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RESUMO

O presente artigo tem como objetivo explicar a prova testemunhal e suas


inovações.

Palavra-Chave: Prova - testemunhal

ABSTRACT

The present article aims to explain the witness and Innovations


YOUR test.
Keyword: Proof - witness

Miriam Maiolini cursa o 6ª período diurno na instituição FADIVA- Faculdade de Direito de Varginha
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INTRODUÇÃO

Prova Testemunhal é o mais antigo meio de prova que se têm noticia, era considerada
como principal. Alguns a chamam de prostituta das provas, pois à testemunha pode
dolosamente distorcer a verdade dos fatos.

Sendo uma reprodução oral do fato perante o juiz, na qual presenciaram ou tiveram
noticias, relatando o que foi percebido por qualquer um dos seus sentidos: visão, paladar,
olfato, tato e audição, como e dito pelo Freed Didier.

Portanto a pessoa e vista como fonte de provas.

“Ocorre que tal modalidade de prova, por exclusivamente depender da percepção


humana, é frágil, podendo ser facilmente influenciada por fatores externos”. Não é
por outro motivo que bem pontua Luiz Rodrigues Wambier ao dizer que a prova
testemunhal “já foi chamada de ‘a prostituta das provas’, pois é a mais sujeita a
imprecisões, seja pela falibilidade da memória humana, seja porque, talvez até sem
malícia, pode a testemunha deturpar os fatos com o fito de favorecer a parte” [5].
LOBO e IBEAS

Essa condição, com o passar do tempo, fez com que surgisse certa reserva dos juízes
a esse tipo de prova, que acabou sendo refletida na legislação, que muitas vezes
relega a prova testemunhal para um segundo plano [6], hierarquicamente inferior,
imperfeição que busca ser corrigida com o NCPC, que conforme será tratado
adiante, retira algumas das restrições a tal modalidade de prova, o que parece
bastante acertado, vez que não cabe à lei valorar as provas, mas sim ao julgador.
LOBO e IBEAS

Miriam Maiolini cursa o 6ª período diurno na instituição FADIVA- Faculdade de Direito de Varginha
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PROVA TESTEMUNHAL

Prova Testemunhal é meio de prova no qual é concretizado na declaração


em juízo de um terceiro que de alguma forma presenciou os fatos.

O terceiro contará a sua versão ao juiz de como viu o fato, o que pode
modificar naturalmente o conteúdo da declaração, que pode ocorrer por falta de
memória, pela falta de percepção de como os fatos se deram, a incapacidade de
reproduzir os fatos ou por má-fé.

As testemunhas que presenciam o fato são chamadas de:

(A-) presencial – e a testemunha que pessoalmente presenciou o fato.

(B-) de referência – e a testemunha que soube do fato por terceiros.

(C-) referida – e a testemunha cuja existência foi apurada por meio de outro
depoimento.

(D-) judiciária – e a testemunha que relata em juízo o que sabe sobre o fato.

(E-) instrumentaria – e a testemunha que presenciou a assinatura do instrumento


do ato jurídico e o firmou.

A prova testemunhal e sempre admissível. Porém a lei pode dispor em


sentido contrario, não a admitindo em certos casos. (art.442 NCPC).

O juiz indeferira a prova testemunhal sobre fatos (I) já provados por


documento ou confissão da parte; (II) que só por documentos ou por exame
pericial puderem ser provadas. (art.443 NCPC)

Segundo o art. 442 do Novo CPC, a prova testemunhal é em regra admissível, desde
que não exista previsão legal dispondo de modo diverso. Apesar da adoção do
sistema da persuasão racional na valoração das provas, existem dispositivos legais
que expressamente vedam a produção da prova testemunhal, dando-a como
imprestável à formação do convencimento do juiz. (Daniel)

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Capacidade de Testemunhar
Em regra, todas as pessoas podem testemunhar. Mas há limitações:

1-São Incapazes- (I) o interditado por enfermidade ou deficiência intelectual;


(II) o que, acometido por enfermidade ou retardamento mental, em que
ocorreram os fatos, não podia discerni-los, ou, ao tempo em que deve depor, não
está habilitado a transmitir as percepções; (III) o que tiver menos de dezesseis
anos; (IV) o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que
lhe faltam.

Entretanto nem toda interdição decorre de deficiência mental, por


exemplo, um caso de paralisia no qual a pessoa só pode piscar os olhos, não
poderá depor.

2- São Impedidos-(I) o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descendente


em qualquer grau e o colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por
consanguinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse publica ou, tratando-
se de causa relativa ao estado da pessoa, não se puder obter de outro modo à
prova que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito; (II) o que e parte na
causa; (III) o que intervém em nome de uma parte, como o tutor, o representante
legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros que assistam ou tenham
assistido as partes.

A parte que tem interesse direto no litígio terá seu depoimento tomado de
outra forma (art. 385 e seguintes do NCPC).

O juiz se tiver conhecimento dos fatos da causa, deve reconhecer o seu impedimento
para julga- lá (art.425, I NCPC), ou excluir seu nome do rol de testemunhas, caso
nada saiba sobre o assunto (art.425, II, NCPC). Se o juiz reconhecer que tem
conhecimento dos fatos, e, portanto declarar o seu impedimento, é proibido à parte
que o arrolou como testemunha desistir do seu depoimento. (art.425, I, NCPC)
(DIDIER, 2016, pág.243)

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(3-) São Suspeitos- (I) o inimigo da parte ou seu amigo intima; (II) o que tiver
interesse no litígio.

Entretanto diz o parágrafo 4 do art.447, sendo necessário o juiz pode


admitir o depoimento das testemunhas menores, impedidas ou suspeitas, mas
esse depoimento segundo o parágrafo 5 será prestado independentemente de
compromisso, e o juiz lhes atribuirá o valor que possa merecer. Nesse caso a
testemunha e considerada informante e não terá o compromisso de dizer a
verdade.

Direito ao silencio

O art.448 do NCPC traz situações em que e licito a testemunha recusar-se


a depor.

Local e tempo do testemunho


A prova testemunhal deverá ser produzida perante o juiz, durante a
audiência de instrução e julgamento. Tratando se de ato processual interno, no
qual deve ser realizado na sede do juízo.

Porém há exceções:

No caso de produção antecipada de prova é possível à colheita da prova


antes da audiência de instrução e julgamento.

Se o testemunho for o objeto de carta arbitral, precatório ou de ordem,


podendo ser ouvida por outro juiz.

A testemunha resida em outra comarca, seção ou subseção judiciária


diversa daquela onde tramita o processo seja feita por videoconferência ou outro
meio tecnológico que transmita em tempo real, podendo ser feito ate na
realização da audiência de instrução ou julgamento.

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Poderá produzir se fora da sede de juízo, se a pessoa estiver doente e entre


outros motivos que o impeça de ir à audiência mais não impeça de prestar
depoimento.

“Finalmente, há pessoas, consideradas egrégias, que têm o direito de ser ouvidas em


sua residência ou onde trabalham”. São autoridades que têm essa prerrogativa, a
quem o magistrado enviará um ofício solicitando que designem dia, hora e local a
fim de serem inquiridas, remetendo-lhes cópia da petição inicial ou da defesa
oferecida pela parte que as arrolou como testemunha (art. 454, § 1°, CPC). Eis as
autoridades consideradas egrégias (art. 454, CPC): (i) o presidente e o vice-
presidente da República; (II) os ministros de Estado; (iii) os ministros do Supremo
Tribunal Federal, os conselheiros do Conselho Nacional de justiça, os ministros do
Superior Tribunal de justiça, do Superior Tribunal Militar, do Tribunal Superior
Eleitoral, do Tribunal Superior do Trabalho e do Tribunal de Contas da União; (iv) o
procurador-geral da República e os conselheiros do Conselho Nacional do
Ministério Público; (v) o advogado-geral da União, o procurador-geral do Estado, o
procurador-geral do Município, o defensor público-geral federal e o defensor
público-geral do Estado'quatro;
(vi) os senadores e os deputados federais; (vi) os governadores dos Estados e do
Distrito Federal; (viii) o prefeito; (ix) os deputados estaduais e distritais; (x) os
desembargadores dos Tribunais de justiça, Tribunais Regionais Federais, dos
Tribunais Regionais do Trabalho e dos Tribunais Regionais Eleitorais e os
conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal; (xi) o
procurador-geral de justiça; (xii) o embaixador de país que, por lei ou tratado,
concede idêntica prerrogativa a agente diplomático do Brasil. É importante registrar
que essas autoridades somente têm essa prerrogativa enquanto estiverem exercendo
os seus cargos ou enquanto durarem os seus mandatos'. (DIDIER, 2016, Pág.246)

Juntada do rol e intimação da testemunha

As partes devem juntar o rol de testemunhas no prazo comum, não


superior a quinze dias, fixado pelo juiz na fase de saneamento e organização do
processo.

O rol de testemunhas deverá sempre que possível conter o nome, a


profissão, o estado civil, a idade o numero do CPF e RG e o endereço completo
da residência e do local de trabalho.

É licito a cada parte oferecer dez testemunhas no máximo, sendo três no


máximo, para a prova de cada fato. Porem o juiz pode aumentar ou diminuir o
numero de testemunhas, dependendo da complexidade da causa.

O advogado deverá intimar ou informar as testemunhas a comparecer na


audiência, indicando local, hora e data.

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Se o advogado precisar intimar a parte deverá fazer por carta com aviso
de recebimento no qual deverá anexar aos autos com antecedência de pelo
menos três dias.

A intimação será feita pela via judicial nas seguintes situações (art. 455, § 4°, CPC):
(i) se frustrada a intimação feita pelo advogado; (II) quando a necessidade da
intimação judicial for devidamente demonstrada pela parte ao juiz (a testemunha
mora em local não acessado pelo serviço postal, por exemplo); (iii) quando figurar
no rol de testemunhas servidor público ou militar, hipótese em que o juiz requisitará
o seu comparecimento ao chefe da repartição ou ao comando do corpo em que
servir; (iv) a testemunha houver sido arrolada pelo Ministério Público ou pela
Defensoria Pública; (v) quando se tratar de testemunha egrégia (art. 454, CPC).
(DIDIER, 2016 pág.248)

Substituição da testemunha

A parte só pode substituir a testemunha que falecer, por enfermidade não


estiver em condições de depor, tendo mudado de residência ou local de trabalho.
Não for encontrada.

Procedimento de colheita do depoimento

As testemunhas devem ser ouvidas separadas e sucessivamente sendo


primeiro a do autor e depois as do réu.
As testemunhas deverão confirmar seus dados pessoais e se tem relação
de parentesco com a parte ou se tem interesse no processo.
Se a testemunha negar os fatos que lhe são imputados, surge uma questão, que
deverá ser resolvida por um incidente processual, denominado simplesmente, na
praxe forense, de contradita, no qual a parte poderá provar as suas alegações, até
mesmo por prova testemunhal - no máximo, três testemunhas, apresentadas no ato e
inquiridas em separado (art. 457, § 1°, CPC). A parte que arrolou a testemunha deve
ser ouvida neste incidente, em razão do seu manifesto interesse na manutenção do
depoimento. (DIDIER, 2016, pág.250)

Deve o magistrado antes de iniciar a inquirição, tomar da testemunha o


compromisso de dizer a verdade do souber e lhe for perguntado, o juiz advertirá
a testemunha que incorre uma sanção penal que faz a afirmação falsa, cala ou
oculta à verdade.

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O magistrado pode fazer perguntas para as testemunhas, assim como as


partes por meio de seus advogados.

Se a testemunha não falar o idioma, o juiz deve nomear um tradutor.

O depoimento da testemunha deverá ser documentado, ou por gravação


audiovisual ou por ata digitada na qual o documento deverá ser assinada pelo
juiz, pelo depoente e pelos procuradores.

CONCLUSÃO

A prova testemunhal no antigo CPC era deixada em segundo plano, o que


foi corrigido com o NCPC, pois a lei não pode valorar uma prova e sim o juiz.

Inovações: A intimação deverá ser feita pelo correio com aviso de


recebimento; o advogado pode formular perguntas.

O Novo Código de Processo Civil tenta se aproximar do processo do


trabalho em que o juiz tem amplos poderes na direção do processo.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

JUNIOR Freei Didier. Braga, Paula Sarno. Oliveira, Rafael Alexandria. Curso de Direito
Processual Civil. Volume dois. Bahia: Editora JusPodivm,2015.
NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. 8ª Ed. Bahia:
Editora JusPodivm, 2016.
Lima, Rafael. Inovações Quanto a Produção da Prova Testemunhal no Novo Código de
Processo Civil. Documento Eletrônico Disponível em:<
http://www.mentorjuridico.com.br/2016/04/inovacoes-quanto-producao-da-prova.html>
Acesso em 27 Out.2016.
LOBO E IBEAS- Considerações Sobre a Prova Testemunhal no Novo Código de Processo
Civil. Documento Eletrônico Disponível em: <http://www.loboeibeas.com.br/archives/3565>
Acesso em 27 Out.2016

ESTEVEZ, Rafael Fernandes. Prova Testemunhal. Documento Eletrônico Disponível em:<


http://www.tex.pro.br/home/artigos/102-artigos-mai-2005/5188-prova-testemunhal-artigos-
400-a-419-do-cpc> Acesso em 27 Out.2016

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