três zonas distintas.

 Endoderme – mais interna;

 Ectoderme – mais externa;

 Mesoderme – zona entre a ectoderme e a


endoderme.
Desenvolvimento embrionário e fetal

 Vai ser a partir destas três regiões celulares que


todos os órgãos se irão formar.

A ectoderme irá dar origem aos órgãos mais externos,


a mesoderme a grande parte dos órgãos viscerais e a
endoderme por seu lado aos órgãos mais internos.
Desenvolvimento embrionário
 Ao mesmo tempo que o embrião se
desenvolve, todo um conjunto de
estruturas essenciais a esse
desenvolvimento começam a formar-se
e existindo apenas durante a vida
intrauterina, pelo que são formas
transitórias e denominam-se de
anexos embrionários.

 A origem destas estruturas é conjunta, em


parte do embrião através das três
camadas germinativas e do trofoblasto, e
outra parte proveniente da própria mãe.
 No entanto não fazem parte do embrião
nem da mãe.
Desenvolvimento embrionário
 Durante todo o desenvolvimento ocorrem assim, três processos
fundamentais: crescimento, morfogénese e diferenciação celular.

 Este processos não ocorrem em sequência, mas sim inter-


relacionados de tal modo que um deles pode dominar os outros nos
diferentes estádios de desenvolvimento do organismo.
Desenvolvimento embrionário

Anexo embrionário Função


Rodeia a cavidade amniótica preenchida por um líquido, o
líquido amniótico. Constitui uma estrutura que garante ao
Âmnio embrião um abrigo contra a dessecação e contra choques
mecânicos, permitindo também a manutenção de uma
temperatura constante.
Muito reduzida mas ricamente vascularizada. Parte desta
estrutura fica incorporada no cordão umbilical, sendo o
Vesícula vitelina
primeiro local de produção de células sanguíneas e células
germinativas.
Alantoíde Contribui para a formação do cordão umbilical.
Membrana extraembrionária mais externo que com o âmnio.
Córion
Rodeia o embrião e intervém na formação da placenta.
Desenvolvimento embrionário
Desenvolvimento embrionário
 O passo seguinte à nidação consiste na
formação da placenta.

 Órgão constituído por endométrio do útero


e por vilosidades do córion do embrião.

 Não existe fusão entre estes dois tecidos.

 Permite a trocas seletivas entre mãe e


filho.

 Uma vez que não há fusão entre os tecidos


maternos e embrionários, os vasos
sanguíneos dos dois não se fundem, pelo que
não ocorrem trocas de sangue.

 A placenta funciona assim como uma filtro


em que apenas pequenas partículas passem
através dela.
Desenvolvimento embrionário
Desenvolvimento embrionário
 Além da troca de nutrientes a
placenta permite também a
passagem de…
 Anticorpos do sangue da mãe;

 Álcool e drogas do sangue da mãe;

 Microrganismos do sangue da mãe;

 Excreções (ureia e dióxido de


carbono) do sangue do embrião.
Desenvolvimento fetal
 A partir das 8 semanas todos os
órgãos do novo organismos
encontram-se esboçados, entrando
agora a gravidez numa fase em que
se verifica o aumento da
complexidade e a maturação dos
órgãos.

 Ao mesmo tempo verifica-se um


crescimento rápido com consequente
modificações nas proporções do
corpo.

 Note-se no entanto que a cabeça


continuará até à puberdade a ser a
estrutura com a maior proporção.
Desenvolvimento fetal
Desenvolvimento fetal
Desenvolvimento fetal
Desenvolvimento fetal
Desenvolvimento fetal
Mecanismos que controlam o desenvolvimento
embrionário
 A gravidez é sem dúvida uma altura em que o
corpo feminino sofre tudo um conjunto drástico de
transformações.

 O mais visível é o aumento do útero que resultara


no aumento da massa corporal da mulher.

 No entanto fisiologicamente ocorrem também


grandes alterações:
 Os rins aumentam a sua atividade;

 O coração aumenta o seu ritmo cardíaco;

 A regulação hormonal modifica-se havendo novas


estruturas a sintetizar hormonas até então produzidas
por outras estruturas e a produção de novas
hormonas.
Mecanismos que controlam o desenvolvimento
embrionário

 A alteração dos ciclos hormonais, a sua paragem e


a produção de novas hormonas são responsáveis
pela:

 Manutenção da gravidez;

 Trabalho de parto;

 Lactação.
Mecanismos que controlam o desenvolvimento
embrionário

 Desde o momento da nidação que o embrião sintetiza uma hormona a HCG


(Hormona Gonadotrofina Coriónica) que é muito semelhante ao LH.

 Como tal a HCG impede a degeneração do corpo amarelo no ovário e como tal a
produção de progesterona e estrogénio mantém-se, logo o endométrio mantém-se
também no útero.

 O estrogénio e a progesterona em grandes quantidades acabam por desencadear


retroação negativa ao nível do complexo hipotálamo-hipófise que impede a síntese
de LH e FSH e como tal deixa de ocorrer o estímulo para um novo ciclo sexual.
 Não ocorre ovulação durante a gravidez.
Mecanismos que controlam o desenvolvimento
embrionário

 A presença desta nova hormona,


HCG, marca a gravidez, até
então não existia e deixará de
existir quando a gravide
terminar.

 Assim é possível determinar


hormonalmente se uma mulher se
encontra grávida recorrendo a
detentores desta hormona…
 Teste de gravidez.
Mecanismos que controlam o desenvolvimento
embrionário

 Todas as hormonas são, após desempenharem


as suas funções, eliminadas na urina.

 Desta o teste de gravidez tenta procurar a


presença desta hormona na urina.

 No entanto só a partir de determinadas


concentrações é que os testes são capazes de
detetar esta hormona.

 Assim este dispositivo não é eficaz nos primeiros 7


dias da gravidez, e os resultados podem muitas
vezes mostrar falsos negativos nos primeiros 15
dias.
Mecanismos que controlam o desenvolvimento
embrionário

 Por volta das 10 semanas o corpo amarelo


degenera pois a HCG deixa de ser produzida
pelo córion.

 No entanto estrogénio e progesterona


continuam a ser sintetizados, agora pela
placenta, desenvolvendo-se assim um sistema
autossuficiente que mantem o endométrio no
útero.

 Estas hormonas são ainda responsáveis por:


 Estrogénio – expansão do útero;

 Progesterona – inibir as contrações do útero


impedindo um parto prematuro.

 Ambas intervêm na maturação das glândulas


mamárias.
Parto
 No final da gravidez a dominância do
estrogénio face à progesterona
desencadeia o trabalho de parto.

 Estimula as concentrações uterinas, rápidas e


repetitivas.

 Estimula a formação de recetores de


oxitocina.
 Esta hormona é sintetizada no final da
gravidez pelo hipotálamo.

 Estimula as células musculares do útero a


contraírem-se vigorosamente e com frequência.

 O controlo desta hormona faz-se por


retroação positiva, isto é, mais oxitocina resulta
em maior número de contrações que por sua
vez levam à síntese de mais oxitocina,
intensificando assim as contrações.
Parto
Parto
 Uma vez cortado o cordão
umbilical o recém-nascido
passa a ter vida livre mas
muito dependente.

 A sua alimentação inicial


passa pela ingestão de leite
materno, produzido ao nível
das glândulas mamárias.
 Pelo que também esta estrutura
tem que sofrer um conjunto de
alterações até ser capaz de
produzir leite.
Amamentação
 O estrogénio e a progesterona
sintetizados durante a gravidez
vão desencadear as seguinte
alterações nas glândulas
mamárias:

 Os canais das glândulas mamárias


ramificam-se;

 Os alvéolos (locais de síntese do


leite) desenvolvem-se;

 Intensificação dos vasos sanguíneos


e linfáticos do aparelho mamário.
Amamentação
 Embora o aparelho mamário se prepare antecipadamente, a libertação do leite apenas
ocorre após o nascimento.

 Sendo que este fenómeno de produção e secreção é também controlado por hormonas,
neste caso, a prolactina.

 Esta hormona é sintetizada na hipófise anterior.

 Durante a gestação os níveis elevados de estrogénio e progesterona desencadeiam uma


retroação negativa na secreção desta hormona, isto é, impedem a sua produção.
 Logo não há produção de leite.
Amamentação
 Após o nascimento e com o
subsequente declínio das hormonas
sexuais femininas essa retroação
negativa desaparece e inicia-se a
produção de prolactina que estimula a
síntese de leite.

 O primeiro líquido produzido é pobre


em glícidos mas rico em proteínas e
anticorpos, pelo que é essencial à
criança, para adquirir defesas.

 Quatro dias após o parto inicia-se a


produção de leite, mas esse fenómeno
só acontece se o aparelho mamário for
estimulado pela sucção do bebé.
Amamentação
 O mamilo é uma estrutura muito
sensível e diretamente ligado ao
hipotálamo via nervos sensitivos.

 A estimulação destes nervos leva a


que o hipotálamo estimule a hipófise
a produzir mais prolactina e assim
assegurar a produção contínua de
leite.

 Além disso levam a produção de


oxitocina que estimula as células
contrácteis dos ductos glandulares a
contraírem-se e assim assegurando o
fluxo de leite para o exterior.
Contraceção
 Segundo a OMS um método
contracetivo é um conjunto de
métodos utilizados para evitar a
procriação, eficazes e reversíveis.

 Hoje em dia existem uma grande


variedade de métodos que evitam
a gestação de um novo ser
humano, permitindo assim o
planeamento do nascimento de um
filho.

 Basicamente dividem-se em
métodos naturais e não naturais.
Trabalho de pesquisa…
 Temas

 Causas de infertilidade…

 Diagnóstico Pré-Natal…

 Inseminação artificial…

 Fertilização in vitro…

 Injeção intracitoplasmática de
espermatozoides…

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