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1 INTRODUÇÃO
1.2 Objetivos
1.3 Metodologia
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2 CONCEITO DE PAVIMENTO
De acordo com SANTANA (1993), quando um pavimento é solicitado por uma carga
de veículo Q, que se desloca sobre o revestimento com uma velocidade V, fica
sujeito a uma tensão normal na direção vertical σ0 (de compressão) e uma tensão
cisalhante na direção horizontal Ƭ0 (de cisalhamento), conforme mostra a imagem
2.2.1 Subleito
Se o índice de suporte Califórnia (ISC), do subleito for <2%, ele deve ser substituído
por um material melhor, (2%<=CBR<=20%) até pelo menos 1 metro.
Se o CBR do material do subleito for >= 20%, pode ser usado como sub-base.
26
2.2.4 Sub-base
Pode ser constituída por camadas de solo cujos índices físicos satisfaçam aos
especificados, demonstrados através dos ensaios de caracterização padrão DNIT.
2.2.5 Base
A tensão máxima de cisalhamento ocorre na base, logo ela deverá ser constituída de
material de excelente qualidade e ser muito bem construída.
a) Impermeabilizar a base;
O ligante asfáltico utilizado para a pintura de ligação deve ser do tipo RR-1C
(emulsão asfáltica de ruptura rápida), em conformidade com a norma DNER-EM
369/97.
2.2.6 Revestimento
Cada camada possui uma ou mais funções específicas, que devem proporcionar
condições iguais em diferentes condições climáticas. As reações que ocorrem no
pavimento estão relacionadas ao material aplicado e a como se comportam a
determinados esforços.
São aqueles constituídos por camadas que não trabalham à tração. Constituídos de
revestimento betuminoso delgado sobre camadas granulares. A capacidade de
suporte é em função das características de distribuição de cargas por um sistema de
camadas superpostas, onde as de melhor qualidade encontram-se mais próximas da
carga aplicada.
Podem ser aplicados como tratamentos da superfície do pavimento, tais como
tratamento superficial simples (TSS), tratamentos superficiais duplos (TSD) ou
tratamentos superficiais triplos (TST), utilizados geralmente em estradas de volume
35
Estes tipos de pavimentos são chamados flexíveis, uma vez que a estrutura do
pavimento flete devido às cargas do tráfego. Uma estrutura de pavimento flexível é
composta geralmente de diversas camadas de materiais que podem acomodar esta
flexão da estrutura.
É o pavimento em que uma camada absorve grande parte dos esforços horizontais
solicitantes, gerando assim pressões verticais aliviadas e distribuídas nas camadas
inferiores.
De acordo com DIAS (2017), caracteriza-se por sua base cimentada por algum
aglutinante com propriedades cimentícias como, por exemplo, uma camada de solo
cimento revestida por uma camada asfáltica.
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d) Camada de base.
O CBUQ pode ser obtido a partir da produção em dois tipos de usinas diferentes:
volumétrica ou gravimétrica.
De acordo com PRADO (1961), nas usinas gravimétricas a produção da massa é
processada de forma unitária, além disso, nos diversos componentes da mistura, ou
a maioria deles, são proporcionados no estágio final, em bases ponderais.
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Após o material passar pelo processo, novamente é transportado por correia até o
ponto de carregamento. A imagem a seguir representa a compatibilização do
sistema de produção do CBUQ.
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b) Silos para agregados: devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes
a capacidade do misturador e serem divididos em compartimentos, dispostos de
modo a separar e estocar adequadamente as frações apropriadas dos agregados.
Cada compartimento deve possuir dispositivos adequados de descarga. Deve haver
um silo adequado para o fíler, conjugado com um dispositivo para sua dosagem;
45
c) Usina para misturas asfáltica: a usina deve estar equipada com uma
unidade classificadora de agregados, misturador capaz de produzir uma mistura
uniforme, termômetro com proteção metálica e escala de 90° a 120°C (precisão de
mais ou menos 1°C), um dosador de ligante ou na linha de alimentação do asfalto,
em local adequado, próximo a descarga do misturador.
Deverá ser equipada com pirômetro elétrico (tipo de termômetro que mede
irradiação térmica da superfície de um objeto e informa a temperatura), colocados na
descarga do secador, com dispositivos para registrar a temperatura dos agregados
com precisão de mais ou menos 5°C. A usina deve possuir silos de agregados
múltiplos, uma cabine de comando e quadros de força;
4 TRATAMENTO SUPERFICIAL
b) Revestimento de acostamentos;
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d) O ligante asfáltico deve ser aplicado de uma só vez em toda a largura da faixa
a ser tratada. Excedentes, falta ou escassez de ligante asfáltico na pista durante as
operações de aplicação devem ser evitados ou corrigidos prontamente;
baixa para a borda mais alta, sendo cada passagem do rolo recoberta, na passada
subsequente, de pelo menos metade da largura deste;
Este método de execução é utilizado para o TSS, TSD e TST, alterando somente o
número de camadas e a granulometria do agregado, como mostra os quadrosa
seguir:
nº 10 2 0-10 1040 ±5
3/4" 19 90-100 - - ±7
nº 10 2 - 0-10 1040 ±5
nº 10 2 - 0-10 1040 ±5
A imagem a seguir exemplifica o TST, sendo que cada veículo é responsável pelo
lançamento de um agregado, o primeiro é lançado sobre a base imprimada
constituída de agregado (1” a 3/4”), o segundo lançado sobre a primeira camada
constituída de agregado (3/4” a 3/8”), e o terceiro lançado sobre a segunda camada
constituída de agregado(3/8” a 3/16”):
De acordo com DIAS (2017), na família dos tratamentos superficiais ainda são
incluídos:
Representa a carga de solicitação que o pavimento terá que suportar durante a sua
vida útil de serviço. A quantidade de carga de veículos que irá passar sobre a via é
transformada em força, a qual esse pavimento terá que resistir.
Imagem 24 - Número N
Fonte: DIAS (2017) - Adaptado
Os pneus dos veículos ao passarem sobre o pavimento criam uma carga vertical,
que será distribuída num bulbo de pressão, para a fundação, que, no caso de
pavimento, é o subleito.
Quanto mais alta a espessura das camadas que compõem o pavimento, mais área
se tem para distribuir a força gerada pela passagem dos veículos, sendo o subleito
menos solicitado pela força que foi gerada.
Subleito: IS = Hm;
Reforço do subleito: IS = Hn e
Sub-base: IS = H20.
Para o uso do ábaco traça-se uma linha na vertical utilizando-se o valor encontrado
do número“N”(equivalência de operações), em seguida, uma linha na horizontal com
os valores de IS ou CBR correspondentes às camadas de subleito (Hn), reforço de
subleito (Hm) e sub-base (H20), assim, no encontro dessas linhas se determina as
espessuras das camadas citadas acima.
BC Bica corrida
SB Solo brita
SC Solo cimento
As espessuras de base (B), sub-base (h20) e reforço de subleito (hn), são obtidas
através da solução sucessiva das seguintes inequações:
R ∙ Kr + B ∙ Kb ≥ H20
R ∙ Kr + B ∙ Kb + SUB ∙Ksub ≥ Hn
R ∙ Kr + B ∙ Kb + SUB ∙Ksub + REF ∙Kref ≥ Hm
R= espessura do revestimento.
Kr= coeficiente do material utilizado no revestimento.
B= espessura da base.
Kb= coeficiente do material utilizado na base.
SUB= espessura da sub-base
Ksub= coeficiente do material utilizado na sub-base.
REF= espessura do reforço do subleito.
Kref= coeficiente do material utilizado no reforço do subleito.
Hm= espessura encontrada no ábaco com índice de suporte do subleito;
Hn= espessura encontrada no ábaco com índice de suporte do material do reforço
do subleito;
H20= espessura encontrada no ábaco com índice de suporte 20 (IS 20 ou CBR 20).
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ÁREA A PAVIMENTAR
BAIRRO RUA ÁREA (m²)
DOMINGOS VALADARES VASCONCELOS
ENEIA VALADARES
FAUSTINO PEREIRA DA FONSECA
FRANSCISCO VALADARES DA FONSECA
GENOVEVA RODRIGUEZ BRAGA
VASCO LOPES JOSÉ ALGUSTO SANTANA
29353,10
JUVENAL PEREIRA DA FONSECA
LEVINDO VALADARES
MANUEL ANTÔNIO CAETANO
MARIETA DA VEIGA REIS
2
4
5
6
8
9
A
HEITOR GARCIA GERALDO LOBATO
15460,20
HÉLIO FIGUEIRAS VASCONCELOS
JACIR LOPES DUARTE
JERCY VALENTINA DA COSTA
JOSÉ ANTÔNIO DUARTE
TUNICA DA ARQUIA
ZÉ PRETO
ANTÔNIO LIMA
GARCIAS CHAVES
FRANCISCO GABRIEL DE CASTRO FILHO
MIGUEL RIBEIRO DE CAMPOS
BELA VISTA JOSÉ RAIMUNDO BARBOSA LIMA 22948,80
PEDRO INHÔ CHICO
VELSA CORREA DA SILVA
JUCA ALEIXO
NARCISA SOARES
73
NELITA DO ZÉ DA DITA
MIGUEL COSTA
RACINO FELIX FRANCA
ANTONIO MONTEIRO
VISTA ALEGRE INOCENCIO GOMES RIBEIRO 17.871,70
AV JOÃO GARDINO
AV LUIZ RAFAEL
AV JOSÉ PINTO FIGUEIREDO
GILBERTO ALVES MARINHO
TOTAL 108.121,30
Quadro 13 - Área a pavimentar em Papagaios/MG
Fonte: Prefeitura Municipal de Papagaios/MG (2017)
Os valores iniciais para a interpolação foram obtidos pelo quadro 10, fornecido pelo
método de dimensionamento do número “N” da SUDECAP. Com o sistema de
Os valores iniciais para a interpolação foram obtidos pelo quadro 10, fornecido pelo
método de dimensionamento do número “N” da SUDECAP. Com o sistema de
interpolação se obtém ao final uma função que determina o número “N” para
Os valores iniciais para a interpolação foram obtidos pelo quadro 10, fornecido pelo
método de dimensionamento do número “N” da SUDECAP. Com o sistema de
Cada bairro apresenta sua característica particular na quantidade de veículos que ali
circulam, sendo assim, foi realizada uma visita em cada um para a contagem de
veículos que transitam no local diariamente.
Foi realizada uma avaliação do tráfego dos bairros que não possuem pavimentação,
a tabela abaixo apresenta a quantidade média diária de veículos pesados que lá
circulam:
Utilizando o quadro 10, classifica-se a via como V-1 e o tráfego previsto como
MUITO LEVE, sendo assim, de acordo com a SUDECAP sua expectativa de vida útil
é de 08 anos.
Tráfego Muito Leve, para encontrar o valor do número “N”, sabendo que x será o
valor de veículos previstos após oito anos.
Agregado utilizado: Brita Graduada Simples (BGS) e coeficiente para base, sub-
base e reforço k=1.
- Camada de base
R ∙ Kr + B ∙ Kb ≥ H20
2,5 ∙ 2 + B ∙ 1 ≥ 21∴
B ≥ 16cm
- Camada de sub-base
R ∙ Kr + B ∙ Kb + SUB ∙Ksub ≥ Hn
2,5 ∙ 2 + 16 ∙ 1 + SUB ∙ 1 ≥ 27∴
SUB ≥ 6cm
Obs. Para ser denominado reforço do subleito, a espessura mínima deve ser 10cm
após a compactação de acordo com a norma 138/2010 do DNIT, portanto, de acordo
com o valor calculado, considera-se a camada comoregularização e tratamento do
subleito, e o valor de 3cm, é somado à camada superior que é a sub-base.
Agregado utilizado: Brita Graduada Simples (BGS) e coeficiente para base, sub-
base e reforço k=1.
- Camada de base
R ∙ Kr + B ∙ Kb ≥ H20
2,5 ∙ 1,2 + B ∙ 1 ≥ 21∴
B ≥ 18cm
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- Camada de sub-base
R ∙ Kr + B ∙ Kb + SUB ∙Ksub ≥ Hn
2,5 ∙ 1,2 + 18 ∙ 1 + SUB ∙ 1 ≥ 27∴
SUB ≥ 6cm
Obs.: Segundo a norma 139/2010 do DNIT, a espessura mínima de qualquer
camada de sub-base deve ser de 10cm, após a compactação, portanto,SUB ≥ 10cm
(adotado)
Obs. Para ser denominado reforço do subleito, a espessura mínima deve ser 10cm
após a compactação de acordo com a norma 138/2010 do DNIT, portanto, de acordo
com o valor calculado, considera-se a camada comoregularização e tratamento do
subleito, e o valor de 3cm, é somado à camada superior que é a sub-base.
Tráfego Muito Leve, para encontrar o valor do número “N”, sabendo que x será o
valor de veículos previstos após 08 anos.
H20 ≅ 21cm
Hn≅ 26cm
Hm ≅ 33cm
Agregado utilizado: Brita Graduada Simples (BGS) e coeficiente para base, sub-
base e reforço k=1.
-Camada de base
R ∙ Kr + B ∙ Kb ≥ H20
2,5 ∙ 2 + B ∙ 1 ≥ 21∴
B ≥ 16cm
- Camada de sub-base
R ∙ Kr + B ∙ Kb + SUB ∙Ksub ≥ Hn
2,5 ∙ 2 + 16 ∙ 1 + SUB ∙ 1 ≥ 26∴
SUB ≥ 5cm
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Obs. Para ser denominado reforço do subleito, a espessura mínima deve ser 10cm
após a compactação de acordo com a norma 138/2010 do DNIT, portanto, de acordo
com o valor calculado, considera-se a camada comoregularização e tratamento do
subleito, e o valor de 2cm, é somado à camada superior que é a sub-base.
Agregado utilizado: Brita Graduada Simples (BGS) e coeficiente para base, sub-
base e reforço k=1.
-Camada de base
R ∙ Kr + B ∙ Kb ≥ H20
2,5 ∙ 1,2 + B ∙ 1 ≥ 21∴
B ≥ 18cm
-Camada de sub-base
R ∙ Kr + B ∙ Kb + SUB ∙Ksub ≥ Hn
2,5 ∙ 1,2 + 18 ∙ 1 + SUB ∙ 1 ≥ 26∴
SUB ≥ 5cm
Obs.: Segundo a norma 139/2010 do DNIT, a espessura mínima de qualquer
camada de sub-base deve ser de 10cm, após a compactação, portanto,SUB ≥ 10cm
(adotado).
Obs. Para ser denominado reforço do subleito, a espessura mínima deve ser 10cm
após a compactação de acordo com a norma 138/2010 do DNIT, portanto, de acordo
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Tráfego Muito Leve, para encontrar o valor do número “N”, sabendo que x será o
valor de veículos previstos após 08 anos.
H20 ≅ 21cm
Hn≅ 27cm
Hm ≅ 34cm
Agregado utilizado: Brita Graduada Simples (BGS) e coeficiente para base, sub-
base e reforço k=1.
- Camada de base
R ∙ Kr + B ∙ Kb ≥ H20
2,5 ∙ 2 + B ∙ 1 ≥ 21∴
B ≥ 16cm
-Camada de sub-base
R ∙ Kr + B ∙ Kb + SUB ∙Ksub ≥ Hn
2,5 ∙ 2 + 16 ∙ 1 + SUB ∙ 1 ≥ 27∴
SUB ≥ 6cm
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Obs. Para ser denominado reforço do subleito, a espessura mínima deve ser 10cm
após a compactação de acordo com a norma 138/2010 do DNIT, portanto, de acordo
com o valor calculado, considera-se a camada comoregularização e tratamento do
subleito, e o valor de 3cm, é somado à camada superior que é a sub-base.
Agregado utilizado: Brita Graduada Simples (BGS) e coeficiente para base, sub-
base e reforço k=1
-Camada de base
R ∙ Kr + B ∙ Kb ≥ H20
2,5 ∙ 1,2 + B ∙ 1 ≥ 21∴
B ≥ 18cm
- Camada de sub-base
R ∙ Kr + B ∙ Kb + SUB ∙Ksub ≥ Hn
2,5 ∙ 1,2 + 18 ∙ 1 + SUB ∙ 1 ≥ 27∴
SUB ≥ 6cm
Obs. Para ser denominado reforço do subleito, a espessura mínima deve ser 10cm
após a compactação de acordo com a norma 138/2010 do DNIT, portanto, de acordo
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Utilizando o quadro 10, classifica-se a via como V-2 e o tráfego previsto como LEVE,
sendo assim, de acordo com a SUDECAP sua expectativa de vida útil será de 08
anos.
Tráfego Leve, para encontrar o valor do número “N”, sabendo que x será o valor de
veículos previstos após 08 anos.
H20 ≅ 24cm
Hn≅ 32cm
Hm ≅ 40cm
Agregado utilizado: Brita Graduada Simples (BGS) e coeficiente para base, sub-
base e reforço k=1.
-Camada de sub-base
R ∙ Kr + B ∙ Kb + SUB ∙Ksub ≥ Hn
2,5 ∙ 2 + 19 ∙ 1 + SUB ∙ 1 ≥ 32∴
SUB ≥ 8cm
Obs.:Para ser denominado reforço do subleito, a espessura mínima deve ser 10cm
após a compactação de acordo com a norma 138/2010 do DNIT, portanto, de acordo
com o valor calculado, considera-se a camada comoregularização e tratamento do
subleito, e o valor de 6cm, é somado à camada superior que é a sub-base.
Agregado utilizado: Brita Graduada Simples (BGS) e coeficiente para base, sub-
base e reforço k=1.
-Camada de base
R ∙ Kr + B ∙ Kb ≥ H20
2,5 ∙ 1,2 + B ∙ 1 ≥ 24 ∴
B ≥ 21cm
-Camada de sub-base
R ∙ Kr + B ∙ Kb + SUB ∙Ksub ≥ Hn
2,5 ∙ 1,2 + 21 ∙ 1 + SUB ∙ 1 ≥ 32∴
SUB ≥ 8cm
Segundo a norma 139/2010 do DNIT, a espessura mínima de qualquer camada de
sub-base deve ser de 10 cm, após a compactação, portanto,SUB ≥ 10cm (adotado)
Obs. Para ser denominado reforço do subleito, a espessura mínima deve ser 10 cm
após a compactação de acordo com a norma 138/2010 do DNIT, portanto, de acordo
com o valor calculado, considera-se a camada comoregularização e tratamento do
subleito, e o valor de 6cm, é somado à camada superior que é a sub-base.
Utilizando o quadro 10, classifica-se a via como V-2 e o tráfego previsto como LEVE,
sendo assim, de acordo com a SUDECAP sua expectativa de vida útil será de 08
anos.
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Tráfego Leve, para encontrar o valor do número “N”, sabendo que x será o valor de
veículos previstos após 08 anos.
H20 ≅ 23cm
Hn≅ 30cm
Hm ≅ 38cm
Agregado utilizado: Brita Graduada Simples (BGS) e coeficiente para base, sub-
base e reforço k=1.
-Camada de base
R ∙ Kr + B ∙ Kb ≥ H20
2,5 ∙ 2 + B ∙ 1 ≥ 23 ∴
B ≥ 18cm
-Camada de sub-base
R ∙ Kr + B ∙ Kb + SUB ∙Ksub ≥ Hn
2,5 ∙ 2 + 18 ∙ 1 + SUB ∙ 1 ≥ 30∴
SUB ≥ 7cm
101
Obs. Para ser denominado reforço do subleito, a espessura mínima deve ser 10cm
após a compactação de acordo com a norma 138/2010 do DNIT, portanto, de acordo
com o valor calculado, considera-se a camada comoregularização e tratamento do
subleito, e o valor de 5cm, é somado à camada superior que é a sub-base.
Agregado utilizado: Brita Graduada Simples (BGS) e coeficiente para base, sub-
base e reforço k=1.
- Camada de base
R ∙ Kr + B ∙ Kb ≥ H20
2,5 ∙ 1,2 + B ∙ 1 ≥ 23 ∴
B ≥ 20cm
-Camada de sub-base
R ∙ Kr + B ∙ Kb + SUB ∙Ksub ≥ Hn
2,5 ∙ 1,2 + 20 ∙ 1 + SUB ∙ 1 ≥ 30∴
SUB ≥ 7cm
Segundo a norma 139/2010 do DNIT, a espessura mínima de qualquer camada de
sub-base deve ser de 10cm, após a compactação, portanto,SUB ≥ 10cm (adotado)
Obs. Para ser denominado reforço do subleito, a espessura mínima deve ser 10 cm
após a compactação de acordo com a norma 138/2010 do DNIT, portanto, de acordo
com o valor calculado, considera-se a camada comoregularização e tratamento do
subleito, e o valor de 5cm, é somado à camada superior que é a sub-base.
102
Utilizando o quadro 10, classifica-se a via como V-3 e o tráfego previsto como
MÉDIO, sendo assim, de acordo com a SUDECAP sua expectativa de vida útil é de
10 anos.
Tráfego Médio, para encontrar o valor do número “N”, sabendo que x será o valor de
veículos previstos após 08 anos.
H20 ≅ 25cm
Hn≅ 33cm
Hm ≅ 43cm
Agregado utilizado: Brita Graduada Simples (BGS) e coeficiente para base, sub-
base e reforço k=1.
-Camada de base
R ∙ Kr + B ∙ Kb ≥ H20
2,5 ∙ 2 + B ∙ 1 ≥ 25 ∴
B ≥ 20cm
-Camada de sub-base
R ∙ Kr + B ∙ Kb + SUB ∙Ksub ≥ Hn
2,5 ∙ 2 + 20 ∙ 1 + SUB ∙ 1 ≥ 33 ∴
SUB ≥ 8cm
106
Obs.:Para ser denominado reforço do subleito, a espessura mínima deve ser 10cm
após a compactação de acordo com a norma 138/2010 do DNIT, portanto, de acordo
com o valor calculado, considera-se a camada comoregularização e tratamento do
subleito, e o valor de 8cm, é somado à camada superior que é a sub-base.
Agregado utilizado: Brita Graduada Simples (BGS) e coeficiente para base, sub-
base e reforço k=1.
- Camada de base
R ∙ Kr + B ∙ Kb ≥ H20
2,5 ∙ 1,2 + B ∙ 1 ≥ 25 ∴
B ≥ 22cm
-Camada de sub-base
R ∙ Kr + B ∙ Kb + SUB ∙Ksub ≥ Hn
2,5 ∙ 1,2 + 22 ∙ 1 + SUB ∙ 1 ≥ 33 ∴
SUB ≥ 8 cm
Segundo a norma 139/2010 do DNIT, a espessura mínima de qualquer camada de
sub-base deve ser de 10 cm, após a compactação, portanto,SUB ≥ 10cm (adotado)
Obs. Para ser denominado reforço do subleito, a espessura mínima deve ser 10cm
após a compactação de acordo com a norma 138/2010 do DNIT, portanto, de acordo
com o valor calculado, considera-se a camada comoregularização do subleito, e o
valor de 8cm, é somado à camada superior que é a sub-base.
107
A classificação por zoneamento tem por objetivo definiros bairros que apresentam
tráfego semelhante em uma mesma classe, afim de determinar um único método de
pavimentação a cada zona.
Vantagens:
Desvantagens:
Vantagens:
Desvantagens:
8.2.1 Preços
Imprimação m2 4,50
2
ASR Engenharia Pintura de ligação m 1,40 16,10
2
Execução de TSD m 10,20
Quadro 25 - Orçamento para TSD – ASR Engenharia
Fonte: ASR Engenharia (2017)
O preço médio para a aplicação do TSD por metro quadrado resulta-se então em
R$14,38.
O preço médio para a aplicação do CBUQ por metro quadrado resulta-se então em
R$19,78.
113
Foi caracterizado como “zona 1” todos os bairros que apresentaram tráfego muito leve, determinado
então a área a ser pavimentada, afim de obter o custo para a aplicação do TSD e CBUQ, uma vez
conhecido o valor por metro quadrado de cada pavimento.
Zona 1 - Tráfego muito leve
Área sem pavimentação
Bairro Valor TSD Valor CBUQ
(m²)
Vasco Lopes 29353,10 R$422.097,58 R$580.604,32
Jair
3203,20 R$46.062,02 R$63.359,30
Cordeiro
Bela Vista 22948,80 R$330.003,74 R$453.927,26
Total 55505,10 R$798.163,34 R$1.097.890,88
Quadro 28 - Preço para a aplicação de TSD ou CBUQ para “zona 1”
Fonte:Os autores
Foi caracterizado como “zona 2” todos os bairros que apresentaram tráfego leve,
determinado então a área a ser pavimentada, afim de obter o custo para a aplicação
do TSD e CBUQ, uma vez conhecido o valor por metro quadrado de cada
pavimento.
Foi caracterizado como “zona 3” todos os bairros que apresentaram tráfego médio,
determinado então a área a ser pavimentada, afim de obter o custo para a aplicação
do TSD e CBUQ, uma vez conhecido o valor por metro quadrado de cada
pavimento.
Após a composição dos preços para a aplicação de TSD e CBUQ, é possível notar
no gráfico abaixo a variação entre os preços dos dois sistemas para cada zona
classificada.
de custo, mas também na relação custo x tráfego, justifica-se assim a divisão das
áreas não pavimentadas em sistemas de zoneamento. A associação dos valores
obtidos e o tráfego dimensionado irão determinar o sistema de pavimentação
adequado para cada zona.
Para tráfegos caracterizados como muito leve e leve, descritos na “zona 1” e “zona
2” será utilizado o TSD, pois a baixa intensidade do tráfego não justifica a aplicação
do CBUQ que é um revestimento com alta resistência, caracterizando a análise
dessas zonas somente pelo custo.
A “zona 3” foi caracterizada como tráfego médio, ainda sim apresenta um custo
menor para a aplicação do TSD, sendo este viável aos custos de aplicação, mas, no
que tange ao tráfego ali presente torna-se outra alternativa a aplicação de um
pavimento com resistência maior, pois tal local apresenta a maior probabilidade de
crescimento do número de veículos pesados, sendo assim pode-se aplicar o CBUQ
neste zoneamento.
9 CONCLUSÃO
Conclui-se que ao dimensionar pavimentos para vias de tráfego muito leve, leve ou
médio. Determina-se assim que para esses casos a aplicação de TSD se torna mais
viável e atenderá as necessidades daquela localidade, pois o CBUQ apresenta um
custo superior de 37%.
Em locais que apresentam tráfego médio, cabe uma análise mais detalhada para
determinação do pavimento ideal, sendo que caracteriza-se como um pavimento que
pode receber um revestimento de menor resistência e logo um menor custo, mas
também pode gerar a necessidade de manutenção em menor tempo do que o
planejado. Deve-se obter um dimensionamento mais preciso em relação ao aumento
de tráfego, pois a mudança de médio para médio pesado implicaria na necessidade
de aplicação de um revestimento mais resistente, sendo assim a aplicação do CBUQ
poderá ser viável mesmo apresentando um custo mais elevado.
Com todas estas informações, conclui-se que o tratamento superficial duplo atende
a pavimentação de todos os bairros citados neste trabalho, porém o CBUQ pode ser
117
indicado para bairro com tráfego médio, se houver o aumento de tráfego maior do
que o esperado, e para vias onde há tráfego de veículo muito pesados.
118
REFERÊNCIAS
SENÇO, W. de. Manual de Técnicas de Pavimentação. Vol. 2. São Paulo: PINI, 1997
ANEXO