1º O que é necessário para que um acto seja considerado “acto jurídico
processual”
R: Para um acto ser considerado júridico-processual é necessário que o
mesmo esteja em conformidade com o processo
2º Quais são as modalidades de prazos existentes em processo penal.
R: As modalidades de prazos que existem são: dilatório, peremptório e
cominatório
3º Quais é a razão de ser da existência de níveis ou graus de nulidade.
R: A razão da existência de níveis e graus de nulidade é a própria
natureza processual , por causa do máximo aproveitamento do próprio processo e das próprios finalidade que o processo vida atingir
4º Estabeleça a diferença entre prova directa e indirecta.
R: A diferença entre prova directa e indirecta e que a prova directa são
aqueles factos a provar que incidem diretamente no processo e a indirecta são aquelas provas que não incidem diretamente sobre o facto ou coisa a provar , mas sobre indícios
5º Quais são as outras modalidades de flagante delito, previstos no
nosso ordenamento juridico.
R: Flagante delito e quase flagante delito
Desenvolvimento
Fale sobre o ónus da prova e o problema da sua repartição em
processo penal.
Ônus da prova é uma responsabilidade exclusiva de quem a
acusa , ou seja, deve o ministério público sente parte do processo como acusador , apresentar as provas dos argumentos ou de forma a fundamentar a acusação feita e não o contrário , pois , a outra parte lhe cai o direito fundamental de nunca apresentar provas que o possam incriminem.
Caso Pratico
Corria tramites legais do processo – crime por furto em que figurava
como arguido Bernardo João. O mesmo foi posto naquela condição por suspeitas decorrente do facto de ter adquirido um iphone 11 e por esse facto não foi ouvido em interrogatório durante a instrução preparatória e manteve-se detido durante 72 horas, mesmo sem se verificar o flagante delito. As provas que o ministério publico considerava consistentes para sustentar a sua acusação eram a confissão do arguido que foi obtida com perguntas sugestivas e o conhecimento feito pela pela ofendida ao arguido isoladamente.
Foram arroladas como testemunhas, a ex trabalhadora domiciliar
de Bernardo que tinha contra ele um processo na sala do trabalho do tribunal províncial de Luanda e o namorado da ofendida que presenciara os factos.
Na audiência de julgamento o juiz aguardou pacientemente que
bernardo provasse a sua inocência e como não conseguiu, condenou- o, fundamentando a sua decisão com o facto de conhecer desde tenra idade e que sempre foi sua prática tirar o que não lhe pertencia.
A prisão preventiva foi ilegal, pois não se verificou flagante delito ,
aliás , a detenção de 72 horas também ilegal ( lei os primeiros artigos da lei das médicas cautelares).
As provas que MP usava para sustentar a acusação são ilegais ,
isto é, a confissão do arguido e o reconhecimento desacompanhado de outros sujeitos com características semelhantes , código penal proibi tais provas nos termos do artigo ______________
O namorado e a trabalhadora do Bernardo podem si estar
arrolados no processo como testemunha, ou seja, gozam de capacidade para o efeito, nos termos dos artigos ________________
O namorado e a trabalhadora do Bernardo podem si estar
arrolados no processo como testemunha, ou seja, gozam de capacidade para o efeito, nos termos dos artigos___________________
Não cabe ao arguido provar a sua inocência, a ele deve apenas
responder mediante as garantias e os seus diretos de arguido, todavia, sim o ministério público, fazer jus ao princípio do ônus da prova. O Juiz pautando- se no princípio da livre apreciação da prova, ir à busca da verdade material e não tomar a sua decisão mediante factos não discutidos e nem arrolamos no processo. A diferença entre jurisdição e competência do Tribunal é que jurisdição é o poder atribuído aos tribunais de julgar e competência é a faculdade que um tribunal tem de julgar um caso em concreto e individualizar a respetiva pena.
A diferença é que no artigo 45 há certeza onde se cometeu o
crime e no 47 há dúvidas onde se comenteu o crime.