Passo a dosar-lhe a pena do crime incurso no art. 244-b da lei 8.069/90.

Para aplicação da pena base considero como à culpabilidade, antecedentes, à conduta social,
à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias, e consequências do crime e o
comportamento da vitíma, todos modificadores previstos no art. 59 do código penal, com valoração
nula, sendo portanto definido a pena base em seu minímo, 1 ano.
Para aplicação da pena provisória considero de valoração nula todos os agravantes presentes
no art. 61 a 65 do código penal, ficando portanto a pena provisória determinada em 1 ano.
Para aplicação da pena final, pela ausência de qualquer majorante ou minorante determino a
pena final em 1 ano, e pela permanência da pena no minímo legal fica também os dias multas
determinado em seu miníno, 10 dias, sendo o valor da dia multa fixado no minímo legal, um
trigésímo do atual salário minímo por ocorrência da falta de informação sobre a capacidade
financeira do réu.

Passo a dosar-lhe a pena do crime incurso no art. 155 do Código Penal.

Para aplicação da pena base considero como à culpabilidade, antecedentes, à conduta social,
à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias, e consequências do crime e o
comportamento da vitíma, todos modificadores previstos no art. 59 do código penal, com valoração
nula, sendo portanto definido a pena base em seu minímo, 1 ano.
Para aplicação da pena provisória considero como perceptível no caso a presença do
agravante previsto no art. 62, III do Código Penal pelo fato de ter instigado um terceiro a participar
do crime citado. Mas não fazendo este agravante que se altere a pena pois incidiria no príncipio do
ne bis in idem, ficando portanto a pena provisória em um 1 ano.
Para aplicação da pena final considero como presente a incidência da minorante descrito no
art. 16 do Código Penal, uma vez que o réu fez a devolução do produto do furto, ficando portanto
reduzido a pena em dois terços. Também considero presente o majorante do concurso de pessoa
presente no art. 155, 4º paragráfo, IV, pelo fato de o furto ter sido práticado com a participação de
duas pessoas. Ficando portanto definido em 2 anos, pela qualificação do crime, não sendo reduzido,
apesar da incidência de minorante para tal pelo fato da impossibilidade de pena fixada abaixo do
minímo legal com base no recurso extraórdinario decidido pelo STF (R.E 597270). Por não haver
modificação do minímo legal fica definido em 10 dias multas, sendo o valor da dia multa fixado no
minímo legal, um trigésímo do atual salário minímo por ocorrência da falta de informação sobre a
capacidade financeira do réu.

Passo a dosar-lhe a pena do crime incurso no art.331 do Código Penal.

Para a aplicação da pena base considero como à circunstância do crime como um agravante
pelo fato do crime ter sido cometido dentro de uma repartição policial e posterior ao fato motivador
do crime, além da veêmencia com que foi cometido o crime de desacato com a utilização até
mesmo de saliva, os demais modificadores presente no art. 59 sendo eles, à culpabilidade,
antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, e consequências do crime e
o comportamento da vitíma, são considerados com valoração nula. Ficando portanto definido a pena
base em 1 ano.
Para a aplicação da pena provisória considero o agravante previsto no art. 61, II, alínea i, do
Código Penal, por se tratar de crime cometido contra um agente público de segurança que estava
sob imediata proteção da autoridade. Fixa-se a pena nesta fase em 1 ano e 4 meses.
Para aplicação da pena final, pela ausência de qualquer majorante ou minorante determino a
pena final em 1 ano e 4 meses, pelo aumento da pena miníma legal em 160% aumento portanto a
quantidade de dias multa na mesma proporção, ficando definido em 26 dias-multa, sendo o valor da
dia multa fixado no minímo legal, um trigésimo do atual salário minímo por ocorrência da falta de
informação sobre a capacidade financeira do réu.
Fica-se definido portanto a pena final em 3 anos e 4 meses e em 46 dias multa.