Sei sulla pagina 1di 101

Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet

Aula 02

Raciocínio Lógico e Quantitativo p/ FUNAI (Todos os cargos) - Com videoaulas

Professores: Arthur Lima, Luiz Gonçalves

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

AULA 02: ARGUMENTOS

SUMÁRIO PÁGINA
1. Teoria 01
2. Questões Comentadas 26
3. Lista de questões 78
4. Gabarito 100

Olá!

Nesta aula vamos avançar e finalizar o estudo da lógica de proposições,


falando agora sobre:

Argumentos: conceito de argumento. Validade de um argumento. Critério de


validade de um argumento.

Espero que você esteja conseguindo assimilar os conceitos e resolver os


exercícios com razoável facilidade e, principalmente, rapidez.
Tenha uma boa aula e, em caso de dúvidas, não hesite em me procurar.

1. TEORIA
1.1 ARGUMENTOS
Veja o exemplo abaixo:
a: Todo nordestino é loiro
b: José é nordestino
Conclusão: Logo, José é loiro.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Temos premissas (a e b) e uma conclusão que deve derivar daquelas
premissas. Isso é um argumento: um conjunto de premissas e conclusão a elas
associada.

Dizemos que um argumento é válido se, aceitando que as premissas são


verdadeiras, a conclusão é NECESSARIAMENTE verdadeira. Veja que não nos
interessa aqui questionar a realidade das premissas. Todos nós sabemos que dizer
que “todo nordestino é loiro” é uma inverdade. Mas o que importa é que, se
assumirmos que todos os nordestinos são loiros, e também assumirmos que José é
nordestino, logicamente a conclusão “José é loiro” é verdadeira, e por isso este
argumento é VÁLIDO.
Uma outra forma de fazer esta análise é pensar o seguinte: se este
argumento fosse INVÁLIDO, seria possível tornar a conclusão falsa e,
simultaneamente, todas as premissas verdadeiras. Vamos “forçar” a conclusão a ser
falsa, assumindo que José NÃO é loiro. Feito isso, vamos tentar “forçar” ambas as
premissas a serem verdadeiras. Começando pela primeira, devemos aceitar que
“todo nordestino é loiro”. Mas veja que, se aceitarmos isso, a segunda premissa
(“josé é nordestino”) seria automaticamente falsa, pois assumimos que José não é
loiro, e por isso ele não pode ser nordestino. Repare que não conseguimos tornar a
conclusão F e ambas as premissas V simultaneamente, ou seja, não conseguimos
forçar o argumento a ser inválido, o que o torna um argumento VÁLIDO.

Agora veja este argumento:


a: Todo nordestino é loiro
b: José é loiro
Conclusão: Logo, José é nordestino.

Vamos usar o segundo método que citei, tornando a conclusão falsa e em


seguida tentando tornar as premissas verdadeiras. Para que a conclusão seja falsa,
é preciso que José NÃO seja nordestino. Com isso em mãos, vamos tentar tornar as
premissas V. Para a primeira premissa ser verdade, devemos assumir que todos os
nordestinos realmente são loiros. E nada impede que a segunda premissa seja
verdade, e José seja loiro. Ou seja, é possível que a conclusão seja F e as duas
premissas sejam V, simultaneamente, o que torna este argumento INVÁLIDO.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Analisando pelo primeiro método, bastaria você verificar que se todo
nordestino é loiro, o fato de José ser loiro não implica que ele necessariamente seja
nordesitno (é possível que outras pessoas sejam loiras também). Assim, a
conclusão não decorre logicamente das premissas, o que faz deste um argumento
INVÁLIDO.
Em resumo, os dois métodos de análise da validade de argumentos são:

1 – assumir que todas as premissas são V e verificar se a conclusão é


obrigatoriamente V (neste caso, o argumento é válido; caso contrário, é inválido);

2 – assumir que a conclusão é F e tentar tornar todas as premissas V (se


conseguirmos, o argumento é inválido; caso contrário, é válido)

Vamos praticar um pouco nas questões abaixo.

1. IADES – CFA – 2010)Considere os argumentos a seguir.


Argumento I: Se nevar então vai congelar. Não está nevando. Logo, não vai
congelar.
Argumento II: Se nevar então vai congelar. Não está congelando. Logo, não vai
nevar.
Assim, é correto concluir que:
a) ambos são falácias
b) ambos são tautologias
c) o argumento I é uma falácia e o argumento II é uma tautologia
d) o argumento I é uma tautologia e o argumento II é uma falácia
RESOLUÇÃO:
Vamos analisar cada argumento:
Argumento I:
P1  Se nevar então vai congelar.
P2  Não está nevando.
Conclusão  Logo, não vai congelar.

Vamos imaginar que a conclusão é F. Portanto, vai congelar. Agora vamos


tentar tornar as premissas Verdadeiras (forçando o argumento a ser inválido). Em

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
P2 vemos que “não está nevando”. Assim, a primeira parte de P1(“nevar”) é F, de
modo que P1 é V também.
Foi possível ter a conclusão F quando ambas as premissas eram V. Ou seja,
esse argumento é inválido (falácia).

Argumento II:
P1  Se nevar então vai congelar.
P2  Não está congelando.
Conclusão  Logo, não vai nevar.
Assumindo que a conclusão é F, vemos que vai nevar. Agora vamos tentar
forçar as premissas a serem verdadeiras. Para P2 ser verdadeira, é preciso que não
esteja congelando. Porém com isso a condicional de P1 fica VF, pois “nevar” é V
e “vai congelar” é F.
Ou seja, NÃO foi possível tornar as duas premissas V quando a conclusão
era F. Isso mostra que este argumento é válido (ou uma tautologia).
Resposta: C

2. FCC – SEFAZ/SP – 2006) Considere os argumentos abaixo:

Indicando-se os argumentos legítimos por L e os ilegítimos por I, obtêm-se, na


ordem dada,
a) L, L, I, L
b) L, L, L, L
c) L, I, L, I
d) I, L, I, L
e) I, I, I, I
RESOLUÇÃO:

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Veja a análise de cada argumento, forçando as premissas a serem V e
verificando se a conclusão é necessariamente V (tornando o argumento válido /
legítimo) ou se ela pode ser F (tornando o argumento inválido / ilegítimo):

I. Na primeira premissa (“a”), vemos que “a” precisa ser V. Na segunda (ab), como
“a” é V, então “b” precisa ser V para a premissa ser V. Logo, podemos concluir que
“b” é V. Argumento válido/legítimo.
II. Na primeira premissa vemos que “~a” é V, logo “a” é F. Na segunda, como “a” é
F, “b” pode ser V ou F que a premissa continua verdadeira. Não podemos concluir
que ~b é V ou F. Argumento inválido/ilegítimo.

III. Na primeira premissa vemos que “~b” é V, logo “b” é F. Na segunda, como “b” é
F, então “a” precisa ser F para que a premissa seja verdadeira. Portanto, podemos
concluir que “~a” é V. Argumento válido/legítimo.

IV. Na primeira premissa vemos que “b” é V. Na segunda, como “b” é V, “a” pode
ser V ou F e a premissa continua verdadeira. Não podemos concluir o valor lógico
de “a”. Argumento inválido/ilegítimo.
Resposta: C
Chamamos de silogismo o argumento formado por exatamente 2 premissas e
1 conclusão, como:
P1: todo nordestino é loiro (premissa maior – mais geral);
P2: José é nordestino (premissa menor – mais específica)
Conclusão: Logo, José é loiro.

Sofisma ou falácia é um raciocínio errado com aparência de verdadeiro.


Consiste em chegar a uma conclusão inválida a partir de premissas válidas, ou
mesmo a partir de premissas contraditórias entre si. Por exemplo:
Premissa 1: A maioria dos políticos é corrupta.
Premissa 2: João é político.
Conclusão: Logo, João é corrupto.

Veja que o erro aqui foi a generalização. Uma coisa é dizer que a maioria dos
políticos é corrupta, outra é dizer que todos os políticos são corruptos. Não é

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
possível concluir que João é corrupto, já que ele pode fazer parte da minoria, isto é,
do grupo dos políticos que não são corruptos.

Observe esta outra falácia:


Premissa 1: Se faz sol no domingo, então vou à praia.
Premissa 2: Fui à praia no último domingo.
Conclusão: Logo, fez sol no último domingo.
A primeira premissa é do tipo condicional, sendo formada por uma condição
(se faz sol...) e um resultado (então vou à praia). Com base nela, podemos assumir
que se a condição ocorre (isto é, se efetivamente faz sol), o resultado
obrigatoriamente tem de acontecer. Mas não podemos assumir o contrário, isto é,
que caso o resultado ocorra (ir à praia), a condição ocorreu. Isto é, eu posso ter ido
à praia mesmo que não tenha feito sol no último domingo.

Quando tratamos sobre argumentos, os dois principais tipos de questões são:


1- as que apresentam um argumento e questionam a sua validade;
2- as que apresentam as premissas de um argumento e pedem as conclusões.

Já tratamos acima sobre o primeiro tipo, e agora vamos nos debruçar sobre o
segundo. Quando são apresentadas as premissas de um argumento e solicitadas as
conclusões, você precisa lembrar que para obter as conclusões, é preciso assumir
que TODAS as premissas são VERDADEIRAS.

Além disso, você precisa identificar diante de qual caso você se encontra
(cada um possui um método de resolução):

- caso 1: alguma das premissas é uma proposição simples.


- caso 2: todas as premissas são proposições compostas, mas as alternativas de
resposta (conclusões) são proposições simples.
- caso 3: todas as premissas e alternativas de resposta (conclusões) são
proposições compostas.

Vejamos como enfrentar cada uma dessas situações diretamente em cima de


exercícios. A questão abaixo enquadra-se no “caso 1”, pois uma das premissas

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
fornecidas é uma proposição simples. Neste caso, basta começar a análise a partir
da proposição simples, assumindo-a como verdadeira, e então seguir analisando as
demais premissas.

3. ESAF – PECFAZ – 2013) Considere verdadeiras as premissas a seguir:


– se Ana é professora, então Paulo é médico;
– ou Paulo não é médico, ou Marta é estudante;
– Marta não é estudante.
Sabendo-se que os três itens listados acima são as únicas premissas do argumento,
pode-se concluir que:
a) Ana é professora.
b) Ana não é professora e Paulo é médico.
c) Ana não é professora ou Paulo é médico.
d) Marta não é estudante e Ana é Professora.
e) Ana é professora ou Paulo é médico.
RESOLUÇÃO:
Note que temos 3 premissas, sendo que a última é uma proposição simples:
P1: se Ana é professora, então Paulo é médico;
P2: ou Paulo não é médico, ou Marta é estudante;
P3: Marta não é estudante.
Começamos a análise pela proposição simples P3. Como ela é verdadeira
(devemos assumir que todas as premissas são V para chegar na conclusão),
sabemos que Marta não é estudante. Em P2 temos uma disjunção exclusiva. Como
ao analisar P3 vimos que “Marta é estudante” é Falso, então Paulo não é médico
precisa ser V. Por fim em P1 vemos que “Paulo é médico” é F, de modo que “Ana é
professora” precisa ser F também, de modo que Ana não é professora.
Portanto, as conclusões estão sublinhadas acima. Analisando as opções de
resposta:

a) Ana é professora (F)  falso

b) Ana não é professora (V) e Paulo é médico (F)  falso

c) Ana não é professora (V) ou Paulo é médico (F)  verdadeiro

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
d) Marta não é estudante (V) e Ana é Professora (F)  falso

e) Ana é professora (F) ou Paulo é médico (F)  falso


Resposta: C
A próxima questão se enquadra no caso 2, onde todas as premissas são
proposições compostas, mas as alternativas de resposta (conclusões) contém
proposições simples. Neste caso é preciso usar um artifício, “chutando” o valor
lógico de alguma das proposições simples que integram as premissas. Entenda
como fazer isso a partir da análise desta questão.

4. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Se Ana é pianista, então Beatriz é


violinista. Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista. Se Ana é pianista, Denise é
violinista. Se Ana é violinista, então Denise é pianista. Se Beatriz é violinista, então
Denise é pianista. Sabendo-se que nenhuma delas toca mais de um instrumento,
então Ana, Beatriz e Denise tocam, respectivamente:
a) piano, piano, piano.
b) violino, piano, piano.
c) violino, piano, violino.
d) violino, violino, piano.
e) piano, piano, violino.
RESOLUÇÃO:
Temos as seguintes proposições compostas como premissas:

P1: Se Ana é pianista, então Beatriz é violinista.

P2: Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista.

P3: Se Ana é pianista, Denise é violinista.

P4: Se Ana é violinista, então Denise é pianista.

P5: Se Beatriz é violinista, então Denise é pianista.

Veja que todas as premissas são proposições compostas. Veja ainda que
todas as opções de resposta são proposições simples. Quando temos “piano, piano,
piano”, por exemplo, você deve ler “Ana toca piano, Beatriz toca piano, Denise toca

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
piano”. Repare que esta é uma enumeração de proposições simples, e não uma
única proposição composta, pois não temos os conectivos (“e”, “ou” etc.).

Neste caso o método de resolução consiste em “chutar” o valor lógico de


alguma das proposições simples e, a partir daí, verificar o valor lógico das demais –
sempre lembrando que todas as premissas devem ser verdadeiras.
Chutando que Ana é pianista, em P1 vemos que Beatriz é violinista, caso
contrário essa premissa não seria verdadeira. Veja que P2 fica verdadeira, pois
“Ana é violinista” é F. Em P3 vemos que Denise é violinista, caso contrário essa
premissa não seria verdadeira. Veja que P4 fica verdadeira, pois “Ana é violinista” é
F. Porém P5 fica falsa, pois “Beatriz é violinista” é V e “Denise é pianista” é F. Veja
que, com nosso chute inicial (Ana é pianista), não foi possível tornar todas as
premissas verdadeiras simultaneamente. Onde está o erro? No nosso chute!
Portanto, precisamos reiniciar a resolução, fazendo outra tentativa.
Agora vamos assumir agora que Ana é violinista. Em P2 vemos que Beatriz é
pianista, e em P4 vemos que Denise é pianista. Nessas condições, P1 e P3 já estão
verdadeiras (pois “Ana é pianista” é F), e P5 também (pois “Beatriz é violinista” é F).
Conseguimos tornar todas as premissas verdadeiras, logo Ana, Beatriz e Denise
tocam, respectivamente:
- violino, piano e piano.
Resposta: B

Vamos seguir adiante vendo o nosso “caso 3”. Neste tipo de questão são
fornecidas premissas e solicitadas as conclusões do argumento, mas tanto as
premissas como as opções de resposta (conclusões) são proposições compostas.
Este é o caso mais complexo, e também o mais raro em provas.
Aqui é necessário recorrer a uma solução um pouco diferente, sobre a qual
trataremos agora, com base no exercício abaixo:

5. ESAF – ANEEL – 2004) Se não leio, não compreendo. Se jogo, não leio. Se
não desisto, compreendo. Se é feriado, não desisto. Então,
a) se jogo, não é feriado.
b) se não jogo, é feriado.
c) se é feriado, não leio.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
d) se não é feriado, leio.
e) se é feriado, jogo.

RESOLUÇÃO:
Nesta questão todas as premissas são proposições compostas
(condicionais). E todas as alternativas de resposta (conclusões) também são
condicionais. Aqui é “perigoso” resolver utilizando o método de chutar o valor lógico
de uma proposição simples (você pode até chegar ao resultado certo, por
coincidência, em algumas questões).
Para resolver, devemos lembrar do conceito de conclusão, que pode ser
resumido assim:
“Conclusão de um argumento é uma frase que nunca é F quando todas as
premissas são V.”
O que nos resta é analisar as alternativas uma a uma, aplicando o conceito
de Conclusão visto acima. Repare que todas as alternativas são condicionais pq,
que só são falsas quando p é V e q é F. Portanto, o que vamos fazer é:
- tentar "forçar" a ocorrência de p Verdadeira e q Falsa em cada alternativa
(com isto, estamos forçando a conclusão a ser F)
- a seguir, vamos verificar se é possível completar todas as premissas,
tornando-as Verdadeiras.
- Se for possível tornar todas as premissas V quando a conclusão é F,
podemos descartar a alternativa, pois não se trata de uma conclusão válida.
Vamos lá?

a) Se jogo, não é feriado


Devemos forçar esta conclusão a ser F, dizendo que “jogo” é V e “não é
feriado” é F (e, portanto, “é feriado” é V).
Com isso, podemos ver na premissa “Se jogo, não leio” que “não leio” precisa
ser V também, pois “jogo” é V.
Da mesma forma, na premissa “Se não leio, não compreendo” vemos que
“não compreendo” precisa ser V. E com isso “compreendo” é F.
Portanto, na premissa “Se não desisto, compreendo”, a proposição “não
desisto” também deve ser F.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Por fim, em “Se é feriado, não desisto”, já definimos que “é feriado” é V, e
que “não desisto” é F. Isto torna esta premissa Falsa! Isto nos mostra que é
impossível tornar todas as premissas V quando a conclusão é F. Isto é, quando as
premissas forem V, necessariamente a conclusão será V. Assim, podemos dizer
que esta é, de fato, uma conclusão válida para o argumento.
Este é o gabarito. Vejamos as demais alternativas, em nome da didática.

b) Se não jogo, é feriado


Devemos assumir que "não jogo" é V e “é feriado” é F, para que esta
conclusão tenha valor Falso (“jogo” é F e “não é feriado” é V).
Em “Se jogo, não leio”, como “jogo” é F, “não leio” pode ser V ou F e ainda
assim esta premissa é Verdadeira. Da mesma forma, em “Se é feriado, não desisto”,
sendo “é feriado” F, então “não desisto” pode ser V ou F e ainda assim esta
premissa é Verdadeira.
Em “Se não leio, não compreendo”, basta que “não leio” seja F e a frase já
pode ser dada como Verdadeira, independente do valor de “não compreendo”. Da
mesma forma, em “Se não desisto, compreendo”, basta que “não desisto” seja F e a
frase já é Verdadeira.
Veja que é possível tornar todas as premissas V, e, ao mesmo tempo, a
conclusão F. Portanto, esta não é uma conclusão válida, devendo ser descartada.

c) Se é feriado, não leio


Assumindo que “é feriado” é V e que “não leio” é F (“leio” é V), para que a
conclusão seja falsa, vejamos se é possível tornar todas as premissas Verdadeiras.
Em “Se é feriado, não desisto”, vemos que “não desisto” precisa ser V (pois
“é feriado” é V).
Em “Se jogo, não leio”, vemos que “jogo” precisa ser F (pois “não leio” é F).
Em “Se não desisto, compreendo”, como “não desisto” é V, então
“compreendo” precisa ser V.
Em “Se não leio, não compreendo”, vemos que esta premissa já é V pois
“não leio” é F.
Portanto, é possível ter todas as premissas V e a conclusão F,
simultaneamente. Demonstramos que esta conclusão é inválida.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
d)Se não é feriado, leio
Rapidamente: “não é feriado” é V e “leio” é F (“não leio” é V).
Em “Se é feriado, não desisto” já temos uma premissa V, pois “é feriado” é F.
Em “Se não leio, não compreendo”, vemos que “não compreendo” precisa ser
V (“compreendo” é F).
Em “Se não desisto, compreendo”, vemos que “não desisto” deve ser F.
Em “Se jogo, não leio”, como “não leio” é V, a frase já é Verdadeira.
Conseguimos tornar todas as premissas V e a conclusão F, sendo esta
conclusão inválida.

e) Se é feriado, jogo
“É feriado” é V; “jogo” é F (“não jogo” é V).
“Se jogo, não leio” já é V, pois “jogo” é F. “Não leio” pode ser V ou F.
“Se é feriado, não desisto”  “não desisto” precisa ser V.
“Se não desisto, compreendo”  “compreendo” precisa ser V.
“Se não leio, não compreendo”  “não leio” deve ser F, pois “não
compreendo” é F.
Novamente foi possível ter todas as premissas V e a conclusão F. Conclusão
inválida.
Resposta: A

Certifique-se que você entendeu este método de resolução, baseado no


conceito de “Conclusão”, resolvendo a questão a seguir ANTES de ler os meus
comentários!

6. FCC – TCE-PR – 2011) Considere que as seguintes premissas são verdadeiras:


I. Se um homem é prudente, então ele é competente.
II. Se um homem não é prudente, então ele é ignorante.
III. Se um homem é ignorante, então ele não tem esperanças.
IV. Se um homem é competente, então ele não é violento.
Para que se obtenha um argumento válido, é correto concluir que se um homem:
(A) não é violento, então ele é prudente.
(B) não é competente, então ele é violento.
(C) é violento, então ele não tem esperanças.
(D) não é prudente, então ele é violento.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(E) não é violento, então ele não é competente.
RESOLUÇÃO:
Estamos novamente diante de um caso onde temos várias proposições
compostas como premissas, e várias conclusões também formadas por proposições
compostas. Assim, devemos testar cada alternativa de resposta, verificando se
temos ou não uma conclusão válida.
Temos, resumidamente, o seguinte conjunto de premissas:
I. prudente  competente
II. não prudente  ignorante
III. ignorante  não esperança
IV. competente  não violento

Uma condicional só é falsa quando a condição (p) é V e o resultado (q) é F.


Ao analisar cada alternativa, vamos assumir que p é V e que q é F, e verificar se há
a possibilidade de tornar todas as premissas Verdadeiras. Se isso ocorrer, estamos
diante de uma conclusão inválida, certo?

a) não violento  prudente


Assumindo que “não violento” é V e “prudente” é F (“não prudente” é V),
temos:
I. prudente  competente: já é V, pois “prudente” é F.
IV. competente  não violento: já é V, pois “não violento” é V.
II. não prudente  ignorante: “ignorante” deve ser V, pois “não prudente” é V.
III. ignorante  não esperança: “não esperança” deve ser V, pois “ignorante” é V.
Foi possível tornar as 4 premissas V, enquanto a conclusão era F. Assim, a
conclusão é inválida.

b) não competente  violento


“Não competente” é V e “violento” é F. Assim:
I. prudente  competente: “prudente” deve ser F, pois “competente” é F.
II. não prudente  ignorante: “ignorante” deve ser V, pois “não prudente” é V.
III. ignorante  não esperança: “não esperança” deve ser V, pois “ignorante” é V.
IV. competente  não violento: já é V, pois “competente” é F.
Foi possível tornar as 4 premissas V, enquanto a conclusão era F. Assim, a
conclusão é inválida.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
c) violento  não esperança
Sendo “violento” V e “não esperança” F:
III. ignorante  não esperança: “ignorante” deve ser F, pois “não esperança” é F.
IV. competente  não violento: “competente” deve ser F, pois “não violento” é F.
I. prudente  competente: “prudente” deve ser F, pois “competente” é F.
II. não prudente  ignorante: já definimos que “não prudente” é V, e “ignorante” é F.
Isto deixa esta premissa Falsa.
Não conseguimos tornar todas as premissas V quando a conclusão era F.
Portanto, essa conclusão é sempre V quando as premissas são V, o que torna esta
conclusão válida.

d) não prudente  violento


“Não prudente” é V e “violento” é F. Logo:
I. prudente  competente: já é V, pois “prudente” é F.
II. não prudente  ignorante: “ignorante” é V, pois “não prudente” é V.
III. ignorante  não esperança: “não esperança” é V, pois “ignorante” é V.
IV. competente  não violento: já é V, pois “não violento” é V.
Foi possível tornar as 4 premissas V, enquanto a conclusão era F. Assim, a
conclusão é inválida.

e) não violento  não competente


“Não violento” é V e “não competente” é F. Assim:
I. prudente  competente: já é V, pois “competente” é V.
IV. competente  não violento: “não violento” é V, pois “competente” é V.
II. não prudente  ignorante: se, por exemplo, “não prudente” for F, esta sentença
já é V (veja que a sentença I não impede que “não prudente” seja F).
III. ignorante  não esperança: se “ignorante” for F, esta sentença já é V (a
sentença II não impede que “ignorante” seja F).
Foi possível tornar as 4 premissas V, enquanto a conclusão era F. Assim, a
conclusão é inválida.
Resposta: C

Antes de avançarmos, trabalhe mais uma questão sobre a VALIDADE de


argumentos lógicos:

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
7. FUNDATEC – IRGA – 2013) Considere os seguintes argumentos, assinalando
V, se válidos, ou NV, se não válidos.
( ) Se o cão é um mamífero, então laranjas não são minerais.
Ora, laranjas são minerais, logo, o cão não é um mamífero.
( ) Quando chove, João não vai à escola.
Hoje não choveu, portanto, hoje João foi à escola.
( ) Quando estou de férias, viajo.
Não estou viajando agora, portanto, não estou de férias.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V – V – V
b) V – V – NV
c) V – NV – V
d) NV – V – V
e) NV – NV – NV
RESOLUÇÃO:
Vejamos cada argumento:

P1: Se o cão é um mamífero, então laranjas não são minerais.


P2: Ora, laranjas são minerais
Conclusão: Logo, o cão não é um mamífero.

Para verificar a validade deste argumento, podemos assumir que as


premissas são verdadeiras e, com isso, observar se a conclusão necessariamente
será verdadeira.
P2 é uma proposição simples, que nos diz que “laranjas são minerais”.
Portanto, em P1 vemos que “laranjas não são minerais” é F, de modo que “cão é um
mamífero” precisa ser F para que esta premissa seja verdadeira. Com isso, vemos
que o cão não é um mamífero, de modo que a conclusão é necessariamente
verdadeira (isto é, ela decorre das premissas). Portanto, este argumento é VÁLIDO.

P1: Quando chove, João não vai à escola.


P2: Hoje não choveu
Conclusão: Portanto, hoje João foi à escola.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Em P2 vemos que “hoje não choveu”. Em P1, sabemos que “chove” é F, de
modo que P1 é uma condicional verdadeira, independente do valor lógico de “João
não vai à escola”. Isto é, esta segunda parte pode ser V ou F, de modo que a
conclusão (João foi à escola) pode ser V ou F. Em outras palavras, a conclusão não
decorre necessariamente das premissas, de modo que o argumento é INVÁLIDO.

P1: Quando estou de férias, viajo.


P2: Não estou viajando agora
Conclusão: Portanto, não estou de férias.
Em P2 vemos que “não estou viajando”. Voltando em P1, vemos que “viajo” é
F, de modo que “estou de férias” precisa ser F. Assim, é verdadeiro que não estou
de férias, isto é, esta conclusão decorre das premissas, tornando o argumento
VÁLIDO.
Ficamos com V – NV – V.
Resposta: C

1.2 ARGUMENTOS COM DIAGRAMAS LÓGICOS


Para falarmos sobre diagramas lógicos, precisamos começar revisando
alguns tópicos introdutórios sobre Teoria dos Conjuntos.
Um conjunto é um agrupamento de indivíduos ou elementos que possuem
uma característica em comum. Em uma escola, podemos criar, por exemplo, o
conjunto dos alunos que só tem notas acima de 9. Ou o conjunto dos alunos que
possuem pai e mãe vivos. E o conjunto dos que moram com os avós. Note que um
mesmo aluno pode participar dos três conjuntos, isto é, ele pode tirar apenas notas
acima de 9, possuir o pai e a mãe vivos, e morar com os avós. Da mesma forma,
alguns alunos podem fazer parte de apenas 2 desses conjuntos, outros podem
pertencer a apenas 1 deles, e, por fim, podem haver alunos que não integram
nenhum dos conjuntos. Um aluno que tire algumas notas abaixo de 9, tenha apenas
a mãe e não more com os avós não faria parte de nenhum desses conjuntos.

Costumamos representar um conjunto assim:

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

No interior deste círculo encontram-se todos os elementos que compõem o


conjunto A. Já na parte exterior do círculo estão os elementos que não fazem parte
de A. Portanto, no gráfico acima podemos dizer que o elemento “a” pertence ao
conjunto A.
Quando temos 2 conjuntos (chamemos de A e B), devemos representá-los,
em regra, da seguinte maneira:

Observe que o elemento “a” está numa região que faz parte apenas do
conjunto A. Portanto, trata-se de um elemento do conjunto A que não é elemento do
conjunto B. Já o elemento “b” faz parte apenas do conjunto B.
O elemento “c” é comum aos conjuntos A e B. Isto é, ele faz parte da
intersecção entre os conjuntos A e B. Já o elemento “d” não faz parte de nenhum
dos dois conjuntos, fazendo parte do complemento dos conjuntos A e B
(complemento é a diferença entre um conjunto e o conjunto Universo, isto é, todo o
universo de elementos possíveis).
Apesar de representarmos os conjuntos A e B entrelaçados, como vimos
acima, não temos certeza de que existe algum elemento na intersecção entre eles.
Só saberemos isso ao longo dos exercícios. Em alguns casos vamos descobrir que
não há nenhum elemento nessa intersecção, isto é, os conjuntos A e B são
disjuntos. Assim, serão representados da seguinte maneira:

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

Os diagramas lógicos são ferramentas muito importantes para a resolução de


algumas questões de lógica proposicional. Trata-se da aplicação de alguns
fundamentos de Teoria do Conjuntos que vimos acima.

Podemos utilizar diagramas lógicos (conjuntos) na resolução de questões


que envolvam proposições categóricas. As proposições que recebem esse nome
são as seguintes:
- Todo A é B
- Nenhum A é B
- Algum A é B
- Algum A não é B
Vejamos como interpretá-las, extraindo a informação que nos auxiliará a
resolver os exercícios.

- Todo A é B: você pode interpretar essa proposição como “todos os elementos do


conjunto A são também elementos do conjunto B”, isto é, o conjunto A está contido
no conjunto B.
Graficamente, temos o seguinte:

B
A

Note que, de fato, A  B .

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

- Nenhum A é B: nenhum elemento de A é também elemento de B, isto é, os dois


conjuntos são totalmente distintos (disjuntos), não possuindo intersecção. Veja isso
a seguir:

A
B

- Algum A é B: esta afirmação nos permite concluir que algum (ou alguns) elemento
de A é também elemento de B, ou seja, existe uma intersecção entre os 2
conjuntos:

A
B

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- Algum A não é B: esta afirmação permite concluir que existem elementos de A que
não são elementos de B, ou seja, que não estão na intersecção entre os dois
conjuntos. Exemplificando, podem existir os elementos “a” ou “b” no diagrama
abaixo:

A
B

Em exercícios de Diagramas Lógicos, o mais importante é conseguir


reconhecer, no enunciado, quais são os conjuntos de interesse. Uma questão que
diga, por exemplo, que “todos os gatos são pretos” e que “algum cão não é preto”,
possui 3 conjuntos que nos interessam: Gatos, Cães e Animais Pretos.
Para começar a resolver a questão, você deve desenhar (ou imaginar) os 3
conjuntos:

Note que, propositalmente, desenhei uma intersecção entre os conjuntos.


Ainda não sabemos se, de fato, existem elementos nessas intersecções. A primeira
afirmação (“todos os gatos são pretos”) deixa claro que todos os elementos do
conjunto dos Gatos são também elementos do conjunto dos Animais Pretos, ou
seja, Gatos  Animais Pretos. Corrigindo essa informação no desenho, temos:

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

Já a segunda afirmação (“algum cão não é preto”) nos indica que existem
elementos no conjunto dos cães que não fazem parte do conjunto dos animais
pretos, isto é, existem elementos na região “1” marcada no gráfico abaixo. Coloquei
números nas outras regiões do gráfico para interpretarmos o que cada uma delas
significa:

- região 2: é a intersecção entre Cães e Animais Pretos. Ali estariam os cães que
são pretos (se houverem, pois nada foi afirmado a esse respeito).
- região 3: é a intersecção entre cães, gatos e animais pretos. Ali estariam os cães
que são gatos e que são pretos (por mais absurdo que isso possa parecer).
- região 4: ali estariam os gatos que são pretos, mas não são cães
- região 5: ali estariam os animais pretos que não são gatos e nem são cães
- região 6: ali estariam os animais que não são pretos e não são cães nem gatos (ou
seja, todo o restante).

Vejamos duas questões para fixarmos o uso de diagramas lógicos:

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
8. FUNDATEC – CREA/PR – 2010) Dadas as premissas: “Todos os abacaxis são
bananas.” e “Algumas laranjas não são bananas.” A conclusão que torna o
argumento válido é:
A) “Existem laranjas que não são abacaxis.”
B) “Nenhum abacaxi é banana.”
C) “Existe laranja que é banana.”
D) “Todas as laranjas são bananas.”
E) “Nem todos os abacaxis são bananas.”
RESOLUÇÃO:
Sendo os conjuntos dos abacaxis, das bananas e das laranjas, temos:
- Todos os abacaxis são bananas (todos os elementos do conjunto “abacaxis” são
também elementos do conjunto “bananas”):

- Algumas laranjas não são bananas (alguns elementos do conjunto “laranjas” não
fazem parte do conjunto “bananas”):

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Veja que marquei com um “x” a região onde sabemos que existem laranjas
(pois foi dito que algumas laranjas não são bananas). Analisando as alternativas de
conclusão:
A) “Existem laranjas que não são abacaxis.”
CORRETO. As laranjas da região “x” certamente não são abacaxis.

B) “Nenhum abacaxi é banana.”


ERRADO. Sabemos que TODOS os abacaxis são bananas.

C) “Existe laranja que é banana.”


ERRADO. Sabemos que existe laranja que NÃO é banana, mas não temos
elementos para afirmar que alguma laranja faz parte do conjunto das bananas.

D) “Todas as laranjas são bananas.”


ERRADO. Sabemos que algumas laranjas NÃO são bananas.

E) “Nem todos os abacaxis são bananas.”


ERRADO. Sabemos que todos os abacaxis são bananas.
Resposta: A

9. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012) Em uma cidade as seguintes


premissas são verdadeiras:
Nenhum professor é rico. Alguns políticos são ricos.
Então, pode-se afirmar que:
a) Nenhum professor é político.
b) Alguns professores são políticos.
c) Alguns políticos são professores.
d) Alguns políticos não são professores.
e) Nenhum político é professor.
RESOLUÇÃO:
Vamos utilizar os conjuntos dos “professores”, dos “políticos” e dos “ricos”.
Temos, a princípio,

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

Como nenhum professor é rico, esses dois conjuntos não tem intersecção
(região em comum). E como alguns políticos são ricos, esses dois conjuntos tem
intersecção. Corrigindo nosso diagrama, ficamos com a figura abaixo:

Analisando as opções de resposta:

a) Nenhum professor é político.  ERRADO. Pode haver elementos na intersecção


entre esses dois conjuntos.

b) Alguns professores são políticos.  ERRADO. Embora possa haver elementos


nessa intersecção, não podemos garantir que eles de fato existem. Pode ser que
nenhum professor seja político.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
c) Alguns políticos são professores.  ERRADO, pelos mesmos motivos do item
anterior.

d) Alguns políticos não são professores.  CORRETO. Os políticos que também


fazem parte do conjunto dos ricos certamente NÃO são professores.

e) Nenhum político é professor.  ERRADO, pelos mesmos motivos da alternativa


A.
Resposta: D

Vamos à nossa bateria de exercícios?

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

10. UFG – ISS/Goiânia – 2016) Considere que todos os que forem aprovados para
vagas serão aqueles que fizerem a prova no concurso público, e que alguns dos
aprovados farão parte do cadastro de reserva, não sendo contratados de imediato.
Sabe-se também que J e M farão o concurso. Assim,
(A) se M não for contratada de imediato, então ela não terá sido aprovada no
concurso.
(B) se M não for contratada de imediato, então ela fará parte do cadastro de
reserva.
(C) se J for contratado, então terá sido aprovado no concurso.
(D) se J for aprovado no concurso, então ele fará parte do cadastro de reserva.
RESOLUÇÃO:
Temos os conjuntos dos aprovados, dos que fizeram as provas, e dos que
estão no cadastro de reserva. Todos os aprovados fizeram a prova, ou seja:

Alguns dos aprovados farão parte do cadastro de reserva:

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Avaliando as alternativas:
(A) se M não for contratada de imediato, então ela não terá sido aprovada no
concurso.  Caso M não seja contratada de imediato, ela pode não ter sido
aprovada, mas pode ter sido aprovada no cadastro de reservas. Não podemos
afirmar que ela não foi aprovada. Item ERRADO.
(B) se M não for contratada de imediato, então ela fará parte do cadastro de
reserva.  ERRADO, pois ela pode não ter sido aprovada.
(C) se J for contratado, então terá sido aprovado no concurso.  CORRETO, é
preciso ter sido aprovado para ser contratado.
(D) se J for aprovado no concurso, então ele fará parte do cadastro de reserva. 
ERRADO, quem é aprovado pode ser chamado de imediato ou ir para o cadastro de
reserva.
Resposta: C

11. FCC – TRF/3ª – 2016) Se “todo engenheiro é bom em matemática” e “algum


engenheiro é físico”, conclui-se corretamente que
(A) todo físico é bom em matemática.
(B) certos bons em matemática não são físicos.
(C) existem bons em matemática que são físicos.
(D) certos físicos não são bons em matemática.
(E) não há engenheiros que sejam físicos.
RESOLUÇÃO:
Se todos os engenheiros fazem parte do conjunto das pessoas boas em
matemática, e algum engenheiro é físico, podemos dizer que este físico que é
engenheiro também é bom em matemática. Ou seja, existe físico que é bom em
matemática (o que permite marcar a letra C).
Resposta: C

12. FCC – TRF/3ª – 2016) Considere, abaixo, as afirmações e o valor lógico


atribuído a cada uma delas entre parênteses.
− Ou Júlio é pintor, ou Bruno não é cozinheiro (afirmação FALSA).
− Se Carlos é marceneiro, então Júlio não é pintor (afirmação FALSA).
− Bruno é cozinheiro ou Antônio não é pedreiro (afirmação VERDADEIRA).
A partir dessas afirmações,

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(A) Júlio não é pintor e Bruno não é cozinheiro.
(B) Antônio é pedreiro ou Bruno é cozinheiro.
(C) Carlos é marceneiro e Antônio não é pedreiro.
(D) Júlio é pintor e Carlos não é marceneiro.
(E) Antônio é pedreiro ou Júlio não é pintor.
RESOLUÇÃO:
Note que para a condicional ser falsa é preciso termos VF. Assim,
analisando a proposição “Se Carlos é marceneiro, então Júlio não é pintor” (que é
falsa), vemos que:
“Carlos é marceneiro” é V
“Júlio não é pintor” é F, de modo que Júlio é pintor.

Para a disjunção exclusiva da primeira proposição ser Falsa, precisamos ter


V-V ou F-F. Como “Júlio é pintor” é V, precisamos que também seja verdade que
Bruno não é cozinheiro.
Deste modo, “Bruno é cozinheiro” é F, de modo que para a terceira
proposição (que é uma disjunção simples) ser V precisamos que “Antônio não é
pedreiro” seja V.
Com base nas informações sublinhadas, podemos marcar a alternativa C.
Resposta: C

13. FGV – IBGE – 2016) Sobre os amigos Marcos, Renato e Waldo, sabe-se que:
I – Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor
II – Se Renato é vascaíno, então Marcos é tricolor
III – Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista
Logo deduz-se que:
a) Marcos é tricolor
b) Marcos não é tricolor
c) Waldo é flamenguista
d) Waldo não é flamenguista
e) Renato é vascaíno
RESOLUÇÃO:

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Temos proposições condicionais que podem ser resumidas assim:
P1. Waldo flamenguista –> Marcos não é tricolor
P2. Renato não é vascaíno –> Marcos é tricolor
P3. Renato é vascaíno –> Waldo não é flamenguista

Vamos “chutar” que Waldo é mesmo flamenguista. Com isso, em P1 vemos


que Marcos não é tricolor. Em P2, como o trecho “Marcos é tricolor” é F, precisamos
que o trecho “Renato não é vascaíno” seja F também, de modo que Renato é
vascaíno. Com isso, P3 fica falsa, pois ficamos com V–>F. Assim, devemos corrigir
nosso chute.
Chutando que Waldo não é flamenguista, repare que P1 fica verdadeira,
independente de Marcos ser ou não tricolor, afinal o trecho “Waldo flamenguista”
fica F, e condicionais F–>F ou F–>V são ambas verdadeiras. Da mesma forma, P3
fica verdadeira, independente de Renato ser ou não vascaíno, pois o trecho “Waldo
não é flamenguista” é V, e condicionais V–>V ou F–>V são ambas verdadeiras.
Com isso, podemos ainda criar uma combinação de valores lógicos que torne P2
verdadeira (F–>F, F–>V ou V–>V). Isto é, na prática não conseguimos concluir nada
sobre Renato e Marcos, mas temos certeza que Waldo não é flamenguista.
Note ainda que, chutando que Renato é ou não é vascaíno, você conseguirá
preencher todas as premissas deixando-as verdadeiras. O mesmo vale para o chute
de que Marcos é tricolor. Ou seja, quanto a Renato e a Marcos, as premissas são
respeitadas sendo eles torcedores daqueles times ou não, o que nos mostra que
nada pode ser concluído sobre eles.
Resposta: D

14. FCC – SEFAZ/PE – 2015) Na Escola Recife, todo professor de Desenho


Geométrico ensina também Matemática. Alguns coordenadores, mas não todos, são
professores de Matemática. Além disso, todos os pedagogos da Escola Recife são
coordenadores, mas nenhum deles ensina Desenho Geométrico. Somente com
estas informações, é correto concluir que na Escola Recife, necessariamente,
(A) pelo menos um pedagogo é professor de Matemática.
(B) nem todo pedagogo é professor de Matemática.
(C) existe um professor de Desenho Geométrico que não é coordenador.
(D) existe um coordenador que não é professor de Desenho Geométrico.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(E) todo pedagogo é professor de Desenho Geométrico.
RESOLUÇÃO:
Podemos montar o seguinte diagrama:

Repare que, de fato, todos os professores de Desenho também são de


Matemática, alguns coordenadores são professores de matemática, todos os
pedagogos são coordenadores, e nenhum pedagogo ensina desenho.
Analisando o diagrama, vemos que aqueles coordenadores que são
pedagogos não são professores de desenho. Ou seja, certamente existem
coordenadores que não são professores de desenho (aqueles que são pedagogos).
Resposta: D

15. VUNESP – TCE/SP – 2015) Se Cláudio é auxiliar de fiscalização, então


Adalberto é dentista. Mário é bibliotecário ou Adalberto é dentista. Se Adalberto não
for dentista, então é verdade que
(A) Cláudio será auxiliar de fiscalização ou Mário não será bibliotecário.
(B) Cláudio será auxiliar de fiscalização e Mário não será bibliotecário.
(C) Cláudio não será auxiliar de fiscalização e Mário não será bibliotecário.
(D) Cláudio será auxiliar de fiscalização e Mário será bibliotecário.
(E) Cláudio não será auxiliar de fiscalização e Mário será bibliotecário.
RESOLUÇÃO:
P1: Se Cláudio é auxiliar de fiscalização, então Adalberto é dentista.
P2: Mário é bibliotecário ou Adalberto é dentista.
P3: Adalberto não é dentista

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Veja que a premissa P3 é simples, e devemos começar por ela. Sendo
verdade que Adalberto NÃO é dentista podemos voltar em P2 e afirmar que Mário
precisa ser bibliotecário, para que aquela premissa seja verdadeira (pois a disjunção
“V ou F” é verdadeira). E podemos voltar em P1 e afirmar que Cláudio NÃO pode
ser auxiliar de fiscalização, para que essa premissa seja verdadeira (pois a
condicional F–>F é verdadeira).
As conclusões sublinhadas permitem marcar a alternativa E.
Resposta: E

16. VUNESP – TCE/SP – 2015) Sabe-se que todos os irmãos de Wilson são
funcionários públicos. Dessa forma, deduz-se corretamente que
(A) se Maria não é irmã de Wilson, então ela não é funcionária pública.
(B) Wilson é funcionário público.
(C) se Amanda não é funcionária pública, então ela não é irmã de Wilson.
(D) Wilson não é funcionário público.
(E) se Jorge é funcionário público, então ele é irmão de Wilson.
RESOLUÇÃO:
Todos os irmãos de Wilson são funcionários públicos. Portanto, se uma
pessoa NÃO for funcionário público, não é possível que essa pessoa seja irmã de
Wilson. Assim, se Amanda não é funcionária pública, fica claro que ela NÃO pode
ser irmã de Wilson (pois se fosse ela deveria ser funcionária pública).
Resposta: C

17. FGV – TJ/PI – 2015) Renato falou a verdade quando disse:


• Corro ou faço ginástica.
• Acordo cedo ou não corro.
• Como pouco ou não faço ginástica.
Certo dia, Renato comeu muito.
É correto concluir que, nesse dia, Renato:
(A) correu e fez ginástica;
(B) não fez ginástica e não correu;
(C) correu e não acordou cedo;
(D) acordou cedo e correu;
(E) não fez ginástica e não acordou cedo.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
RESOLUÇÃO:
Temos as seguintes premissas:
P1: Corro ou faço ginástica.
P2: Acordo cedo ou não corro.
P3: Como pouco ou não faço ginástica.
P4: Renato comeu muito.
Como P4 é uma proposição simples, começamos por ela. Sendo ela
verdadeira, então Renato realmente comeu muito. Assim, em P3 vemos que “comeu
pouco” é F, de modo que não faço ginástica precisa ser V. Em P1 vemos que “faço
ginástica” é F, de modo que corro precisa ser V. Em P2 vemos que “não corro” é F,
de modo que acordo cedo precisa ser V.
Com base nas conclusões sublinhadas, podemos marcar a letra D.
Resposta: D

18. VUNESP – ISS/SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – 2014) Considere verdadeiras as


afirmações a seguir.
I. Elias não é policial.
II. Se Alves é juiz, então Bruno é promotor.
III. Se Bruno não é promotor, então Carlos não é oficial de justiça.
IV. Se Carlos não é oficial de justiça, então Durval não é advogado de defesa.
V. Durval é advogado de defesa ou Elias é policial.
A partir dessas afirmações, é correto concluir que
(A) Durval não é advogado de defesa.
(B) Carlos não é oficial de justiça.
(C) Alves não é juiz.
(D) Bruno é promotor.
(E) Alves é juiz.
RESOLUÇÃO:
Começando pela proposição I, que é uma proposição simples, temos que
Elias NÃO é policial. Para a proposição V ser verdadeira, é preciso que Durval seja
advogado de defesa. Com isso, na proposição IV vemos que Carlos é oficial de
justiça. Na proposição III vemos que Bruno é promotor. Na proposição II, como
Bruno é promotor, Alves pode ser ou não ser juiz e a proposição ainda assim será
verdadeira.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Com isso, podemos concluir que:
Elias não é policial
Durval é advogado
Carlos é oficial de justiça
Bruno é promotor
Resposta: D

19. VUNESP – ISS/SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – 2014) Considere falsas as


proposições a seguir.
I. João não foi à festa ou Cláudio foi trabalhar.
II. Lucas caiu da escada e João não foi à festa.
III. Daniel saiu de casa ou Rafael não foi ao baile.
IV. Lucas caiu da escada e Daniel saiu de casa.
A partir dessas proposições, existe uma única possibilidade de ser verdadeira a
afirmação:
(A) Lucas caiu da escada.
(B) João não foi à festa.
(C) Daniel saiu de casa.
(D) Cláudio foi trabalhar.
(E) Rafael não foi ao baile.
RESOLUÇÃO:
A proposição simples “Lucas caiu da escada” aparece apenas em conjunções
(conectivo “e”), de modo que ela pode ser verdadeira, desde que a outra parte das
proposições seja falsa, o que torna as conjunções falsas. As demais proposições
simples aparecem em disjunções (conectivo “ou”), de modo que se elas forem
verdadeiras as respectivas frases serão automaticamente verdadeiras, contrariando
o enunciado.
Logo, apenas “Lucas caiu da escada” pode ser V e, ainda assim, as
proposições serem falsas.
Resposta: A

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
20. VUNESP – ISS/SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – 2014) Considere verdadeiras as
afirmações.
I. Se Marcos é pedreiro, então Juca não é mecânico.
II. Juca é policial e mecânico.
III. Clóvis é eletricista ou oficial de justiça.
IV. Ou Marta é costureira ou Marta é escrivã.
V. Se Marcos não é pedreiro, então Clóvis é apenas oficial de justiça.
Nessa situação, o número máximo de funções explicitamente exercidas por todas
essas pessoas é igual a
(A) 7.
(B) 6.
(C) 5.
(D) 4.
(E) 3.
RESOLUÇÃO:
A premissa II nos diz que Juca tem 2 profissões (policial e mecânico). Na
premissa I é preciso que Marcos não seja pedreiro para mantê-la verdadeira. Na
premissa V, como Marcos não é pedreiro, precisamos que Clóvis tenha apenas 1
profissão (seja oficial). Na frase IV vemos que Marta tem só 1 profissão (costureira
ou escrivã). Portanto, temos 2 + 1 + 1 = 4 profissões explícitas (duas de Juca, uma
de Clóvis e uma de Marta).
Resposta: D

21. VUNESP – ISS/SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – 2014) Sabe-se que alguns
programadores são analistas de sistemas. Sabe-se também que todos os
programadores são digitadores. A partir dessas informações, é correto concluir que
(A) todos os digitadores são analistas de sistemas.
(B) nenhum digitador é analista de sistemas.
(C) todos os analistas de sistemas são digitadores.
(D) nenhum analista de sistemas é digitador.
(E) alguns analistas de sistemas são digitadores.
RESOLUÇÃO:

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Sabemos que todos os programadores são digitadores, e parte desses
programadores são analistas. Esses analistas que são programadores são,
obviamente, digitadores. Deste modo, podemos afirmar que existem analistas que
são digitadores.
Resposta: E

22. FGV – DPE/MT – 2015) Considere verdadeiras as afirmações a seguir.


 Existem advogados que são poetas.
 Todos os poetas escrevem bem.
Com base nas afirmações, é correto concluir que
(A) se um advogado não escreve bem então não é poeta.
(B) todos os advogados escrevem bem.
(C) quem não é advogado não é poeta.
(D) quem escreve bem é poeta.
(E) quem não é poeta não escreve bem.
RESOLUÇÃO:
Com as informações fornecidas no enunciado podemos montar o diagrama
lógico abaixo:

Repare que as pessoas na interseção entre os conjuntos dos advogados e


dos poetas estão também dentro do conjunto das pessoas que escrevem bem.
Assim, os advogados que são poetas necessariamente escreve bem. Caso um
advogado não escreva bem, ele certamente não pode ser um poeta.
Resposta: A

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
23. VUNESP – TCE/SP – 2015) Se Reginaldo é agente da fiscalização ou Sérgio é
professor, então Márcia é psicóloga. André é administrador se, e somente se,
Carmem é dentista. Constatado que Márcia não é psicóloga e André não é
administrador, conclui-se corretamente que
(A) Sérgio não é professor, Carmem não é dentista e Reginaldo não é agente da
fiscalização.
(B) Sérgio é professor, mas Carmem não é dentista e Reginaldo não é agente da
fiscalização.
(C) Sérgio é professor, Carmem é dentista, mas Reginaldo não é agente da
fiscalização.
(D) Sérgio é professor, Reginaldo é agente da fiscalização, mas Carmem não é
dentista.
(E) Sérgio é professor, Carmem é dentista e Reginaldo é agente da fiscalização.
RESOLUÇÃO:
P1: Se Reginaldo é agente da fiscalização ou Sérgio é professor, então Márcia é
psicóloga.
P2: André é administrador se, e somente se, Carmem é dentista.
P3: Márcia não é psicóloga.
P4: André não é administrador.
Para obter a conclusão deste argumento, devemos considerar que todas as
premissas são verdadeiras. Começando pelas P3 e P4, que são proposições
simples, vemos que Márcia NÃO é psicóloga e André NÃO é administrador. Esta
última informação permite avaliarmos P2, concluindo que Carmem NÃO é dentista.
E a informação de P3 permite avaliar P1, concluindo que ” Reginaldo é agente da
fiscalização ou Sérgio é professor” deve ser FALSO, de modo que a sua negação
deve ser VERDADEIRA. Isto é:
” Reginaldo NÃO é agente da fiscalização E Sérgio NÃO é professor“

Temos as conclusões sublinhadas na letra A.


Resposta: A

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
24. VUNESP – TCE/SP – 2015) Sabe-se que todos os primos de Vanderlei são
funcionários públicos e que todos os primos de Marcelo não são funcionários
públicos. Dessa forma, deduz-se corretamente que
(A) nenhum funcionário público é primo de Vanderlei.
(B) algum primo de Vanderlei é primo de Marcelo.
(C) nenhum primo de Vanderlei é funcionário público.
(D) algum funcionário público é primo de Marcelo.
(E) nenhum primo de Marcelo é primo de Vanderlei.
RESOLUÇÃO:
Como todos os primos de Vanderlei são funcionários e todos os primos de
Marcelo NÃO são funcionários, não é possível que uma mesma pessoa seja primo
dos dois ao mesmo tempo (pois não é possível ser e não ser funcionário ao mesmo
tempo). Alternativa E.
Resposta: E

25. FCC – TRF/3ª – 2014) Diante, apenas, das premissas “Nenhum piloto é
médico”, “Nenhum poeta é médico” e “Todos os astronautas são pilotos”, então é
correto afirmar que
(A) algum poeta é astronauta e algum piloto não é médico.
(B) algum astronauta é médico.
(C) todo poeta é astronauta.
(D) nenhum astronauta é médico.
(E) algum poeta não é astronauta.
RESOLUÇÃO:

Temos os conjuntos dos pilotos, dos médicos, dos poetas e dos astronautas.
Com as informações dadas podemos montar o seguinte diagrama:
- “Nenhum piloto é médico”:

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- “Nenhum poeta é médico” (mas pode haver algum poeta que é piloto):

- “Todos os astronautas são pilotos”:

Olhando esse diagrama final, podemos avaliar as alternativas de resposta:


(A) algum poeta é astronauta e algum piloto não é médico.  ERRADO. Não temos
certeza de que há intersecção entre Poetas e Astronautas, embora possa haver.

(B) algum astronauta é médico.  ERRADO. Todos os astronautas são pilotos, e


nenhum piloto é médico, portanto nenhum astronauta é médico.

(C) todo poeta é astronauta.  ERRADO. Não podemos afirmar que o conjunto dos
poetas está contido no interior do conjunto dos astronautas.

(D) nenhum astronauta é médico.  CORRETO, como vimos no item B.

(E) algum poeta não é astronauta.  ERRADO. Assim como não podemos afirmar o
item C (que todo poeta é astronauta), também não temos elementos suficientes
para afirmar o contrário (que algum poeta não é astronauta).
Resposta: D

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
26. FCC – TRF/3ª – 2014) Diante, apenas, das premissas “Existem juízes”, “Todos
os juízes fizeram Direito” e “Alguns economistas são juízes”, é correto afirmar que
(A) ser juiz é condição para ser economista.
(B) alguns economistas que fizeram Direito não são juízes.
(C) todos aqueles que fizeram Direito são juízes.
(D) todos aqueles que não são economistas também não são juízes.
(E) ao menos um economista fez Direito.
RESOLUÇÃO:
Considerando os conjuntos dos juízes, das pessoas que fizeram direito, e dos
economistas, as premissas podem ser representadas assim:

Avaliando as opções de resposta:


(A) ser juiz é condição para ser economista.  ERRADO. Veja que é possível estar
no conjunto dos economistas sem necessariamente estar também no conjunto dos
juízes.

(B) alguns economistas que fizeram Direito não são juízes.  ERRADO. Não temos
elementos para afirmar que existem (e nem que não existem) economistas na
região que faz intersecção apenas com o conjunto do Direito (sem intersecção com
o conjunto dos juízes).

(C) todos aqueles que fizeram Direito são juízes.  ERRADO. Sabemos que todos
juízes fizeram direito, mas não podemos afirmar que todos os que fizeram direito
são juízes.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(D) todos aqueles que não são economistas também não são juízes.  ERRADO. É
possível existirem juízes que fizeram apenas direito, e não fizeram economia.

(E) ao menos um economista fez Direito.  CORRETO. Como foi afirmado que
“Alguns economistas são juízes”, esses economistas que são juízes também
fizeram Direito (pois todos os juízes fazem parte do conjunto do Direito).
Resposta: E

27. FCC – TRT/19ª – 2014) Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga
no computador e Tomás não ouve rádio. Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela
pensa que Tomás não veio. Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica
mal humorada. Gabriela não está mal humorada. A partir dessas informações, é
possível concluir, corretamente, que
(A) o diretor não está no escritório e Tomás não ouve rádio.
(B) Gabriela pensa que Tomás não veio e Tomás não ouve rádio.
(C) o diretor está no escritório e Tomás ouve rádio.
(D) Tomás não ouve rádio e Gabriela não pensa que Tomás não veio.
(E) o diretor não está no escritório e Gabriela não pensa que Tomás não veio.
RESOLUÇÃO:
Temos as seguintes premissas:
P1 = Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga no computador e Tomás
não ouve rádio.
P2 = Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela pensa que Tomás não veio.
P3 = Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica mal humorada.
P4 = Gabriela não está mal humorada.

Para obter a conclusão, devemos considerar que todas as premissas são V.


Começamos pela P4, que é uma proposição simples. Vemos que Gabriela
efetivamente não está mal humorada.
Em P3, vemos que “ela fica mal humorada” é F, de modo que “Gabriela
pensa que Tomás não veio” tem que ser F. Ou seja, Gabriela não pensa que Tomás
não veio.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Em P2, “Gabriela pensa que Tomás não veio” é F, de modo que “Tomás não
ouve rádio” deve ser F também. Portanto, Tomás ouve rádio.
Em P1, como “Tomás não ouve rádio” é F, a conjunção “Rodrigo não joga no
computador e Tomás não ouve rádio” é F, o que obriga “o diretor está no escritório”
a ser F também. Assim, o diretor não está no escritório.
Observando as conclusões que sublinhei, você pode marcar a alternativa E.
Resposta: E

28. FCC – TRT/19ª – 2014) Considere verdadeiras as afirmações:


I. Se Ana for nomeada para um novo cargo, então Marina permanecerá em seu
posto.
II. Marina não permanecerá em seu posto ou Juliana será promovida.
III. Se Juliana for promovida então Beatriz fará o concurso.
IV. Beatriz não fez o concurso.
A partir dessas informações, pode-se concluir corretamente que
(A) Beatriz foi nomeada para um novo cargo.
(B) Marina permanecerá em seu posto.
(C) Beatriz não será promovida.
(D) Ana não foi nomeada para um novo cargo.
(E) Juliana foi promovida.
RESOLUÇÃO:
A premissa IV é uma proposição simples, motivo pelo qual começamos a
análise por ela. Assim, Beatriz não fez o concurso. Com isso, vamos forçar as
demais premissas a terem o valor lógico Verdadeiro.
Na premissa III, vemos que “Beatriz fará o concurso” é F, de modo que
“Juliana for promovida” deve ser F. Assim, Juliana não foi promovida.
Na premissa II, sabemos que “Juliana será promovida” é F, de modo que
“Marina não permanecerá em seu posto” precisa ser V. Assim, Marina não
permanecerá em seu posto.
Na premissa I, sabemos que “Marina permanecerá em seu posto” é F, de
modo que “Ana for nomeada” precisa ser F. Assim, Ana não foi nomeada.
As conclusões sublinhadas permitem marcar a alternativa D.
Resposta: D

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
29. FCC – TRT/16ª – 2014) Se nenhum XILACO é COLIXA, então
(A) todo XILACO é COLIXA.
(B) é verdadeiro que algum XILACO é COLIXA.
(C) alguns COLIXA são XILACO.
(D) é falso que algum XILACO é COLIXA.
(E) todo COLIXA é XILACO.
RESOLUÇÃO:
Sabendo que nenhum membro do conjunto XILACO é membro do conjunto
COLIXA, podemos rapidamente eliminar as alternativas A, B, C e E:

(A) todo XILACO é COLIXA.


(B) é verdadeiro que algum XILACO é COLIXA.
(C) alguns COLIXA são XILACO.
(E) todo COLIXA é XILACO.

Todas essas afirmações são falsas, pois não há membros em comum entre
esses dois conjuntos. A alternativa D está correta:
(D) é falso que algum XILACO é COLIXA.
Resposta: D

30. FCC – TRT/2ª – 2014) Considere as três afirmações a seguir, todas


verdadeiras, feitas em janeiro de 2013.
I. Se o projeto X for aprovado até maio de 2013, então um químico e um biólogo
serão contratados em junho do mesmo ano.
II. Se um biólogo for contratado, então um novo congelador será adquirido.
III. Se for adquirido um novo congelador ou uma nova geladeira, então o chefe
comprará sorvete para todos.
Até julho de 2013, nenhum biólogo havia sido contratado. Apenas com estas
informações, pode-se concluir que, necessariamente, que
(A) o projeto X não foi aprovado até maio de 2013.
(B) nenhum químico foi contratado.
(C) não foi adquirido um novo congelador.
(D) não foi adquirida uma nova geladeira.
(E) o chefe não comprou sorvete para todos.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
RESOLUÇÃO:
Se nenhum biólogo foi contratado, a proposição “um biólogo será contratado
em junho” é Falsa. Deste modo, na premissa I, podemos dizer que a conjunção “um
químico e um biólogo serão contratados em junho do mesmo ano” é
necessariamente Falsa. Para que essa premissa I tenha valor lógico Verdadeiro,
como manda o enunciado, faz-se necessário que a condição “Se o projeto X for
aprovado até maio de 2013” seja também Falsa, ficando FF, que é uma
condicional verdadeira.
Portanto, é preciso que o projeto X não tenha sido aprovado até maio de
2013, como vemos na alternativa A.
Resposta: A

31. FCC – TJAP – 2014) Em um país, todos os habitantes são filiados a um partido
político, sendo que um mesmo habitante não pode ser filiado a dois partidos
diferentes. Sabe-se ainda que todo habitante filiado ao partido X é engenheiro e que
cada habitante tem uma única profissão. Paulo é um engenheiro e Carla é uma
médica, ambos habitantes desse país. Apenas com essas informações, é correto
concluir que, necessariamente,
(A) Paulo é filiado ao partido X.
(B) Carla não é filiada ao partido X.
(C) Carla é filiada ao partido X.
(D) Paulo não é filiado ao partido X.
(E) Paulo e Carla são filiados a partidos diferentes.
RESOLUÇÃO:
Sabemos que todo filiado do partido X é engenheiro, mas isto NÃO significa
que todos os engenheiros são do partido X. Assim, sabendo que Paulo é
engenheiro, não podemos afirmar que ele é do partido X (ou que não é deste
partido).
Por outro lado, sabendo que Carla é médica, fica claro que ela NÃO é do
partido X (pois se ela fosse, seria engenheira). Assim, só podemos afirmar o que
temos na alternativa B.
Resposta: B

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
32. FCC – TJAP – 2014) Alguns repórteres também são cronistas, mas não todos.
Alguns cronistas são romancistas, mas não todos. Qualquer romancista é também:
ou repórter ou cronista, mas não ambos. Supondo verdadeiras as afirmações, é
possível concluir corretamente que
(A) há romancista que não seja repórter e também não seja cronista.
(B) os cronistas que são repórteres também são romancistas.
(C) não há repórter que seja cronista.
(D) não há cronista que seja romancista e repórter.
(E) há repórter que seja romancista e cronista.
RESOLUÇÃO:
Imagine os conjuntos dos cronistas, dos romancistas e dos repórteres. Com
base nas frases dadas, sabemos que há intersecção entre repórteres e cronistas, e
entre cronistas e romancistas. Sabemos ainda que o conjunto dos romancistas está
contido entre os conjuntos dos repórteres e dos cronistas. Isto é:

Note que coloquei alguns números para designar regiões específicas do


diagrama, de modo a facilitar a explicação seguinte. Vamos analisar as alternativas
de resposta:
(A) há romancista que não seja repórter e também não seja cronista.
ERRADO. Os romancistas estão contidos na união entre os conjuntos dos
repórteres e cronistas.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(B) os cronistas que são repórteres também são romancistas.
ERRADO. Podemos ter cronistas que sejam repórteres e não sejam
romancistas, como vemos na posição 1 no diagrama (por exemplo).
(C) não há repórter que seja cronista.
ERRADO. Foi dito que alguns repórteres são cronistas.
(D) não há cronista que seja romancista e repórter.
CORRETO. Não podemos ter ninguém na região 2 do diagrama, onde
estariam os romancistas que seriam repórteres E cronistas ao mesmo tempo. Isto
porque o enunciado nos apresentou uma disjunção EXCLUSIVA:
“Qualquer romancista é também: ou repórter ou cronista, mas não ambos”
Assim, podemos ter intersecção entre romancista e repórter, e entre
romancista e cronista, mas não entre os 3 conjuntos.
(E) há repórter que seja romancista e cronista.
ERRADO, pois como vimos no item anterior, não temos ninguém na região 2
do diagrama.
Resposta: D

33. FCC – TJAP – 2014 – adaptada) As frases I e II são verdadeiras. A frase III é
falsa.
I. Jogo tênis ou pratico caminhada.
II. Se pratico caminhada, então não sou preguiçoso.
III. Não sou preguiçoso ou estou cansado.
A partir dessas informações, é possível concluir corretamente que
(A) jogo tênis e estou cansado.
(B) pratico caminhada e sou preguiçoso.
(C) estou cansado e não pratico caminhada.
(D) estou cansado ou jogo tênis.
(E) pratico caminhada ou estou cansado.
RESOLUÇÃO:
Para a frase III ser falsa, é preciso que “não sou preguiçoso” e “estou
cansado” sejam ambas F, ou seja, é preciso ser verdade que:
- SOU preguiçoso
- NÃO estou cansado

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Com isso em mãos, podemos voltar na afirmação II. Como “não sou
preguiçoso” é F, é preciso que “pratico caminhada” seja F também, ou seja:
- NÃO pratico caminhada

Voltando na afirmação I, como “pratico caminhada” é F, é preciso que ser


verdade que:
- jogo tênis

Avaliando as alternativas:
(A) jogo tênis e estou cansado.
(B) pratico caminhada e sou preguiçoso.
(C) estou cansado e não pratico caminhada.
(D) estou cansado ou jogo tênis.
(E) pratico caminhada ou estou cansado.

Veja que somente D é uma proposição verdadeira, pois trata-se de uma


disjunção onde uma das proposições simples é V (“jogo tênis”).
Resposta: D

34. FCC – SAEB/BA – 2014) Considere as afirmações:


I. Se Luiza não veste azul, então Marina veste amarelo.
II. Ou Marina não veste amarelo, ou Carolina veste verde.
III. Carolina veste verde ou Isabela veste preto.
IV. Isabela não veste preto.
Das afirmações acima, sabe-se que apenas a afirmação III é falsa. Desta maneira,
pode-se concluir corretamente, que
(A) Luiza veste azul e Marina veste amarelo.
(B) Carolina veste verde e Isabela veste preto.
(C) Luiza não veste azul ou Marina veste amarelo.
(D) Carolina não veste verde e Luiza veste azul.
(E) Marina veste amarelo ou Isabela veste preto.
RESOLUÇÃO:

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Como a afirmação III é falsa, podemos dizer que a sua negação é
verdadeira, ou seja:
- carolina não veste verde e isabela não veste preto

A partir dessa frase podemos concluir que são verdadeiras as seguintes


proposições simples:
- carolina não veste verde
- isabela não veste preto

Voltando na afirmação II, que é uma disjunção exclusiva, podemos concluir


que:
- marina não veste amarelo

Voltando na afirmação I, podemos concluir que " luiza não veste azul"
precisa ser falso, de modo que:
- Luiza veste azul

Através das conclusões realçada ao longo desta resolução, note que apenas
a alternativa D apresenta uma afirmação correta.
Resposta: D

35. FCC – CETAM – 2014) Em uma cidade, todos os engenheiros são casados e
nem todos os médicos são solteiros. A partir dessa afirmação pode-se concluir que,
nessa cidade,
(A) há pelo menos um médico e um engenheiro que são solteiros.
(B) a maioria dos médicos são casados.
(C) há médicos que não são solteiros.
(D) nem todos os engenheiros são casados.
(E) alguns engenheiros divorciados foram considerados casados.
RESOLUÇÃO:

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Imagine os conjuntos dos engenheiros, dos médicos, e dos casados.
Sabemos que todos os engenheiros fazem parte do conjunto dos casados. Já nem
todos os médicos são solteiros, ou seja, alguns médicos fazem parte do conjunto
dos casados. Temos um diagrama parecido com este:

Analisando as afirmações:
(A) há pelo menos um médico e um engenheiro que são solteiros.
ERRADO, pois todos os engenheiros são casados.
(B) a maioria dos médicos são casados.
ERRADO, não temos informações para concluir se os médicos casados
representam a maioria ou a minoria deles.
(C) há médicos que não são solteiros.
CORRETO, pois se nem todos os médicos são solteiros, isto significa que
alguns não são solteiros.
(D) nem todos os engenheiros são casados.
ERRADO, foi dito que todos engenheiros são casados.
(E) alguns engenheiros divorciados foram considerados casados.
ERRADO, não foi dada nenhuma informação que permita fazer este tipo de
avaliação.
Resposta: C

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
36. FCC – METRÔ/SP – 2014) Ou Carlos fica nervoso ou Júlia grita. Se Manuel
chega correndo, então Júlia não grita. Se Manuel não chega correndo, então Marina
descansa. Marina não descansa.
A partir dessas informações, pode-se concluir corretamente que
(A) Manuel chega correndo e Júlia grita.
(B) Marina descansa.
(C) Carlos não fica nervoso e Marina descansa.
(D) Carlos fica nervoso.
(E) Se Manuel não fica nervoso, então Marina grita.
RESOLUÇÃO:
Temos quatro premissas no enunciado como você pode ver esquematizado
abaixo. Repare que as 3 primeiras premissas são proposições compostas,
enquanto a última premissa é uma proposição simples. Quando isso ocorre,
começamos a nossa análise a partir da proposição simples:
P1: Ou Carlos fica nervoso ou Júlia grita.
P2: Se Manuel chega correndo, então Júlia não grita.
P3: Se Manuel não chega correndo, então Marina descansa.
P4: Marina não descansa.
Para obter as conclusões do argumento devemos considerar que todas as
premissas são verdadeiras. Assim, assumindo que P4 é verdadeira, podemos
dizer que de fato Marina não descansa. Voltando na terceira premissa, observe
que o trecho "marina descansa" é falso, de modo que para manter essa premissa
verdadeira precisamos que "manuel não chega correndo" seja falso também. Logo,
vemos que Manuel chega correndo. Na premissa 2, como "manuel chega
correndo" é verdadeiro, precisamos que seja verdade que júlia não grita. Na
primeira premissa, como "júlia grita" é falso, podemos concluir que deve ser
verdade que carlos fica nervoso, esta é uma disjunção exclusiva. Deste modo,
temos as conclusões que sublinhei ao longo desta resolução.
Avaliando as alternativas de resposta:
(A) Manuel chega correndo e Júlia grita.
(B) Marina descansa.
(C) Carlos não fica nervoso e Marina descansa.
(D) Carlos fica nervoso. (correto)

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(E) Se Manuel não fica nervoso, então Marina grita.  não temos elementos para
avaliar se Manuel fica ou não fica nervoso (e sim Carlos), e nem sobre Marina gritar
(e sim Júlia).
Resposta: D

37. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Considere as seguintes afirmações:


I. Se ocorrer uma crise econômica, então o dólar não subirá.
II. Ou o dólar subirá, ou os salários serão reajustados, mas não ambos.
III. Os salários serão reajustados se, e somente se, não ocorrer uma crise
econômica.
Sabendo que as três afirmações são verdadeiras, é correto concluir que,
necessariamente,
a) o dólar não subirá, os salários não serão reajustados e não ocorrerá uma crise
econômica.
b) o dólar subirá, os salários não serão reajustados e ocorrerá uma crise econômica.
c) o dólar não subirá, os salários serão reajustados e ocorrerá uma crise econômica.
d) o dólar subirá, os salários serão reajustados e não ocorrerá uma crise econômica.
e) o dólar não subirá, os salários serão reajustados e não ocorrerá uma crise
econômica.
RESOLUÇÃO:
Resumindo as premissas, temos:
I. Crise  dólar não sobe
II. Ou dólar sobe ou salários reajustados
III. Salários reajustados  não crise
Vamos chutar que ocorreu uma crise, isto é, a primeira proposição simples do
item I é Verdadeira.
Como o item I é uma condicional (pq), caso a condição “p” seja V, a
conseqüência “q” deve ser V também. Portanto, o dólar não sobe.
Sabendo disso, podemos partir para o item II. Note que a primeira parte do
item II é F (pois o dólar não sobe). Isso obriga a segunda parte ser V (isto é, os
salários são reajustados), para que a afirmação II seja verdadeira.
Vejamos agora o item III. Note que a primeira parte é V (salários
reajustados), mas a segunda é F (pois assumimos que ocorreu a crise). Isto é um

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
absurdo, pois torna a afirmação III falsa, e sabemos que ela é verdadeira. Onde está
o erro? Na hipótese que chutamos!
Devemos então chutar o oposto, isto é, que não ocorreu uma crise. Assim, a
primeira parte do item I é F, de modo que a segunda parte (dólar não sobe) pode
ser V ou F e ainda assim a afirmação I continua verdadeira.
Por outro lado, a segunda parte do item III é V (não crise), o que obriga a
primeira parte a ser V (salários reajustados) para que a afirmação III seja
verdadeira.
Com isso, vemos que a segunda parte do item II é V (salários reajustados), o
que obriga a primeira parte a ser F (portanto, o dólar não sobe) para que a
afirmação II seja verdadeira. Sabendo disso, podemos voltar no item I e verificar que
a sua segunda parte é V, o que mantém a afirmação I verdadeira.
Repare que agora conseguimos fazer com que as 3 afirmações fossem
verdadeiras, como disse o enunciado. Portanto, não ocorreu uma crise, os salários
são reajustados e o dólar não sobe.
Resposta: E

38. FCC – SEFAZ/SP – 2006) No argumento: “Se estudo, passo no concurso. Se


não estudo, trabalho. Logo, se não passo o concurso, trabalho”, considere as
proposições:
p: “estudo”
q: “passo no concurso”, e
r: “trabalho”
É verdade que:
a) A validade do argumento depende dos valores lógicos e do conteúdo das
proposições usadas no argumento
b) o argumento é válido, porque a proposição [( p  q )  (~ p  r )]  (~ q  r ) é
uma tautologia.
c) p, q, ~p e r são premissas e ~qr é a conclusão.
d) a forma simbólica do argumento é
e) a validade do argumento é verificada por uma tabela-verdade com 16 linhas.
RESOLUÇÃO:

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Temos um argumento com duas premissas e uma conclusão,que pode ser
representado assim:
PREMISSAS:
pq (Se estudo, passo no concurso)
~pr (Se não estudo, trabalho)

CONCLUSÃO:
~qr (se não passo o concurso, trabalho)

Podemos, portanto, resumir este argumento assim:


[( p  q )  (~ p  r )]  (~ q  r )
Veja que uni as duas premissas com uma conjunção (“e”), pois queremos
avaliar o caso onde uma E a outra premissa são verdadeiras.
Já podemos descartar a alternativa D, que apresenta uma forma diferente
para simbolizar o argumento. O mesmo vale para a alternativa C, que apresenta
outras premissas e conclusões.
Também podemos descartar E, pois temos 3 proposições simples (p, q e r),
de modo que precisamos de uma tabela-verdade com 23 = 8 linhas apenas. Já a
alternativa A apresenta um erro conceitual, pois a validade de um argumento NÃO
depende dos valores lógicos e do conteúdo das proposições, mas sim do fato de,
quando as premissas forem V, a conclusão nunca possa ser F. Sobra apenas a
alternativa B, que é o gabarito. Vamos entendê-la melhor.
Ela diz que o argumento [( p  q )  (~ p  r )]  (~ q  r ) é uma tautologia.
Vamos confirmar? Segue abaixo a tabela-verdade, onde preenchi as colunas da
esquerda para a direita:
p q r ~p ~q pq ~pr [( p  q )  (~ p  r )] ~qr [( p  q)  (~ p  r )]  (~ q  r )
V V V F F V V V V V
V V F F F V V V V V
V F V F V F V F V V
V F F F V F V F F V
F V V V F V V V V V
F V F V F V F F V V
F F V V V V V V V V
F F F V V V F F F V

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Você sabe que o argumento [( p  q )  (~ p  r )]  (~ q  r ) só é válido se,
para todos os casos onde as premissas [( p  q)  (~ p  r )] são V, a conclusão
(~ q  r ) também for V. Veja que, de fato, isso acontece (marquei em amarelo), o
que torna o argumento válido.
O enunciado quis complicar um pouco e disse que o argumento é válido
porque [( p  q )  (~ p  r )]  (~ q  r ) é uma tautologia, isto é, é sempre V. Na
essência ele disse o mesmo que eu falei no parágrafo acima. Se o argumento não
fosse uma tautologia, haveria obrigatoriamente um caso onde [( p  q)  (~ p  r )] é
V e (~ q  r ) é F, tornando a expressão [( p  q )  (~ p  r )]  (~ q  r ) Falsa, e o
argumento Inválido.
Resposta: B

39. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Considere o diagrama a seguir, em que U é o


conjunto de todos os professores universitários que só lecionam em faculdades da
cidade X, A é o conjunto de todos os professores que lecionam na faculdade A, B é
o conjunto de todos os professores que lecionam na faculdade B e M é o conjunto
de todos os médicos que trabalham na cidade X.

Em todas as regiões do diagrama, é correto representar pelo menos um habitante


da cidade X. A respeito do diagrama, foram feitas quatro afirmações:
I. Todos os médicos que trabalham na cidade X e são professores universitários
lecionam na faculdade A
II. Todo professor que leciona na faculdade A e não leciona na faculdade B é
médico
III. Nenhum professor universitário que só lecione em faculdades da cidade X, mas
não lecione nem na faculdade A e nem na faculdade B, é médico

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
IV. Algum professor universitário que trabalha na cidade X leciona,
simultaneamente, nas faculdades A e B, mas não é médico.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I
b) I e III
c) I, III e IV
d) II e IV
e) IV
RESOLUÇÃO:
Vamos analisar cada item do enunciado com o auxílio da figura abaixo, onde
coloquei números em regiões que serão importantes para a análise:

I. Todos os médicos que trabalham na cidade X e são professores universitários


lecionam na faculdade A
Os médicos que trabalham na cidade X e, ao mesmo tempo, são professores
universitários, encontram-se na região 1 e 2 do diagrama acima. Note que aqueles
que estão na região 2 lecionam, de fato, na faculdade A. Entretanto, aqueles que
estão na região 1 não lecionam na faculdade A. Falso.

II. Todo professor que leciona na faculdade A e não leciona na faculdade B é


médico
Os professores que lecionam em A e não lecionam em B estão nas regiões 2
e 3 do diagrama. Note que aqueles da região 2 também são médicos, porém os da
região 3 não o são. Falso.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
III. Nenhum professor universitário que só lecione em faculdades da cidade X, mas
não lecione nem na faculdade A e nem na faculdade B, é médico
Observe que aqueles que se encontram na região 1 são professores
universitários que só lecionam na cidade X (pois fazem parte do conjunto U), e ao
mesmo tempo são médicos (pois fazem parte do conjunto M). Falso.
IV. Algum professor universitário que trabalha na cidade X leciona,
simultaneamente, nas faculdades A e B, mas não é médico.
Aqueles que estão na região 4 são professores universitários que trabalham
na cidade X (pois fazem parte do conjunto U), lecionando nas faculdades A e B
(pois fazem parte dos conjuntos A e B), e não são médicos (pois não pertencem ao
conjunto M). Verdadeiro.
Resposta: E

40. FCC – ISS/SP – 2007) Considerando os Auditores-Fiscais que, certo mês,


estiveram envolvidos no planejamento das atividades de fiscalização de
contribuintes, arrecadação e cobrança de impostos, observou-se que:
− todos os que planejaram a arrecadação de impostos também planejaram a
fiscalização de contribuintes;
− alguns, que planejaram a cobrança de impostos, também planejaram a
fiscalização de contribuintes.
Com base nas observações feitas, é correto afirmar que, com certeza,
(A) todo Auditor-fiscal que planejou a fiscalização de contribuintes esteve envolvido
no planejamento da arrecadação de impostos.
(B) se algum Auditor-fiscal esteve envolvido nos planejamentos da arrecadação e da
cobrança de impostos, então ele também planejou a fiscalização de contribuintes.
(C) existe um Auditor-fiscal que esteve envolvido tanto no planejamento da
arrecadação de impostos como no da cobrança dos mesmos.
(D) existem Auditores-fiscais que estiveram envolvidos no planejamento da
arrecadação de impostos e não no da fiscalização de contribuintes.
(E) pelo menos um Auditor-fiscal que esteve envolvido no planejamento da
cobrança de impostos também planejou a arrecadação dos mesmos.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
RESOLUÇÃO:
Podemos definir 3 grupos de Auditores-fiscais: Arrecadação, Fiscalização e
Cobrança. Com o auxílio destes conjuntos, vamos interpretar as informações dadas:
− todos os que planejaram a arrecadação de impostos também planejaram a
fiscalização de contribuintes;
Esta informação nos diz que todos os membros do conjunto Arrecadação
também são membros do conjunto Fiscalização, isto é, Arrecadação está contido
em Fiscalização:

− alguns, que planejaram a cobrança de impostos, também planejaram a


fiscalização de contribuintes.
Aqui vemos que existem elementos na intersecção entre o conjunto
Cobrança e o conjunto Fiscalização:

Atenção para um detalhe: temos certeza que existem elementos nas regiões
1 ou 2 acima (pois há fiscais que planejaram cobrança e fiscalização). Mas não
temos certeza se estes elementos estão apenas na região 1, apenas em 2 ou em 1
e 2. Nada foi dito sobre a intersecção entre Arrecadação e Cobrança.
Com este diagrama em mãos, vamos analisar as alternativas:
(A) todo Auditor-fiscal que planejou a fiscalização de contribuintes esteve envolvido
no planejamento da arrecadação de impostos.
Falso. Arrecadação está contido em Fiscalização, e não o contrário.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(B) se algum Auditor-fiscal esteve envolvido nos planejamentos da arrecadação e da
cobrança de impostos, então ele também planejou a fiscalização de contribuintes.
Verdadeiro. Este Auditor-fiscal estaria na região 2 do gráfico acima
(intersecção entre Arrecadação e Cobrança), e consequentemente estaria dentro do
conjunto Fiscalização.

(C) existe um Auditor-fiscal que esteve envolvido tanto no planejamento da


arrecadação de impostos como no da cobrança dos mesmos.
Falso. Não temos elementos para afirmar que existem elementos na região 2
(Arrecadação e Cobrança), como vimos acima.

(D) existem Auditores-fiscais que estiveram envolvidos no planejamento da


arrecadação de impostos e não no da fiscalização de contribuintes.
Falso. Arrecadação está contido em Fiscalização.

(E) pelo menos um Auditor-fiscal que esteve envolvido no planejamento da


cobrança de impostos também planejou a arrecadação dos mesmos.
Falso. Pode ser que a intersecção entre Cobrança e Fiscalização encontre-se
toda na região 1, não havendo elementos na região 2 (que seria a intersecção com
Arrecadação).
Resposta: B

41. FCC – ISS/SP – 2007) Considere o argumento seguinte:


Se o controle de tributos é eficiente e é exercida a repressão à sonegação fiscal,
então a arrecadação aumenta. Ouas penalidades aos sonegadores não são
aplicadas ou o controle de tributos é ineficiente. É exercida a repressão à
sonegação fiscal. Logo, se as penalidades aos sonegadores são aplicadas, então a
arrecadação aumenta.
Se para verificar a validade desse argumento for usada uma tabela-verdade, qual
deverá ser o seu número de linhas?
(A) 4
(B) 8
(C) 16
(D) 32

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(E) 64
RESOLUÇÃO:
Temos o seguinte argumento:
PREMISSAS:
- Se o controle de tributos é eficiente e é exercida a repressão à sonegação fiscal,
então a arrecadação aumenta.
- Ou as penalidades aos sonegadores não são aplicadas ou o controle de tributos é
ineficiente.
- É exercida a repressão à sonegação fiscal.
CONCLUSÃO:
Logo, se as penalidades aos sonegadores são aplicadas, então a arrecadação
aumenta.
Podemos reescrever este argumento utilizando as seguintes proposições
simples:
P = O controle de tributos é eficiente
Q = É exercida a repressão à sonegação fiscal
R = A arrecadação aumenta
S = As penalidades aos sonegadores não são aplicadas
~P = O controle de tributos é ineficiente
~S = As penalidades aos sonegadores são aplicadas

Veja que só precisamos de 4 proposições simples: P, Q, R e S (não devemos


contar as negações ~P e ~S). Logo, o número de linhas da tabela verdade, que é
dado pela fórmula 2n, será 24 = 16.
Resposta: C

42. FCC – SEFAZ/SP – 2006) No universo U, sejam P, Q, R, S e T propriedades


sobre os elementos de U. (K(x) quer dizer que o elemento x de U satisfaz a
propriedade K e isso pode ser válido ou não).
Para todo x de U considere válidas as premissas seguintes:
- P(x)
- Q(x)
- [R(x)S(x)]T(x)
- [P(x)^Q(x)^R(x)]S(x)

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
É verdade que:
a) nada se pode concluir sem saber se R(x) é ou não válida
b) não há conclusão possível sobre R(x), S(x) e T(x)
c) R(x) é válida
d) S(x) é válida
e) T(x) é válida
RESOLUÇÃO:
Veja que, das duas primeiras premissas, devemos considerar que P(x) e Q(x)
são V. Na última premissa, sabemos que P(x)  Q(x) é V. Com isso, temos as
seguintes possibilidades para que esta premissa seja V:
- se R(x) for V, então [P(x)  Q(x)  R(x)] é V e, por isso, S(x) precisa ser V.
- se R(x) for F, então [P(x)  Q(x)  R(x)] é F, de modo que S(x) pode ser V ou F.
Note que com as combinações de valores lógicos acima de R(x) e S(x),
temos que R(x)S(x) é necessariamente V. Com isto, analisando a terceira
premissa, vemos que, como [R(x)S(x)] é V, então obrigatoriamente T(x) precisa
ser V para que a premissa seja Verdadeira.
Portanto, podemos afirmar que T(x) é uma conclusão válida.
Resposta: E

43. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2012) Considere a afirmação:


“Todo engenheiro que trabalha na empresa A ganha bem”.
Conclui-se logicamente que:
A) Toda pessoa que trabalha na empresa A e ganha bem é engenheiro.
B) Todo engenheiro que ganha bem trabalha na empresa A.
C) Toda pessoa que ganha bem é engenheiro ou trabalha na empresa A.
D) Toda pessoa que não trabalha na empresa A ou ganha mal ou é engenheiro.
E) Todo engenheiro que ganha mal não trabalha na empresa A.
RESOLUÇÃO:
Imagine o conjunto dos Engenheiros, o conjunto dos trabalhadores da
empresa A e o conjunto dos trabalhadores que ganham bem:

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Engenheiros Empresa A

Ganham bem

Na região 1 estão os engenheiros que trabalham na empresa A e ganham bem. Na


região 2 estão os engenheiros que trabalham na empresa A e não ganham bem. De
acordo com a proposição do enunciado, a região 2 é vazia, pois todos os
engenheiros que trabalham em A ganham bem.
Vejamos as alternativas:
A) Toda pessoa que trabalha na empresa A e ganha bem é engenheiro.
Falso. Podemos ter alguém na região 3, ou seja, que trabalha em A e ganha
bem, mas não é engenheiro.
B) Todo engenheiro que ganha bem trabalha na empresa A.
Falso. Podemos ter alguém na região 4.
C) Toda pessoa que ganha bem é engenheiro ou trabalha na empresa A.
Falso. Podemos ter alguém na região 5.
D) Toda pessoa que não trabalha na empresa A ou ganha mal ou é engenheiro.
Falso. Alguém na região 4 não trabalha em A, mas ganha bem e é
engenheiro.
E) Todo engenheiro que ganha mal não trabalha na empresa A.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Verdadeiro. Os engenheiros que ganham mal estão nas regiões 2 e 6.
Entretanto, como já vimos acima, a região 2 é vazia. Todos os engenheiros que
ganham mal estão, portanto, na região 6, não trabalhando na empresa A.
Resposta: E

44. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2010) Sabendo que alguns homens gostam de


cozinhar e que, quem gosta de cozinhar vai ao supermercado, pode-se concluir que:
a) Todos os homens vão ao supermercado
b) Mulheres não gostam de cozinhar
c) Quem vai ao supermercado gosta de cozinhar
d) Se um homem não vai ao supermercado, então não gosta de cozinhar
e) Quem não gosta de cozinhar não vai ao supermercado
RESOLUÇÃO:

Podemos desenhar os conjuntos dos homens, das pessoas que gostam de


cozinhar, e das pessoas que vão ao supermercado. Como quem gosta de cozinhar
vai ao supermercado, então “gosta de cozinhar” é subconjunto de “vai ao
supermercado”. E como apenas alguns homens gostam de cozinhar, então existe
uma intersecção entre o conjunto dos homens e o das pessoas que gostam de
cozinhar. Assim, temos:

Repare que, se um homem não vai ao supermercado, ele obrigatoriamente


está fora da região 1 do desenho acima (afinal ele não pertence ao conjunto
“supermercado”). Logo, ele não gosta de cozinhar. Temos isso na alternativa D.

Resposta: D

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
45. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Caso ou compro uma bicicleta. Viajo ou
não caso. Vou morar em Pasárgada ou não compro uma bicicleta. Ora, não vou
morar em Pasárgada. Assim,
a) não viajo e caso.
b) viajo e caso.
c) não vou morar em Pasárgada e não viajo.
d) compro uma bicicleta e não viajo.
e) compro uma bicicleta e viajo.
RESOLUÇÃO:
Temos no enunciado as premissas abaixo, sendo que a última é uma
proposição simples:
P1: Caso ou compro uma bicicleta.
P2: Viajo ou não caso.
P3: Vou morar em Pasárgada ou não compro uma bicicleta.
P4: Ora, não vou morar em Pasárgada.
Começando a análise pela proposição simples, vemos que não vou morar em
Pasárgada. Voltando em P3, vemos que “vou morar em Pasárgada” é F, de modo
que é preciso ser verdade que não compro uma bicicleta. Em P1 vemos que
“compro uma bicicleta” é F, de modo que é preciso ser verdade que caso. Em P2
vemos que “não caso” é F, de modo que é preciso ser verdade que viajo. Assim,
podemos concluir que:
- não vou morar em Pasárgada, não compro uma bicicleta, caso e viajo.
Na alternativa B temos as duas últimas conclusões.
Resposta: B

46. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Se Paulo é irmão de Ana, então Natália é
prima de Carlos. Se Natália é prima de Carlos, então Marta não é mãe de Rodrigo.
Se Marta não é mãe de Rodrigo, então Leila é tia de Maria. Ora, Leila não é tia de
Maria. Logo
a) Marta não é mãe de Rodrigo e Paulo é irmão de Ana.
b) Marta é mãe de Rodrigo e Natália é prima de Carlos.
c) Marta não é mãe de Rodrigo e Natália é prima de Carlos.
d) Marta é mãe de Rodrigo e Paulo não é irmão de Ana.
e) Natália não é prima de Carlos e Marta não é mãe de Rodrigo.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
RESOLUÇÃO:
Temos as seguintes premissas no enunciado, sendo que a última é uma
proposição simples:
P1: Se Paulo é irmão de Ana, então Natália é prima de Carlos.
P2: Se Natália é prima de Carlos, então Marta não é mãe de Rodrigo.
P3: Se Marta não é mãe de Rodrigo, então Leila é tia de Maria.
P4: Ora, Leila não é tia de Maria.

A proposição simples (P4) nos permite concluir que Leila não é tia de Maria.
Em P3, vemos que “Leila é tia de Maria” é F, de modo que “Marta não é mãe de
Rodrigo” também precisa ser F. Portanto, Marta é mãe de Rodrigo. Em P2, vemos
que “Marta não é mãe de Rodrigo” é F, de modo que “Natália é prima de Carlos”
precisa ser F, ou seja, Natália não é prima de Carlos. Em P1, vemos que “Natália é
prima de Carlos” é F, de modo que “Paulo é irmão de Ana” precisa ser F, de modo
que Paulo não é irmão de Ana.
Com as conclusões sublinhadas, podemos marcar a alternativa D:
d) Marta é mãe de Rodrigo e Paulo não é irmão de Ana.
Resposta: D

47. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012) Se Marta é estudante, então


Pedro não é professor. Se Pedro não é professor, então Murilo trabalha. Se Murilo
trabalha, então hoje não é domingo. Ora, hoje é domingo. Logo,
a) Marta não é estudante e Murilo trabalha.
b) Marta não é estudante e Murilo não trabalha.
c) Marta é estudante ou Murilo trabalha.
d) Marta é estudante e Pedro é professor.
e) Murilo trabalha e Pedro é professor.
RESOLUÇÃO:
Temos as seguintes premissas no enunciado, sendo que a última é uma
proposição simples:
P1: Se Marta é estudante, então Pedro não é professor.
P2: Se Pedro não é professor, então Murilo trabalha.
P3: Se Murilo trabalha, então hoje não é domingo.
P4: Ora, hoje é domingo.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Neste caso começamos a análise pela proposição simples, que nos mostra
que hoje é domingo. Em P3, como “hoje não é domingo” é F, então “Murilo trabalha”
deve ser F, ou seja, Murilo não trabalha. Em P2 sabemos que “Murilo trabalha” é F,
de modo que “Pedro não é professor” deve ser F também, o que implica que Pedro
é professor. Em P1 vemos que “Pedro não é professor” é F, de modo que “Marta é
estudante” deve ser F também, de modo que Marta não é estudante. Assim,
podemos concluir que:
- hoje é domingo, Murilo não trabalha, Pedro é professor, e Marta não é estudante.

A alternativa B é condizente com essas conclusões:


b) Marta não é estudante e Murilo não trabalha.
Resposta: B

48. ESAF – SEFAZ/SP – 2009 Adaptada) Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo
vão ao cinema. Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana vão ao cinema. Se Pedro
vai ao cinema, Teresa e Ana vão ao cinema. Se Teresa não foi ao cinema, pode-se
afirmar que:
a) Ana não foi ao cinema.
b) Paulo foi ao cinema.
c) Pedro foi ao cinema.
d) Maria não foi ao cinema.
e) Joana não foi ao cinema.
RESOLUÇÃO:
Temos o seguinte argumento:
Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo vão ao cinema.
Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana vão ao cinema.
Se Pedro vai ao cinema, Teresa e Ana vão ao cinema.
Teresa não foi ao cinema.
Sempre que houver uma proposição simples, devemos partir dela. Com essa
informação em mãos (Teresa não foi ao cinema), vejamos as demais:
Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana vão ao cinema.
Sabemos que a segunda parte dessa condicional é falsa, pois Teresa não foi
ao cinema (e a conjunção “Teresa e Joana vão ao cinema” só é verdadeira se

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
ambas forem ao cinema). Portanto, a primeira parte também é falsa, sendo seu
oposto verdadeiro: Paulo não vai ao cinema.
Se Pedro vai ao cinema, Teresa e Ana vão ao cinema.
Fazendo um raciocínio análogo ao anterior, como “Teresa e Ana vão ao
cinema” é falso, “Pedro vai ao cinema” também é. Portanto, Pedro não vai ao
cinema.
Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo vão ao cinema.
Como nem Pedro nem Paulo vão ao cinema, a segunda parte dessa
condicional é falsa. Portanto, Maria também não vai ao cinema.
Resposta: D

49. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2013) Se Eva vai à praia, ela bebe
caipirinha. Se Eva não vai ao cinema, ela não bebe caipirinha. Se Eva bebe
caipirinha, ela não vai ao cinema. Se Eva não vai à praia, ela vai ao cinema. Segue-
se, portanto, que Eva:
a) vai à praia, vai ao cinema, não bebe caipirinha.
b) não vai à praia, vai ao cinema, não bebe caipirinha.
c) vai à praia, não vai ao cinema, bebe caipirinha.
d) não vai à praia, não vai ao cinema, não bebe caipirinha.
e) não vai à praia, não vai ao cinema, bebe caipirinha.
RESOLUÇÃO:
Todas as premissas do enunciado são proposições compostas:

P1: Se Eva vai à praia, ela bebe caipirinha.

P2: Se Eva não vai ao cinema, ela não bebe caipirinha.

P3: Se Eva bebe caipirinha, ela não vai ao cinema.

P4: Se Eva não vai à praia, ela vai ao cinema.


As alternativas de resposta são proposições simples, portanto devemos usar
o método do “chute”. Assumindo que Eva vai à praia é verdadeiro, na premissa P1
vemos que ela bebe caipirinha. Na premissa P2, como “ela não bebe caipirinha” é F,
é preciso que “Eva não vai ao cinema” também seja F, portanto Eva vai ao cinema.
Entretanto com isto P3 fica falsa, pois a primeira parte seria V e a segunda seria F.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Não foi possível tornar todas as premissas verdadeiras. Logo, devemos mudar
nosso chute.
Assumindo que Eva não vai à praia, na premissa P4 vemos que ela vai ao
cinema. Em P3 vemos que “ela não vai ao cinema” é F, portanto “Eva bebe
caipirinha” deve ser F também, ou seja, Eva não bebe caipirinha. Com isso P2 já
está verdadeira, pois “ela não bebe caipirinha” é V. E P1 também já é verdadeira,
pois “Eva vai à praia” é F. Assim, foi possível tornar as 4 premissas verdadeiras, o
que permite concluir que:
- Eva não vai à praia, vai ao cinema, e não bebe caipirinha.
Resposta: B

50. ESAF – MPOG – 2010) Há três suspeitos para um crime e pelo menos um deles
é culpado. Se o primeiro é culpado, então o segundo é inocente. Se o terceiro é
inocente, então o segundo é culpado. Se o terceiro é inocente, então ele não é o
único a sê-lo. Se o segundo é culpado, então ele não é o único a sê-lo. Assim, uma
situação possível é:
a) Os três são culpados.
b) Apenas o primeiro e o segundo são culpados.
c) Apenas o primeiro e o terceiro são culpados.
d) Apenas o segundo é culpado.
e) Apenas o primeiro é culpado.
RESOLUÇÃO:
Temos as seguintes premissas, todas elas proposições compostas:

P1: Se o primeiro é culpado, então o segundo é inocente.

P2: Se o terceiro é inocente, então o segundo é culpado.

P3: Se o terceiro é inocente, então ele não é o único a sê-lo.

P4: Se o segundo é culpado, então ele não é o único a sê-lo.

Assim, vamos “chutar” que o primeiro é culpado. Assim, pela premissa P1,
vemos que o segundo é inocente. Em P2, temos que “o segundo é culpado” é F, de

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
modo que “o terceiro é inocente” tem que ser F também. Portanto, o terceiro é
culpado. Com isso, P3 já é uma premissa verdadeira, pois a sua primeira parte (“o
terceiro é inocente) é F. De maneira similar, P4 já é verdadeira pois sua primeira
parte (“o segundo é culpado”) é F.
Como vemos, é possível que o primeiro e o terceiro sejam culpados,
tornando as 4 premissas verdadeiras, como temos na alternativa C.
Resposta: C

51. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Se Anamara é médica, então Angélica é


médica. Se Anamara é arquiteta, então Angélica ou Andrea são médicas. Se Andrea
é arquiteta, então Angélica é arquiteta. Se Andrea é médica, então Anamara é
médica. Considerando que as afirmações são verdadeiras, segue-se, portanto, que:
a) Anamara, Angélica e Andrea são arquitetas.
b) Anamara é médica, mas Angélica e Andrea são arquitetas.
c) Anamara, Angélica e Andrea são médicas.
d) Anamara e Angélica são arquitetas, mas Andrea é médica.
e) Anamara e Andrea são médicas, mas Angélica é arquiteta.
RESOLUÇÃO:
Temos as premissas abaixo, todas elas proposições compostas:
P1: Se Anamara é médica, então Angélica é médica.

P2: Se Anamara é arquiteta, então Angélica ou Andrea são médicas.

P3: Se Andrea é arquiteta, então Angélica é arquiteta.

P4: Se Andrea é médica, então Anamara é médica.

Já as alternativas de resposta são proposições simples. Assim, devemos


usar o método do “chute”. Assumindo que Anamara é médica, em P1 vemos que
Angélica é médica. Em P3 vemos que “Angélica é arquiteta” é F, de modo que
“Andrea é arquiteta” tem que ser F, ou seja, Andrea não é arquiteta. Veja que P2 já
é uma proposição verdadeira, pois como Angélica é médica, então “Angélica ou
Andrea são médicas” é V. E note também que P4 já é uma proposição verdadeira,
pois “Anamara é médica” é V. Assim, foi possível tornar as 4 premissas verdadeiras
simultaneamente, o que permite concluir que Anamara é médica, Angélica é
médica, e Andrea não é arquiteta.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Analisando as alternativas de resposta, vemos de cara que as opções A, B, D
e E são falsas, pois nenhuma das três é arquiteta.
A alternativa C diz:
c) Anamara, Angélica e Andrea são médicas
Sabemos que Anamara e Angélica podem ser médicas, mas concluimos
apenas que Andrea não é arquiteta. Não temos elementos para afirmar que Andrea
é médica. A verdade é que o examinador queria que assumíssemos que só existem
2 profissões disponíveis: medicina ou arquitetura. Assim, como Andrea não é
arquiteta, ela também tem que ser médica.
Resposta: C
ATENÇÃO: embora alunos tenham interposto recurso, esta questão não foi
anulada pela banca. É importante ir pegando essa “malícia” para, na hora da prova,
você marcar a alternativa “menos errada”, que neste caso era a letra C.

52. ESAF – STN – 2012) P não é número, ou R é variável. B é parâmetro ou R não


é variável. R não é variável ou B não é parâmetro. Se B não é parâmetro, então P é
número. Considerando que todas as afirmações são verdadeiras, conclui-se que:
a) B é parâmetro, P é número, R não é variável.
b) P não é número, R não é variável, B é parâmetro.
c) B não é parâmetro, P é número, R não é variável.
d) R não é variável, B é parâmetro, P é número.
e) R não é variável, P não é número, B não é parâmetro.
RESOLUÇÃO:
Temos as seguintes premissas no enunciado, todas elas proposições
compostas:
P1: P não é número, ou R é variável.

P2: B é parâmetro ou R não é variável.

P3: R não é variável ou B não é parâmetro.

P4: Se B não é parâmetro, então P é número.

Veja que as alternativas de resposta são enumerações de proposições


simples. Ou seja, devemos usar o método do “chute”.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Assumindo que P não é número, em P1 vemos que R não é variável (observe
que P1 é uma disjunção exclusiva, formada pelo “ou” precedido de vírgula). Com
isso, P2 e P3 ficam verdadeiras, pois “R não é variável” é V. Em P4 vemos que “P é
número” é F, de modo que “B não é parâmetro” precisa ser F, ou seja, B é
parâmetro. Podemos com isso marcar a alternativa B:
b) P não é número, R não é variável, B é parâmetro.
Resposta: B

53. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2009) Se   3 e , então   3 e . Se   e3 ,

então  ou  são iguais a 3


e . Se   e3 , então   e 3 . Se   3 e , então   3 e .
Considerando que as afirmações são verdadeiras, segue-se, portanto, que:

RESOLUÇÃO:
Podemos resolver chutando que   3 e é V, e tentando preencher o valor
lógico das demais proposições simples, de modo a manter todas as frases
verdadeiras. Vejamos:
- Se   3 e , então   3 e  como   3 e é V, podemos dizer que   3 e precisa
ser V.
- Se   e3 , então   e3  como   e3 é F, podemos dizer que   e3 precisa ser
F.
- Se   3 e , então   3 e  como   3 e é V, esta condicional é verdadeira

independente do valor lógico de   3 e .

- Se   e3 , então  ou  são iguais a 3


e  Como   e3 é F, esta frase é
verdadeira independente do valor lógico de  ou  .

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Analisando as alternativas, vemos que       e é uma combinação que
3

mantém todas as frases verdadeiras, sem falha lógica.


Resposta: D

54. ESAF – ANEEL – 2004) Surfo ou estudo. Fumo ou não surfo. Velejo ou não
estudo. Ora, não velejo. Assim,
a) estudo e fumo.
b) não fumo e surfo.
c) não velejo e não fumo.
d) estudo e não fumo.
e) fumo e surfo.

RESOLUÇÃO:
Assumindo que premissa formada por uma proposição simples (“não velejo”)
é verdade, podemos voltar analisando as demais premissas do argumento:

Velejo ou não estudo.


A primeira parte desta proposição (“velejo”) é falsa. Portanto, a segunda parte
precisa ser verdadeira (“não estudo”), para que esta disjunção seja verdadeira.
Portanto, de fato eu não estudo.

Surfo ou estudo.
A segunda parte desta proposição (“estudo”) é falsa, pois já vimos que não
estudo. Assim, a primeira parte precisa ser verdadeira, para que a disjunção seja
verdadeira. Ou seja, surfo.

Fumo ou não surfo.


Novamente, a segunda parte dessa disjunção é falsa. A primeira precisa ser
verdadeira. Isto é, fumo.
Com isto, vemos que:
- não estudo
- surfo
- fumo
Resposta: E

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
55. ESAF – AUDITOR MTE – 2003) Investigando uma fraude bancária, um famoso
detetive colheu evidências que o convenceram da verdade das seguintes
afirmações:
1) Se Homero é culpado, então João é culpado.
2) Se Homero é inocente, então João ou Adolfo são culpados.
3) Se Adolfo é inocente, então João é inocente.
4) Se Adolfo é culpado, então Homero é culpado.
As evidências colhidas pelo famoso detetive indicam, portanto, que:
a) Homero, João e Adolfo são inocentes.
b) Homero, João e Adolfo são culpados.
c) Homero é culpado, mas João e Adolfo são inocentes.
d) Homero e João são inocentes, mas Adolfo é culpado.
e) Homero e Adolfo são culpados, mas João é inocente.
RESOLUÇÃO:
Temos 4 premissas verdadeiras, todas elas proposições compostas, mas não
sabemos os valores lógicos das proposições simples que as compõem. Assim,
vamos “chutar” um valor lógico e preencher os demais, verificando se encontramos
alguma contradição.
Podemos começar assumindo que “Homero é culpado” é V. Neste caso, com
base na premissa 1 podemos afirmar que “João é culpado” é V.
Na premissa 3, como “João é inocente” é F, vemos que “Adolfo é inocente” é
F. Com isso, temos que os 3 são culpados. Vejamos se as premissas 2 e 4 também
continuam verdadeiras:

2) Se Homero é inocente, então João ou Adolfo são culpados.


Como a condição “Homero é inocente” é F, esta condicional certamente é
verdadeira.

4) Se Adolfo é culpado, então Homero é culpado.


Aqui temos VV, o que mantém a premissa verdadeira.

Logo, não encontramos falha lógica, e verificamos que Homero, João e


Adolfo são culpados.
Resposta: B

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
56. ESAF – AUDITOR MTE – 2003) Se não durmo, bebo. Se estou furioso, durmo.
Se durmo, não estou furioso. Se não estou furioso, não bebo. Logo,
a) não durmo, estou furioso e não bebo
b) durmo, estou furioso e não bebo
c) não durmo, estou furioso e bebo
d) durmo, não estou furioso e não bebo
e) não durmo, não estou furioso e bebo
RESOLUÇÃO:
Observe que o enunciado nos apresenta as premissas de um argumento, e
solicita as conclusões do mesmo. Repare que todas as premissas são proposições
compostas, e as alternativas de resposta são enumerações de proposições simples.
Vamos começar chutando que “não durmo” é V (e, portanto, “durmo” é F).
Com isso, vejamos o que é preciso fazer para forçar as premissas a serem
verdadeiras:
- Se não durmo, bebo : como “não durmo” é V, é necessário que “bebo” seja V para
que esta condicional seja verdadeira. Consequentemente, “não bebo” é F;

- Se estou furioso, durmo : como “durmo” é F, é preciso que “estou furioso” seja F
para que esta condicional seja verdadeira. Consequentemente, “não estou furioso” é
V;

- Se durmo, não estou furioso : veja que “não estou furioso” é V e “durmo” é F.
Assim, essa condicional é verdadeira.

- Se não estou furioso, não bebo : aqui vemos que “não estou furioso” é V e “não
bebo” é F, tornando essa condicional Falsa!!

Veja que não foi possível tornar todas as premissas verdadeiras. Esta falha
ocorreu porque o nosso chute (“não durmo” é V) estava errado. Vamos chutar,
então, que “não durmo” é F, e que “durmo” é V. Agora devemos verificar se todas as
premissas podem ser tornadas verdadeiras:

- Se durmo, não estou furioso : como “durmo” é V, então “não estou furioso” deve
ser V para esta premissa ser verdadeira. Consequentemente, “estou furioso” é F;

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- Se não estou furioso, não bebo : como “não estou furioso” é V, então “não bebo”
deve ser V, e assim “bebo” é F;

- Se estou furioso, durmo : “estou furioso” é F, de modo que esta premissa é


Verdadeira.

- Se não durmo, bebo : “não durmo” é F, de modo que esta premissa é Verdadeira.

Agora sim foi possível tornar todas as premissas verdadeiras. Para isso,
temos que “durmo”, “não estou furioso” e “não bebo” são proposições Verdadeiras,
sendo estas as nossas conclusões deste argumento. Temos isto na letra D:
d) durmo, não estou furioso e não bebo
Resposta: D

57. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2014) Se é verdade que alguns adultos são
felizes e que nenhum aluno de matemática é feliz, então é necessariamente
verdade que:
a) algum adulto é aluno de matemática.
b) nenhum adulto é aluno de matemática.
c) algum adulto não é aluno de matemática.
d) algum aluno de matemática é adulto.
e) nenhum aluno de matemática é adulto.
RESOLUÇÃO:
Podemos montar o seguinte diagrama, no qual marquei com 1 e 2 duas áreas
que devemos avaliar:

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Como alguns adultos são felizes, certamente existem elementos na região 1.
E como nenhum aluno de matemática é feliz, então os conjuntos “felizes” e
“matemática” não possuem intersecção. Avaliando as alternativas:
a) algum adulto é aluno de matemática.  ERRADO. Não temos elementos para
afirmar que a região 2 possui elementos.
b) nenhum adulto é aluno de matemática.  ERRADO. Também não temos
elementos para afirmar que a região 2 é vazia.

c) algum adulto não é aluno de matemática.  CORRETO. Os adultos que são


felizes estão na região 1, e assim automaticamente não fazem parte do conjunto
dos alunos de matemática.

d) algum aluno de matemática é adulto.  ERRADO. Não temos informações para


afirmar que existe algum elemento na região 2.

e) nenhum aluno de matemática é adulto.  ERRADO. Não temos informações


para afirmar que a região 2 está vazia.
Resposta: C

58. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2014) Ana está realizando um teste e precisa
resolver uma questão de raciocínio lógico. No enunciado da questão, é afirmado
que: “todo X1 é Y. Todo X2, se não for X3, ou é X1 ou é X4. Após, sem sucesso,
tentar encontrar a alternativa correta, ela escuta alguém, acertadamente, afirmar
que: não há X3 e não há X4 que não seja Y. A partir disso, Ana conclui,
corretamente, que:
a) todo Y é X2.
b) todo Y é X3 ou X4.
c) algum X3 é X4.
d) algum X1 é X3.
e) todo X2 é Y.
RESOLUÇÃO:
Podemos montar um diagrama a partir das informações:

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- todo X1 é Y:

- não há X3 e não há X4 que não seja Y:

- todo X2, se não for X3, ou é X1 ou é X4:

A partir deste último diagrama, vemos que a única informação absolutamente


correta é:
e) todo X2 é Y.
Resposta: E

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
59. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2014) Em um argumento, as seguintes
premissas são verdadeiras:
- Se o Brasil vencer o jogo, então a França não se classifica.
- Se a França não se classificar, então a Itália se classifica.
- Se a Itália se classificar, então a Polônia não se classifica.
- A Polônia se classificou.
Logo, pode-se afirmar corretamente que:
a) a Itália e a França se classificaram.
b) a Itália se classificou e o Brasil não venceu o jogo.
c) a França se classificou ou o Brasil venceu o jogo.
d) a França se classificou e o Brasil venceu o jogo.
e) a França se classificou se, e somente se, o Brasil venceu o jogo.
RESOLUÇÃO:
Temos as premissas:
P1- Se o Brasil vencer o jogo, então a França não se classifica.
P2- Se a França não se classificar, então a Itália se classifica.
P3- Se a Itália se classificar, então a Polônia não se classifica.
P4- A Polônia se classificou.

P4 é uma proposição simples, e nos diz que a Polônia efetivamente se


classificou. Voltando em P3 vemos que “Polônia não se classifica” é F, de modo que
“Itália se classifica” deve ser F também, para respeitar a condicional. Assim, Itália
não se classifica. De maneira análoga, voltando em P2 vemos que a França se
classifica. Com isso podemos voltar em P1 e ver que o Brasil não vence o jogo.
Considerando as conclusões sublinhadas, podemos marcar a alternativa C,
pois a disjunção “a França se classificou ou o Brasil venceu o jogo” é do tipo V ou F,
que é uma disjunção verdadeira.
Resposta: C

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

Fim de aula. Até o próximo encontro!

Abraço,

Prof. Arthur Lima

Periscope: @ARTHURRRL

Facebook: www.facebook.com/ProfArthurLima

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

1. IADES – CFA – 2010)Considere os argumentos a seguir.


Argumento I: Se nevar então vai congelar. Não está nevando. Logo, não vai
congelar.
Argumento II: Se nevar então vai congelar. Não está congelando. Logo, não vai
nevar.
Assim, é correto concluir que:
a) ambos são falácias
b) ambos são tautologias
c) o argumento I é uma falácia e o argumento II é uma tautologia
d) o argumento I é uma tautologia e o argumento II é uma falácia

2. FCC – SEFAZ/SP – 2006) Considere os argumentos abaixo:

Indicando-se os argumentos legítimos por L e os ilegítimos por I, obtêm-se, na


ordem dada,
a) L, L, I, L
b) L, L, L, L
c) L, I, L, I
d) I, L, I, L
e) I, I, I, I

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
3. ESAF – PECFAZ – 2013) Considere verdadeiras as premissas a seguir:
– se Ana é professora, então Paulo é médico;
– ou Paulo não é médico, ou Marta é estudante;
– Marta não é estudante.
Sabendo-se que os três itens listados acima são as únicas premissas do argumento,
pode-se concluir que:
a) Ana é professora.
b) Ana não é professora e Paulo é médico.
c) Ana não é professora ou Paulo é médico.
d) Marta não é estudante e Ana é Professora.
e) Ana é professora ou Paulo é médico.

4. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Se Ana é pianista, então Beatriz é


violinista. Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista. Se Ana é pianista, Denise é
violinista. Se Ana é violinista, então Denise é pianista. Se Beatriz é violinista, então
Denise é pianista. Sabendo-se que nenhuma delas toca mais de um instrumento,
então Ana, Beatriz e Denise tocam, respectivamente:
a) piano, piano, piano.
b) violino, piano, piano.
c) violino, piano, violino.
d) violino, violino, piano.
e) piano, piano, violino.

5. ESAF – ANEEL – 2004) Se não leio, não compreendo. Se jogo, não leio. Se
não desisto, compreendo. Se é feriado, não desisto. Então,
a) se jogo, não é feriado.
b) se não jogo, é feriado.
c) se é feriado, não leio.
d) se não é feriado, leio.
e) se é feriado, jogo.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
6. FCC – TCE-PR – 2011) Considere que as seguintes premissas são verdadeiras:
I. Se um homem é prudente, então ele é competente.
II. Se um homem não é prudente, então ele é ignorante.
III. Se um homem é ignorante, então ele não tem esperanças.
IV. Se um homem é competente, então ele não é violento.
Para que se obtenha um argumento válido, é correto concluir que se um homem:
(A) não é violento, então ele é prudente.
(B) não é competente, então ele é violento.
(C) é violento, então ele não tem esperanças.
(D) não é prudente, então ele é violento.
(E) não é violento, então ele não é competente.

7. FUNDATEC – IRGA – 2013) Considere os seguintes argumentos, assinalando


V, se válidos, ou NV, se não válidos.
( ) Se o cão é um mamífero, então laranjas não são minerais.
Ora, laranjas são minerais, logo, o cão não é um mamífero.
( ) Quando chove, João não vai à escola.
Hoje não choveu, portanto, hoje João foi à escola.
( ) Quando estou de férias, viajo.
Não estou viajando agora, portanto, não estou de férias.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V – V – V
b) V – V – NV
c) V – NV – V
d) NV – V – V
e) NV – NV – NV

8. FUNDATEC – CREA/PR – 2010) Dadas as premissas: “Todos os abacaxis são


bananas.” e “Algumas laranjas não são bananas.” A conclusão que torna o
argumento válido é:
A) “Existem laranjas que não são abacaxis.”
B) “Nenhum abacaxi é banana.”
C) “Existe laranja que é banana.”
D) “Todas as laranjas são bananas.”
E) “Nem todos os abacaxis são bananas.”

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
9. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012) Em uma cidade as seguintes
premissas são verdadeiras:
Nenhum professor é rico. Alguns políticos são ricos.
Então, pode-se afirmar que:
a) Nenhum professor é político.
b) Alguns professores são políticos.
c) Alguns políticos são professores.
d) Alguns políticos não são professores.
e) Nenhum político é professor.

10. UFG – ISS/Goiânia – 2016) Considere que todos os que forem aprovados para
vagas serão aqueles que fizerem a prova no concurso público, e que alguns dos
aprovados farão parte do cadastro de reserva, não sendo contratados de imediato.
Sabe-se também que J e M farão o concurso. Assim,
(A) se M não for contratada de imediato, então ela não terá sido aprovada no
concurso.
(B) se M não for contratada de imediato, então ela fará parte do cadastro de
reserva.
(C) se J for contratado, então terá sido aprovado no concurso.
(D) se J for aprovado no concurso, então ele fará parte do cadastro de reserva.

11. FCC – TRF/3ª – 2016) Se “todo engenheiro é bom em matemática” e “algum


engenheiro é físico”, conclui-se corretamente que
(A) todo físico é bom em matemática.
(B) certos bons em matemática não são físicos.
(C) existem bons em matemática que são físicos.
(D) certos físicos não são bons em matemática.
(E) não há engenheiros que sejam físicos.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
12. FCC – TRF/3ª – 2016) Considere, abaixo, as afirmações e o valor lógico
atribuído a cada uma delas entre parênteses.
− Ou Júlio é pintor, ou Bruno não é cozinheiro (afirmação FALSA).
− Se Carlos é marceneiro, então Júlio não é pintor (afirmação FALSA).
− Bruno é cozinheiro ou Antônio não é pedreiro (afirmação VERDADEIRA).
A partir dessas afirmações,
(A) Júlio não é pintor e Bruno não é cozinheiro.
(B) Antônio é pedreiro ou Bruno é cozinheiro.
(C) Carlos é marceneiro e Antônio não é pedreiro.
(D) Júlio é pintor e Carlos não é marceneiro.
(E) Antônio é pedreiro ou Júlio não é pintor.

13. FGV – IBGE – 2016) Sobre os amigos Marcos, Renato e Waldo, sabe-se que:
I – Se Waldo é flamenguista, então Marcos não é tricolor
II – Se Renato é vascaíno, então Marcos é tricolor
III – Se Renato é vascaíno, então Waldo não é flamenguista
Logo deduz-se que:
a) Marcos é tricolor
b) Marcos não é tricolor
c) Waldo é flamenguista
d) Waldo não é flamenguista
e) Renato é vascaíno

14. FCC – SEFAZ/PE – 2015) Na Escola Recife, todo professor de Desenho


Geométrico ensina também Matemática. Alguns coordenadores, mas não todos, são
professores de Matemática. Além disso, todos os pedagogos da Escola Recife são
coordenadores, mas nenhum deles ensina Desenho Geométrico. Somente com
estas informações, é correto concluir que na Escola Recife, necessariamente,
(A) pelo menos um pedagogo é professor de Matemática.
(B) nem todo pedagogo é professor de Matemática.
(C) existe um professor de Desenho Geométrico que não é coordenador.
(D) existe um coordenador que não é professor de Desenho Geométrico.
(E) todo pedagogo é professor de Desenho Geométrico.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
15. VUNESP – TCE/SP – 2015) Se Cláudio é auxiliar de fiscalização, então
Adalberto é dentista. Mário é bibliotecário ou Adalberto é dentista. Se Adalberto não
for dentista, então é verdade que
(A) Cláudio será auxiliar de fiscalização ou Mário não será bibliotecário.
(B) Cláudio será auxiliar de fiscalização e Mário não será bibliotecário.
(C) Cláudio não será auxiliar de fiscalização e Mário não será bibliotecário.
(D) Cláudio será auxiliar de fiscalização e Mário será bibliotecário.
(E) Cláudio não será auxiliar de fiscalização e Mário será bibliotecário.

16. VUNESP – TCE/SP – 2015) Sabe-se que todos os irmãos de Wilson são
funcionários públicos. Dessa forma, deduz-se corretamente que
(A) se Maria não é irmã de Wilson, então ela não é funcionária pública.
(B) Wilson é funcionário público.
(C) se Amanda não é funcionária pública, então ela não é irmã de Wilson.
(D) Wilson não é funcionário público.
(E) se Jorge é funcionário público, então ele é irmão de Wilson.

17. FGV – TJ/PI – 2015) Renato falou a verdade quando disse:


• Corro ou faço ginástica.
• Acordo cedo ou não corro.
• Como pouco ou não faço ginástica.
Certo dia, Renato comeu muito.
É correto concluir que, nesse dia, Renato:
(A) correu e fez ginástica;
(B) não fez ginástica e não correu;
(C) correu e não acordou cedo;
(D) acordou cedo e correu;
(E) não fez ginástica e não acordou cedo.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
18. VUNESP – ISS/SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – 2014) Considere verdadeiras as
afirmações a seguir.
I. Elias não é policial.
II. Se Alves é juiz, então Bruno é promotor.
III. Se Bruno não é promotor, então Carlos não é oficial de justiça.
IV. Se Carlos não é oficial de justiça, então Durval não é advogado de defesa.
V. Durval é advogado de defesa ou Elias é policial.
A partir dessas afirmações, é correto concluir que
(A) Durval não é advogado de defesa.
(B) Carlos não é oficial de justiça.
(C) Alves não é juiz.
(D) Bruno é promotor.
(E) Alves é juiz.

19. VUNESP – ISS/SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – 2014) Considere falsas as


proposições a seguir.
I. João não foi à festa ou Cláudio foi trabalhar.
II. Lucas caiu da escada e João não foi à festa.
III. Daniel saiu de casa ou Rafael não foi ao baile.
IV. Lucas caiu da escada e Daniel saiu de casa.
A partir dessas proposições, existe uma única possibilidade de ser verdadeira a
afirmação:
(A) Lucas caiu da escada.
(B) João não foi à festa.
(C) Daniel saiu de casa.
(D) Cláudio foi trabalhar.
(E) Rafael não foi ao baile.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
20. VUNESP – ISS/SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – 2014) Considere verdadeiras as
afirmações.
I. Se Marcos é pedreiro, então Juca não é mecânico.
II. Juca é policial e mecânico.
III. Clóvis é eletricista ou oficial de justiça.
IV. Ou Marta é costureira ou Marta é escrivã.
V. Se Marcos não é pedreiro, então Clóvis é apenas oficial de justiça.
Nessa situação, o número máximo de funções explicitamente exercidas por todas
essas pessoas é igual a
(A) 7.
(B) 6.
(C) 5.
(D) 4.
(E) 3.

21. VUNESP – ISS/SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – 2014) Sabe-se que alguns
programadores são analistas de sistemas. Sabe-se também que todos os
programadores são digitadores. A partir dessas informações, é correto concluir que
(A) todos os digitadores são analistas de sistemas.
(B) nenhum digitador é analista de sistemas.
(C) todos os analistas de sistemas são digitadores.
(D) nenhum analista de sistemas é digitador.
(E) alguns analistas de sistemas são digitadores.

22. FGV – DPE/MT – 2015) Considere verdadeiras as afirmações a seguir.


 Existem advogados que são poetas.
 Todos os poetas escrevem bem.
Com base nas afirmações, é correto concluir que
(A) se um advogado não escreve bem então não é poeta.
(B) todos os advogados escrevem bem.
(C) quem não é advogado não é poeta.
(D) quem escreve bem é poeta.
(E) quem não é poeta não escreve bem.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
23. VUNESP – TCE/SP – 2015) Se Reginaldo é agente da fiscalização ou Sérgio é
professor, então Márcia é psicóloga. André é administrador se, e somente se,
Carmem é dentista. Constatado que Márcia não é psicóloga e André não é
administrador, conclui-se corretamente que
(A) Sérgio não é professor, Carmem não é dentista e Reginaldo não é agente da
fiscalização.
(B) Sérgio é professor, mas Carmem não é dentista e Reginaldo não é agente da
fiscalização.
(C) Sérgio é professor, Carmem é dentista, mas Reginaldo não é agente da
fiscalização.
(D) Sérgio é professor, Reginaldo é agente da fiscalização, mas Carmem não é
dentista.
(E) Sérgio é professor, Carmem é dentista e Reginaldo é agente da fiscalização.

24. VUNESP – TCE/SP – 2015) Sabe-se que todos os primos de Vanderlei são
funcionários públicos e que todos os primos de Marcelo não são funcionários
públicos. Dessa forma, deduz-se corretamente que
(A) nenhum funcionário público é primo de Vanderlei.
(B) algum primo de Vanderlei é primo de Marcelo.
(C) nenhum primo de Vanderlei é funcionário público.
(D) algum funcionário público é primo de Marcelo.
(E) nenhum primo de Marcelo é primo de Vanderlei.

25. FCC – TRF/3ª – 2014) Diante, apenas, das premissas “Nenhum piloto é
médico”, “Nenhum poeta é médico” e “Todos os astronautas são pilotos”, então é
correto afirmar que
(A) algum poeta é astronauta e algum piloto não é médico.
(B) algum astronauta é médico.
(C) todo poeta é astronauta.
(D) nenhum astronauta é médico.
(E) algum poeta não é astronauta.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
26. FCC – TRF/3ª – 2014) Diante, apenas, das premissas “Existem juízes”, “Todos
os juízes fizeram Direito” e “Alguns economistas são juízes”, é correto afirmar que
(A) ser juiz é condição para ser economista.
(B) alguns economistas que fizeram Direito não são juízes.
(C) todos aqueles que fizeram Direito são juízes.
(D) todos aqueles que não são economistas também não são juízes.
(E) ao menos um economista fez Direito.

27. FCC – TRT/19ª – 2014) Se o diretor está no escritório, então Rodrigo não joga
no computador e Tomás não ouve rádio. Se Tomás não ouve rádio, então Gabriela
pensa que Tomás não veio. Se Gabriela pensa que Tomás não veio, então ela fica
mal humorada. Gabriela não está mal humorada. A partir dessas informações, é
possível concluir, corretamente, que
(A) o diretor não está no escritório e Tomás não ouve rádio.
(B) Gabriela pensa que Tomás não veio e Tomás não ouve rádio.
(C) o diretor está no escritório e Tomás ouve rádio.
(D) Tomás não ouve rádio e Gabriela não pensa que Tomás não veio.
(E) o diretor não está no escritório e Gabriela não pensa que Tomás não veio.

28. FCC – TRT/19ª – 2014) Considere verdadeiras as afirmações:


I. Se Ana for nomeada para um novo cargo, então Marina permanecerá em seu
posto.
II. Marina não permanecerá em seu posto ou Juliana será promovida.
III. Se Juliana for promovida então Beatriz fará o concurso.
IV. Beatriz não fez o concurso.
A partir dessas informações, pode-se concluir corretamente que
(A) Beatriz foi nomeada para um novo cargo.
(B) Marina permanecerá em seu posto.
(C) Beatriz não será promovida.
(D) Ana não foi nomeada para um novo cargo.
(E) Juliana foi promovida.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
29. FCC – TRT/16ª – 2014) Se nenhum XILACO é COLIXA, então
(A) todo XILACO é COLIXA.
(B) é verdadeiro que algum XILACO é COLIXA.
(C) alguns COLIXA são XILACO.
(D) é falso que algum XILACO é COLIXA.
(E) todo COLIXA é XILACO.

30. FCC – TRT/2ª – 2014) Considere as três afirmações a seguir, todas


verdadeiras, feitas em janeiro de 2013.
I. Se o projeto X for aprovado até maio de 2013, então um químico e um biólogo
serão contratados em junho do mesmo ano.
II. Se um biólogo for contratado, então um novo congelador será adquirido.
III. Se for adquirido um novo congelador ou uma nova geladeira, então o chefe
comprará sorvete para todos.
Até julho de 2013, nenhum biólogo havia sido contratado. Apenas com estas
informações, pode-se concluir que, necessariamente, que
(A) o projeto X não foi aprovado até maio de 2013.
(B) nenhum químico foi contratado.
(C) não foi adquirido um novo congelador.
(D) não foi adquirida uma nova geladeira.
(E) o chefe não comprou sorvete para todos.

31. FCC – TJAP – 2014) Em um país, todos os habitantes são filiados a um partido
político, sendo que um mesmo habitante não pode ser filiado a dois partidos
diferentes. Sabe-se ainda que todo habitante filiado ao partido X é engenheiro e que
cada habitante tem uma única profissão. Paulo é um engenheiro e Carla é uma
médica, ambos habitantes desse país. Apenas com essas informações, é correto
concluir que, necessariamente,
(A) Paulo é filiado ao partido X.
(B) Carla não é filiada ao partido X.
(C) Carla é filiada ao partido X.
(D) Paulo não é filiado ao partido X.
(E) Paulo e Carla são filiados a partidos diferentes.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
32. FCC – TJAP – 2014) Alguns repórteres também são cronistas, mas não todos.
Alguns cronistas são romancistas, mas não todos. Qualquer romancista é também:
ou repórter ou cronista, mas não ambos. Supondo verdadeiras as afirmações, é
possível concluir corretamente que
(A) há romancista que não seja repórter e também não seja cronista.
(B) os cronistas que são repórteres também são romancistas.
(C) não há repórter que seja cronista.
(D) não há cronista que seja romancista e repórter.
(E) há repórter que seja romancista e cronista.

33. FCC – TJAP – 2014 – adaptada) As frases I e II são verdadeiras. A frase III é
falsa.
I. Jogo tênis ou pratico caminhada.
II. Se pratico caminhada, então não sou preguiçoso.
III. Não sou preguiçoso ou estou cansado.
A partir dessas informações, é possível concluir corretamente que
(A) jogo tênis e estou cansado.
(B) pratico caminhada e sou preguiçoso.
(C) estou cansado e não pratico caminhada.
(D) estou cansado ou jogo tênis.
(E) pratico caminhada ou estou cansado.

34. FCC – SAEB/BA – 2014) Considere as afirmações:


I. Se Luiza não veste azul, então Marina veste amarelo.
II. Ou Marina não veste amarelo, ou Carolina veste verde.
III. Carolina veste verde ou Isabela veste preto.
IV. Isabela não veste preto.
Das afirmações acima, sabe-se que apenas a afirmação III é falsa. Desta maneira,
pode-se concluir corretamente, que
(A) Luiza veste azul e Marina veste amarelo.
(B) Carolina veste verde e Isabela veste preto.
(C) Luiza não veste azul ou Marina veste amarelo.
(D) Carolina não veste verde e Luiza veste azul.
(E) Marina veste amarelo ou Isabela veste preto.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
35. FCC – CETAM – 2014) Em uma cidade, todos os engenheiros são casados e
nem todos os médicos são solteiros. A partir dessa afirmação pode-se concluir que,
nessa cidade,
(A) há pelo menos um médico e um engenheiro que são solteiros.
(B) a maioria dos médicos são casados.
(C) há médicos que não são solteiros.
(D) nem todos os engenheiros são casados.
(E) alguns engenheiros divorciados foram considerados casados.

36. FCC – METRÔ/SP – 2014) Ou Carlos fica nervoso ou Júlia grita. Se Manuel
chega correndo, então Júlia não grita. Se Manuel não chega correndo, então Marina
descansa. Marina não descansa.
A partir dessas informações, pode-se concluir corretamente que
(A) Manuel chega correndo e Júlia grita.
(B) Marina descansa.
(C) Carlos não fica nervoso e Marina descansa.
(D) Carlos fica nervoso.
(E) Se Manuel não fica nervoso, então Marina grita.

37. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Considere as seguintes afirmações:


I. Se ocorrer uma crise econômica, então o dólar não subirá.
II. Ou o dólar subirá, ou os salários serão reajustados, mas não ambos.
III. Os salários serão reajustados se, e somente se, não ocorrer uma crise
econômica.
Sabendo que as três afirmações são verdadeiras, é correto concluir que,
necessariamente,
a) o dólar não subirá, os salários não serão reajustados e não ocorrerá uma crise
econômica.
b) o dólar subirá, os salários não serão reajustados e ocorrerá uma crise econômica.
c) o dólar não subirá, os salários serão reajustados e ocorrerá uma crise econômica.
d) o dólar subirá, os salários serão reajustados e não ocorrerá uma crise econômica.
e) o dólar não subirá, os salários serão reajustados e não ocorrerá uma crise
econômica.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
38. FCC – SEFAZ/SP – 2006) No argumento: “Se estudo, passo no concurso. Se
não estudo, trabalho. Logo, se não passo o concurso, trabalho”, considere as
proposições:
p: “estudo”
q: “passo no concurso”, e
r: “trabalho”
É verdade que:
a) A validade do argumento depende dos valores lógicos e do conteúdo das
proposições usadas no argumento
b) o argumento é válido, porque a proposição [( p  q )  (~ p  r )]  (~ q  r ) é
uma tautologia.
c) p, q, ~p e r são premissas e ~qr é a conclusão.
d) a forma simbólica do argumento é
e) a validade do argumento é verificada por uma tabela-verdade com 16 linhas.

39. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Considere o diagrama a seguir, em que U é o


conjunto de todos os professores universitários que só lecionam em faculdades da
cidade X, A é o conjunto de todos os professores que lecionam na faculdade A, B é
o conjunto de todos os professores que lecionam na faculdade B e M é o conjunto
de todos os médicos que trabalham na cidade X.

Em todas as regiões do diagrama, é correto representar pelo menos um habitante


da cidade X. A respeito do diagrama, foram feitas quatro afirmações:
I. Todos os médicos que trabalham na cidade X e são professores universitários
lecionam na faculdade A
II. Todo professor que leciona na faculdade A e não leciona na faculdade B é
médico

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
III. Nenhum professor universitário que só lecione em faculdades da cidade X, mas
não lecione nem na faculdade A e nem na faculdade B, é médico
IV. Algum professor universitário que trabalha na cidade X leciona,
simultaneamente, nas faculdades A e B, mas não é médico.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I
b) I e III
c) I, III e IV
d) II e IV
e) IV

40. FCC – ISS/SP – 2007) Considerando os Auditores-Fiscais que, certo mês,


estiveram envolvidos no planejamento das atividades de fiscalização de
contribuintes, arrecadação e cobrança de impostos, observou-se que:
− todos os que planejaram a arrecadação de impostos também planejaram a
fiscalização de contribuintes;
− alguns, que planejaram a cobrança de impostos, também planejaram a
fiscalização de contribuintes.
Com base nas observações feitas, é correto afirmar que, com certeza,
(A) todo Auditor-fiscal que planejou a fiscalização de contribuintes esteve envolvido
no planejamento da arrecadação de impostos.
(B) se algum Auditor-fiscal esteve envolvido nos planejamentos da arrecadação e da
cobrança de impostos, então ele também planejou a fiscalização de contribuintes.
(C) existe um Auditor-fiscal que esteve envolvido tanto no planejamento da
arrecadação de impostos como no da cobrança dos mesmos.
(D) existem Auditores-fiscais que estiveram envolvidos no planejamento da
arrecadação de impostos e não no da fiscalização de contribuintes.
(E) pelo menos um Auditor-fiscal que esteve envolvido no planejamento da
cobrança de impostos também planejou a arrecadação dos mesmos.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
41. FCC – ISS/SP – 2007) Considere o argumento seguinte:
Se o controle de tributos é eficiente e é exercida a repressão à sonegação fiscal,
então a arrecadação aumenta. Ouas penalidades aos sonegadores não são
aplicadas ou o controle de tributos é ineficiente. É exercida a repressão à
sonegação fiscal. Logo, se as penalidades aos sonegadores são aplicadas, então a
arrecadação aumenta.
Se para verificar a validade desse argumento for usada uma tabela-verdade, qual
deverá ser o seu número de linhas?
(A) 4
(B) 8
(C) 16
(D) 32
(E) 64

42. FCC – SEFAZ/SP – 2006) No universo U, sejam P, Q, R, S e T propriedades


sobre os elementos de U. (K(x) quer dizer que o elemento x de U satisfaz a
propriedade K e isso pode ser válido ou não).
Para todo x de U considere válidas as premissas seguintes:
- P(x)
- Q(x)
- [R(x)S(x)]T(x)
- [P(x)^Q(x)^R(x)]S(x)
É verdade que:
a) nada se pode concluir sem saber se R(x) é ou não válida
b) não há conclusão possível sobre R(x), S(x) e T(x)
c) R(x) é válida
d) S(x) é válida
e) T(x) é válida

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

43. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2012) Considere a afirmação:


“Todo engenheiro que trabalha na empresa A ganha bem”.
Conclui-se logicamente que:
A) Toda pessoa que trabalha na empresa A e ganha bem é engenheiro.
B) Todo engenheiro que ganha bem trabalha na empresa A.
C) Toda pessoa que ganha bem é engenheiro ou trabalha na empresa A.
D) Toda pessoa que não trabalha na empresa A ou ganha mal ou é engenheiro.
E) Todo engenheiro que ganha mal não trabalha na empresa A.

44. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2010) Sabendo que alguns homens gostam de


cozinhar e que, quem gosta de cozinhar vai ao supermercado, pode-se concluir que:
a) Todos os homens vão ao supermercado
b) Mulheres não gostam de cozinhar
c) Quem vai ao supermercado gosta de cozinhar
d) Se um homem não vai ao supermercado, então não gosta de cozinhar
e) Quem não gosta de cozinhar não vai ao supermercado

45. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Caso ou compro uma bicicleta. Viajo ou
não caso. Vou morar em Pasárgada ou não compro uma bicicleta. Ora, não vou
morar em Pasárgada. Assim,
a) não viajo e caso.
b) viajo e caso.
c) não vou morar em Pasárgada e não viajo.
d) compro uma bicicleta e não viajo.
e) compro uma bicicleta e viajo.

46. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Se Paulo é irmão de Ana, então Natália é
prima de Carlos. Se Natália é prima de Carlos, então Marta não é mãe de Rodrigo.
Se Marta não é mãe de Rodrigo, então Leila é tia de Maria. Ora, Leila não é tia de
Maria. Logo
a) Marta não é mãe de Rodrigo e Paulo é irmão de Ana.
b) Marta é mãe de Rodrigo e Natália é prima de Carlos.
c) Marta não é mãe de Rodrigo e Natália é prima de Carlos.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
d) Marta é mãe de Rodrigo e Paulo não é irmão de Ana.
e) Natália não é prima de Carlos e Marta não é mãe de Rodrigo.

47. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012) Se Marta é estudante, então


Pedro não é professor. Se Pedro não é professor, então Murilo trabalha. Se Murilo
trabalha, então hoje não é domingo. Ora, hoje é domingo. Logo,
a) Marta não é estudante e Murilo trabalha.
b) Marta não é estudante e Murilo não trabalha.
c) Marta é estudante ou Murilo trabalha.
d) Marta é estudante e Pedro é professor.
e) Murilo trabalha e Pedro é professor.

48. ESAF – SEFAZ/SP – 2009 Adaptada) Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo
vão ao cinema. Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana vão ao cinema. Se Pedro
vai ao cinema, Teresa e Ana vão ao cinema. Se Teresa não foi ao cinema, pode-se
afirmar que:
a) Ana não foi ao cinema.
b) Paulo foi ao cinema.
c) Pedro foi ao cinema.
d) Maria não foi ao cinema.
e) Joana não foi ao cinema.

49. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2013) Se Eva vai à praia, ela bebe
caipirinha. Se Eva não vai ao cinema, ela não bebe caipirinha. Se Eva bebe
caipirinha, ela não vai ao cinema. Se Eva não vai à praia, ela vai ao cinema. Segue-
se, portanto, que Eva:
a) vai à praia, vai ao cinema, não bebe caipirinha.
b) não vai à praia, vai ao cinema, não bebe caipirinha.
c) vai à praia, não vai ao cinema, bebe caipirinha.
d) não vai à praia, não vai ao cinema, não bebe caipirinha.
e) não vai à praia, não vai ao cinema, bebe caipirinha.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
50. ESAF – MPOG – 2010) Há três suspeitos para um crime e pelo menos um deles
é culpado. Se o primeiro é culpado, então o segundo é inocente. Se o terceiro é
inocente, então o segundo é culpado. Se o terceiro é inocente, então ele não é o
único a sê-lo. Se o segundo é culpado, então ele não é o único a sê-lo. Assim, uma
situação possível é:
a) Os três são culpados.
b) Apenas o primeiro e o segundo são culpados.
c) Apenas o primeiro e o terceiro são culpados.
d) Apenas o segundo é culpado.
e) Apenas o primeiro é culpado.

51. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Se Anamara é médica, então Angélica é


médica. Se Anamara é arquiteta, então Angélica ou Andrea são médicas. Se Andrea
é arquiteta, então Angélica é arquiteta. Se Andrea é médica, então Anamara é
médica. Considerando que as afirmações são verdadeiras, segue-se, portanto, que:
a) Anamara, Angélica e Andrea são arquitetas.
b) Anamara é médica, mas Angélica e Andrea são arquitetas.
c) Anamara, Angélica e Andrea são médicas.
d) Anamara e Angélica são arquitetas, mas Andrea é médica.
e) Anamara e Andrea são médicas, mas Angélica é arquiteta.

52. ESAF – STN – 2012) P não é número, ou R é variável. B é parâmetro ou R não


é variável. R não é variável ou B não é parâmetro. Se B não é parâmetro, então P é
número. Considerando que todas as afirmações são verdadeiras, conclui-se que:
a) B é parâmetro, P é número, R não é variável.
b) P não é número, R não é variável, B é parâmetro.
c) B não é parâmetro, P é número, R não é variável.
d) R não é variável, B é parâmetro, P é número.
e) R não é variável, P não é número, B não é parâmetro.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
53. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2009) Se   e , então   e . Se   e3 ,
3 3

então  ou  são iguais a 3


e . Se   e3 , então   e 3 . Se   3 e , então   3 e .
Considerando que as afirmações são verdadeiras, segue-se, portanto, que:

54. ESAF – ANEEL – 2004) Surfo ou estudo. Fumo ou não surfo. Velejo ou não
estudo. Ora, não velejo. Assim,
a) estudo e fumo.
b) não fumo e surfo.
c) não velejo e não fumo.
d) estudo e não fumo.
e) fumo e surfo.

55. ESAF – AUDITOR MTE – 2003) Investigando uma fraude bancária, um famoso
detetive colheu evidências que o convenceram da verdade das seguintes
afirmações:
1) Se Homero é culpado, então João é culpado.
2) Se Homero é inocente, então João ou Adolfo são culpados.
3) Se Adolfo é inocente, então João é inocente.
4) Se Adolfo é culpado, então Homero é culpado.
As evidências colhidas pelo famoso detetive indicam, portanto, que:
a) Homero, João e Adolfo são inocentes.
b) Homero, João e Adolfo são culpados.
c) Homero é culpado, mas João e Adolfo são inocentes.
d) Homero e João são inocentes, mas Adolfo é culpado.
e) Homero e Adolfo são culpados, mas João é inocente.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
56. ESAF – AUDITOR MTE – 2003) Se não durmo, bebo. Se estou furioso, durmo.
Se durmo, não estou furioso. Se não estou furioso, não bebo. Logo,
a) não durmo, estou furioso e não bebo
b) durmo, estou furioso e não bebo
c) não durmo, estou furioso e bebo
d) durmo, não estou furioso e não bebo
e) não durmo, não estou furioso e bebo

57. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2014) Se é verdade que alguns adultos são
felizes e que nenhum aluno de matemática é feliz, então é necessariamente
verdade que:
a) algum adulto é aluno de matemática.
b) nenhum adulto é aluno de matemática.
c) algum adulto não é aluno de matemática.
d) algum aluno de matemática é adulto.
e) nenhum aluno de matemática é adulto.

58. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2014) Ana está realizando um teste e precisa
resolver uma questão de raciocínio lógico. No enunciado da questão, é afirmado
que: “todo X1 é Y. Todo X2, se não for X3, ou é X1 ou é X4. Após, sem sucesso,
tentar encontrar a alternativa correta, ela escuta alguém, acertadamente, afirmar
que: não há X3 e não há X4 que não seja Y. A partir disso, Ana conclui,
corretamente, que:
a) todo Y é X2.
b) todo Y é X3 ou X4.
c) algum X3 é X4.
d) algum X1 é X3.
e) todo X2 é Y.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
59. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2014) Em um argumento, as seguintes
premissas são verdadeiras:
- Se o Brasil vencer o jogo, então a França não se classifica.
- Se a França não se classificar, então a Itália se classifica.
- Se a Itália se classificar, então a Polônia não se classifica.
- A Polônia se classificou.
Logo, pode-se afirmar corretamente que:
a) a Itália e a França se classificaram.
b) a Itália se classificou e o Brasil não venceu o jogo.
c) a França se classificou ou o Brasil venceu o jogo.
d) a França se classificou e o Brasil venceu o jogo.
e) a França se classificou se, e somente se, o Brasil venceu o jogo.

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Concurseiros Unidos Maior RATEIO
RACIOCÍNIO da EInternet
LÓGICO QUANTITATIVO P FUNAI
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

1 C 2 C 3 C 4 B 5 A 6 C
7 C 8 A 9 D 10 C 11 C 12 C
13 D 14 D 15 E 16 C 17 D 18 D
19 A 20 D 21 E 22 A 23 A 24 E
25 D 26 E 27 E 28 D 29 D 30 A
31 B 32 D 33 D 34 D 35 C 36 D
37 E 38 B 39 E 40 B 41 C 42 E
43 E 44 D 45 B 46 D 47 B 48 D
49 B 50 C 51 C 52 B 53 D 54 E
55 B 56 D 57 C 58 E 59 C 60

P A L

WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG

Potrebbero piacerti anche