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Ana Cristina Dias Monteiro


Técnica em Segurança do Trabalho
3785-CE DRT
Assessora Técnica Responsável por Brigada de Incêndio
12c0919 CBM CE

INTRODUÇÃO

A origem do acidente do trabalho remonta à história do próprio homem que, na luta pela sobrevivência,
evoluiu desde as atividades de caça e pesca, ao cultivo da terra, à extração de minérios e à produção em
grande escala nas indústrias.

O mundo modificou-se em seus costumes, formas de vida e, com isso, houve também mudanças nas
relações de trabalho, provocadas, em sua base pela Revolução Industrial. Com a chegada da máquina,
surgiram de forma assustadora, os acidentes de trabalho, oriundos dessa nova realidade.

A CIPA surgiu de uma recomendação da OIT (Organização Internacional do Trabalho) em 1921 e


transformou-se em determinação legal no Brasil em 1944, já no governo de Getúlio Vargas, vinte e três
anos depois.

Hoje, a CIPA, tornou-se forte aliada dos trabalhadores e da empresa na prevenção dos acidentes do
trabalho. Tenham certeza que nos próximos doze meses teremos muitos problemas a resolver, mas que,
com perseverança e trabalho em equipe saberemos dar a melhor solução.

MÓDULO I

NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA

Organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício


das atribuições da comissão

Plano de trabalho para membros da CIPA


NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE


ACIDENTES – CIPA
Publicação D.O.U.
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Alterações/Atualizações D.O.U.
Portaria SSMT n.º 33, de 27de outubro de 1983 31/10/83
Portaria SSST n.º 25, de 29 de dezembro de 1994 Rep. 15/12/95
Portaria SSST n.º 08, de 23 de fevereiro de 1999 Retf. 10/05/99
Portaria SSST n.º 15, de 26 de fevereiro de 1999 01/03/99
Portaria SSST n.º 24, de 27 de maio de 1999 28/05/99
Portaria SSST n.º 25, de 27 de maio de 1999 28/05/99
Portaria SSST n.º 16, de 10 de maio de 2001 11/05/01
Portaria SIT n.º 14, de 21 de junho de 2007 26/06/07
Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011 14/07/11
(Texto dado pela Portaria SSST n.º 08, de 23 de fevereiro de 1999)

DO OBJETIVO

5.1 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes
e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a
preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

DA CONSTITUIÇÃO

5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas
privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições
beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam
trabalhadores como empregados.
5.3 As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos e às entidades
que lhes tomem serviços, observadas as disposições estabelecidas em Normas Regulamentadoras de
setores econômicos específicos.
5.4 (Revogado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)
5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através de membros de CIPA
ou designados, mecanismos de integração com objetivo de promover o desenvolvimento de ações de
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo contar
com a participação da administração do mesmo.

DA ORGANIZAÇÃO

5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o
dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos
normativos para setores econômicos específicos.
5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados.
5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual
participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados.
5.6.3 O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem decrescente de votos
recebidos, observará o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações
disciplinadas em atos normativos de setores econômicos específicos.
5.6.4 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável pelo
cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos de participação dos empregados,
através de negociação coletiva.
5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.
5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de
Comissões
Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu
mandato.
5.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas atividades normais na
empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento sem a sua anuência, ressalvado o
disposto nos parágrafos primeiro e segundo do artigo 469, da CLT.
5.10 O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a representação necessária para a discussão
e encaminhamento das soluções de questões de segurança e saúde no trabalho analisadas na CIPA.
5.11 O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os representantes dos
empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente.
5.12 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão, empossados no primeiro dia útil após o término do
mandato anterior.
5.13 Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu substituto, entre os
componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária a concordância do empregador.
5.14 A documentação referente ao processo eleitoral da CIPA, incluindo as atas de eleição e de posse e o
calendário anual das reuniões ordinárias, deve ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do
Ministério do Trabalho e Emprego. (Alterado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)
5.14.1 A documentação indicada no item 5.14 deve ser encaminhada ao Sindicato dos Trabalhadores da
categoria, quando solicitada. (Inserido pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)
5.14.2 O empregador deve fornecer cópias das atas de eleição e posse aos membros titulares e suplentes da
CIPA, mediante recibo. (Inserido pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)
5.15 A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não poderá ser desativada
pelo empregador, antes do término do mandato de seus membros, ainda que haja redução do número de
empregados da empresa, exceto no caso de encerramento das atividades do estabelecimento. (Alterado
pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)

DAS ATRIBUIÇÕES

5.16 A CIPA terá por atribuição:


a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior
número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;
b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e
saúde no trabalho;
c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem
como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de
situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e
discutir as situações de risco que foram identificadas;
f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os
impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e saúde dos
trabalhadores;
h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde
considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados
à segurança e saúde no trabalho;
j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e
convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho;
l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da análise das causas das
doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;
m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança
e saúde dos trabalhadores;
n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho – SIPAT;
p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS.
5.17 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho
de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes do plano de
trabalho.
5.18 Cabe aos empregados:
a) participar da eleição de seus representantes;
b) colaborar com a gestão da CIPA;
c) indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões para melhoria
das condições de trabalho;

d) observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto à prevenção de acidentes e


doenças decorrentes do trabalho.
5.19 Cabe ao Presidente da CIPA:
a) convocar os membros para as reuniões da CIPA;
b) coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando houver, as decisões
da comissão;
c) manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
d) coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
e) delegar atribuições ao Vice-Presidente;
5.20 Cabe ao Vice-Presidente:
a) executar atribuições que lhe forem delegadas;
b) substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários;
5.21 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes atribuições:
a) cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de seus trabalhos;
b) coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam
alcançados;
c) delegar atribuições aos membros da CIPA;
d) promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
e) divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;
f) encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;
g) constituir a comissão eleitoral.
5.22 O Secretário da CIPA terá por atribuição:
a) acompanhar as reuniões da CIPA e redigir as atas apresentando-as para aprovação e assinatura dos
membros presentes;
b) preparar as correspondências; e
c) outras que lhe forem conferidas.

DO FUNCIONAMENTO

5.23 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.
5.24 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da empresa e em local
apropriado.
5.25 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias para todos
os membros.
5.26 As atas devem ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho e
Emprego.
(Alterado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)
5.27 Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:
a) houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas corretivas de
emergência;
b) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;

c) houver solicitação expressa de uma das representações.


5.28 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.
5.28.1 Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com mediação, será
instalado processo de votação, registrando-se a ocorrência na ata da reunião.
5.29 Das decisões da CIPA caberá pedido de reconsideração, mediante requerimento justificado.
5.29.1 O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima reunião ordinária, quando será
analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar os encaminhamentos necessários.
5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de quatro
reuniões ordinárias sem justificativa.
5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente, obedecida a
ordem de colocação decrescente que consta na ata de eleição, devendo os motivos ser registrados em ata
de reunião.
(Alterado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)
5.31.1 No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o substituto, em dois dias
úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.
5.31.2 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da representação dos
empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.
5.31.3 Caso não existam suplentes para ocupar o cargo vago, o empregador deve realizar eleição
extraordinária, cumprindo todas as exigências estabelecidas para o processo eleitoral, exceto quanto aos
prazos, que devem ser reduzidos pela metade. (Inserido pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de
2011)
5.31.3.1 O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser compatibilizado com o
mandato dos demais membros da Comissão. (Inserido pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de
2011)
5.31.3.2 O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser realizado no prazo máximo
de trinta dias, contados a partir da data da posse. (Inserido pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de
2011).

DO TREINAMENTO

5.32 A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e suplentes, antes da
posse.
5.32.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de trinta dias,
contados a partir da data da posse.
5.32.2 As empresas que não se enquadrem no Quadro I, promoverão anualmente treinamento para o
designado responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR.
5.33 O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens:
a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo produtivo;
b) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;
c) noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes na empresa;
d) noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS, e medidas de prevenção;

e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho;


f) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;
g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão.
5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas diárias e será
realizado durante o expediente normal da empresa.
5.35 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal, entidade de
trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre os temas ministrados.
5.36 A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à entidade ou profissional
que o ministrará, constando sua manifestação em ata, cabendo à empresa escolher a entidade ou
profissional que ministrará o treinamento.
5.37 Quando comprovada a não observância ao disposto nos itens relacionados ao treinamento, a unidade
descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, determinará a complementação ou a realização de
outro, que será efetuado no prazo máximo de trinta dias, contados da data de ciência da empresa sobre a
decisão.

DO PROCESSO ELEITORAL

5.38 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos empregados na CIPA,
no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do término do mandato em curso.
5.38.1 A empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o início do processo eleitoral ao sindicato da
categoria profissional.
5.39 O Presidente e o Vice Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros, no prazo mínimo de 55
(Cinquenta e cinco) dias antes do término do mandato em curso, a Comissão Eleitoral – CE, que será a
responsável pela organização e acompanhamento do processo eleitoral.
5.39.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será constituída pela empresa.
5.40 O processo eleitoral observará as seguintes condições:
a) publicação e divulgação de edital, em locais de fácil acesso e visualização, no prazo mínimo de 45
(quarenta e cinco) dias antes do término do mandato em curso;
b) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de quinze dias;
c) liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento, independentemente de setores ou
locais de trabalho, com fornecimento de comprovante;
d) garantia de emprego para todos os inscritos até a eleição;
e) realização da eleição no prazo mínimo de 30 (trinta) dias antes do término do mandato da CIPA, quando
houver;
f) realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e em horário que
possibilite a participação da maioria dos empregados.
g) voto secreto;
h) apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de representante do
empregador e dos empregados, em número a ser definido pela comissão eleitoral;
i) faculdade de eleição por meios eletrônicos;

j) guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos à eleição, por um período mínimo de cinco
anos.
5.41 Havendo participação inferior a cinquenta por cento dos empregados na votação, não haverá a
apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá organizar outra votação, que ocorrerá no prazo máximo
de dez dias.
5.42 As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocolizadas na unidade descentralizada do
MTE, até trinta dias após a data da posse dos novos membros da CIPA.
5.42.1 Compete a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, confirmadas
irregularidades no processo eleitoral, determinar a sua correção ou proceder a anulação quando for o caso.
5.42.2 Em caso de anulação a empresa convocará nova eleição no prazo de cinco dias, a contar da data de
ciência, garantidas as inscrições anteriores.
5.42.3 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará assegurada a prorrogação do
mandato anterior, quando houver, até a complementação do processo eleitoral.
5.43 Assumirão a condição de membros titulares e suplentes, os candidatos mais votados.
5.44 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no estabelecimento.
5.45 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e apuração, em ordem
decrescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em caso de vacância de suplentes.

DAS CONTRATANTES E CONTRATADAS

5.46 Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços, considera-se estabelecimento,


para fins de aplicação desta NR, o local em que seus empregados estiverem exercendo suas atividades.
5.47 Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um mesmo estabelecimento, a CIPA ou designado da
empresa contratante deverá, em conjunto com as das contratadas ou com os designados, definir
mecanismos de integração e de participação de todos os trabalhadores em relação às decisões das CIPA
existentes no estabelecimento.
5.48 A contratante e as contratadas, que atuem num mesmo estabelecimento, deverão implementar, de
forma integrada, medidas de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, decorrentes da presente NR, de
forma a garantir o mesmo nível de proteção em matéria de segurança e saúde a todos os trabalhadores do
estabelecimento
5.49 A empresa contratante adotará medidas necessárias para que as empresas contratadas, suas CIPA, os
designados e os demais trabalhadores lotados naquele estabelecimento recebam as informações sobre os
riscos presentes nos ambientes de trabalho, bem como sobre as medidas de proteção adequadas.
5.50 A empresa contratante adotará as providências necessárias para acompanhar o cumprimento pelas
empresas contratadas que atuam no seu estabelecimento, das medidas de segurança e saúde no trabalho.

DISPOSIÇÕES FINAIS

5.52 (Revogado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)


PLANO DE TRABALHO PARA MEMBROS DA CIPA

O plano de trabalho da CIPA é definido por um método de trabalho, observando-se as necessidades e


deficiências do ambiente onde a CIPA atua. Contém propostas que deverão ser implantadas, observando-
se o prazo da mesmas.
O objetivo desse plano é sistematizar o método de trabalho da CIPA e elaborar formas eficazes de
prevenção de acidentes e doenças do trabalho.

Deve ser elaborado observando-se os seguintes critérios:

 Planejamento: é estabelecer o que a CIPA vai realizar no futuro, baseando-se nas necessidades e
deficiências da organização, respeitando a política e regulamentos da empresa.
 Organização: estabelecer e fixar objetivos claros, distribuindo as tarefas e responsabilidades
adequadas à competência e disponibilidade de cipeiro.
 Controle: limitar os planos no sentido pré-estabelecido, para garantir que os mesmos não se desviem
ou diluam de seu objetivo.
 Avaliação: checar os resultados, apurando as distorções e corrigir as falhas mediante a um
replanejamento.

ALGUNS PONTOS IMPORTANTES DEVEM SER DEFINIDOS PARA ELABORAÇÃO DE UM PLANO


DE TRABALHO.

1. Definir seu objetivo/Meta;


2. Neste plano de trabalho deve conter cada atividade mês a mês, de janeiro a dezembro.
3. Plano de trabalho deve conter palestras, cursos, treinamentos, SIPAT, campanhas de prevenção,
inspeções, auditorias, análise e investigação de acidentes/doenças, riscos ocupacionais e visitas etc.
4. Cada Cipa ou designado deve avaliar as necessidades de sua empresa e procurar adequar ao seu plano de
trabalho a essas necessidades.
5. Cada empresa desenvolve uma lista de programas de saúde (PCMSO) e segurança (PPRA ou PCMAT)
que devem ser inseridos no Plano de Trabalho.
6. Avaliação e aprovação da gerência/diretoria da empresa.
7. Mensalmente programar os trabalhos sugeridos no Plano de Trabalho, avaliar e medir a eficácia
prevencionista.
8. É importante que todos os funcionários da empresa tenham o conhecimento do Plano de Trabalho da
CIPA ou designado e possua uma cópia do Plano de trabalho da CIPA, designado gestão, evitando que o
mesmo fique na gaveta ou estante para enfeite.

MÓDULO II

Saúde e Segurança do Trabalho

Noções Sobre Legislação Trabalhista e Previdenciária


Relativa à Segurança e Saúde do Trabalhador (CLT)

Metodologia de Investigação e Analises de Acidentes

Análise e reconstituição de acidentes

Inspeção de Segurança

Acidente de trabalho

Conceito Legal: (Lei 6367/76)

Art.2º - Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou perda, ou redução
permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.

Parágrafo 1º, item III – Equipara-se ao acidente do trabalho, o acidente sofrido pelo empregado
no local e no horário de trabalho, em consequência de:

a) Ato de sabotagem ou de terrorismo praticado por terceiro, inclusive companheiro de trabalho:


b) Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o trabalho;
c) Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro, inclusive companheiro de trabalho;
d) Ato de pessoa privada do uso da razão;
e) Desabamento, inundação ou incêndio;
f) Outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior.

De acordo com o item III do parágrafo 2º, “Nos períodos destinados à refeição ou descanso, ou pôr
ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o
empregado será considerado a serviço da empresa”.

Segundo o parágrafo 1º, item V, também serão considerados acidentes do trabalho “o acidente
sofrido pelo empregado ainda que fora do local e horário de trabalho”:

a) Na execução de ordem ou realização de serviços sob a autoridade da empresa;


b) Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar
proveito:
c) Em viagem a serviço da empresa, seja qual for o meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de
propriedade do empregado;
d) No percurso da residência para o trabalho ou deste para aquela.

Equiparam-se ao acidente do trabalho, para os fins desta lei, de acordo com o parágrafo 1 º,
artigo 2º.

Item I – A doença profissional ou do trabalho, assim entendida e inerente ou peculiar a


determinado ramo de atividade e constante de relação organizada pelo Ministério do Trabalho e
Previdência Social (MTPS);
Item II – O acidente que, ligado ao trabalho embora não tenha sido a causa única, haja contribuído
diretamente para a morte, ou perda, ou redução da capacidade para o trabalho;

Item IV – A doença proveniente de contaminação acidental de pessoal de área médica, no exercício


de sua atividade.
Parágrafo 3º - Em casos excepcionais, constatando que doença não incluída na relação prevista no
item I do parágrafo 1º resultou de condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se
relaciona diretamente, o Ministério da Previdência Social deverá considerá-la como acidente do
trabalho.
Parágrafo 4º - Não poderá ser considerada, para os fins do disposto no parágrafo, a doença
degenerativa, a inerente a grupo etário e a que não acarreta incapacidade para o trabalho.

Parágrafo 5º - Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a


data da comunicação desta à empresa ou, na sua falta, a da entrada do pedido de benefício no INSS, a
partir de quando serão devidas as prestações cabíveis.
Art.3º - Não será considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho, lesão que, resulte de
outro acidente, se associe ou se superponha às consequências do anterior.

Conceitos Prevencionista

Acidente de trabalho é uma ocorrência não programada, inesperada ou não, que interrompe ou
interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil e ou lesões nos
trabalhadores e ou danos materiais.

Diferença fundamental entre a definição legal e a prevencionista.

Na definição legal, ao legislador interessou basicamente e com muita propriedade definir o acidente com a
finalidade de proteger o trabalhador acidentado, através de uma compensação financeira, garantindo-lhe o
pagamento de diárias, enquanto estiver impossibilitado de trabalhar em decorrência do acidente, ou de
indenização, se tiver sofrido lesão incapacitante permanente.
Nota-se por aí que o acidente só ocorre se dele resultar um ferimento, mas, devemos lembrar que o
ferimento é apenas uma das consequências do acidente a definição técnica nos alerta que o acidente pode
ocorrer sem provocar lesões pessoais. A experiência demonstra que para cada grupo de 330 acidentes de
um mesmo tipo, 300 vezes não ocorre lesão nos trabalhadores, enquanto que em apenas 30 casos resultam
danos à integridade física do homem. Em todos os casos, porém, haverá prejuízo à produção e sob os
aspectos de proteção ao homem, resulta serem igualmente importantes todos os acidentes com e sem lesão,
em virtude de não se poderem prever quando de um acidente vai resultar, ou não, lesão no trabalhador.

TEORIA DE HEINRICH (Teoria Dominó)

Entre os vários estudos desenvolvidos no campo da segurança do trabalho, nós encontramos a teoria
de Heinrich. O que nos diz a teoria de Heinrich? Nos mostra que o acidente e consequentemente a
lesão são causados por alguma coisa anterior, alguma coisa onde se encontra o homem, e todo
acidente é causado, ele nunca acontece. E causado porque o homem não se encontra devidamente
preparado e comete atos inseguros, ou então existem condições inseguras que comprometem a
segurança do trabalhador, portanto, os atos inseguros e as condições inseguras constituem o fator
principal na causa de acidentes.
Heinrich imaginou, partindo da personalidade, demonstrar a ocorrência de acidentes e lesões com
auxílio de cinco pedras de dominós; a primeira representando a personalidade; a segunda as falhas
humanas, no exercício do trabalho; a terceira as causas de acidentes (atos e condições inseguras); a
quarta, o acidente e a quinta, as lesões:

*Personalidade: ao iniciar o trabalho em uma empresa, o trabalhador traz consigo um conjunto de


características positivas e negativas, de qualidades e defeitos, que constituem a sua personalidade.
Esta se formou através dos anos, por influência de fatores hereditários e do meio social e familiar em
que o indivíduo se desenvolveu. Algumas dessas características (irresponsabilidade, irascibilidade,
temeridade, teimosia, etc.) podem se constituir em razões próximas para a prática de atos inseguros
ou para a criação de condições inseguras.

*Falhas humanas: devido aos traços negativos de sua personalidade, o homem seja qual for a sua
posição hierárquica, pode cometer falhas no exercício do trabalho, do que resultarão as causas de
acidentes.

*Causas de acidentes: estas englobam, as condições inseguras e os atos inseguros.

*Acidente: sempre que existirem condições inseguras ou forem praticados atos inseguros, pode-se
esperar as suas consequências, ou seja, a ocorrência de um acidente.

*Lesões: toda vez que ocorre um acidente, corre-se o risco de que o trabalhador venha a sofrer
lesões, embora nem sempre os acidentes provoquem lesões

Desde que não se consegue eliminar os traços negativos da personalidade, surgirão em consequência,
falhas no comportamento do homem no trabalho, de que podem resultar atos inseguros e condições
inseguras, as quais poderão levar ao acidente e as lesões, quando isso ocorrer, tombando a pedra
"personalidade" ela ocasionará a queda, em sucessão de todas as demais. (Veja figura abaixo)

Considerando-se que é impraticável modificar radicalmente a personalidade de todos que trabalham,


de tal sorte a evitar as falhas humanas no trabalho deve-se procurar eliminar as causas de acidentes,
sem que haja preocupação em modificar a personalidade de quem quer que seja, para tanto, deve-se
buscar a eliminação tanto das condições inseguras, apesar da avareza, do desprezo pela vida humana
ou quaisquer outros traços negativos da personalidade de administradores ou supervisores como
também, deve-se procurar que os operários, apesar de teimosos, desobedientes, temerários, irascíveis,
não pratiquem atos inseguros, o que se pode conseguir através da criação nos mesmos, da
consciência de segurança, de tal sorte que a prática da segurança, em suas vidas, se transforme em
um verdadeiro hábito.

CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO

 FATORES PESSOAIS DE INSEGURANÇA: É causa relativa ao comportamento humano; Ex:


doença na família, agressividade distúrbio emocional, excesso de horas extras, problemas
conjugais;
 ATOS INSEGUROS: Ação ou omissão que contraria preceito de segurança; Ex: bloquear
dispositivo de segurança; manusear objetos de maneira insegura; desrespeitar sinalizações; não
manter distância (trânsito); emprego de método ou procedimento potencialmente perigoso;
 CONDIÇÃO INSEGURA: É a condição do meio ambiente que causou o acidente; Ex:
empilhamento inadequado; piso escorregadio; temperaturas extremas sem controle; nível de ruído
acima do limite; contato com produtos químicos; ritmo de trabalho acelerado

Medidas de Prevenção para os atos inseguros e fator pessoal de insegurança

 Palestras de integração de novos empregados;


 Palestras e campanhas educativas;
 Cursos sobre segurança e saúde;
 Palestras sobre prevenção de acidentes;
 Cartazes e murais;

Medidas de Prevenção para as condições inseguras

 Eliminação do risco;
 Neutralização do risco;
 Sinalização do risco;
 Fornecimento de Equipamento de Proteção Individual EPI;
 Implantação de Equipamento de Proteção Coletiva EPC;

OBSERVAÇÃO:

Através da Portaria n° 84/09, o Ministério do Trabalho corrigiu um antigo erro. A expressão "ato
inseguro", contida na alínea "b" do item 1.7 da NR 1, foi retirada da regulamentação, assim como os
demais subitens que atribuíam ao trabalhador a culpa pelo acidente de trabalho. O novo texto
esclarece a possibilidade da divulgação de ordens de serviço sobre Segurança e Saúde por meios
alternativos como, por exemplo, cartazes, comunicados e meios eletrônicos.

CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES DO TRABALHO

ACIDENTE DE
TRABALHO

TÍPICO TRAJETO DOENÇA DO


TRABALHO

Acidentes Típicos – são os acidentes que ocorrem no local de trabalho, decorrentes da característica da
atividade profissional desempenhada pelo acidentado.

Acidentes de Trajeto – são os acidentes ocorridos no trajeto entre a residência e o local de trabalho do
segurado e vice-versa.

A doença profissional é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar à


determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego
e o da Previdência Social. Ex: Saturnismo (intoxicação provocada pelo chumbo) e Silicose (sílica).

A doença do trabalho é aquela adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o


trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente (também constante da relação supracitada). Ex:
Disacusia (distúrbio auditivo) em trabalho realizado em local extremamente ruidoso.

Ressalte-se que ambas são aplicadas aos casos de auxílio-acidente e aposentadoria por
invalidez.

Não são consideradas como doenças do trabalho

Não são consideradas como doença do trabalho (Lei 8.213 de julho de 1991- Planos de benefícios da
Previdência):
A doença degenerativa;
A inerente a grupo etário;
A que não produz incapacidade laborativa;

A doença endêmica adquirida por segurados habitantes de região onde ela se desenvolva, salvo se
comprovado que resultou de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

Comunicação dos Acidentes CAT


A esquematização do sistema de comunicação de acidentes será elaborada a partir das consequências do
acidente, que podem ser classificadas em:

Sem lesão;
Lesão leve (acidente sem afastamento);
Lesão incapacitante (acidente com afastamento).

Qualquer acidente, mesmo aquele sem lesão já ocasiona perda de tempo para normalização das atividades
podendo ocasionar ainda, danos materiais. Não existe a necessidade legal de comunicação aos órgãos da
Previdência Social quando não há lesão que ocasione o afastamento do trabalhador, se este retornar ao
trabalho no mesmo dia ou no dia seguinte, no horário normal. O acidente sem afastamento seria aquele que
o acidentado, embora tenha sofrido uma lesão, pode retornar ao trabalho no mesmo dia ou no dia seguinte,
em seu horário regulamentar de entrada.
Ocorrido o acidente e não acontecendo o retorno do acidentado ao trabalho no mesmo dia ou dia seguinte
de trabalho, no horário normal, passamos a considerar esse acidente como acidente com afastamento, cuja
consequência é uma incapacidade temporária total, ou uma incapacidade permanente parcial ou total, ou
mesmo a morte do acidentado.
Esquematizando, os acidentes com lesão ou perturbação funcional compreendem:

Acidente:
 Sem afastamento:
É aquele em que o acidentado pode exercer sua função normal, no mesmo dia do acidente, ou no próximo,
no horário regulamentar.
O acidente sem afastamento deve ser investigado, mas, por convenção, não entra nos cálculos dos
coeficientes de frequência e gravidade.
 Acidente com afastamento:
É o acidente que provoca a:

*incapacidade temporária: É a perda total da capacidade de trabalho por um período limitado de tempo,
nunca superior a um ano. É aquela em que o acidentado, depois de algum tempo afastado do serviço,
devido ao acidente, volta ao mesmo serviço executando suas funções normalmente, como fazia antes do
acidente.
*incapacidade parcial: É a redução parcial da capacidade de trabalho do acidentado, em caráter
permanente: Exemplos: Perda de um dos olhos. Perda de um dedo.
*incapacidade total: É a perda da capacidade total para o trabalho em caráter permanente
Exemplo: Perda de uma das mãos e dos dois pés, mesmo que a prótese seja possível.
A comunicação de acidentes será tanto mais complexa quanto mais grave for a sua consequência.

Os acidentes que não ocasionam lesão tornam-se importantes pela possibilidade de que, havendo repetição
do fato, poderão ocorrer lesões.
A empresa deverá comunicar ao INSS, em, no máximo, vinte e quatro horas, da ocorrência do acidente,
através do preenchimento da ficha de Comunicação de Acidente do Trabalho.

Essa ficha (conhecida como CAT) solicita uma série de informações, tais como:

- Nome, profissão, sexo, idade, residência, salário de contribuição.


- Natureza do acidente sofrido.
- Condições.
- Local, dia e hora do evento, nome e endereço de testemunhas.
- Tempo decorrido entre o início do trabalho e a hora do acidente.
- Indicação do hospital a que eventualmente foi recolhido o acidentado.
Se doença profissional, quais os empregadores acometidos anteriormente nos últimos dois anos.
Observações: O INSS exige duas testemunhas (CAT) oculares ou circunstanciais, e quando ocorrer a
morte do acidentado, deverá ser informada a autoridade policial.
O sistema de comunicação de acidentes, portanto, difere de acordo com as consequências.

Tipos de CAT:

CAT inicial: acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou do trabalho;


CAT de reabertura: reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente do
trabalho ou doença profissional ou do trabalho, já comunicado anteriormente ao INSS;
CAT de comunicação de óbito: falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do
trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial.
A comunicação em epígrafe deverá ser feita ao INSS, em 24 horas úteis, em seis vias, com a seguinte
destinação:
1) ao INSS;
2) à empresa;
3) ao segurado ou dependente;
4) ao sindicato de classe do trabalhador;
5) ao Sistema Único de Saúde (SUS);
6) à Delegacia Regional do Trabalho.

Acidentes Registrados – corresponde ao número de acidentes cuja Comunicação de Acidentes do


Trabalho – CAT foi cadastrada no INSS. Não é contabilizado o reinício de tratamento ou
afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou doença do trabalho, já
comunicados anteriormente ao INSS.

Consequências dos Acidentes


• Para o Acidentado: Dores, lesão corporal, perca da capacidade para trabalho, morte;
• Para a Família do Acidentado: Dificuldades financeiras, sofrimento moral, desajuste social;
• Para a Empresa: perca de tempo, queda na produtividade, descontentamentos, danos
materiais;
• Para a Sociedade; menor número de pessoas aptas para trabalhar;
• Para a Nação: Aumento com os gastos com seguro e aposentadorias por invalidez, imagem
negativa.

NOÇÕES SOBRE LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
RELATIVA À SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR (CLT)

Benefícios Previdenciários (acidentários)

Segurados que têm direito:


Trabalhador regido pela CLT;
Trabalhador temporário;
Trabalhador avulso;
Presidiário que exerce trabalho remunerado.
3.1 – Aposentadoria por invalidez acidentária:
Quando o acidentado está definitivamente incapacitado para o trabalho;
Valor mensal: igual ao salário de contribuição do segurado no dia do acidente;
Este valor é aumentado em 25%, se o acidentado necessitar de assistência permanente de outra
pessoa;
Aposentado por invalidez receberá também um pecúlio, que é uma importância equivalente a
15 salário-referência.
3.2 – Pecúlio por morte acidentária:
Aos dependentes do segurado que falecer em decorrência do acidente de trabalho;
Valor: importância equivalente a 30 salário-referência
3.3 – Auxílio doença acidentária:
A partir do 16º dia de constatação do acidente, até o segurado ficar curado;
Trabalhador avulso – a partir do dia seguinte ao do acidente;
Valor mensal: 92% do salário de contribuição de segurado, vigente no dia do acidente.
3.4 – Auxílio acidente:
Quando o acidentado não tem mais condição de trabalhar no mesmo serviço e precisa mudar de
função;
Valor: o acidentado receberá pelo resto de sua vida 40% do valor da aposentadoria por
invalidez acidentária.
3.5 – Auxílio suplementar:
Quando o acidentado se recupera, mas passa a trabalhar com dificuldade, ou quando apresenta
perda anatômica como sequela;

Valor: 20% do salário de contribuição vigente no dia do acidente.


3.6 – Pensão:
Aos dependentes do segurado que faltar em decorrência do acidente;
Valor mensal: igual à aposentadoria por invalidez, qualquer que seja o número de dependentes.
4 – Custeio
É atendido pelas contribuições previdenciárias a cargo do segurado, da empresa e da União.

O encargo das empresas (ou das entidades) varia em função dos riscos, que são classificados em
leves (0,4%), médios (1,2%) e graves (2,5%), percentuais estes que incidem sobre o total da
folha de pagamento.

RESPONSABILIDADE CIVIL SOB OS ACIDENTES DE TRABALHO

Cabem as empresas:
Artigo 157 do Código Civil

1-Cumprir e fazer cumprir as normas de Segurança e Medicina do Trabalho;


2-Instruir os empregados, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou
doenças ocupacionais;
3- Adotar as medidas que lhe sejam determinadas pelo órgão regional competente;
4-Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.

Artigo 159:

Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência, imprudência ou imperícia, causar danos à
outra pessoa, obriga-se a indenizar o prejuízo.

Artigo 1521:

É também responsável pela reparação civil, o empregador, responsáveis técnicos e prepostos.

RESPONSABILIDADE CRIMINAL SOB OS ACIDENTES DE TRABALHO

ENQUADRAMENTO PENAL DA CONDUTA.

Se com dolo ou culpa, é que se dará o enquadramento legal do crime. Agindo com dolo - quando quer o
resultado ou assume o risco de produzi-lo - responderá por lesão corporal ou homicídio simples, de acordo
com o caso. Sujeitando-se a pena de 3 meses a 1 ano de detenção no caso de lesão corporal leve e de 6 a
20 anos de reclusão no caso de homicídio.

Agindo com culpa - quando dá causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia - responderá
por crime de lesão corporal culposa ou homicídio culposo, de acordo com o caso. Sujeitando-se a pena de
2 meses a 1 ano de detenção no caso de lesão corporal, e de 1 a 3 anos no caso de homicídio culposo.
Nessas duas hipóteses a pena será aumentada de 1/3 se o crime resultar de inobservância de regra técnica
de profissão, arte ou ofício. Temos ainda, no caso de dolo, o crime do artigo 132 do Código Penal, que
pune com pena de detenção de 3 meses a 1 ano, se o fato não constituir crime mais grave, a exposição da
vida ou saúde de outrem a perigo direto e iminente.

NORMA REGULAMENTADORA 01

1.7 Cabe ao empregador: (Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)

a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por
comunicados, cartazes ou meios eletrônicos. (Alteração dada pela Portaria n.º 84, de 04/03/09)
c) informar aos trabalhadores: (Alteração dada pela Portaria n.º 03, de 07/02/88)
I. os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios
trabalhadores forem submetidos;
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; (Alteração dada pela Portaria n.º 03, de 07/02/88)
e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho.
(Inserção dada pela Portaria n.º 84, de 04/03/09)

1.8 Cabe ao empregado: (Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de
serviço expedidas pelo empregador; (Alteração dada pela Portaria n.º 84, de 04/03/09)
b) usar o EPI fornecido pelo empregador;
c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR;
d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR;
1.8.1 Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no item anterior.
(Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)
1.9 O não-cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho
acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente. (Alteração dada pela
Portaria n.º 06, de 09/03/83)

NORMA REGULAMENTADORA 28

28.1.4 O agente da inspeção do trabalho, com base em critérios técnicos, poderá notificar os
empregadores concedendo prazos para a correção das irregularidades encontradas.
28.3.1 As infrações aos preceitos legais e/ou regulamentadores sobre segurança e saúde do
trabalhador terão as penalidades aplicadas conforme o disposto no quadro de gradação de multas
(Anexo I), obedecendo às infrações previstas no quadro de classificação das infrações (Anexo II)
desta Norma.
VAMOS
EXERCITAR?

CALCULE AS PENALIDADES MÁXIMAS E MINIMAS NAS SEGUINTES SITUAÇÕES:

1.Numa empresa com 220 funcionários, foi constatado que os membros representantes dos
trabalhadores na CIPA, foram nomeados por pertencerem a filiação sindical. Onde não houve
eleição. (5.6.2)
2.Uma fábrica com 410 funcionários. Um dos membros da CIPA representante dos empregados
estava no terceiro ano consecutivo em cargo de direção. (5.7)
3.O empregador de uma empresa com 600 colaboradores, não concordando com a escolha do vice
presidente nomeou o representante dos trabalhadores como vice presidente, um membro eleito de sua
preferência. (5.11)
4.Os membros da CIPA de uma fábrica com 700 trabalhadores, não tomaram posse de seus mandatos
na data prevista (1º dia útil após o mandato anterior). Até a data que foi autuada. (5.12)
5. As reuniões ordinárias da CIPA de uma indústria calçadista, não estavam sendo realizadas já a 3
meses. Com 682 empregados. (5.23)
6.A documentação referente as eleições das CIPA’s de uma indústria alimentícia com 161
funcionários, não foram localizadas na empresa durante uma fiscalização (5.40 “j”)
7.A CIPA de uma empresa tomou posse, mesmo havendo apenas a participação de 48% dos
empregados da empresa na eleição. Com 225 empregados. (5.41)

O valor do UFIR congelou depois de 2000 por força do §3º do Artigo 29 da


Medida Provisória 2095-76. Seu valor foi fixado em R$ 1, 0641 e vigora desde então.

ANEXO I

ANEXO II

METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO E ANALISES DE ACIDENTES

Investigação de um acidente de trabalho é uma ação muito importante. Só após a investigação se


chega ao causador do acidente, e com isso pode-se determinar as medidas corretivas.

PROCEDIMENTO PARA A INVESTIGAÇÃO DOS ACIDENTES DE TRABALHO:

• Tempo em que ocorre o acidente, até que se realiza a investigação, deverá ser menor possível.
• A coleta de dados deve realizar-se no mesmo lugar onde ocorreu o acidente.
• Deverá entrevistar-se com as testemunhas individualmente, informando-lhes previamente sobre
o fim exclusivamente preventivo da investigação.
• Estudar-se-á o posto de trabalho em profundidade, comprovando se as condições de lugar de
acidente não tinham sido alteradas substancialmente.
• Na investigação, resulta o interesse de analisar as variações produzidas em relação à situação
habitual de trabalho, e distinguir entre os fatores causais, ocasionais e permanentes.
• É conveniente tratar de detectar o maior número de fator causal possíveis, já que assim
aumenta o rigor preventivo da investigação.
• Finalmente, e com todos os dados à vista, é importante comprovar, se a versão mais geral dos
fatos, é tecnicamente possível.

OBSERVAÇÃO
• Local do acidente só pode ser utilizado, depois de concluída as investigações.
• Portanto só à partir desse momento é que se pode iniciar a reparação dos danos causados.
• Zelar no sentido de que não se pode proceder à qualquer alteração no local do acidente para
que não sejam dispersas os agentes materiais.
• Tomar as medidas adequadas de prevenção para evitar outros casos com os demais
trabalhadores.
• Descrever o acidente de trabalho ocorrido;
• Identificar e interrogar os testemunhas oculares do acidentado e o próprio acidentado caso seja
possível, e tomar nota das suas declarações que serão anexadas no processo de acidente.
• Auscultar os responsáveis da área da ocorrência do acidente e outros, caso for necessário.

 O propósito da entrevista é estabelecer um entendimento com a testemunha e obter suas


próprias palavras na descrição do evento.

O QUE SE DEVE FAZER:

1. Coloque a testemunha, que deve estar transtornada, à vontade;


2. Enfatize o real motivo da investigação, para determinar o que e porque aconteceu;
3. Deixe a testemunha falar, ouça;
4. Confirme se você obteve a resposta correta;
5. Procure perceber qualquer emoção da testemunha, subjacente ao evento;
6. Faça pequenas notas ou peça a alguém da equipe para fazê-las durante a entrevista;
7. Pergunte se pode gravar a entrevista, se você for fazê-lo;
8. Encerre com um comentário positivo.

O QUE NÃO SE DEVE FAZER:

1. Intimidar;
2. Interromper;
3. Induzir;
4. Conduzir;
5. Emocionar-se;
6. Precipitar conclusões.

PERGUNTAS

Pergunte questões que não possam ser respondidas simplesmente por um sim ou não. A questão que
você estiver perguntando irá naturalmente variar de acordo com o acidente, mas há algumas
perguntas gerais que devem ser sempre perguntadas:
1. Onde você estava no momento do acidente?
2. O que você estava fazendo?
3. O que você viu ou ouviu?
4. Como estava o ambiente (clima, iluminação, ruído, etc.) no momento do acidente?
5. O que estava fazendo o trabalhador acidentado no momento do acidente?
6. Em sua opinião, o que causou o acidente?
7. Como acidentes similares podem ser prevenidos no futuro?

TÉCNICAS

Se você não estava na cena do acidente pergunte questões diretas. Obviamente você deve tomar
cuidados para assegurar credibilidade a qualquer resposta das entrevistas. Respostas às primeiras
questões geralmente vão mostrar se a testemunha realmente observou o que aconteceu.
Outra técnica usada para determinar a sequência de eventos é reproduzir ou simular todos os eventos
assim como eles aconteceram. Obviamente que cuidados devem ser tomados para que subsequentes
lesões ou danos não venham a ocorrer. Pode-se pedir a uma testemunha (geralmente o trabalhador
acidentado) para reproduzir em movimentos lentos as ações que precederam o acidente.

INFORMAÇÕES DE SUPORTE

Uma terceira fonte de informação geralmente negligenciada pode ser encontrada em documentos
como registros e dados técnicos, registros da CIPA, relatórios de inspeção e manutenção, políticas da
empresa, relatórios de acidentes anteriores, procedimentos formais de segurança e treinamento.
Qualquer informação pertinente deve ser estudada para se constatar o que pode ter acontecido e que
mudanças devem ser recomendadas para prevenir reincidência de outros acidentes similares.

O RELATÓRIO ESCRITO

Se sua organização tem um formulário padrão obrigatório, você irá ter poucas escolhas na maneira
que você irá escrever o seu Relatório. De qualquer forma, você deve estar atento para superar
deficiências, como:
a) Se há um espaço limitado para uma resposta, à tendência será responder naquele espaço, mesmo
que haja recomendações para usar um formulário adicional, se necessário;
b) se um check list de causas estiver incluída, outras causas possíveis e não listadas poderão ser
negligenciadas;
c) títulos como “condição insegura” irá geralmente produzir uma resposta simples mesmo quando
mais de uma condição insegura existir;

d) diferenciação entre “causa primária” e “causas secundárias” pode gerar equívoco; todas as causas
de acidentes são importantes e passíveis de ações corretivas;

FALHA HUMANA
O que deve ser feito se a investigação revelar “falha humana”?

Uma dificuldade que atrapalha muitos investigadores é a ideia de que ninguém gosta de atribuir
culpa. Entretanto, quando uma investigação de acidente de trabalho revela que alguma pessoa ou
pessoas entre a gerencia, supervisor e os trabalhadores falham então este fato deve ser destacado. A
intenção aqui é remediar a situação, não disciplinar alguém individualmente.
Falha em apontar erros humanos que contribuem para um acidente irá não apenas degradar a
qualidade da investigação. Mais tarde, isto irá permitir que futuro acidente ocorra pelas mesmas
causas devido a não terem sido levadas em conta.
Entretanto, nunca faça recomendações sobre disciplina de qualquer pessoa que falhou. Qualquer
procedimento disciplinar deverá ser feito dentro das normas internas de Pessoal.

MONITORAMENTO

E porque deve haver um Relatório de acompanhamento? A Gerência é responsável por agir dentro
das recomendações do Relatório de investigação do acidente. A Comissão de Segurança e Saúde (no
Brasil, CIPA), se você tem uma, deve monitorar o progresso dessas ações.
Ações de Seguimento deve incluir:
a) resposta às recomendações constantes do Relatório explicando o que pode e o que não pode ser
feito (e porque);
b) desenvolva um cronograma para ações corretivas;
c) Assegurar que as ações agendadas foram efetivadas;
d) Checar as condições dos trabalhadores lesionados;
e) Informar e treinar outros trabalhadores sob risco;
f) Reorientar trabalhadores na sua volta ao trabalho.

CADASTRO DE ACIDENTES: A CIPA deve manter em seus documentos um cadastro dos


acidentes corridos nos diversos locais de trabalho, como forma de facilitar as ações preventivas e
corretivas a serem realizadas.

Conhecendo-se o número de acidentes em um determinado setor, as suas intensidades as suas


principais causas, podemos com maior confiabilidade, determinar ações preventivas de maior
intensidade e eficácia.

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

1. Objetivos:
a. Detectar problemas ou situações que possam contribuir para a ocorrência de danos ao patrimônio
físico da empresa, bem como gerar lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores.

b. Avaliar situações potencialmente geradoras de risco de acidentes em determinadas atividades,


antes mesmo que ela seja executada.

2. Tipos de Inspeção

a. Inspeção Geral com Check List


Tipo de inspeção de segurança que abrange toda uma área geograficamente distinta da empresa, ou
até mesmo, toda área da empresa, com o objetivo de vistoriar de modo geral todos os aspectos da
segurança e da higiene do trabalho. Esse tipo de inspeção define previamente uma listagem de itens a
serem inspecionados e se existem irregularidades em relação aos mesmos.

b. Inspeção de Rotina
Inspeções mais comuns de acontecerem. A rigor devem estar vinculadas ao dia-a-dia de todos os
profissionais da área de segurança e saúde ocupacional. Visam à detecção de problemas logo no
início da jornada de trabalho. Esse tipo de inspeção é realizado por profissionais como: supervisores,
trabalhadores comuns em suas diversas funções e pessoal de manutenção.

c. Inspeção Periódica

Tipo de inspeção que é realizada com data e local previamente definido. Adotando-se para tanto um
Cronograma que indicará os locais e periodicidade de inspeção adotada para cada setor listado. Tem
como objetivo dar atenção às condições de segurança dos diversos setores existentes em uma
empresa.

d. Inspeção Especial
Tipo de inspeção realizada em caráter extraordinário, quando há indícios ou algum elemento
indicativo de problema que exige uma verificação mais profunda ou mais detalhada do que a efetuada
numa inspeção de rotina.

e. Inspeção Eventual
Tipo de inspeção dirigida a certos equipamentos, detalhes de instalações ou de operações, sem dia ou
horário predeterminados. Nesse tipo de inspeção – dirigida sem prévio aviso – podem ser obtidas
informações que não seriam conseguidas em inspeção de rotina. Tais informações poderão ser
suficientes para a adoção de medidas de ordem operacional, disciplinar ou administrativa em favor da
segurança do trabalho.

f. Inspeção Oficial
Tipo de inspeção realizada por órgãos oficiais, como do Ministério do Trabalho e Emprego e Corpo de
Bombeiros, por exemplo. O serviço de segurança e saúde ocupacional deve estar sempre preparado
para atender aos agentes dessas inspeções oficiais, mantendo em dia certos documentos e informações
que poderão ser necessários na ocasião, tais como: livro de atas de reuniões da CIPA; fichas de entrega
e devolução de EPIs e Atestados de Saúde Ocupacional.

3. Resultados obtidos com as inspeções

a. Possibilitar a determinação e aplicação de meios preventivos antes da ocorrência de acidentes;

b. Ajudar a fixar nos empregados a mentalidade da segurança e da higiene do trabalho;

c. Encorajar os próprios empregados a agirem como inspetor de segurança no seu serviço;

d. Melhorar a Inter relação entre os demais setores da empresa e o setor de segurança e saúde
ocupacional;

4. Ciclo completo das Inspeções de Segurança

Essas seis fases que completam o ciclo das inspeções de segurança procuram propiciar perfeito
controle da situação, desde a observação inicial até o fim quando se esperam resultados favoráveis.

a. Observação: verificação de todas as condições físicas das instalações, bem como de desempenho
do pessoal em relação às questões de segurança e higiene do trabalho;

b. Informação: comunicação das irregularidades detectadas aos responsáveis pela atividade onde ela
foi observada.

c. Registro: os itens detectados deverão ser registrados em formulários próprios, relatórios ou


qualquer outro tipo de comunicação utilizada na empresa.

d. Encaminhamento: depois de feitos, os registros deverão ser encaminhados aos setores


competentes para que sejam tomadas as devidas providências, cabíveis em cada situação.

e. Acompanhamento: toda recomendação de segurança que for registrada após as inspeções, deverá
ser acompanhada pelo profissional a fim de que se tenha pleno conhecimento das providências
adotadas para a solução dos problemas;

f. Aprovação final: mesmo acompanhando todo o processo de execução, o profissional de segurança


deve dar sua aprovação final ao trabalho efetuado, registrando de alguma forma se as soluções
previstas foram plenamente atendidas ou é necessário a realização de algum ajuste.

Relatório de inspeção:
Toda inspeção de segurança implica a emissão de um relatório que, muito embora não tenha um
modelo próprio, deve ser minuciosamente elaborado.

Modelo de Relatório de inspeção de segurança

Data Setor
_________/________/__________

Endereço:

Rua:_________________ Quadra:________________ Número:______________

Bairro:_______________________ Cidade: ______________ Estado:___________

IRREGULARIDADES ITEM DE PROVIDENCIAS A REREM TOMADAS


ENCONTRADAS CONFORMIDADE COM A
NORMA

Falta de bebedor com 18.4.2.11 Local para Comprar Bebedor com jato ou torneira
água gelada. refeições
Após cotação cheguei aos valores de xxx,xx
18.4.2.11.4 É obrigatório o bebedor com torneira, e xxx,xx bebedouros
fornecimento de água com jato, ambos com capacidade para
potável, filtrada e fresca, atender xxx trabalhadores por hora.
para os trabalhadores, por
meio de bebedouro de jato A empresa vencedora da cotação parcela
inclinado ou outro em até xx vezes, á vista conseguimos um
dispositivo equivalente, desconto de xxx,xx para xx unidades.
sendo proibido o uso de
copos coletivos.

Botijão de gás NR 18.4.2.12 letra “M” Colocar botijão para o lado de fora da
instalado dentro da Quando utilizado GLP, os cozinha e fazer uma proteção para o
cozinha, perto do botijões devem ser mesmo.
fogão. instalados fora do
ambiente de utilização, em Para realizar o serviço precisamos da
área permanentemente disponibilização de um Pedreiro e um
ventilada e coberta. Servente por meio período.

O material para realização do serviço já


temos no setor de depósito da obra,
portanto, sem custo direto.

Assinatura da representante pela Assinatura do responsável pelo relatório


empresa

MÓDULO III

Riscos Ocupacionais

Princípios Gerais de Higiene do Trabalho

Mapas de riscos

RISCOS OCUPACIONAIS

Os riscos ocupacionais são os perigos que incidem sobre a saúde humana e o bem estar dos
trabalhadores associados a determinadas profissões. Embora sejam feitos esforços para reduzir os
riscos de acidentes no trabalho, esses riscos continuam presentes empresas em geral,
estabelecimentos comerciais e demais ambientes profissionais. Reconhecer os riscos ocupacionais é
o primeiro passo para elaborar e implementar em programas de segurança do trabalho e redução de
riscos com o intuito de manter a qualidade de vida dos trabalhadores.

RISCO: Segundo a OHSAS 18.001 (2007), risco é a combinação da probabilidade de ocorrência de


um evento perigoso ou exposição(ões) com a gravidade da lesão ou doença que pode ser causada
pelo evento perigoso ou exposição(ões).
 ELIMINA/NEUTRALIZA

PERIGO: Segundo a OHSAS 18001 (2007), perigo é a fonte ou situação com potencial para o dano
em termos de lesões ou ferimentos para o corpo humano, ou danos para a saúde, para o patrimônio,
para o ambiente do local de trabalho.
 CONTROLA

Para realizar a identificação dos perigos, é necessário criar uma metodologia para ser seguida. Essa
identificação não é padrão para todas as empresas, devido às diferenças no processo produtivo. Cada
organização deve realizar sua própria metodologia, que esteja de acordo com as necessidades e
características em termos de detalhes. Um método utilizado comumente para identificar perigos é
relacionar estes nas etapas do processo produtivo, Por exemplo:

ETAPA PERIGO
Extração Pisos Escorregadios
Descarga Materiais em Alturas Elevadas
Silagem Materiais Cortantes
Lavação e Desinfecção Produtos Químicos

Com a análise de cada etapa do processo produtivo ou de cada tarefa realizada pelos colaboradores,
consegue-se listar os perigos existentes. Para facilitar essa tarefa, pode-se fazer uso de algumas
ferramentas, tais como questionários, informações sobre acidentes anteriores e outros. Três perguntas
básicas são utilizadas como base na OHSAS 18001 (2007) para realização desse procedimento:

• Existe uma fonte de dano?


• O que ou quem poderia sofrer com o dano?
• De que forma ou como o dano poderia ocorrer?
Com essas perguntas feitas para cada tarefa dentro de uma organização, é possível identificar fontes
de perigo para as futuras avaliações de riscos e ações a serem realizadas. É interessante, no processo
de identificação de perigos, fazer o levantamento por categorias - por exemplo: mecânico, elétrico,
químico ou outros -, e fazer perguntas durante as atividades sobre quais perigos podem existir, por
exemplo:
• Pode-se ter quedas de pessoas? Devido à altura? Devido a escorregões?
• Temos veículos que transitam neste local?
• Nesta tarefa temos o uso de substâncias químicas?
• Temos fontes de energia, elétrica, radioativa, vibratória, outras?

Cada organização deve elaborar sua lista de perguntas, adicionando as novas informaçõ es,
atualizando-a constante e utilizada periodicamente para a identificação dos perigos. Após
identificados os perigos, pode-se partir para a identificação dos riscos.

AGENTES FÍSICOS Conseqüências para a saúde


Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição,
RUÍDO problemas do aparelho digestivo, taquicardia, perigo de
infarto.
Cansaço, irritação, dores nos membros e articulações, dores
na coluna,dor renal, artrite, problemas digestivos, perda de
VIBRAÇÕES substância óssea, lesões dos tecidos moles.

Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço,


irritação,insolação, prostração térmica, choque térmico,
CALOR fadiga térmica, perturbação das funções digestivas,
desidratação, cãibras, hipertensão etc.

Congelamento dos membros, hipotermia, lesões da


FRIO epiderme.

Doenças do aparelho respiratório, quedas, dermatites,


UMIDADE doenças circulatórias.
Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais e
RADIAÇÃO IONIZANTE esterilidade.
Queimaduras nos olhos, na pele e em outros órgãos
RADIAÇÃO NÃO-IONIZANTE

Intoxicação por CO2,Problema do ouvido, embolia gasosa


PRESSÕES ATMOSFÉRICAS (bolhas no sangue) e nas vísceras causadas pelo Nitrogênio,
ANORMAIS problemas cardíacos, pulmonares, cerebrais.

AGENTES QUÍMICOS:

No ambiente de trabalho, podemos encontrar substâncias contaminantes. Os agentes químicos mais


comuns são:
POEIRAS-Partículas sólidas produzidas por ruptura mecânica de sólidos.
Ex. fibras de amianto e poeiras de sílica.
FUMOS - Condensação de vapores de substancias sólidas(metálicas)a temperatura ambiente.
Ex. fumos de óxido de zinco nas operações de soldagem de ferro.
FUMAÇA-produzidas pela combustão incompleta.
Ex. a liberação pelo escapamento dos automóveis, que contém monóxido de carbono.
LÍQUIDOS-Produtos Químicos em geral.
NEBLINAS-Condensação de vapores de substâncias que são liquidas a temperatura ambiente.
Ex. anidrido sulfúrico, gás clorídrico
GASES - São dispersões de moléculas que se misturam com o ar.
Ex. GLP (gás liquefeito de petróleo), gás sulfídrico e cianídrico, etc.
VAPORES - São dispersões de moléculas no ar que podem se condensar para forma líquida ou
sólida em condições normais de temperatura e pressão.
Ex. vapores de benzeno, dissulfito de carbono, etc.
NÉVOAS- Partículas líquidas produzidas por ruptura mecânica de líquidos.


CONCEITO

Ergonomia designa o conjunto de disciplinas que estuda a organização do trabalho no


qual existe interações entre seres humanos e máquinas.

O principal objetivo:
É desenvolver e aplicar técnicas de adaptação do trabalho ao homem e formas
eficientes e seguras de desempenho, visando a otimização do bem-estar e,
consequentemente, aumento da produtividade.

Classificação dos riscos Ergonômicos

Riscos Ergonômicos:
1. Biomecânicos: posturas inadequadas de trabalho, levando a intensas solicitações musculares,
levantamento e transporte de carga, etc.
2. Organizacionais: “pressão psicológica” para atendimento a emergências ou a situações com
períodos de tempo rigidamente estabelecidos, pressões da população com falta do fornecimento de
energia elétrica.
3. Psicossociais: elevada exigência cognitiva necessária ao exercício das atividades.
4. Ambientais: risco ambiental compreende os físicos, químicos e biológicos; esta terminologia fica
inadequada, devem-se separar os riscos provenientes de causas naturais (raios, chuva, terremotos,
ciclones, ventanias, inundações, etc.).

Um programa de Higiene do Trabalho consiste em RECONHECER, AVALIAR E


CONTROLAR os riscos ambientais presente nos locais de trabalho.

OBJETIVOS: Eliminar ou reduzir os agentes agressivos de natureza química, física ou biológica


encontrados no ambiente de trabalho, capazes de acarretar doenças profissionais ou qualquer outro prejuízo
a saúde do trabalhador.

CONSEQUÊNCIAS DA EXPOSIÇÃO AOS AGENTES AGRESSIVOS:

Enfermidade profissional;
Fadiga;
Acidentes de trabalho;
Envelhecimento;
Desgaste prematuro;
Insatisfação.

FASES DA HIGIENE DO TRABALHO:

• Antecipação: São considerados os riscos ambientais que poderão ocorrer nos ambientes de trabalho,
visando a introdução de sistemas de controle durante as fases de projeto, instalação, ampliação,
modificação ou substituição de equipamentos ou processos;

• Reconhecimento: Identificar os riscos ambientais que podem influenciar a saúde dos trabalhadores.
Nesta fase torna-se necessário um estudo sobre matérias-primas, produtos e subprodutos, métodos e
procedimentos de rotina, processos produtivos, instalações e equipamentos existentes. É a primeira
avaliação qualitativa do ambiente de trabalho;

Avaliação: É a fase da avaliação quantitativa dos riscos ambientais através de medições de curto ou
longo prazo nos ambientes de trabalho e comparação com os limites de tolerância. As avaliações devem
ser realizadas após a elaboração de estratégias de amostragem que devem estar de acordo com as técnicas
de avaliação e análise selecionadas.

• Controle: O controle deve ser dimensionado levando-se em consideração os recursos técnicos e


financeiros, sendo preferencialmente recomendados os controles de engenharia. Esta é a fase mais
importante, devendo ser iniciada, sempre que possível, durante as fases de antecipação e reconhecimento.

Ações de um programa de Higiene do Trabalho:


 Sistematizar a gestão dos riscos à saúde, através da identificação de riscos ocupacionais, sua
avaliação e ações de prevenção e controle, considerando:
– Caracterização de grupos homogêneos de exposição,
– Estratégias de amostragem de agentes ambientais,
– Programa de Prevenção de Riscos Ambientais,
– Integração com Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional,
– Integração com o Programa de Ergonomia.

Análise Preliminar de Risco (APR)

 Trata-se de uma técnica de análise prévia de riscos;


 Análise Preliminar de Risco é uma visão do trabalho a ser executado, que permite a
identificação dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa, e ainda propicia condição para
evitá-los ou conviver com eles em segurança;
 Por se tratar de uma técnica aplicável a todas as atividades, a técnica de Análise Preliminar de
Risco é o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidária.

ANÁLISE DE RISCO
Constitui-se em um conjunto de métodos e técnicas que aplicados a uma atividade proposta ou existente
identificam e avaliam qualitativa e quantitativamente os riscos que essa atividade representa para a
população vizinha, ao meio ambiente e à própria empresa. Os principais resultados de uma análise de
riscos são a identificação de cenários de acidentes, suas frequências esperadas de ocorrência e a magnitude
das possíveis consequências.

Gerenciamento do Risco

 Todo colaborador deve levar em consideração todos os riscos dos quais possam resultar perdas
humanas, materiais, financeiras e ambientais.
 Compete a cada gerente planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades e recursos de sua
responsabilidade, de modo que consiga eliminar ou minimizar os riscos para a empresa.
 Os resultados dos estudos elaborados de acordo com métodos pré-estabelecidos e as decisões
referentes à Gerência de Riscos deverão ser registrados por escrito.
 Compete a cada gerente apontar todas as dificuldades e obstáculos técnicos, financeiros e
administrativos que impeçam a implantação da Gerência de Riscos.

MAPAS DE RISCOS
Os mapas de riscos têm como finalidade descrever o ambiente físico da empresa, setores e
departamentos, identificando os riscos profissionais existentes no ambiente de trabalho capazes de

comprometer a segurança e causar danos à saúde do trabalhador, além de sugerir medidas de controle
desses riscos, propondo soluções para os problemas detectados.
Seguem-se modelos de quadros para serem utilizados durante um levantamento de riscos ambientais.
Para cada setor analisado, devem ser preenchidos os quadros referentes aos cinco grupos de riscos,
que possam ser detectados.

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

 Implantado pela Portaria nº5 de 17 de agosto de 1992 do Ministério do Trabalho e alterada pela
Portaria nº25 de 29/12/94, , ele é obrigatório nas empresas com grau de risco e número de
empregados que exijam a constituição de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.

 A falta de elaboração e de fixação, nos locais de trabalho, do mapa de riscos ambientais pode
implicar em multas de valor elevado;

 A fiscalização e as penalidades a que estão sujeitas as empresas que deixarem de elaborar o mapa de
riscos ou o fizerem incorretamente encontram se previstas na Norma Regulamentadora 28 da
Portaria 3.214/1978, com a redação dada pela Portaria nº 7, expedida em 5 de Outubro de 1992

Como Elaborar o Mapa de Riscos

1ª Fase: Conhecimento: Conhecer o processo de trabalho, no local em questão, apurando:


 Os trabalhadores: quantidade, sexo, idade, jornada de trabalho;
 Processo produtivo
 Instrumentos e materiais de trabalho;
 Atividades exercidas;
 O ambiente.

2ª Fase: Identificação dos Riscos: Identificar os riscos existentes, no local, devendo classificá-los em
grupo, de acordo com a sua natureza e padronização de cores:

GRUPOS E CORES:
Grupo I - Riscos Físicos – COR: VERDE
Ruído,calor,radiações não Ionizantes, iluminação deficiente, pressões anormais, frio, vibrações.
Grupo II - Riscos Químico – COR: VERMELHO
Gases, vapores, líquidos, poeira, fumaça, névoas, neblina.
Grupo III - Riscos Biológico – COR: MARROM
Vírus, Bactérias, protozoários,fungos, bacilos, parasitas, ofídios, insetos, escorpiões.
Grupo IV - Riscos Ergonômico – COR: AMARELO

Trabalho físico pesado, postura incorreta, posição incômoda, ritmo execessivo, monotonia, conflitos,
responsabilidades, trabalho de turno, jornada prolongada.
Grupo V - Riscos de acidente – COR: AZUL
Arranjo físico, ferramentas manuais, eletricidade, sinalização, incêndio, edificações, armazenamento,
manutenção dos ônibus.

3ª Fase: Identificação de Medidas Preventivas: Identificar as medidas preventivas existentes e sua


eficácia:

 Medidas de Proteção Coletiva;


 Medidas de Organização do Trabalho;
 Medidas de Proteção Individual;
 Medidas de Higiene e Conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área
de lazer

4ª Fase: Identificação de indicadores de saúde: Identificar os indicadores de saúde, através de:

 Queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos;
 Doenças profissionais diagnosticadas;
 Causas mais frequente de ausência ao trabalho;
 Acidentes de trabalho ocorridos.

5ª Fase: Conhecer Levantamentos Ambientais: Conhecer os levantamentos ambientais já realizados


no local de trabalho:

 PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;


 LTCAT - Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho;

6ª Fase: Elaboração do Mapa de Riscos: A avaliação dos riscos para a elaboração do mapa:

 Com as informações anotadas, a CIPA deve fazer uma reunião para examinar cada risco identificado;
 Nesta fase, faz-se a classificação dos perigos existentes conforme o tipo de agente;
 Conforme a Tabela de Riscos Ambientais; Também se determina o grau ("tamanho"): pequeno,
médio ou grande.

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCOS


Setor analisado:_____________________________________________

Descrição Quantidade
Funcionários que trabalha no
setor

1.Principais atividades exercidas:


_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

2.Máquinas, equipamentos ou instrumentos utilizados:


_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

Descrição Sim Não


No desempenho das funções podem ocorrer
acidente(s)?

2.1.Descreva os acidentes que podem ocorrer no setor:


_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

2.2.Queixas mais frequentes no setor:


_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

2.3.Incidente(s) ocorrido(s) nos últimos 12 meses:


_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

2.4.Acidente(s) e/ou afastamento(s) ocorrido(s) nos últimos 12 meses:


_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

3.Equipamento(s) de uso obrigatório utilizado(s):

Descrição Sim Não


EPI (Equipamento de proteção individual)
EPC (Equipamento de proteção coletiva)

3.1.Qual(is) Equipamento(s)?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

4.Determinação do tamanho dos círculos:

Preenchendo os itens Pequeno Médio Grande


Somente Item 2.2
Itens 2.2 e 2.3
Itens 2.2, 2.3 e 2.4 ou somente item 3

5.Classificação dos riscos identificados no setor, baseado nos itens 2.1 e 2.2

Tamanhos
Descrição Cores Sim Não
P M G
Risco Físico Verde
Risco Químico Vermelho
Risco Biológico Marrom
Risco Ergonômico Amarelo
Risco Mecânico Azul

Descrição do risco conforme tabela


Descrição do item 6 Medidas
preventivas

Risco Físico

Risco Químico

Risco Biológico

Risco
Ergonômico

Risco Mecânicos

6.Tabela de tipos de riscos:


7.Total geral analisado no setor

Sim Não Risco P M G

Físico
Químico
Biológico
Ergonômico
Mecânico

Depois de discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá ser fixado em
cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores

Resultado final

Medidas de Controle dos Riscos Ocupacionais


OBJETIVOS:
 Eliminar ou reduzir a utilização ou a formação dos agentes prejudiciais à saúde;
 Prevenir a liberação ou a disseminação dos agentes no ambiente de trabalho;
 Reduzir os níveis de concentração dos agentes no ambiente de trabalho;
MEIOS:
 Através da informação dos trabalhadores;
 Dos controles médicos;
 Do controle dos limites de exposição;
 Implantar uso de EPI ou EPC;

Medidas de Controle:

Relativas ao ambiente (EPC): (Medidas de Engenharia) São medidas aplicadas na fonte ou


trajetória, tais como substituição de produtos tóxicos, isolamento de partes poluentes, ventilação local
exaustor, ventilação geral diluidora, limpeza dos locais de trabalho etc.

Relativas ao homem (EPI): (Medidas individuais ou administrativas) Compreendem dentre outras a


limitação do tempo da exposição, equipamento de proteção individual, educação e treinamento, exames
médicos etc.

MÓDULO IV

EPC: EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

EPC: EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOS RISCOS


AMBIENTAIS

PCMSO: PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE


OCUPACIONAL

PPP: PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO

SIPAT(Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho)

AIDS

EPC: EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

São equipamentos utilizados para proteção de segurança enquanto um grupo de pessoas realiza
determinada tarefa ou atividade. O Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) deve ser usado prioritamente
ao uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI).

EPI: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

O Equipamento de proteção individual (EPI) é um instrumento de uso pessoal, cuja finalidade é


neutralizar a ação de certos acidentes que poderiam causar lesões ao trabalhador e protegê-lo contra
possíveis danos à saúde, causados pelas condições de saúde.

O EPI deve ser usado como medida de proteção quando:

 Não for possível eliminar o risco através da utilização de equipamentos de proteção coletiva:
 For necessária complementar a proteção individual:
 Em trabalhos eventuais e em exposições de curto período.

De qualquer forma, o uso de EPI deve ser limitado, procurando-se primeiro eliminar ou diminuir o
risco com a adoção de medidas de proteção geral.
Quando seu uso for inevitável, faz-se necessário tomar certas medidas quando à sua seleção e
indicação, pois o uso e fornecimento dos EPI’s disciplinado pela NR – 6.
A seleção deve ser feita por pessoal competente, conhecedor não só do equipamento, como também
das condições em qual o trabalho é executado.
É preciso conhecer as características, qualidades técnicas e, principalmente, o grau de proteção que o
equipamento deverá proporcionar.

Certificado de Aprovação - CA
Para fins de comercialização a CA concedida aos EPI terá validade:

a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua conformidade
avaliada no âmbito do SINMETRO;
b) do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando for o caso.

O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, quando necessário e mediante
justificativa, poderá estabelecer prazos diversos daqueles dispostos na norma.

Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa
fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o
lote de fabricação e o número do CA.

RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR.

Cabe ao empregador quanto ao EPI:


a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.

RESPONSABILIDADES DO TRABALHADOR.

Cabe ao empregado quanto ao EPI:


a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, como descreve a NR – 09, é um


planejamento anual de segurança que faz uma breve descrição das funções da empresa. Para
elaboração deste programa, visitam-se todos os setores da empresa, com a finalidade de detectar
os riscos Físicos; Químicos; Biológicos; Ergonômicos e os Riscos de Acidentes existentes no
ambiente laboral que causam ou possam vir a causar danos à integridade física e a saúde dos
trabalhadores, com a finalidade de saber antecipadamente quais os setores que necessitariam de
se fazer os levantamentos qualitativos. Posteriormente se faz as medições quantitativas, usando-
se para isso os equipamentos de última geração.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS:
-DOSÍMETRO: SIMPSON 897 SERIE B 001320 MADE IN USA: DIGITAL (RUIDO)
-TERMÔMETRO DE GLOBO DIGITAL - MODELO TGD 200 INSTRUTHERM (CALOR:
NR 15 - ANEXO N. º 03 - QUADROS N. º 01,02 e 03)
-LUXÍMETRO DIGITAL LD 500 ICEL (ILUMINAÇÃO: NBR 5413)

PCMSO: PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE


OCUPACIONAL

O programa é elaborado com o intuito de preservar, prevenir e promover a saúde dos


trabalhadores, de acordo com a portaria no. 24 de 29 de dezembro de 1994, da NR 07, que
refere-se às responsabilidades, necessidades, obrigatoriedades e aplicações das referidas medidas
aos diversos serviços médicos das empresas.
Tem caráter preventivo, de pesquisa e análise de morbilidade, diagnósticos precoce dos agravos
a saúde relacionados ao trabalho, bem como da constatação de casos de doenças profissionais ou
danos irreversíveis à saúde.

O programa tem o objetivo de direcionar uma ação de forma organizada e criteriosa para a
prevenção individual e coletiva dos trabalhadores. E tem como base de avaliação os riscos
específicos existentes na empresa, que são nocivos em maior ou menor proporção à saúde do
trabalhador de cada setor. Conforme abaixo discriminado:

 Identificar os riscos à saúde dos trabalhadores;


 Estabelecer parâmetros e normas para a promoção e preservação da saúde;
 Promover a conscientização dos empregados e empregadores quanto aos cuidados com o bem-
estar físico e mental;
 Uso adequado de EPI’s, medidas ergonômicas, entre outras;
 Estímulos a melhoria das condições de trabalho na empresa e de seu ambiente físico;
 Mobilizar cada indivíduo no sentido de transformá-lo no agente responsável pela busca e
manutenção de sua saúde

EXECUÇÃO DOS EXAMES MÉDICOS


Os exames médicos serão feitos individualmente e de setor por setor.
Em todos os exames, deverão ser realizadas avaliações clínicas, e abrangendo anamnese
ocupacional, exame físico e mental, além de exames complementares, quando necessários e de
acordo com os termos da NR-7.
O exame médico será realizado sempre após audiometria e/ou outro exame
complementares, quando esses forem necessários.
1.EXAME ADMISSIONAL – deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma as
atividades e especificado apto ou inapto no ASO.
2. EXAME PERÍÓDICO – será efetuado nas seguintes situações:
Anualmente, para menores de 18 anos e maiores de 45 anos;
Anualmente, ou em intervalos menores para os trabalhadores portadores de doenças crônicas:
diabete, cardiopatias, hipertensão arterial, entre outras;
Anualmente, para os trabalhadores exposto a nível de ruído acima de 80 dB (A) ou em menos
espaço de tempo se houver alterações de liminares auditivos;
A cada dois anos, para os demais trabalhadores de serviços burocráticos entre 18 e 45 anos.
3.EXAME DE RETORNO AO TRABALHO – deverá ser realizado,obrigatoriamente, no
primeiro dia de volta ao trabalho. Estando o trabalhador ausente no período igual ou superior a
trinta dias, por motivo de doença, acidente ocupacional ou não, licença – maternidade ou outros.
4.EXAME DE MUDANÇA DE FUNÇÃO – que ocorre em toda alteração de atividade que
implique na exposição e riscos diferentes de que estava exposto anteriormente, será efetuado
antes da data da mudança.
5.EXAME DEMISSIONAL – deverá ser realizado dentro dos 15 ( quinze ) dias que
antecederam o desligamento definitivo do trabalhador.
6.ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL – ASO
a)Deverá ser emitido em 03 (três) vias, sendo assim distribuídas:
1a via ficará arquivada no local de trabalho;
2a via será entregue ao trabalhador;
3a via permanecerá arquivada com o médico coordenador do PCMSO.
b)O ASO deverá conter:
Nome do trabalhador, número do registro de identidade e sua função;
Avaliação médica, incluindo resultados de exames complementares;
Definição de apto ou inapto para a função a exercer em exercício ou exercida;
Data, assinatura, inscrição do CRM e carimbo do médico examinador, além da forma de
contactá-lo;
Especificação do tipo de exames realizado ( admissional, periódico, dimensional, mudança de
função ou retorno ao trabalho );
Riscos existentes na atividade;
Nome do médico coordenador do P.C.M.S.O.

PPP: Perfil Profissiográfico Previdenciário

É um documento histórico-laboral, individual do trabalhador que presta serviço à empresa, destinado a


prestar informações ao INSS relativas à efetiva exposição a agentes nocivos que, entre outras informações,
registra dados administrativos, atividades desenvolvidas, registros ambientais com base no Laudo Técnico
das Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT e resultados de monitorização biológica com base no
PCMSO (NR-7) e PPRA (NR-9).
 A empresa deve elaborar e manter atualizado o PPP, com base nos dados ambientais, retirados,
dentre outros, do PPRA, PGR, PCMAT, PCMSO, LTCAT, CATs,.
 O PPP deverá ser assinado por representante legal da empresa, indicando os responsáveis técnicos
pelos dados ambientais e monitoração biológica, mantido por 20 anos;
 As informações do PPP são de caráter privativo do trabalhador, constituindo crime nos termos da Lei
nº 9.029, de 13 de abril de 1995, práticas discriminatórias e divulgação para terceiros, ressalvado
quando exigida pelos órgãos públicos competentes.
 O INSS passou a exigir o PPP das empresas a partir de 1º de janeiro de 2004, para cada trabalhador
exposto a agentes nocivos que gerem direito a aposentadoria especial.
OBJETIVOS:
 Comprovar as condições para benefícios, principalmente a aposentadoria especial;
 Prove r o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador perante órgãos públicos;
 Prover a empresa de informações sobre seus setores ao longo dos anos, evitando ações judiciais
indevidas;
 Formar banco de dados para a vigilância sanitária e epidemiológica, e políticas de saúde;

CAMPANHAS DE SEGURANÇA

Uma das atividades da CIPA é divulgar informações e gerar conhecimentos, o que pode ser
conseguido através das campanhas de segurança que tem por finalidade auxiliar na educação dos
trabalhadores, no que se refere à segurança, aumentando o seu nível de conhecimentos.
O propósito destas campanhas é despertar a consciência da necessidade de se eliminar acidentes e
criar uma atitude vigilante que permita reconhecer e corrigir condições e práticas que possam
provocar acidentes.

ABAIXO EXEMPLOS PARA PROMOVER UMA CAMPANHA DE SEGURANÇA.

Cartazes/ cinema educativos/ concursos/ palestras/ divulgação de acidentes/ caixa de sugestões/


reuniões de segurança/ SIPAT/ treinamentos, etc.

Como organizar uma SIPAT(Semana Interna de Prevenção de Acidentes de


Trabalho);

O principal objetivo da SIPAT é divulgar e promover a prevenção de acidentes e doenças no trabalho.


Para alcançarmos estas metas, devem-se oferecer atividades que possam orientar e conscientizar os
funcionários quanto à importância de se eliminar os acidentes do trabalho, criando-se atitudes positivas
para reconhecer e corrigir algum risco no ambiente de trabalho.

É importante que a empresa defina com antecedência:

 A equipe que será responsável pela realização da SIPAT;

 Escolha um membro que seja o coordenador da equipe;

 Definir datas para reuniões durante todo o período da atual gestão da CIPA;

Com estas práticas, garante-se a organização de tarefas e participação efetiva de todos envolvidos da
equipe para a realização da SIPAT.

Faça a divulgação do evento com antecedência! Faixas, avisos nos murais e cartazes são formas de chamar
a atenção dos funcionários e deixá-los informados do evento.

Promova palestras que farão a diferença no dia a dia dos funcionários! Saia da mesmice! Escolha temas
inovadores e atuais como "Segurança no Trabalho com foco Comportamental", "Qualidade de Vida",
"Prevenção de Acidentes Domésticos", "Orçamento Doméstico", "Motivação"...
Alguns exames que não são feitos com freqüência, podem ser uma ferramenta fundamental para detectar
possíveis problemas de saúde de alguns funcionários. Inclusive estes exames podem ser feitos de forma
gratuita pelos convênios ou empresas parceiras ex: Testes de glicemia e aferição da pressão arterial,
fonoaudiólogo, exames de vista, exame dentário, avaliações nutricionais, entre outros.

Outras atividades como Quick Massage, Ginástica Laboral e concursos, são uma ótima forma de
presentear os participantes da SIPAT.

Por mais que haja a organização da SIPAT com antecedência e aparentemente está tudo certo para
o evento, é de extrema importância, atentar-se aos detalhes no dia-a-dia na SIPAT:
Verifique e tome os devidos cuidados com o local onde serão realizadas as atividades (limpeza,
instalação elétrica, etc);
Verifique o funcionamento dos bebedouros e se os mesmos serão suficientes para os participantes;
Verifique se os sanitários estão em bom funcionamento;

Confira os equipamentos de áudio e vídeo (É importante que o membro escolhido tenha


conhecimento sobre estes equipamentos);
Confira a lista de premiações e seus respectivos prêmios;
Separe os brindes que serão sorteados no dia;
Máquina fotográfica para registrar o evento e posterior divulgação;
Pilha (ou bateria) reserva para a máquina;
Lista de presença
A semana da SIPAT não deve ser encarada como “uma simples semana de eventos” e sim, como
uma porta de entrada de informações e orientações para garantir o principal patrimônio de todos: A
SAÚDE e SEGURANÇA.

AIDS
O vírus da AIDS destrói lentamente o sistema de defesa do corpo, levando a pessoa à morte.

A palavra AIDS vem das iniciais de Acquired Immune Deficiency Syndrome, ou Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida. Pelo que se sabe, a síndrome é desencadeada pelo vírus da
imunodeficiência humana, o HIV. O HIV destrói lentamente o sistema de defesa do organismo
infectado.

TRANSMISSÃO – O HIV está presente no sangue, esperma, secreção vaginal e outros líquidos
do organismo. Por isso, ele pode ser transmitido:

 Através de qualquer tipo de relação sexual com uma


pessoa infectada (o sexo anal é mais perigoso, pois geralmente
causa machucaduras no ânus, facilitando a
penetração do vírus).

Pela transfusão de sangue contaminado e seus


derivados.
 Pelo uso de seringas e agulhas
contaminadas.
 Da mãe infectada ao seu filho durante a
gravidez, no momento do parto e até durante a
amamentação.

SINAIS – A AIDS é uma doença que progride muito lentamente.


Antes de surgirem os primeiros sintomas, a doença já existia há
bastante tempo dentro do organismo.

Os primeiros sintomas observados são: fraqueza, emagrecimento, febre e diarreia prolongada,


sem causa aparente. É importante lembrar que outras doenças também podem causar esses
mesmos sintomas.
Além desses sintomas – que são os mais comuns e habitualmente os primeiros -, existem
outros, também frequentes, como o aparecimento de gânglios (ínguas) em todo o corpo,
alterações na pele (dermatites), queda de cabelo e até problemas psíquicos (a pessoa com AIDS
pode se tornar agressiva ou, às vezes, muito deprimida; seu estado emocional varia com muita
facilidade e rapidez).
Todos esses sintomas da infecção pelo HIV, são os mesmos tanto no homem quanto na
mulher.
Na criança que nasce infectada pelo HIV, os sintomas mais comuns são problemas nos
pulmões, diarréia e dificuldade no desenvolvimento – ela não ganha peso, não se desenvolve
bem, demora para se sentar, andar, etc.

DIAGNÓSTICO – O diagnóstico da infecção pelo HIV e da AIDS não é fácil; por isso, deve
sempre ser feito por um profissional habilitado, para não causar problemas ao paciente e aos seus
familiares.
Além dos sintomas e sinais que ajudam no diagnóstico clínico, usa-se a investigação
epidemiológica através da consulta com o paciente. Nessa ocasião, ele dará informações sobre os
seus hábitos, que serão avaliados como sendo de risco ou não para adquirir a infecção pelo HIV.

Após essa etapa, são realizados exames de laboratório (sorologia), para a detecção de
anticorpos contra o HIV no sangue da pessoa com suspeita de ter o HIV. Existem vários tipos de
exames, sendo os mais comuns o ELISA e o Western-Blot.

Há outros exames de laboratórios que, por serem caros, só devem ser feitos se forem pedidos
por um profissional habilitado, que saberá interpretá-los.

COMPLICAÇÕES – Como já foi dito, a infecção pelo HIV progride lentamente, e vai
destruindo o sistema de defesa do organismo infectado. Assim, essa pessoa ficará exposta a
doenças chamadas oportunistas – são doenças infecciosas ou não, que só atacam pessoas com
seus sistemas de defesa afetados, as pessoas sadias se defendem delas com facilidade.

As infecções oportunistas mais comumente encontradas são as causadas por fungos (o mais
comum é a Cândida SP, muito conhecida por causar o “sapinho”), Vírus (herpes, citomegalo-
vírus), Protozoários (Toxoplasma gondii ) e o Bacilo da Tuberculose.

A pessoa com AIDS, portanto, vai sendo atacada por várias infecções graves que a deixarão
cada vez mais fraca, causando, finalmente, a sua morte.

TRATAMENTO – Existem atualmente muitos medicamentos bastante eficazes para combater


as doenças oportunistas. No entanto, ainda não existem remédios que consigam eliminar o HIV

do organismo infectado. Desse modo, o vírus continua seu trabalho de destruição das defesas do
organismo.

Também não há ainda vacinas que possam proteger as pessoas sadias contra o HIV, embora
cientistas de todo o mundo estejam pesquisando remédios e vacinas eficazes.

Atualmente existem remédios conhecido como COQUETEL que, embora não cure a doença
nem destrua o HIV, aumenta um pouco a resistência do organismo.

Cuide – se
Para se prevenir contra a AIDS, é importante saber:

 As camisinhas, se usadas corretamente, atuam como uma barreira contra o vírus da


AIDS, porque não deixam o esperma entrar em contato com a vagina e o ânus.
Também evitam que a secreção vaginal entre em contato com pênis.

 Antes das transfusões sanguíneas, deve-se exigir o teste de controle da qualidade do sangue
e/ ou hemoderivados.

 A presença de feridas nos órgãos genitais aumenta a possibilidade de se contrair AIDS


durante a relação

 Agulhas e seringas devem ser descartáveis e utilizadas apenas uma vez

A CAMISINHA

Veja porque, quando e como usar a camisinha.

A camisinha é uma espécie de capa de borracha bem fina e resistente (látex), que recobre o
pênis antes da relação sexual. Ela atua como uma barreira, evitando o contato direto do pênis
com os órgãos sexuais. Mesmo não sendo completamente eficaz. Pressupõe-se que, se houver
micróbios nos genitais de um dos parceiros, eles não passarão para o outro durante a relação
sexual.

Se ambos os parceiros souberem como se coloca a camisinha, tudo se torna mais fácil,
agradável e seguro.

E, para saber, deve-se praticar antes, com o próprio pênis ou com um objeto semelhante:
banana, pepino, garrafa, etc.

Muitas camisinhas já vem lubrificadas, para facilitar a penetração. A falta de lubrificação pode
fazer com que o preservativo arrebente durante a relação. Para que isso não aconteça, nas
camisinhas “secas”, assim que forem colocadas, deve-se passar um creme à base de água, e que
contenha a substância nonoxynol-9. Essa substância mata espermatozoides (evitando, assim, a
gravidez) e muitos germes, inclusive o HIV. A segurança fica, então, redobrada.
ATENÇÃO: nunca use lubrificantes oleosos, como a vaselina. O óleo amolece o látex da
camisinha, que pode arrebentar durante a relação. Também não se deve usar a saliva para
lubrificar a camisinha: pessoas portadoras do HIV eliminam o vírus também pela saliva.

As camisinhas de quase todas as marcas têm um bico na ponta, que serve para armazenar o
esperma depois da ejaculação.

A camisinha deve ser colocada antes de qualquer relação, quando o pênis estiver ereto. Faça
assim:

1.Puxe para trás o prepúcio (a pele que recobre a cabeça do pênis).


2.Coloque a camisinha sobre a ponta do pênis.
3.Com uma das mãos, aperte o bico da camisinha, para tirar o ar. Quando fica alguma bolha de ar, a
camisinha arrebenta com mais facilidade durante a relação.
4.Com a outra mão, vá desenrolando a camisinha sobre o pênis, até o fim.
5.Assim que ejacular e antes que o pênis amoleça, retire cuidadosamente a
6.Camisinha, sem deixar escapar o esperma.
7.Embrulhe a camisinha em papel higiênico e jogue no lixo.
8.Lave o pênis com água e sabonete antes de abraçar a sua parceira.

Nunca reutilize uma camisinha. Quando você retira a camisinha nova da embalagem,
se ela estiver pegajosa, dura ou com qualquer outro sinal de estar estragada, jogue-a fora e
experimente outra.
As camisinhas devem ser sempre conservadas à sombra e em lugar fresco, para que
não estraguem. Observe sempre o prazo de validade estampado na embalagem. *

MÓDULO IV

Prevenção e Combate à Incêndio

Noções Básicas de Prevenção e Combate a Incêndio

Prática de Combate a Incêndio


1 – NOÇÕES BÁSICAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

FOGO: - A UNIÃO DE QUATRO ELEMENTOS

Imagine o fogo como sendo um triângulo em que ,cada lado, representa um elemento
formador do conjunto. Ele, evidentemente, não existiria se apenas um dos lados deixar de existir.
Eis os elementos do fogo:

 COMBUSTÍVEL: Este elemento pode ser sólido, líquido ou em forma de gás.


 OXIGÊNIO: O ar que respiramos,dentre outros componentes, possui 21% de oxigênio. No entanto,
para o fogo ter início, mesmo deficiente para nós, basta apenas 16%.

 CALOR: Faz com que o material combustível, seja ele qual for, libere vapores suficientes para a
ignição acontecer.
 REAÇÃO QUÍMICA: quando o combustível, o oxigênio e o calor atingem condições favoráveis,
misturando-se em proporções ideais, acontece uma reação química em cadeia e, então, surge o
fogo.

A Falta de qualquer um dos elementos acima torna inexistente a possibilidade do surgimento de


fogo.

CLASSE DE FOGO
O Fogo é classificado conforme o tipo de material queimado. Vejamos:
1-CLASSE A: Enquadra-se os materiais de combustão fácil e que queimam tanto em sua superfície
quanto em sua profundidade e obrigatoriedade deixam resíduo, tais como papel, madeira, tecidos, etc.
2- CLASSE B: São materiais que queimam apenas em sua superfície e que não deixam resíduos, tais
como gasolina, verniz, óleo, etc.;
3- CLASSE C: É o fogo que ocorre em equipamentoselétricos quando energizados, como motores,
estabilizadores, transformadores, etc.:
4-CLASSE D: É aquele que surge de elementos pirofóricos, tais como titânico, magnésio, zircônio,
potássio, sódio, etc.

MEIOS DE PREVENÇÃO
O fogo Classe A :
-Pode ser evitado tomando medidas simples, fruto de uma boa administração inteira.Nas empresas
com quadro de pessoal que abrigue cinquenta ou mais trabalhadores, o armazenamento de água deve
ser substancial e sob pressão. Assim, o início do fogo de classe A pode ser combatido com
facilidade.
-Trapos, ou algo similar, impregnados de óleo, devem ser descartados em utensílios metálicos e bem
tampados e distantes de fontes de ignição.
-As lixeiras devem ser esvaziadas diariamente.

Contra o fogo de Classe B as preucações devem ser redobradas quando se está trabalhando próximo a
recipientes com líquidos inflamáveis ou diante de atmosferas com a presença de gases inflamáveis.
-O uso ou manuseio de líquidos inflamáveis só deve ser feito em áreas ventiladas.

-Sobras de líquidos inflamáveis só devem ser guardados em armários bem fechados e em vasilhames
bem tampados e a prova de vazamento.
-O estoque de líquidos inflamáveis deve ficar distante de objetos que provoquem faiscas.
-Quando uma quantidade de líquidos inflamáveis tiver de ser deslocada para a execução de uma
atividade, nunca conduzi-los em vazilhames com capacidade superior a cinco galões.
-Quantidade superior a vinte e cinco galões nunca deve ser armazenada num edifício, a menos que
esteja em recipiente aprovado para tal.
-Contra o fogo classe B nunca devemos usar água, a menos que ela seja pulverizada sob a forma de
neblina.
Com o fogo de Classe C , que ocorre em motores, transformadores, etc., quando energizados.
-Os equipamentos antigos devem ter sua fiação cuidadosamente inspecionada e com frequencia. Em
caso de menor desgastes, seja na fiação, nos materiais isolantes ou nos encaixes, tome as medidas
cabíveis.
-O superaquecimento de um motor já é motivo para preocupação. Estejam sempre sob meus
cuidados, na mais perfeita ordem e em funcionamento.
- Nunca instale um fusível com capacidade superior a dimensionada para cada caso.
- Não sobrecarregue os pontos de sua instalação elétrica. Ponha no máximo, duas tomadas.
-Nunca ligue vários equipamentos na mesma tomada, ao mesmo tempo. Assim você evita o
superaquecimento da saída.
-Desligue imediatamente qualquer equipamento quando você sentir “ cheiro de queimado”.
- Essa ocorrência pode significar um sinal de incêndio.
Quando na extensão elétrica, você usar uma lâmpada como iluminação auxiliar, procure usar
as que possuem proteção metálica em volta dela. Dessa forma, você evita o calor direto da lâmpada
sobre um material combustível, caso ela entre eventualmente em contato com ele.

O fogo de Classe D, voltamos a lembrar, surge do magnésio, do potássio, do zincônio, etc.;


elementos chamados pirofóricos.
OBS: Piróforo – Inflamável, corpo que se inflama com o contato do ar.
A melhor forma de evitá-lo é adotar todas as medidas relativas aos cuidados com o manuseio de
elementos dessa natureza. O combate a este fogo normalmente é feito com a instalação de
chuveiros automáticos( Sprinklers)

TIPOS DE EXTINTORES

Na totalidade das empresas e especialmente nos locais de trabalho, os extintores utilizados devem
obrigatoriamente obedecer as normas brasileiras, que são os regulamentos técnicos do Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial ( IMETRO) . Devem trazer em seu
rótulo, informações quando a sua adequada aplicação.

Deverá obrigatoriamente constar a data em que foi carregado, data de recarga e número de
identificação. Importante: deve ser colocado em locais de fácil visualização e acesso. Esses locais
devem ser caracterizados pela existência de um circulo vermelho ou, então, por uma seta da mesma
cor, larga. Tanto o circulo quantoa seta devem estar envolvidos por bordas na cor amarela

EXTINTORES CLASSE A:
Devem ser utilizados no combate ao fogo oriundo da madeira, papel, tecido, etc.
A aplicação deste tipo de extintor reduz a temperatura do material em chamas para a temperatura
abaixo de seu ponto de ignição.
Seu conteúdo pode ser água pressurizada, que via de regra, evita nova combustão ao encharcar o
material: espuma ou, ainda, pó químico seco. Uma pessoa treinada não encontra dificuldade no
combate ao fogo de classe A, estando ele, naturalmente, no início, ao fazer uso deste tipo de extintor.
EXTINTORES CLASSE B:
Os extintores desta classe destinam-se ao combate ao fogo em líquidos ou gases inflamáveis.
Seu conteúdo pode ser espuma, gás carbônico (CO2) ou pó químico seco. No combate ao fogo de
classe B, só usar água se tratar de água pulverizada sob a forma de neblina.
EXTINTORES CLASSE C:
Os extintores desta classe destinam-se exclusivamente ao combate ao fogo originário de
equipamentos elétricos. Seu conteúdo pode ser pó químico seco ou gás carbônico
(CO2). Não pode ser espuma. Nunca devemos usar água no combate ao fogo de classe
C, salvo quando se tratar de água pulverizada.
EXTINTORES CLASSE D:
Destinam-se ao combate aos fogos de classe D que tem origem nos elementos pirofóricos como o
zircônio, magnésio, sódio, titânico, etc. a extinção do fogo se dá em decorrência da queda de
temperatura para um grau inferior ao ponto de ignição do elemento pirofórico eventualmente em
chamas. A água também não pode ser usada no combate ao fogo de classe D.
EXTINTOR CLASSE ABC:
Um incêndio se caracteriza pelo tipo de material em combustão e pelo estágio em que se encontra.
Existem 3 classes de incêndio mais comuns, identificadas pelas letras “A”, “B” e “C”.
O novo tipo de extintor, com pó ABC apaga os três tipos de incêndio. Com ele, você não precisa
identificar a classe do fogo antesde utilizar o equipamento.

QUAIS AS VANTAGENS:
1.Segurança ao operador. O pó ABC apaga todos os tipos de incêndio em carros com mais eficiência.
Ele é capaz de apagar chamas de até 2 metros (1-A) em sólidos, e 4 metros (5-B) em líquidos
inflamáveis.
2.Validade de 5 anos
3.Garantia de qualidade por parte dos fabricantes
4.Comodidade para o usuário, que passa um grande período sem preocupações.

O pó ABC, largamentutilizado na Europa e npos EUA, não é nocivo à saúde. Seu principal
componente, o fosfato monoamônico, é um produto muito utilizado na produção de fertilizantes
agrícola. Após a utilização de um extintor ABC, recomenda-se apenas ventilar o local e as áreas
atingidas.

 Você sabia que 90% dos incêndios que se iniciam no compartimento do motor ( classes B e C)
passam para o painel, o carpete e o estofamento (classe A) onde estão os passageiros do veículo.

COMO USAR UM EXTINTOR

Em parte, a eficácia que se pode obter no combate ao fogo, está diretamente ligada ao procedimento
adotado no manuseio do extintor. Siga a sequencia numérica e aprenda, passo a passo, uma maneira
fácil e eficiente de combater o fogo.

1.Aproxime-se do fogo de incêndio cuidadosamente;


2.Posicione no sentido do vento e ataque a base do fogo;
3.Puxe a trava de segurança;
4.Aponte o bocal da mangueira do extintor para a base das chamas;
5.Mantenha o extintor na posição vertical e aperte o gatilho;
6.Movimente a mangueira de um lado para o outro e aplique o agente extintor sobre a área do fogo.

E NO CASO ESPECÍFICO DE VEÍCULOS?


Observações importantes:
1.Fumaça BRANCA e sem cheiro é vapor de água e indica que seu veículo está com problema no
radiador. Fumaça ESCURA e com cheiro forte é princípio de incêndio.
2.Se o fogo está no motor, não abra totalmente o capô. Isso facilitaria a entrada de oxigênio(
comburente), aumentando o fogo.

TOME IMEDIATAMENTE AS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS:

1.Estacione o veículo em local seguro e retire os passageiros;


2.Mantenha a calma: o tanque de combustível normalmente fica bem longe do motor

3.Retire o extintor do suporte e rompa o lacre para destravar a válvula


4.Mantenha o extintor na posição vertical( conforme verificado no item anterior)
5.Através de uma pequena abertura no capô do motor, aplique parte do conteúdo do extintor para
abafar o fogo.
6.Abra cuidadosamente o capô ( lentamente), localize o foco de incêndio e elimine-o por completo.

A importância do Extintor de Incêndio Veícular:


Independente da vistoria anual do veículo, verifique periodicamente as condições do seu extintor de
incêndio( pressão e validade). Lembre-se que ele pode salvar vidas evitando a propagação de um
incêndio.

OBSERVE DIARIAMENTE O EXTINTOR DO CARRO QUE VOCÊ ESTÁ


DIRIGINDO. CASO NÃO ESTEJA DENTRO DAS NORMALIDADES, AVISE
IMEDIATAMENTE A MANUTENÇÃO.

MÓDULO V

SUPORTE BÁSICO DE VIDA


PRIMEIROS SOCORROS

I - A IMPORTÂNCIA DO APRENDIZADO DE PRIMEIROS SOCORROS


Acidentes acontecem e a todo o momento estamos expostos a inúmeras situações de risco que poderiam
ser evitadas se, no momento do acidente, a primeira pessoa a ter contato com o paciente soubesse proceder
corretamente na aplicação dos primeiros socorros. Muitas vezes esse socorro é decisivo para o futuro e a
sobrevivência da vítima.
II - OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA
Baseia-se nos três ERRES:

-Rapidez no atendimento

-Reconhecimento das lesões


-Reparação das lesões
III- RECOMENDAÇÕES AOS SOCORRISTAS:

-Procure sempre conhecer a história do acidente;


-Peça ou mande pedir um resgate especializado enquanto você realiza os procedimentos básicos;
-Sinalize e isole o local do acidente;
-Durante o atendimento utilize, de preferência, luvas e calçados impermeáveis
IV - O SUPORTE BÁSICO DA VIDA
A - o controle das vias aéreas
B - o controle da ventilação
C - a restauração da circulação
Alteração de A-B-C para C-A-B
As Diretrizes da AHA(American Heart Association) 2010 para RCP e ACE recomendam uma alteração na
sequência de procedimentos de Suporte Básico de Vida (SBV) de A-B-C (via aérea, respiração,
compressões torácicas) para C-A-B (compressões torácicas, via aérea, respiração) em adultos, crianças e
bebês (excluindo-se recém-nascidos).
Essa alteração fundamental na sequência de RCP exigirá novo treinamento de todos os já treinados em
RCP, mas o consenso entre os autores das Diretrizes de 2010 da AHA e os especialistas é de que o benefício
valerá o esforço.
Motivo: A vasta maioria das PCRs ocorre em adultos, e as taxas mais altas de sobrevivência à PCR
envolvem pacientes de todas as faixas etárias cuja parada/paragem foi presenciada por outras pessoas, com

ritmo inicial de fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular (TV) sem pulso. Nesses pacientes, os
elementos iniciais críticos de SBV são compressões torácicas e a desfibrilação precoce.
Na sequência A-B-C, as compressões torácicas, muitas vezes, são retardadas enquanto o socorrista abre a
via aérea para aplicar respiração boca a boca, recupera um dispositivo de barreira ou reúne e monta o
equipamento de ventilação. Com a alteração da sequência para C-A-B, as compressões torácicas serão
iniciadas mais cedo e o atraso na ventilação será mínimo (isto é, somente o tempo necessário para aplicar o
primeiro ciclo de 30 compressões torácicas, ou, aproximadamente, 18 segundos; quando dois socorristas
estiverem presentes para a ressuscitação do bebê ou da criança, o atraso será ainda menor).
A maioria das vítimas de PCR extra-hospitalar não recebe nenhuma manobra de RCP das pessoas presentes.
Existem, provavelmente, muitas razões para isso, mas um empecilho pode ser a sequência A-B-C, que
começa com os procedimentos que os socorristas acham mais difíceis, a saber, a abertura da via aérea e a
aplicação de ventilações.
Começar com compressões torácicas pode encorajar mais socorristas a iniciar a RCP. O suporte básico de
vida, normalmente, é descrito como uma sequência de ações, e isso continua válido para o socorrista que
atua sozinho. A maioria dos profissionais de saúde, contudo, trabalha em equipe, cujos membros,
geralmente, executam as ações de SBV simultaneamente. Um socorrista, por exemplo, inicia imediatamente
as compressões torácicas, enquanto outro socorrista busca um DEA/DAE (desfibrilador automático externo)
e chama o serviço de ambulância e um terceiro abre a via aérea e aplica ventilações.
Os profissionais de saúde são, novamente, incentivados a adequar as ações de resgate à causa mais provável
da PCR.
Por exemplo, se um profissional de saúde testemunhar, sozinho, o colapso repentino de uma vítima, poderá
presumir que a vítima sofreu uma PCR primária com um ritmo chocável/desfibrilável e deverá acionar
imediatamente o serviço de emergência/urgência, buscar um DEA/DAE e retornar à vítima para aplicar a
RCP e usar o DEA/DAE. Porém, para uma suposta vítima de PCR asfíxica, como em casos de afogamento,
a prioridade seria aplicar compressões torácicas com ventilação de resgate por cerca de 5 ciclos
(aproximadamente 2 minutos) antes de acionar o serviço de emergência/urgência.
RCP DE ADULTO POR SOCORRISTA LEIGO
Os principais pontos de discussão e alterações nas recomendações das Diretrizes da AHA 2010 para RCP e
ACE para a RCP de adultos por socorristas leigos são os seguintes:
• Foi criado o algoritmo universal simplificado de SBV para adultos (FIGURA 2).
• Foram feitos refinamentos nas recomendações para o reconhecimento e e o acionamento imediatos
do serviço de emergência/urgência, com base nos sinais de que a vítima não responde, e para o início
da RCP se a vítima não responder, não apresentar respiração ou apresentar respiração anormal (isto é,
apenas com gasping).
• O procedimento "Ver, ouvir e sentir se há respiração" foi removido do algoritmo.
• Tem-se dado ênfase permanente em RCP de alta qualidade (com frequência e profundidade de

compressão torácicas adequadas, permitindo retorno total do tórax após cada compressão,
minimizando interrupções nas compressões e evitando ventilação excessiva).
• Houve uma alteração na sequência recomendada para o socorrista que atua sozinho para que ele
inicie as compressões torácicas antes de aplicar ventilações de resgate (C-A-B, em vez de A-B-C). O
socorrista atuando sozinho deve iniciar a RCP com 30 compressões, em vez de 2 ventilações,
para reduzir a demora na aplicação da primeira compressão.
• A frequência de compressão deve ser, no mínimo, de 100/minuto (em vez de “aproximadamente”
100/minuto).
• A profundidade de compressão, em adultos, foi alterada da faixa de 1½ a 2 polegadas para, no
mínimo, 2 polegadas (5 cm).

Estas alterações foram planejadas para simplificar o treinamento de socorristas leigos e continuar
enfatizando a necessidade de aplicar compressões torácicas o quanto antes em vítimas de PCR súbita.
NOTA: NOS TÓPICOS A SEGUIR, AS ALTERAÇÕES OU OS PONTOS A ENFATIZAR
PARA SOCORRISTAS LEIGOS QUE SEJAM SEMELHANTES AOS UTILIZADOS PARA
PROFISSIONAIS DE SAÚDE ESTÃO INDICADOS COM UM ASTERISCO (*).

Ênfase nas compressões torácicas*


2010 (Nova): Se a pessoa presente NÃO tiver treinamento em RCP, ela deverá aplicar a RCP

somente com as mãos(somente compressões torácicas) na vítima adulta com colapso repentino, com
ênfase em "comprimir forte e rápido" no centro do tórax, ou seguir as instruções do
atendente/operador do SME. O socorrista deve continuar a RCP somente com as mãos até a chegada e
preparação de um DEA/DAE para uso ou até que os profissionais do SME ou outros encarregados
assumam o cuidado da vítima.
Todos os socorristas leigos treinados devem, no mínimo, aplicar compressões torácicas em vítimas de
PCR. Além disso, se o socorrista leigo treinado puder realizar ventilações de resgate, as compressões e
as ventilações devem ser aplicadas na relação de 30 compressões para cada 2 ventilações. O
socorrista deve continuar a RCP até a chegada e preparação de um DEA/DAE para uso ou até que os
profissionais do SME assumam o cuidado da vítima.
2005 (Antiga): As Diretrizes da AHA 2005 para RCP e ACE não forneciam recomendações
diferentes para socorristas treinados e não treinados, mas, sim, recomendavam que os
atendentes/operadores fornecessem instruções de RCP somente com compressões às pessoas presentes
não treinadas. As Diretrizes da AHA 2005 para RCP e ACE observavam que, se o socorrista não
estivesse disposto a aplicar ventilações, ou preparado para tal, ele deveria aplicar somente
compressões.
Motivo: A RCP somente com as mãos (somente compressões) é mais fácil de ser executada por um
socorrista não treinado e pode ser prontamente orientada por telefone pelos atendentes/ operadores.
Além disso, as taxas de sobrevivência às PCRs de etiologia cardíaca são similares para a RCP somente
com as mãos e a RCP com compressões e ventilação de resgate.
No entanto, para o socorrista leigo treinado e capaz, a recomendação continua sendo a de aplicar
compressões e ventilações.

Alteração na sequência da RCP: C-A-B, em vez de A-B-C*


2010 (Nova): Iniciar compressões torácicas antes das ventilações.
2005 (Antiga): A sequência de RCP em adultos tinha início com a abertura da via aérea, seguida de
verificação quanto à presença de respiração normal e, em seguida, a aplicação de duas ventilações de
resgate, acompanhadas de ciclos de 30 compressões torácicas e 2 ventilações.
Motivo: Embora nenhuma evidência em humanos ou animais publicada demonstre que iniciar a RCP
com 30 compressões, em vez de 2 ventilações, leve a um melhor resultado, as compressões torácicas
fornecem fluxo sanguíneo vital ao coração e ao cérebro; ademais, estudos de PCR extra-hospitalar em
adultos mostram que a sobrevivência é maior quando as pessoas presentes fazem alguma tentativa de
aplicar a RCP, em vez de simplesmente não tentarem fazê-lo. Dados de animais demonstram que
atrasos ou interrupções nas compressões torácicas reduzem a sobrevivência; logo, tais atrasos ou
interrupções devem ser minimizados ao longo de toda a ressuscitação.
As compressões torácicas podem ser iniciadas quase imediatamente, ao passo que posicionar a cabeça
e obter um selo para a respiração boca a boca ou com bolsa-válvula-máscara/insuflador manual

sempre demoram certo tempo.


A demora no início das compressões poderá ser reduzida se houver dois socorristas presentes: o
primeiro inicia as compressões torácicas e o segundo abre a via aérea e se prepara para aplicar
respirações tão logo o primeiro complete a primeira série de 30 compressões torácicas. Quer haja um
ou mais socorristas presentes, o início da RCP com compressões torácicas garante que a vítima
receba logo essa intervenção crítica - e qualquer atraso nas ventilações de resgate deve ser breve.

ELIMINAÇÃO DO PROCEDIMENTO “VER, OUVIR E SENTIR SE HÁ RESPIRAÇÃO”*


2010 (Nova): O procedimento "Ver, ouvir e sentir se há respiração” foi removido da sequência de
RCP. Após a aplicação de 30 compressões, o socorrista que atuar sozinho deverá abrir a via aérea da
vítima e aplicar duas ventilações.
2005 (Antiga): O procedimento "Ver, ouvir e sentir se há respiração” era usado para avaliar a
respiração após a abertura da via aérea.
Motivo: Com a nova sequência “compressões torácicas primeiro”, a RCP será executada se o adulto
não estiver respondendo e nem respirando ou não respirando normalmente (como já mencionado, os
socorristas leigos serão instruídos a aplicar a RCP se a vítima que não responde “não estiver
respirando ou estiver apenas com gasping”).
A sequência da RCP começa com compressões (sequência C-A-B). Logo, a respiração é verificada
rapidamente como parte da verificação quanto à PCR; após a primeira série de compressões torácicas,
a via aérea é aberta e o socorrista aplica duas ventilações.

FREQUÊNCIA DE COMPRESSÃO TORÁCICA: MÍNIMO DE 100 POR MINUTO*


2010 (Nova): É sensato que os socorristas leigos e profissionais de saúde realizem compressões
torácicas a uma frequência mínima de 100 compressões por minuto.
2005 (Antiga): Executar aproximadamente 100 compressões por minuto.
Motivo: O número de compressões torácicas aplicadas por minuto durante a RCP é um fator
determinante importante do retorno da circulação espontânea (RCE) e da sobrevivência com boa
função neurológica. O número real de compressões torácicas aplicadas por minuto é determinado pela
frequência das compressões torácicas e o número e a duração das interrupções nas compressões (para,
por exemplo, abrir a via aérea, aplicar ventilações de resgate ou permitir análise do DEA/DAE). Na
maioria dos estudos, a aplicação de mais compressões está associada a maiores taxas de
sobrevivência, ao passo que a aplicação de menos compressões estáassociada a uma menor
sobrevivência. A aplicação de compressões torácicas adequadas exige ênfase não somente na
frequência adequada de compressões, mas também em minimizar interrupções a este componente
crítico da RCP. Uma frequência de compressão inadequada ou interrupções frequentes (ou ambas)
reduzirão o número total de compressões aplicadas por minuto.

PROFUNDIDADE DAS COMPRESSÕES TORÁCICAS*


2010 (Nova): O esterno adulto deve ser comprimido, no mínimo, 2 polegadas (5 cm).
2005 (Antiga): O esterno adulto deve ser comprimido aproximadamente de 1½ a 2 polegadas
(aproximadamente de 4 a 5 cm).
Motivo: As compressões criam fluxo sanguíneo principalmente por aumentarem a pressão
intratorácica e comprimirem diretamente o coração. Compressões geram fornecimento de fluxo
sanguíneo, oxigênio e energia, críticos para o coração e o cérebro. Pode haver confusão quando se
recomenda uma faixa de profundidade; por isso, agora, recomenda-se uma profundidade de
compressão específica. Os socorristas, muitas vezes, não comprimem adequadamente o tórax, apesar
das recomendações de “comprimir com força”.
Além disso, a ciência disponível sugere que as compressões de, pelo menos, 2 polegadas são mais
eficazes do que as de 1½ polegada. Por essa razão, as Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE
recomendam uma profundidade mínima específica para a compressão torácica em adultos.

Durante uma RCP, o objetivo é aplicar compressões eficazes a uma frequência (no mínimo,
100/minuto) e profundidade apropriada, minimizando-se o número e a duração das interrupções nas
compressões torácicas. Outros componentes de uma RCP de alta qualidade compreendem obter o
retorno total do tórax após cada compressão e evitar ventilação excessiva.

V - FRATURAS

Fratura é a quebra de um osso. Pode ser completa (quando separa partes ósseas) ou incompleta (fissura).

Classificação de fraturas:

Chamamos de fraturas “expostas ou abertas”, quando rompem-se a pele e tecidos expondo o osso ao
ambiente exterior. E são denominadas “fechadas ou não expostas” quando sente-se que o osso está apenas
“desnivelado” mas não rompeu a pele.

Existem ainda os tipos de fraturas por fadiga ou esforço, quando o indivíduo submete-se à esforços além
de sua capacidade, fatigando a estrutura óssea podendo assim ocorrer o rompimento. E as fraturas ditas
patológicas, causadas por patologias pré-existentes, as quais poderão enfraquecer um osso que teria
condições normais.

Características das fraturas


-Incapacidade total ou parcial de movimentos;
-Dificuldade e dor aos movimentos;
-Observação de inchaço na área atingida;
-Posição anormal do membro atingido;
-Traumatismos.

Perda de sangue em fraturas


As vítimas que apresentarem sinais de fratura do fêmur e fraturas múltiplas na bacia devem ser levadas ao
hospital imediatamente pois essas fraturas costumam sangrar muito.
Ao sofrer uma fratura do fêmur, a vítima poderá perder até 1,5 litros de sangue. Já se apresentar fraturas
múltiplas da bacia este mesmo paciente poderá perder até 3 litros de sangue.

Como prestar socorro


Imobilize o local de modo a impedir que o osso fraturado se mexa e danifique as partes moles. A
imobilização costuma reduzir a dor.
Não tente de forma alguma colocar o osso no lugar. Se houver ferimento na pele, lave com água e sabão e
coloque uma compressa de gaze cobrindo a região afetada, antes de imobilizar.

VI - TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR OU TRAUMATISMO DA COLUNA


A lesão (traumatismo) da coluna vertebral tem que ser presumida em TODOS os casos de trauma. As
quedas de altura, durante um mergulho, após acidentes de carro ou atropelamentos podem levar ao
traumatismo da coluna vertebral.
Diagnóstico Presumido
Se o acidentado estiver lúcido, questione se está sentindo os membros. Solicite que movimente as pernas e
os braços.No traumatismo da coluna costuma haver perda da sensibilidade e do tato e a perda da
mobilidade dos membros. O acidentado deve ser colocado em uma superfície lisa e plana, com a cabeça
centrada e os membros alinhados paralelamente ao corpo.
Não tente levantar ou remover o acidentado. Chame o socorro especializado, pois o transporte errado do

paciente poderá causar danos irreversíveis para o mesmo.


VII - TRANSPORTE DE ACIDENTADOS
O transporte da vítima é de extrema importância e pode ser decisivo para a sua sobrevivência.
Antes de transportá-la verifique SEMPRE:
-se está respirando;
-se há hemorragia;
-se há fraturas;
-se existe traumatismo da coluna.

PARA A MOBILIZAÇÃO DO ACIDENTADO SÃO NECESSÁRIAS TRÊS PESSOAS AGINDO


SIMULTANEAMENTE:
-a primeira segura com firmeza a cabeça e o pescoço da vítima, para evitar que dobre o pescoço;
-a segunda apoia a região da bacia;
-a terceira segura pelos pés, evitando dobrar as pernas da vítima;
com um movimento simultâneo e sincronizado retiram a vítima do chão e a colocam em uma superfície
plana e firme, imobilizando o pescoço, os braços e as pernas, antes do transporte.

VIII – AFOGAMENTO

Afogamento é a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que venha a inundar o
aparelho respiratório. Haverá suspensão da troca ideal de oxigênio e gás carbônico pelo organismo.

SINAIS E SINTOMAS:
Em um quadro geral pode haver hipotermia (baixa temperatura corporal), náuseas, vômito, distensão
abdominal, tremores, cefaleia (dor de cabeça), mal estar, cansaço, dores musculares. Em casos especiais pode
haver apneia (parada respiratória), ou ainda, uma parada cardiorespiratória.

PRIMEIROS SOCORROS EM AFOGAMENTO:

Objetivo:
Promover menor número de complicações provendo-se o cérebro e o coração de oxigênio até que a
vítima tenha condições para fazê-lo sem ajuda externa, ou até esta ser entregue a serviço médico
especializado.

Meios:
Suporte Básico de Vida (SBV) afim de habilitar a vítima aos procedimentos posteriores do Suporte
Cardíaco Avançado de Vida (SCAV). O SBV consiste apenas em medidas não evasivas.

O socorrista:
Deve promover o resgate imediato e apneia, uma parada cardiorespiratória (PCR) e
apropriado, nunca gerando situação em que ambos saber prestar reanimação cardiopulmonar’ (RCP).
(vítima e socorrista) possam se afogar, sabendo
que a prioridade no resgate não é retirar a pessoa
da água, mas fornecer-lhe um meio de apoio que
poderá ser qualquer material que flutue, ou ainda, o
seu transporte até um local em que esta possa ficar
em pé. O socorrista deve saber reconhecer uma

O resgate:
O resgate deve ser feito por fases consecutivas: Compreendendo a Fase de observação, de entrada na
água, de abordagem da vítima, de reboque da vítima, e o atendimento da mesma.

Fase de observação:
Implica na observação do acidente, o socorrista deve verificar a profundidade do local, o número de
vítimas envolvidas, o material disponível para o resgate.
O socorrista deve tentar o socorro sem a sua entrada na água, estendendo qualquer material a sua
disposição que tenha a propriedade de boiar na água, não se deve atirar nada que possa vir a ferir a vítima.
Em casos de dispor de um barco para o resgate, sendo este com estabilidade duvidosa a vítima não deve
ser colocada dentro do mesmo, pois estará muito agitada.
Fase de entrada na água:
O socorrista deve certificar-se que a vítima está visualizando-o. Ao ocorrer em uma piscina a entrada
deve ser diagonal à vítima e deve ser feita da parte rasa para a parte funda. Sendo no mar ou rio a entrada deve
ser diagonal à vítima e também diagonal à corrente ou à correnteza respectivamente.
Fase de Abordagem:
Esta fase ocorre em duas etapas distintas:
Abordagem verbal; Ocorre a uma distância média de 03 metros da vítima. O socorrista vai identificar-se
e tentar acalmar a vítima. Caso consiga, dar-lhe-á instruções para que se posicione de costas habilitando uma
aproximação sem riscos.
Abordagem física; O socorrista deve fornecer algo em que a vítima possa se apoiar, só então o socorrista
se aproximará fisicamente e segurará a vítima fazendo do seguinte modo: O braço de dominância do
socorrista deve ficar livre para ajudar no nado, já o outro braço será utilizado para segurar a vítima, sendo
passado abaixo da axila da vítima e apoiando o peito da mesma, essa mão será usada para segurar o queixo do
afogado de forma que este fique fora da água.
Fase de reboque:
O nado utilizado será o "Over arms" também conhecido como nado militar, ou nado de sapo. Quando
em piscinas e lagos o objetivo sempre será conduzir a vítima para a porção mais rasa. No mar, será admitido o
transporte até a praia, quando a vítima estiver consciente e quando o mar oferecer condições para tanto; será
admitido o transporte para o alto mar (local profundo e de extrema calmaria), quando a vítima apresentar-se

inconsciente e o mar estiver extremamente revolto (essa atitude dará condições ao socorrista de repensar o
salvamento). Caso exista surfistas na área o socorrista, deve-se pedir ajuda.
Quando o socorrista puder caminhar, deve fazê-lo, pois é mais seguro do que nadar. Deverá carregar a
vítima de forma que o peito desta fique mais elevado do que a cabeça, diminuindo o perigo da ocorrência de
vômito.
Fase de atendimento:
O atendimento, em Primeiros Socorros as alterações eletrolíticas e hídricas decorrentes de diferentes
tipos de líquidos (água doce ou salgada) em que ocorreu o acidente não são relevantes, não havendo
tratamentos diferentes ou especiais. Os procedimentos em Primeiros Socorros devem adequar-se ao estado
particular de cada vítima, no que se refere às complicações existentes.

Vale frisar que o líquido que costuma ser expelido após a retirada da água provêm do estômago e não
dos pulmões por isso, sua saída deve ser natural, não se deve forçar provocando vômito, pois pode gerar novas
complicações.
Caso o acidente não tenha sido visto pelo socorrista, ele deve considerar que a vítima possui
Traumatismo Raquimedular(TRM) e deverá tomar todos os cuidados pertinentes a este tipo de patologia.

A nível de Primeiros Socorros deve-se sempre:


1. Acalmar a vítima, fazê-la repousar e aquecê-la através da substituição das roupas molhadas e
fornecimento de roupas secas, casacos, cobertores e bebidas quentes
2. Manter a vítima deitada em decúbito dorsal procedendo com a lateralização da cabeça ou até da
própria vítima afim de que não ocorra aspiração de líquidos.
3. Caso o afogado inconsciente seja deixado sozinho, ele deve ser colocado na posição de recuperação
que mantêm o corpo apoiado em posição segura e confortável, além de impedir que a língua bloqueie a
garganta e facilitar a saída de líquidos.

Outros procedimentos em casos particulares seriam:


1. Fazer a desobstrução das vias aéreas através da extensão do pescoço, da retirada do corpo estranho e
da tração mandibular atentando sempre para a possibilidade de trauma cervical.
2. Em vítimas com parada respiratória, proceder com a respiração boca-a-boca objetivando manter a
oxigenação cerebral.
3. Em vítimas com PCR, efetuar a RCP em casos que o tempo de submersão seja desconhecido ou
inferior a uma hora.
Respiração Artificial Boca-a-Boca:

Respiração Artificial Boca-a-Boca Reanimação Cárdio Pulmonar

IX - CHOQUE ELÉTRICO
Nunca toque na vítima até que ela seja separada da corrente elétrica, ou que esta seja interrompida.
Se a corrente não puder ser desligada, coloque-se sobre um pedaço de madeira e afaste a vítima com uma
vara de madeira ou bambu.

Conseqüências Mais Comuns nos Casos de Eletrocussão (Choque Elétrico)


-Queimaduras - As queimaduras por corrente elétrica se propagam em ondas, o que acarreta a


continuidade das lesões, podendo atingir planos mais profundos da pele mesmo após a separação da vítima
da corrente elétrica.
-Arritmias Cardíacas (ritmo irregular dos batimentos cardíacos) - Costumam ser a causa mais comum
de morte por choque elétrico e podem levar à parada cárdio-respiratória.
-Convulsões- alteração transitória do comportamento, causada pela ativação desordenada, sincrônica e
ritmada dos neurônios.
Cuidados com a Vítima
-verifique a respiração e o pulso;
-se não houver respiração e pulso;
-inicie imediatamente as manobras de ressuscitação cárdio-respiratórias;
-trate as queimaduras produzidas pela corrente elétrica
-transporte a vítima para o hospital imediatamente.

X - CONVULSÃO EPILÉPTICA
Durante a crise convulsiva, o doente costuma apresentar fortes abalos musculares e contrações da
mandíbula, o que pode acarretar ferimentos na cabeça e cortes profundos na língua.
Cuidados com o Doente:
-A conduta principal com os epiléticos é a
retirada dos curiosos do local, caso não seja
possível, deve-se retirar o próprio epilético. A
epilepsia causa um senso de inferioridade
absurda no epilético e essa inferioridade pode
progredir para depressão e morte do epilético;
-proteja a cabeça do doente e afaste qualquer
objeto que possa machucá-lo;
-afrouxe as roupas;
-não dê água ou qualquer medicamento durante,
ou logo após a crise espere, que ele voltará a si
naturalmente.

MITOS DA EPILEPSIA:

1- A saliva transmite a epilesia!


Algumas convulsões causam o aumento exagerado das atividades das glândulas salivares, isso chama-se de
sialorréia.
2- A lingua enrola quando a vítima está convulsionando!
A lingua nunca enrola, é impossível!
3- Uma mulher grávida não pode atender um epilético, pois o bebê pode adquirir!
A epilepsia não é trasmissível!

XI - CONVULSÃO FEBRIL

A convulsão febril é a convulsão que ocorre nas primeiras 24 horas de uma febre em algumas crianças
entre os 6 meses de vida e os 6 anos de idade.

POR QUE ACONTECE A CONVULSÃO FEBRIL?

Nem toda criança, mesmo com febre alta, vai convulsionar!

Existem fatores genéticos que predispõem para a ocorrência da convulsão febril. As infecções virais, como
as gripes e os resfriados, bem como as infecções bacterianas, como infecção de ouvido, sinusite,
pneumonia, também são doenças que podem levar à convulsão por apresentarem febre na sua evolução.

A convulsão febril também pode acontecer após a administração de algumas vacinas.

COMO RECONHECER UMA CONVULSÃO FEBRIL?

Geralmente a criança apresenta por contrações fortes de todo o corpo (braços e pernas) e perda da
consciência. Esse tipo de convulsão é chamada de tônico clônica generalizada e, na grande maioria das
vezes, a duração é curta.

A CONVULSÃO FEBRIL É PERIGOSA?

Apesar de ser assustadora, a convulsão febril na grande maioria das vezes é benigna, não traz riscos de
vida, não afeta a inteligência e nem deixa sequelas neurológicas. Ocorre no primeiro dia da febre e não vai
repetir obrigatoriamente nas febres seguintes.

O QUE FAZER NA CONVULSÃO FEBRIL QUE OCORRE EM CASA?

• Manter a calma.

• Colocar a criança num local seguro.


• Virar a cabeça ou o corpo da criança de lado para evitar a aspiração da saliva.

• Não segurar a língua nem restringir os movimentos da criança enquanto estiver na convulsão.

• Afrouxar as roupas que estiverem apertadas.

• É preferível esperar que a criança pare de convulsionar para levá-la ao hospital. Em geral essas
convulsões não duram mais que alguns minutos.

• Assim que possível, levá-la ao pronto-socorro para avaliação médica.

A CONVULSÃO FEBRIL PODE ACONTECER DE NOVO?

Na maioria das crianças, não. A chance da convulsão febril acontecer novamente é maior nas crianças que
tiveram o seu primeiro episódio no primeiro ano de vida.

A CRIANÇA COM CONVULSÃO FEBRIL DEVE TOMAR REMÉDIO


ANTICONVULSIVANTE?

Não é necessária a introdução de medicação anticonvulsivante no primeiro episódio da convulsão febril.

A convulsão febril ocorre geralmente em crianças com febre elevada.

XII - INFARTO DO MIOCÁRDIO


Infarto do miocárdio é a necrose (morte) de uma determinada área do músculo cardíaco (do coração) e é
devido à obstrução (entupimento) das artérias que nutrem o coração - as coronárias.
A causa mais comum do infarto do miocárdio é a arterosclerose, que consiste na formação de placas de
gordura obstruindo as artérias coronárias.
Sintomas do Infarto do Miocárdio
-O sintoma clássico é uma dor em aperto no lado esquerdo ou no centro do peito podendo irradiar para o
pescoço ou para o braço esquerdo, porém em cerca de 15% dos casos, o sintoma pode ser atípico com dor
no lado direito do peito, suor, enjôo, vômitos, dor no estômago, falta de ar, tonteira ou palpitações.
-Esta dor tem duração maior que 10 minutos, pode ter diferentes intensidades ou ainda sumir e voltar
espontaneamente.
Infelizmente, nem todos os pacientes têm este sintoma. Os diabéticos, por exemplo, podem ter um infarto
sem apresentar dor.

Conduta frente a um Paciente com Infarto do Miocárdio


-afrouxe as roupas do doente
-procure evitar que faça esforços (impedindo-o inclusive de caminhar)
-na dúvida ou suspeita, leve-o imediatamente ao hospital, pois o quanto antes você agir, estará evitando a
morte do músculo cardíaco do doente e, consequentemente, prolongando a vida do mesmo.
-no infarto do miocárdio tempo é fundamental, pois com o socorro rápido e competente, possibilitará o
início precoce do tratamento de desobstrução das artérias coronárias.

XIII - QUEIMADURAS
São lesões decorrentes da ação do calor sobre o organismo.
75% das queimaduras ocorrem no lar, com crianças e pessoas idosas por descuido na manipulação de
líquidos superaquecidos.

Causas Mais Comuns por Ordem de Freqüência

líquidos superaquecidos
exposição direta às chamas
químicas
objetos superaquecidos
elétricas
Classificação por Intensidade
1.primeiro grau: atingem somente a camada superficial da pele cararacterizam-se por vermelhidão e
ardência;
2.segundo grau: atingem camadas mais profundas da pele e do tecido subcutâneo têm aparência de
molhadas, avermelhadas, produzem bolhas (que não devem ser perfuradas) e dor intensa;
3.terceiro grau: provocam destruição profunda de toda a pele, terminações nervosas ou, até mesmo, de
camadas musculares. Por destruírem as terminações nervosas não produzem dor.

Conduta frente ao Doente Queimado


nunca use gelo, substâncias gordurosas (manteiga ou óleo), pasta de dentes, borra de café etc.

lave a queimadura em água corrente por um tempo bastante prolongado


mantenha o membro queimado submerso em água fria
não toque no queimado sem antes lavar as mãos para não contaminar a queimadura
antes de cobrir a queimadura com atadura, coloque vaselina esterilizada
encaminhe o queimado a um hospital
Queimaduras das Vias Aéreas

São consideradas muito graves porque têm evolução rápida e podem levar à morte por asfixia.
Os sinais indicativos de queimaduras nessa área são:
queimadura na face
chamuscamento dos cílios
depósito de fuligem no nariz e na boca
história de confinamento no local do incêndio
história de explosão
Face a gravidade deste tipo de queimadura, você deverá encaminhar o queimado o mais rápido possível a
um hospital.

Queimadura Química

A gravidade da queimadura por produtos químicos é proporcional à duração da exposição à substância em


contato com a pele.

Procedimento frente a um Acidentado por Queimadura Química

remova rapidamente as roupas contaminadas


inicie, imediatamente, lavagem intensa e prolongada da área queimada
Queimaduras Elétricas

Geralmente são mais graves do que aparentam, pois podem apresentar pele normal com morte muscular
(necrose).
Costumam evoluir com aumento da área queimada mesmo após o afastamento do acidentado da corrente

elétrica.

OBS.: São também consideradas muito graves as queimaduras da face, do pescoço e das articulações
(juntas) face a possibilidade de produzirem deformidades.

XIV - FERIMENTOS
Os ferimentos acontecem com muita freqüência em nosso cotidiano. No entanto, costumamos tratá-los de
forma incorreta. Muitas vezes damos prioridade ao uso de substâncias anti-sépticas em detrimento de
adequada limpeza da ferida com água corrente e sabão comum.
A limpeza adequada com ÁGUA E SABÃO com a retirada de detritos da ferida (terra, partículas de vidro,
pedaços de madeira etc.) é a forma mais eficiente de se evitar a contaminação pelo TÉTANO, uma terrível
doença causada por uma bactéria que atua no sistema nervoso central e pode levar à morte.
Após a limpeza, aí sim, estará indicado o emprego de substâncias anti-sépticas, de preferência a base de
compostos iodados.
Proteja o ferimento com gaze e troque o curativo tantas vezes quanto necessário.
Nunca utilize pó de café, folhagens ou qualquer outro material que possa levar à contaminação da ferida.

XV - HEMORRAGIAS
A hemorragia é a perda de sangue ocasionada pelo rompimento dos vasos sangüíneos.
Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente, pois grandes perdas sangüíneas podem levar ao
estado de choque e à morte em poucos minutos.
Cuidados frente à Vítima de Hemorragia
Se a hemorragia for intensa coloque o paciente deitado, pois ele poderá apresentar sensação de
desfalecimento, queda da pressão arterial e mal estar geral. Esses sintomas costumam desaparecer com o
doente deitado, em repouso.
caso a hemorragia seja devida a ferimentos nos membros superiores ou inferiores eleve o membro afetado
acima do nível da cabeça.

comprima a região com pequenos pedaços de gaze ou pano, que não devem ser removidos para que não
desfaçam o coágulo que evita a continuidade do sangramento.
nunca aplique garrotes ou torniquetes no membro atingido
nunca utilize panos grandes ou absorventes, pois dão a falsa impressão de controle da hemorragia.

XVI - ESTADO DE CHOQUE


O estado de choque é uma situação de risco que pode levar à morte e decorre, na maioria das vezes, de
hemorragias internas ou externas não controladas adequadamente.
Sintomas mais Comuns:
palidez
pele fria e pegajosa
pulso fraco e rápido
respiração rápida e irregular
agitação e ansiedade
inconsciência
A vítima deverá ser levada ao hospital rapidamente pois somente o médico preparado poderá alcançar
êxito com o tratamento.

XVII - CORPOS ESTRANHOS


Pequenas partículas de poeira, carvão, areia, grãos, pequenos insetos podem penetrar no nariz, ouvidos e
olhos. São chamados de corpos estranhos.
Nos olhos
lave bem os olhos com água corrente ou soro fisiológico
evite esfregar os olhos
não tente retirar os corpos estranhos caso não sejam removidos com a água
cubra totalmente o olho afetado com um tampão de gaze esterilizada enquanto aguarda o atendimento pelo
oftalmologista
No nariz
solicite à vítima que force a saída de ar pela narina obstruída, enquanto você comprime a outra narina
No ouvido
nunca tente retirar corpos estranhos dos ouvidos a exceção dos insetos
para retirar insetos, pingue algumas gotas de óleo no ouvido afetado. O óleo irá imobilizar os movimentos
de asas ou patas do inseto. Incline a cabeça para o lado na tentativa de colocar o inseto para fora do ouvido,
que deverá deslizar com o óleo.

XVIII - ENVENENAMENTO OU INTOXICAÇÃO


Envenenamento ou intoxicação é causado pela introdução de substâncias tóxicas no organismo.


O envenenamento pode se dar por:
ingestão - pela boca
absorção - pela pele
aspiração - pelo nariz e boca
injeção
Conduta
verifique com que veneno a vítima se intoxicou e leve-a imediatamente para o hospital
não provoque vômitos se a vítima estiver inconsciente, em convulsão ou se houver ingerido substâncias
ácidas, alvejantes (água sanitária) ou derivados do petróleo (querosene ou gasolina)
no caso de contaminação da pele, retire imediatamente as roupas contaminadas e lave com água abundante
a área afetada.

XIX - PICADA DE COBRA


As cobras venenosas mais comuns no Brasil são do gênero botrópico, como a Jararaca e a Jararacuçu.
Geralmente só atacam quando acuadas e costumam picar as extremidades dos membros inferiores e
superiores.
Conduta
lave bem o local com água e sabão para evitar contaminação da ferida
não permita que a vítima se movimente evitando, assim, que o veneno se alastre
de forma alguma faça garrotes ou utilize torniquetes pois os mesmos aumentam a área de necrose causada
pelo veneno e não impedem sua disseminação
nunca faça perfurações na área da picada pois poderá causar infecções graves
dê analgésicos (remédios para dor) se houver dor intensa
encaminhe imediatamente a vítima para o hospital

XX - SISTEMATIZAÇÃO DO ATENDIMENTO AO POLITRAUMATIZADO - SAP

Denomina-se politraumatizado a vítima de acidente sobre a qual resultaram várias lesões traumáticas pelo
corpo.
O doente politraumatizado costuma apresentar alto índice de mortalidade, bem como, alterações no
funcionamento do aparelho respiratório, circulatório e no sistema nervoso central.

Apesar da boa formação das equipes de atendimento ao politraumatizado, esse alto índice de morbidade e
mortalidade somente passou a ser reduzido a partir do momento em que se instituiu a SAP.
A SAP constitui-se na ORDENAÇÃO e SISTEMATIZAÇÃO dos 5 itens principais responsáveis pelo
controle da vida do doente politraumatizado, ou seja:

A - ABORDAGEM DAS VIAS AÉREAS (verificação das vias respiratórias, removendo-se corpos
estranhos)
B - BOA VENTILAÇÃO (não havendo ventilação satisfatória, promover imediatamente a respiração
boca-a-boca)
C - CIRCULAÇÃO GARANTIDA (palpar o pulso carotídio para verificar se há parada cardíaca ,
iniciando a massagem cardíaca externa ou, no caso da ocorrência de sinais de choque, tentar controlar a
hemorragia)
D - DÉFICIT NEUROLÓGICO (avaliação de sinais de lesão do sistema nervoso central)
E - EXPOSIÇÃO DO DOENTE (DESPIR)

Isto quer dizer que os itens A, B, C, D e E devem ser SISTEMATICAMENTE verificados durante o
atendimento ao politraumatizado e seguidos na ordem dessas letras do alfabeto.
A sistematização segue as letras do alfabeto, nessa ordem, porque;
se não houver a ABORDAGEM DAS VIAS AÉREAS, removendo-se corpos estranhos, não haverá,
conseqüentemente, BOA VENTILAÇÃO.
não existindo BOA VENTILAÇÃO, haverá falta de oxigenação dos órgãos, seguida de parada cardíaca.
caso não seja GARANTIDA A CIRCULAÇÃO, novamente haverá pouca ventilação dos órgãos e tecidos,
o que acarretará, certamente, DÉFICIT NEUROLÓGICO (deficiência do sistema nervoso central).
a exposição do doente (retirar ou rasgar TODA a roupa) tem a finalidade de verificar a presença de
lacerações, contusões, escoriações, sangramento e desvio dos ossos.

EXERCÍCIOS

QUESTIONÁRIO TREINAMENTO DE CIPA

1. O que é PPRA?

2. Qual o objetivo do PPRA?

3. Classifique os riscos ocupacionais?

4. Quem está obrigado a fazer o PPRA?

5. Quem deve elaborar o PPRA?

6. A CIPA pode elaborar o PPRA?

7. Qual o conceito prevencionista de acidente de trabalho?

8.Quais as principais causas dos acidentes de trabalho?

9. O que deve ser feito primeiro, o PPRA ou o PCMSO?

10. Classifique os tipos de acidentes de trabalho.

11. Que é PPP? Qual seu objetivo?

12. O que é CAT?

13. Quais os tipos de CAT?

14. O que significa EPI de acordo com a norma – NR 6? E qual a sua função?

15. Defina risco e perigo.

16. O que significa HIGIENE OCUPACIONAL?

17. Quais atribuições da CIPA na empresa?


18. Qual é o objetivo da CIPA?

19. Como será composta a representação na CIPA?

20. Qual conceito legal de acidente do trabalho?

Múltipla escolha

1.Os equipamentos de Proteção só podem ser colocados à venda, comercializado ou até mesmo
utilizado quando possuir o CA – Certificado de Aprovação. Por qual órgão competente o CA é
expedido?

a) Corpo de bombeiros;

b) MTE – Ministério do Trabalho e Emprego e INMETRO;

c) Secretaria de Obras do município;

d) CIPA;

e) SESMT.

2 - Marque a alternativa que contém apenas EPI’s:

a) Fita sinalização / grade metálica dobrável / cone sinalização

b) Cone /capacete/ banqueta isolante;

c) Capuz / óculos / respirador de fuga;

d) Protetor facial / cone / fita sinalização;

e) Respirador de fuga / óculos / banqueta isolante.

3 - Marque a alternativa que contém apenas EPC’s:

a) Fita sinalização / grade metálica dobrável / cone de sinalização

b) Cone de sinalização /capacete/ banqueta isolante;

c) Capuz / óculos / respirador de fuga;

d) Protetor facial / cone / fita sinalização;


e) Todas as alternativas anteriores.

4- O mandato dos membros da CIPA:

a) Tem duração de dois anos;


b) Tem duração de um ano e não é permitido reeleição;
c) Tem duração de um ano permitindo várias reeleições;
d) Tem duração de um ano, permitida uma reeleição.

5- O membro titular perderá o mandato sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de:

a) Duas reuniões consecutivas;


b) Quatro reuniões sem justificativas;
c) Três reuniões sem justificativas;
d) O membro titular não perde o mandato.

6 - Convocar os membros para reuniões da CIPA é atribuição do:


a) Do empregador;
b) Do SESMT;
c) Do secretário(a) da CIPA;
d) Do presidente da CIPA.

7- Assinale a alternativa INCORRETA.

a) PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

b) CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho.

c) PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambulatoriais.

d) EPC – Equipamento de Proteção Coletiva.

e) CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.

8 - Os riscos ocupacionais são classificados em grupos de acordo com sua natureza. As cores
correspondem a cada um dos riscos ocupacionais. Assim, numere a coluna da esquerda com base
nos riscos listados na coluna da direita.

1. riscos físicos ( ) cor azul

2. riscos químicos ( ) cor vermelha

3. riscos biológicos ( ) cor verde


4. riscos ergonômicos ( ) cor marrom

5. riscos de acidentes ( ) cor amarela

Assinale a alternativa que contém a sequência correta da coluna da direita, de cima para baixo.

a) 5, 2, 1, 3, 4

b) 4, 3, 1, 5, 2

c) 1, 4, 3, 2, 5

d) 2, 3, 5, 1, 4

e) 3, 2, 4, 5 ,1

Questões para fixação

1.ANR-9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de os


empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos
trabalhadores. Face ao exposto, analise as afirmações a seguir:

I. São considerados riscos físicos: ruído, poeiras, vibrações e fumos.

II. São considerados riscos biológicos: bactérias, fungos, bacilos e parasitas.

III. Para ruído deve ser considerado o Nível de Ação a partir de 0,7 (dose superior a 70 %).

IV. Os dados do PPRA deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 anos.

São corretas as afirmações:

A) I e III, apenas.

B) II e IV, apenas.

C) I, II e III, apenas

D) II, III e IV, apenas.

E) I, II, III e IV.

2. Segundo a NR-5 (CIPA), é correto afirmar que havendo participação inferior a 50% (cinquenta
por cento) dos empregados na votação para escolha dos representantes dos empregados na CIPA:

A) ocorrerá a apuração dos votos.

B) não ocorrerá a apuração dos votos. A comissão eleitoral terá um prazo máximo de 10 dias para realizar
outra votação.

C) ocorrerá a apuração dos votos. A comissão eleitoral terá um prazo máximo de 15 dias para realizar
outra votação, sendo que os votos de ambas as eleições deverão ser somados.

D) não ocorrerá a apuração dos votos. A comissão eleitoral terá um prazo máximo de 20 dias para realizar
outra votação.

E) ocorrerá a apuração dos votos. A comissão eleitoral terá um prazo máximo de 30 dias para realizar
outra votação, sendo que os votos de ambas as eleições deverão ser somados.

3. A NR-32 estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à


segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem
atividades de promoção e assistência à saúde em geral. Face ao exposto, analise as afirmativas a
seguir:

I. Todo equipamento deve ser submetido à prévia descontaminação para realização de manutenção.

II. Consideram-se agentes biológicos os microrganismos, geneticamente modificados ou não; as culturas


de células; os parasitas; as toxinas e os príons.

III. É obrigatório, por parte dos serviços de saúde, a realização do programa de imunização contra tétano,
difteria, hepatite apenas para os médicos e enfermeiros que atendem os pacientes portadores de doenças
infectocontagiosas.

IV. As embalagens de produtos químicos podem ser reutilizadas somente uma única vez, desde que
tenham sido limpas de forma a evitar contaminação entre produtos.

São corretas apenas as afirmações:

A) I e II

B) II e III

C) III e IV

D) I, II e IV

E) I, III e IV

4. O Equipamento de Proteção Individual, de fabricação nacional ou importada, só poderá ser posto


à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e
Emprego. Para fins de comercialização, o CA concedido aos EPI terá validade de:

A) 3 anos para aqueles equipamentos com laudos de ensaio aprovados pela Fundacentro.

B) 3 anos para aqueles equipamentos aprovados com laudos emitidos pelo Instituto de Pesquisa
Tecnológica.

C) 4 anos para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua conformidade avaliada no
âmbito do IMETRO.

D) 5 anos para aqueles aprovados pela Secretaria

Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego.

E) 5 anos para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua conformidade avaliada no
âmbito do Sinmetro.

5.A ergonomia visa o estabelecimento de parâmetros que permitam a adaptação das condições de
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo
de conforto, segurança e desempenho eficiente. Com relação à organização do trabalho, NÃO deve
ser levada em consideração:

A) As normas de produção.

B) A exigência de tempo.

C) O conteúdo das tarefas.

D) A quantidade a ser produzida.

E) O ritmo de trabalho.

6. Todos os estabelecimentos devem ser providos por extintores portáteis, a fim de combater o fogo
em seu início. Para garantir condições operacionais adequadas, os extintores devem ser
inspecionados visualmente com frequência:

A) semanal.

B) quinzenal.

C) mensal.

D) semestral.

E) anual.

7.De acordo com a classificação dos riscos ocupacionais conforme sua natureza, a resposta correta
que relaciona, respectivamente, os riscos apresentados e a cor do risco apresentado, é

(A) riscos físicos, ergonômicos e de acidentes

==> cor verde, vermelha e azul.

(B) riscos químicos, físicos e de acidentes

==>cor vermelha, verde e marrom.

(C) riscos ergonômicos, químicos e acidentes

==>cor marrom, vermelha e azul.

(D) riscos físicos, ergonômicos e de acidentes

==>cor verde, amarela e azul.

(E) riscos biológicos, químicos e de acidentes

==>cor amarela, vermelha e azul.

8.Quanto às Radiações, assinale a alternativa correta.

(A) Todas as radiações eletromagnéticas são ionizantes.

(B) As radiações ultravioleta UVb e UVc não causam problemas à pele.

(C) As radiações provenientes da lâmpada incandescente são ionizantes.

(D) A capacidade de penetração das radiações não ionizantes no corpo humano é superior às ionizantes.

(E) Passando pelo corpo humano, a radiação ionizante causa ionização dos átomos, afetando moléculas da
célula.

9.NÃO compete recomendar o Equipamento de Proteção Individual – EPI

(A) o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho da Empresa.

(B) a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, nas

Empresas desobrigadas de manter o SESMT.

(C) o designado, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, nas Empresas desobrigadas
de constituir CIPA.

(D) o Auxiliar Administrativo do Recursos Humanos da Empresa.

(E) o Técnico de Segurança do Trabalho.


10.Com base na NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde, a Empresa deve


vedar, EXCETO

(A) o ato de fumar nos postos de trabalho.

(B) o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho.

(C) o uso de calçados fechados de segurança recomendado para a atividade desenvolvida.

(D) a guarda de alimentos em locais não destinados para este fim.

(E) o consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho.

11.Podemos afirmar, baseado na NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde,


que o trabalhador que realize atividades em áreas onde existam fontes de radiações ionizantes deve
cumprir o recomendado abaixo, EXCETO

(A) permanecer nestas áreas o menor tempo possível para a realização do procedimento.

(B) ter conhecimento dos riscos radiológicos associados ao seu trabalho.

(C) usar os equipamentos adequados para a minimização dos riscos.

(D) estar capacitado de forma continuada em riscos ergonômicos.

(E) estar sob monitoração individual de dose de radiação ionizante, nos casos em que a exposição seja
ocupacional.

12.O processo eleitoral para escolha dos representantes dos empregados na CIPA observará as
seguintes condições, EXCETO

(A) publicação e divulgação de edital, em locais de fácil acesso e visualização, no prazo mínimo de 30
(trinta)dias antes do término do mandato em curso.

(B) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de quinze dias.

(C) liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento, independentemente de setores ou


locais de trabalho, com fornecimento de comprovante.

(D) garantia de emprego para todos os inscritos até a eleição.

(E) realização da eleição no prazo mínimo de 30 (trinta)dias antes do término do mandato da CIPA,
quando houver.

13. Escolha a opção incorreta relacionada à CIPA.


A) O treinamento dos membros da CIPA terá carga horária de 20h (vinte horas), distribuídas em no
máximo 8h (oito horas) diárias e será realizada durante o expediente normal da empresa.

B) O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida até duas eleições
subsequentes.

C) Cabe ao empregador proporcionar aos membros da

CIPA os meios necessários ao desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a
realização das tarefas constantes do plano de trabalho.

D) É uma das atribuições da CIPA realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de
trabalho visando à identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos
trabalhadores.

E) É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de CIPA
desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.

14. A higiene do trabalho é uma ciência que lida com reconhecimento, avaliação e controle de riscos
ambientais, como riscos físicos, químicos e biológicos que, presentes no ambiente, podem provocar
doenças ou prejuízos à saúde ou ao bem-estar, desconforto ou ineficiência nos trabalhadores ou
entre as pessoas da comunidade. Com essa informação e tendo em mente a Norma Regulamentadora
9 (NR 9), que trata de programas de prevenção de riscos ambientais – PPRA escolha a opção
correta.

A) A avaliação qualitativa deverá ser realizada sempre que necessária para comprovar o controle da
exposição ou inexistência dos riscos já identificados e para dimensionar a exposição dos trabalhadores e
para subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

B) Atividades de escavação com geração de poeiras e a utilização de tinta acrílica para pintura em
ambientes internos expõem os trabalhadores a agentes físicos.

C) As radiações provenientes de operações de soldagem são exemplos de riscos químicos.

D) Os gases, a umidade e o calor observados em obras de limpeza de rede urbana de esgoto e galerias são
exemplos de agentes biológicos.

E) Na fase de reconhecimento dos riscos devem-se observar as possíveis fontes geradoras dos agentes
ambientais e a identificação das possíveis trajetórias e propagação no ambiente de trabalho.

28. A respeito de prevenção e combate a incêndios, escolha a opção correta.

A) Espuma é um agente extintor indicado para incêndio em equipamentos elétricos energizados.

B) Papel, madeira e plástico constituem combustíveis de classe A.


C) O gás carbônico (CO2) é um agente extintor indicado para combate a incêndios em metais pirofóricos.

D) Incêndios em óleo combustíveis devem ser combatidos por jatos sólidos de água.

E) Hidrantes são dispositivos de prevenção a incêndios acionados automaticamente quando há


sobreaquecimento nos locais de trabalho.

15. Nas atividades de segurança e prevenção de acidentes, a administração aplicada tem papel
relevante no planejamento, implementação e acompanhamento sistemático das ações. Neste aspecto,
as inspeções ou verificações de segurança surgem como importante atividade dentre as atribuições
de um técnico de segurança e de membros de CIPA. Com essa informação, escolha a opção correta.

A) As inspeções especiais são dirigidas a todos os equipamentos, detalhes de instalação ou de operações,


sem dia ou horário predeterminado, realizadas em situações de caráter extraordinário quando há indícios
de problema que exige verificação mais profunda.

B) São fases das inspeções, na sequência de ocorrência: observação; encaminhamento; aprovação final;
registro; acompanhamento.

C) As inspeções implicam em emissão de relatórios para um futuro acompanhamento e detecção dos


envolvidos ou culpados pelos transtornos no serviço de segurança.

D) As inspeções denominadas periódicas são realizadas por agentes de órgãos oficiais, como do Ministério
do Trabalho, ou motivadas por ação judicial.

E) As inspeções de segurança possibilitam a determinação e aplicação de meios preventivos e ajudam a


fixar nos empregados a mentalidade da segurança e da higiene do trabalho e melhoram o relacionamento
entre o serviço de segurança e dos demais setores da empresa.

16. Segundo a NR-5, cabe ao Presidente da CIPA várias atribuições. Marque abaixo a alternativa
correta, que indica uma destas atribuições.

A) Acompanhar as reuniões da CIPA e redigir as atas, apresentando-as para aprovação e assinatura dos
membros presentes.

B) Substituir o Secretário nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários.

C) Coordenar e supervisionar as atividades de secretaria.

D) Preparar as correspondências.

E) Indicar o Vice-Presidente.

17. Em relação ao Equipamento de Proteção Individual (EPI) pode-se afirmar que:


A) Ele nunca deve ser utilizado em conjunto com o Equipamento Conjugado de Proteção Individual, que é
todo aquele equipamento composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou
mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho.

B) O EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção
de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

C) Em nenhuma hipótese um profissional tecnicamente habilitado pode recomendar o EPI adequado à


proteção do trabalhador, pois somente o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho (SESMT) ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) tem este poder
de indicar o EPI adequado.

D) Alguns tipos de equipamentos de proteção individual poderão ser postos à venda ou utilizados sem a
indicação do Certificado de Aprovação (CA), expedido pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

E) A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: enquanto as medidas de proteção
coletiva estiverem sendo implantadas; para atendera situações de emergência; e, algumas vezes, quando as
medidas de ordem geral não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de
doenças profissionais e do trabalho.

18. Quanto aos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), assinale a alternativa que expressa os
verdadeiros deveres do empregador e do empregado, respectivamente:

A) cabe ao empregador comunicar ao Ministério do Trabalho qualquer irregularidade observada no EPI


adquirido e cabe ao empregado comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne o EPI impróprio
para uso.

B) cabe ao empregador orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação e cabe
ao empregado adquirir o EPI de sua preferência.

C) cabe ao empregador exigir o uso do EPI e cabe ao empregado a decisão de usá-lo se lhe for
conveniente.

D) cabe ao empregador exigir o uso do EPI e cabe ao empregado adquirir o EPI de sua preferência.

E) cabe ao empregador substituir imediatamente o EPI quando danificado ou extraviado e cabe ao


empregado a decisão de usá-lo se lhe for conveniente.

19. A análise global do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) para avaliação do seu
desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades,
deverá ter qual periodicidade?

A) Sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano.


B) Sempre que necessário e pelo menos uma vez, a cada dois anos.

C) Sempre que necessário e pelo menos uma vez, a cada três anos.

D) A cada quatro anos.

E) A cada cinco anos.



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