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Uma nova
abordagem
terapêutica
( Método
inovador )
Dra. Graciete Serrano –Psicóloga clínica
Dr. Orlando Alves da Silva - Médico
Conteúdo
INTRODUÇÃO
A dislexia representa no momento actual um grave problema social na
medida em que constitui factor de perda de rendimento escolar com
todas as consequências que daí advêm. No mundo do trabalho ela é
responsável por errros laborais que podem conduzir a consequências
trágicas quer para o disléxico quer para aqueles que dependem do bom
resultado do seu trabalho. A dislexia, é em suma, um factor de
diminuição da utilidade social do indivíduo e que impede a sua plena
realização.
1. Reprogramação Postural
2. Modificação da informação visual através de lentes prismáticas
de pequena potência
R.M. 14 anos
Reprodução de F.C.Rey.
A dislexia também tem sido alvo de interpretações que nada têm a ver com a sua
realidade. A dificuldade em ler tem sido muitas vezes interpretada erradamente,
como um sinal baixa capacidade intelectual. Uma observação mais atenta mostra
que muitos disléxicos conseguem em certas áreas e em certos momentos da sua
actividade ,uma performance superior à média do seu grupo etário e isso deixa
confusos todos aqueles que apostavam na baixa capacidade intelectual para
explicar a dificuldade na leitura. Os resultados obtidos nos testes de inteligência
vêm, num plano já mais científico, mostrar que não existe uma correlação
aceitável entre o grau de inteligência do disléxico e a sua baixa performance na
leitura.
Outro erro comum consiste na noção de que o disléxico tem que ser disléxico
durante toda a sua vida. A nível científico não faltam teorias que procuram
relacionar a disléxia com perturbações orgânicas . Têm sido apontadas como
causas a existência de excesso de tecido neural e a migração de células corticais.
Seria assim a dislexia, o resultado de uma malformação orgânica localizada no
cérebro.
Sinais de Alerta
Aqui estão alguns sinais de alerta que pais e professores devem de ter em
atenção quando suspeitam da existência de problemas nas competências de leitura e
escrita nos seus filhos ou alunos:
• Confusão entre letras, sílabas ou palavras com grafia similar, mas com
diferente orientação no espaço (b-d; d-p; b-q; d-q; n-u, a-e;…).
• Etc.
Segundo vário autores, de entre os quais se destaca Debray, não se pode falar
de dislexia (ou melhor, não se pode fazer um diagnóstico definitivo) antes dos 7
anos, ou para ser mais rigoroso antes de pelo menos um ano de escolaridade, pois
anteriormente a esta idade, erros similares são banais pela sua frequência.
Nos EUA, e segundo o DSM-IV, é de 4% a estimativa da prevalência da perturbação da leitura nas crianças
com idade escolar. No entanto, conforme os vários autores, percentagens de 5 a 10% têm sido encaradas. Isto
significa que um pouco menos de um estudante inteligente em cada dez apresenta uma dislexia-disortografia mais
ou menos importante.
Outros estudos referenciam que 40% dos irmãos de crianças disléxicas apresentam de uma forma mais ou
menos grave a mesma perturbação. Uma criança cujo pai seja disléxico apresenta um risco 8 vezes superior à da
população média.
Nos vários estudos realizados até então constata-se uma patente desproporção entre rapazes e raparigas
disléxicas, 70 a 80% dos sujeitos diagnosticados com perturbação da leitura são do sexo masculino, ou seja, uma
proporção de 8 a 9 rapazes para uma rapariga. Contudo, estudos mais recentes apontam para uma proporção igual
entes os dois sexos.
Vejamos agora alguns dos disléxicos mais famosos, são os casos de:
Agatha Christie
Julio Verne
Albert Einstein
Leonardo da Vinci
Alexander Graham Bell
Louis Pasteur
Antony Hopkins
Magic Johnson
Beethoven
Mozart
Ben Jonhson
Pablo Picasso
Bill Gates
Steven Spielberg
Franklin D. Roosevelt
Thomas Edison
Fred Astaire
Tom Cruise
Galileo
Van Gogh
Harrison Ford
Walt Disney
Jack Nicholson
Winston Churchill,
John Lennon
entre outros.
Problemática Emocional
Esta sintomatologia não permite por seu lado a natural concentração, interesse e
desejo de aprender, perturbando muitíssimo as condições de aprendizagem na
criança.