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Grécia: berço da

civilização ocidental
Das origens ao período homérico
(séculos XX a.C.-IX a.C.)

Chegada de povos indo-europeus


Península por volta de 2500 a.C.: aqueus,
Balcânica
jônios, eólios e dórios

 Primeiras civilizações gregas: cretense e micênica.

 Legado para a civilização grega posterior: crenças


religiosas; código de honra; língua; mitos e lendas.
Das origens ao período homérico
(séculos XX a.C.-IX a.C.)

Período Organização social


homérico em clãs: o genos

 Desintegração do genos

• Crescimento demográfico
• Aumento do consumo
• Escassez de terras
Período arcaico
(séculos VIII a.C.-VI a.C.)
 Período de intensas transformações:

• crescimento demográfico, expansão territorial, atividade


comercial, surgimento da moeda e da escrita.

 Expansão territorial grega:

• aumento da população e falta de terras para a agricultura


→ criação de colônias na costa do Mar Mediterrâneo
e do Mar Negro.

 Aparecimento de mais de 100 póleis na Grécia. Destaque


para as cidades-Estado de Atenas e Esparta.
Período arcaico
(séculos VIII a.C.-VI a.C.)
A COLONIZAÇÃO GREGA (750 a 550 a.C.)

CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA


220 KM

Fonte: HILGEMANN, W.; KINDER, H. Atlas historique: de l’apparition de l’homme sur la terre à l’ère atomique. Paris: Perrin, 1992. p. 46.
Esparta
 Sociedade aristocrática de base agrária, constituída
pelos dórios.

 Educação voltada para a guerra e baseada no trabalho servil


dos hilotas.

 A formação dos soldados começava a partir dos sete anos.

 Mulheres também recebiam treinamento físico e psicológico.

• Praticavam ginástica e participavam dos Jogos.


• Podiam administrar os bens familiares com os maridos.
Esparta
Estrutura política

Diarquia Dois reis: funções religiosas


e militares

28 anciãos:
Gerúsia
funções legislativas

Assembleia dos esparciatas:


Ápela
funções eleitorais

Cinco cidadãos: funções


Éforos
fiscalizadoras e executivas
Esparta
A DIVISÃO SOCIAL EM ESPARTA

CECÍLIA IWASHITA
Fonte: MACDONALD, Fiona. Como seria minha
vida na Grécia antiga? São Paulo: Scipione,
1996. (Coleção Como seria sua vida?)
Atenas
 Fundada pelos jônios, no centro da planície da Ática.

 Terra pouco fértil → vocação marítimo-comercial.

 Sociedade:

• Cidadãos: eupátridas (aristocracia), georgóis


(camponeses) e demiurgói (artesãos).
• Não cidadãos: metecos (estrangeiros), mulheres
e escravos.

 Evolução política de Atenas:


monarquia, oligarquia, tirania e democracia.
Atenas
A DIVISÃO SOCIAL EM ATENAS

CECÍLIA IWASHITA
Fonte: MACDONALD, Fiona. Como seria minha
vida na Grécia antiga? São Paulo: Scipione,
1996. (Coleção Como seria sua vida?)
Atenas
 Rebelião do povo contra o poder eupátrida no século VII a.C.

 Surgem os legisladores – promoveram reformas sociais


entre os séculos VII e VI a.C.:

• Drácon e Sólon.
• Psístrato, Híspias e Hiparco (tiranos).
• Clístenes: transformou a ekklésia (assembleia) em força
suprema da vida política ateniense.

 Todos os cidadãos podiam participar da assembleia.


A religião grega
 Os gregos eram politeístas
→ os deuses eram imortais
e tinham aparência, virtudes
e defeitos humanos.

 A religião era cívica → cada

ERICH LESSING/ALBUM/LATINSTOCK – MUSEU ARQUEOLÓGICO NACIONAL, NÁPOLES


pólis tinha seu deus protetor e
promovia festas e rituais para
homenageá-lo.

Deusa Afrodite, escultura em


mármore do século I. Cópia romana
de estátua grega do século IV a.C.
A era de ouro de Atenas
Em Atenas, durante o século V a.C., a produção cultural atingiu
seu momento de maior esplendor → “Era de Péricles”.

Teatro

• Origem nas festas em homenagem ao deus Dionísio.


• Dois gêneros clássicos: a tragédia e a comédia.
• Autores principais: Ésquilo, Sófocles, Eurípedes, Aristófanes.
A era de ouro de Atenas
 Filosofia

• Sócrates (470-399 a.C.).


• Platão (429-348 a.C.).
• Aristóteles (384-322 a.C.).

 História

• Heródoto (484-425 a.C.): escreveu a história das


Guerras Franco-Pérsicas.
• Tucídides (c.460-c.400 a.C.): escreveu sobre a
Guerra do Peloponeso.
A era de ouro de Atenas
 Artes plásticas

• Escultura: destaque para Fídias (c.490-430 a.C.)


→ construtor de estátuas e monumentos.
• Arquitetura: na “era de Péricles” ocorreu a
construção do Partenon, templo em homenagem
à deusa Palas Atena.
• Pintura: vasos e taças de cerâmica com temas
do cotidiano.
A Acrópole de Atenas

DE LEIVA RODRIGUEZ/CID
Ruínas da Acrópole de Atenas, Grécia.
A expansão macedônica
e a era helenística
 A Guerra do Peloponeso e os conflitos posteriores
enfraqueceram as póleis gregas → invasão macedônica,
liderada pelo rei Filipe II (338 a.C.).

 Depois da morte de Filipe II, seu filho e sucessor


Alexandre mantém e amplia a política expansionista.
Alexandre conquistou diversos territórios e procurou
autointitular-se libertador desses povos.

 A fusão da cultura grega com as tradições das regiões


conquistadas pelos macedônios, na África e na Ásia, deu
origem a uma nova manifestação cultural: o helenismo.
A expansão macedônica
e a era helenística
O IMPÉRIO MACEDÔNICO EM SUA MÁXIMA EXTENSÃO (336 a 323 a.C.)

CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA


240 KM

Fonte:VIDAL NAQUET, Pierre, BERTIN, Jaques. Atlas histórico: da pré-história aos nossos dias. Lisboa: Círculo de leitores, 1990. p.62.
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2012
O esplendor de Roma
A Monarquia romana
 A cidade de Roma nasceu por volta do século VIII a.C.
Segundo a tradição mítica, foi fundada pelos irmãos
gêmeos Rômulo e Remo.

 Primeiros reis de Roma: latinos e sabinos.


Últimos reis: etruscos.

 Os reis etruscos promoveram a urbanização de Roma e


instituíram assembleias políticas para deliberar sobre
questões importantes.
A Monarquia romana
Grupos sociais durante a monarquia

Ricos proprietários de terras e de


Patrícios
gado; aristocracia de sangue

Agricultores e artesãos, não tinham


Plebeus
direitos políticos

Pobres, escravos libertos,


Clientes
estrangeiros, filhos ilegítimos

Pessoas que não conseguiam pagar


Escravos
suas dívidas
Península Itálica (século XI a VI a.C.)

A Península Itálica

CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA


75 km

Fonte: HILGEMANN, Werner; KINDER, Hermann. Atlas historique: de l’apparition de


l’homme sur la terre à l’ère atomique. Paris: Perrin, 1992. p. 68.
A República romana
 Instituições da Roma republicana:

• Senado; Magistratura; Assembleia.

 A disputa entre patrícios e plebeus caracterizou a história


republicana.

 Os plebeus compunham a base do exército, por isso tinham


poder para pressionar por mudanças.

 Nos séculos VI a III a.C., os plebeus organizaram várias lutas


exigindo condições de igualdade com os patrícios.
A República romana
As conquistas sociais e políticas dos plebeus
Instituição do Tribunato da Plebe – magistrado plebeu que
494 a.C. atuava em defesa dos direitos e interesses da plebe junto
ao Senado.
Lei das Doze Tábuas, primeiro código de direito escrito
450 a.C.
em Roma.
Direito ao casamento misto entre patrícios e plebeus
445 a.C.
(Lei Canuleia).
Os plebeus adquirem o direito a receber as terras
366 a.C.
conquistadas.
326 a.C. Abolição da escravidão por dívidas.
Os plebeus ganham acesso a todos os cargos públicos,
300 a.C.
tanto políticos quanto religiosos.

Os plebsicitos, decisões tomadas pelo Tribunato da Plebe,


287 a.C.
passam a ter força de lei.
A República romana

Expansão territorial romana

Domínio da Conquista de Cartago Expansão pelo


Península Itálica nas Guerras Púnicas Mediterrâneo oriental

Século IV-III a.C. 264-146 a.C. Século II-I a.C.

Crescimento da escravidão, da disputa por terras e do poder do exército


Crise da república
DOMÍNIOS ROMANOS ENTRE OS SÉCULOS II e I a.C.

CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA


230 km

Fonte: STUMPO, E. Beniamino; TONELLI, M. Teresa. II Nuovo libro di storia. v.I. Milão: Le Monnier, 1997. p. 164.
Crise da república
 Movimentos sociais no século I a.C. → lutas pela reforma
agrária e revoltas escravas.

 O Senado perdeu o controle da república → instituições


frágeis para governar um império.

 Generais ganharam poder → apoio dos soldados → ditaduras


dos generais Mário e Sila.
Crise da república
Crise da república

Primeiro Triunvirato Segundo Triunvirato


(59 a.C.) (43 a.C.)

Marco Antônio, Lépido


Júlio César, Pompeu e Otávio
e Crasso
Disputa pelo poder entre Marco
Antônio e Otávio
Conquistas Reformas sociais,
militares de Júlio políticas e Em 31 a.C., Otávio venceu a
Cesar: ditador econômicas aliança entre Marco Antônio
vitalício em promovidas e Cleópatra (rainha do Egito).
46 a.C. por César
A república foi incapaz de
governar um gigantesco
Uma conspiração senatorial território imperial e caiu em
assassinou Júlio César em 44 a.C. razão das próprias conquistas.
O Alto Império (século I a.C.-III d.C.)
 Otávio tornou-se imperador de Roma em 27 a.C. → seu
reinado marcou o início da chamada pax romana.

• Estabilização das fronteiras.


• Aperfeiçoamento administrativo das províncias.
• Crescimento das atividades comerciais.
• Urbanização e construção de edifícios públicos.
• Ampliação da cidadania romana às elites das províncias.
• Imperadores passaram a concentrar o poder → indicavam
todos os magistrados, comandavam o exército e os postos
administrativos.
A cultura romana
 Religião

• Politeísta: influência de cultos e deuses gregos e orientais.

 Arquitetura
• Templos, estradas, pontes, termas e aquedutos.
• Arcos do triunfo, obeliscos, teatros e anfiteatros.

 Literatura
• Tito Lívio (História de Roma).
• Virgílio (Eneida).
• Ovídio (A arte de amar e Metamorfose).

 Outras contribuições romanas


• Direito, língua latina e calendário juliano.
O cristianismo

Batismo de Constantino I pelo papa Silvestre I, pintura de 1246

TRISTAN LAFRANCHIS/AKG-IMAGES/ALBUM/LATINSTOCK - IGREJA SANTI QUATTRO CORONATI, ROMA


O cristianismo
 Nasceu na Judeia, província romana, no século I.

 Durante alguns governos, os cristãos foram muito


perseguidos em Roma.

 Edito de Milão (313): concedeu liberdade de culto


aos cristãos.

 Ano 380: o cristianismo tornou-se a religião oficial


do Império romano.
O Baixo Império e a queda de Roma
 Período de crise generalizada do Império romano. Indicadores
dessa crise:

• Decadência das instituições imperiais.


• Custos de controle das fronteiras → crise financeira
do Estado.
• Desvalorização da moeda e inflação.
• Colapso do escravismo e surgimento do colonato.
• Processo de ruralização.
• Declínio do comércio e escassez de metais preciosos.
• Disputas entre os chefes militares e o Senado enfraqueciam o
exército → invasores cruzavam as fronteiras do império.
O Baixo Império e a queda de Roma
 Tentativas de reformas:

• Diocleciano (284-305): criação da tetrarquia → divisão


administrativa do império.
• Constantino (312-337): transferência da capital
do império para Constantinopla.
• Teodósio (378-395): pacificação com os visigodos
e divisão do império em ocidental e oriental.

 Ruralizado, fragmentado e enfraquecido, o Império


ocidental caiu em 476, tomado por povos germânicos.
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Coordenação editorial: Maria Raquel Apolinário, Eduardo Augusto Guimarães e Ana Claudia Fernandes
Elaboração: Leandro Torelli e Gabriel Bandouk
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2012
Alta Idade Média
Os povos bárbaros

Para os
romanos Povos que não
Bárbaros Estrangeiros partilhavam da cultura
greco-romana

 Viviam em clãs.
 Economia agrícola/pastoril
 Não tinham propriedade privada.
 Praticavam a pilhagem.
 Sociedades guerreiras
 Religião tradicional politeísta
Os povos bárbaros

Povos que Eslavos ou


invadiram Roma germânicos
Os bárbaros e os romanos
 Primeiros contatos entre bárbaros e romanos datam da
época de Otávio Augusto (século I d.C.) → os bárbaros
assumiram funções de proteção das fronteiras do império.

 No século IV, os bárbaros se deslocaram em massa para os


territórios do Império romano → de forma pacífica ou com
lutas e massacres.

 Fatores que explicariam a migração dos povos bárbaros:

• Aumento demográfico.
• Atração exercida pelos ricos territórios romanos.
• Ataque dos hunos, povo de origem mongólica.
Os bárbaros e os romanos
AVANÇO BÁRBARO: NA EUROPA (SÉCULOS IV A VI)

CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA


280 km

Fonte: HILGEMANN, Werner; KINDER, Hermann. Atlas historique: de l’apparition de l’homme sur La terre à l’ère atomique. Paris: Perrin, 1992. p. 110.
Os bárbaros e os romanos
 Vários povos bárbaros ultrapassaram as fronteiras do
Império romano ocidental e invadiram suas terras, onde
fundaram vários reinos.

 Essas incursões bárbaras desmantelaram as estruturas


políticas e econômicas romanas: crise generalizada →
enfraquecimento do poder político nas cidades →
ruralização → colonato.

 Formação dos reinos bárbaros e desenvolvimento de


instituições romano-germânicas, que serão características
da Europa medieval.
O Império carolíngio
 O povo franco ocupou o norte da Gália no século V
→ Clóvis se tornou rei em 481 (dinastia merovíngia)
e se converteu ao cristianismo.

 Sólida aliança entre Clóvis e a Igreja Católica para o


projeto de unificação do território.

 O rei franco procurou consolidar seu poder distribuindo


terras ao clero e à aristocracia de guerreiros.

 No final do século VII, o poder no Reino Franco


se concentra nas mãos dos “prefeitos do palácio”.
O Império carolíngio
Funda a dinastia carolíngia (século VIII):

Carlos Pepino, o Carlos Luís, o


Martel Breve Magno Piedoso

Consolida-se a aliança
entre a Igreja Católica
e o Reino Franco.

Coroado rei do Sacro Império


Romano-Germânico, em 800,
pelo papa Leão III.
O Império carolíngio
 Governo de Carlos Magno → renascimento carolíngio.

• Incentivo à educação dos nobres – criação da Escola Palatina.

• Estímulo às atividades intelectuais nos mosteiros


(monges copistas).

• Estímulo à produtividade agrícola, às práticas mercantis


e à expansão militar.

 Luís, o Piedoso, fracassa em manter a unidade do império,


que é dividido por seus filhos em três partes pelo Tratado
de Verdun (843).

 Nova onda de invasões entre os séculos IX e X


→ mouros, magiares e vikings: colapso do poder central
na Europa ocidental.
O Império carolíngio
A EUROPA DE CARLOS MAGNO (768 A 814)

CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA


176 km

Fonte: HILGEMANN, Werner; KINDER, Hermann. Atlas historique: de l’apparition de l’homme sur la terre à l’ère atomique. Paris:
Perrin, 1992. p. 118.
A formação do feudalismo
 Depois da nova onda de migrações na Europa ocidental,
entre os séculos IX e X, intensificaram-se:

• A ruralização.
• O enfraquecimento do poder central.
• O fortalecimento da nobreza.
• A expansão da servidão.
• Os laços de dependência pessoal.

 Constitui-se o feudalismo:

• Laços pessoais entre nobres, estabelecidos pela relação


de vassalagem.
• Instituições romanas (colonato) + tradições germânicas
(comitatus e beneficium).
A Europa feudal

Entre os dois Vassalo


Suserano Presta a homenagem
aristocratas há
Cede um benefício (feudo) e faz juramento de
em troca de fidelidade. obrigações fidelidade. Em troca recebe
recíprocas. o benefício (feudo).
A organização do senhorio
Senhorio

Manso senhorial Manso servil Manso comum

Trabalho gratuito Lotes cultivados Terrenos baldios,


dos servos pelos servos bosques, áreas de
(corveia) pastagens

A produção Parte da Os recursos podem


pertence ao senhor. produção é ser retirados por
entregue ao todos os
senhor (talha). moradores do
senhorio.
A organização do senhorio

BRIAN LAWRENCE/GETTY IMAGES


Vista do Castelo de Harlech, País de Gales. O castelo era o centro do senhorio.
Feudalismo: sociedade e economia
Sociedade
 A sociedade feudal dividia-se basicamente em clero,
nobreza e campesinato. Na visão da Igreja, essa divisão
correspondia à vontade de Deus: os que oram, os que
lutam e os que trabalham.
 A estrutura social era rígida e hierárquica, dada pelo
nascimento e com pequena possibilidade de movimentação
entre as ordens.
Economia
 A agricultura era a base de sustentação da economia feudal.
 O feudalismo manteve alguma atividade comercial, apesar da
falta de moeda e da tendência dos senhorios à autossuficiência.
A sociedade feudal

Sociedade
feudal

Clero: membros Nobreza: elite Camponeses:


Vilões:
da Igreja, política da sociedade, maioria da
trabalhadores
responsáveis pela responsável pela população,
livres que vagavam
preservação da fé defesa militar do responsáveis
pelos senhorios em
e dos valores da mundo cristão pela produção
busca de trabalho.
sociedade cristã. ocidental. de alimentos.
ANOTAÇÕES EM AULA
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Edição de texto: Maria Raquel Apolinário, Vanderlei Orso e Gabriela Alves
Preparação de texto: Mitsue Morrisawa
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2012
Nascimento e expansão do Islã
O islamismo
Baseado no
Religião monoteísta Corão e nos
Islamismo
fundada por Maomé ensinamentos de
Maomé

Para o Islã, Maomé é o


último e mais importante
profeta enviado por Alá
(Deus único)
O islamismo
 Atualmente, o islamismo predomina em países do Oriente
Médio, do sudoeste da Ásia e do norte da África, mas
cresce em todo o mundo.

 Após os atentados de 2001 contra os Estados Unidos,


atribuídos a terroristas islâmicos, cresceu o preconceito
no Ocidente contra essa religião e seus seguidores.
O islamismo
O ISLÃ NA ATUALIDADE

CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA


1.080 km

Fonte: O’BRIEN, Joanne; PALMER, Martin. O atlas das religiões: o mapeamento completo de todas as crenças. São Paulo: Publifolha, 2008. p. 24-25.
As origens do Islã
 Península Arábica

• Ocupada por tribos nômades e seminômades → os beduínos.


• Fluxo comercial intenso.
• Religião politeísta → adoração de pedras sagradas.

 Maomé nasceu em Meca provavelmente em 570 → contato


com o cristianismo e o judaísmo.
As origens do Islã
 Segundo a tradição, a partir de 610, Maomé recebeu as
revelações → iniciou as pregações.

 Perseguidos pelos líderes das crenças tradicionais árabes


(politeístas), Maomé e seus seguidores retiraram-se de
Meca e foram para Medina (Hégira) → início do
calendário muçulmano (ano 622 do calendário cristão).

 Nos dez anos seguintes, Maomé unificou as tribos árabes


em torno da crença em Alá e do esforço em expandir
a fé islâmica.
A doutrina do Islã
 Após a morte de Maomé, em 632, seus seguidores
empenharam-se em registrar os ensinamentos do profeta
em dois livros:

• Suna: textos sobre a vida de Maomé como guerreiro e


líder político.
• Corão: livro sagrado do Islã, constituído de 144 suratas
(capítulos) contendo as revelações do anjo Gabriel.

 Segundo o Corão, o Islã seria um aperfeiçoamento do


judaísmo e do cristianismo.

 Jesus e os profetas hebreus são valorizados, mas Maomé


é considerado o último e mais importante profeta.
A doutrina do Islã

Cinco “pilares do Islã”:


deveres do fiel

Crer que Orar cinco Destinar à Fazer a Jejuar no


Alá é o vezes ao caridade peregrinação mês do
único Deus dia 2,5% de a Meca ao Ramadã
e Maomé, o voltado sua renda menos uma
seu profeta para Meca anual vez na vida
O Império Muçulmano
nos séculos VII e VIII

MUSTAFA OZER/AFP/GETTY IMAGES


Peregrinos muçulmanos em volta da Caaba, em Meca
(Arábia Saudita, novembro de 2010).
Os primeiros califas
Morte de Maomé
Disputas políticas pela sucessão
e divergências teológicas

Xiitas: defendiam que o Sunitas: defendiam a


sucessor deveria ter laços de eleição do novo califa pelos
parentesco com Maomé membros do Islã

Monarquia não
hereditária – o califa
Formação do califado
é o “sucessor do
profeta de Deus”

 Os quatro primeiros califas (Abu Bakr, Omar, Otman e Ali)


conquistaram, entre 632 e 661, toda a Península Arábica,
a Pérsia, a Mesopotâmia, a Palestina, a Síria e o Egito.
A dinastia omíada
 Os omíadas (descendentes de Otman) estabeleceram sua
capital em Damasco (Síria) e ficaram no poder entre 661
e 750.

• Conquistaram regiões da Ásia central, da África do Norte


e da Península Ibérica.
• Foram contidos pelos francos na Batalha de Poitiers (732).
A dinastia abássida
 Em 750, os abássidas derrotaram os omíadas e fundaram
uma nova dinastia com capital em Bagdá.

 Época de grande desenvolvimento intelectual pelo contato


com diversas culturas, facilitado pelas trocas comerciais.
Exemplos do esplendor cultural do período abássida:
a produção, na literatura, dos famosos contos de As mil e
uma noites, a obra filosófica de Avicena e o desenvolvimento
dos algarismos indo-arábicos.
O Império Muçulmano nos séculos
VII e VIII
O IMPÉRIO MUÇULMANO NOS SÉCULOS VII E VIII

CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA


350 km

Fonte: HILGEMANN, Werner; KINDER, Hermann. Atlas historique: de l’apparition de l’homme sur la terre à l’ère atomique. Paris: Perrin, 1992. p. 130.
Os árabes na Península Ibérica
 Os omíadas são perseguidos pelos abássidas.

 Fuga de Abdul Rahman, membro da dinastia omíada, para a


Península Ibérica, onde funda o Emirado de Córdoba em 756.

 Civilização com polos urbanos (Córdoba e Granada), intensa


atividade comercial, artística, intelectual e cultural.

 Tolerância religiosa e intercâmbio cultural entre islâmicos,


cristãos e judeus.
A reconquista da Península Ibérica
e a ascensão do Império Otomano

AKG/BILDARCHIV MONHEIM/NEWSCOM
Vista da Catedral de Córdoba, Espanha, agosto de 2010.
Originalmente, o edifício do século VIII abrigava a Grande
Mesquita de Córdoba. Quando a cidade foi reconquistada pelos
cristãos, em 1236, a mesquita foi transformada em catedral.
A reconquista da Península Ibérica
e a ascensão do Império Otomano
 A partir do século XII, os islâmicos foram perdendo
o domínio da Península Ibérica. Em 1492, Granada,
o último reduto árabe na região, foi conquistada pelos
cristãos, e os árabes foram expulsos da península.

 Convertidos ao islamismo, os turcos otomanos


promoveram uma política de expansão territorial
a partir do século XIV.

 Em 1453, os turcos conquistaram a cidade de


Constantinopla e consolidaram seu poder por todo
o Mediterrâneo oriental, formando um império mais
vasto e duradouro que o árabe.
ANOTAÇÕES EM AULA
Coordenação editorial: Maria Raquel Apolinário, Eduardo Augusto Guimarães e Ana Claudia Fernandes
Elaboração: Leandro Torelli e Gabriel Bandouk
Edição de texto: Maria Raquel Apolinário, Vanderlei Orso e Gabriela Alves
Preparação de texto: Mitsue Morrisawa
Coordenação de produção: Maria José Tanbellini
Iconografia: Aline Reis Chiarelli, Leonardo de Sousa Klein e Daniela Baraúna

EDITORA MODERNA
Diretoria de Tecnologia Educacional
Editora executiva: Kelly Mayumi Ishida
Coordenadora editorial: Ivonete Lucirio
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Assistentes editoriais: Ciça Japiassu Reis e Renata Michelin
Editor de arte: Fabio Ventura
Editor assistente de arte: Eduardo Bertolini
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Revisores: Antonio Carlos Marques, Diego Rezende e Ramiro Morais Torres

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2012
A civilização bizantina
A origem do Império Bizantino
 Crise do Império Romano: transferência, em 330,
da capital do Império Romano para Constantinopla
(antiga Bizâncio).

 Teodósio dividiu, em 395, o Império em Oriente


(capital: Constantinopla) e Ocidente (capital: Milão).

 Com a queda de Roma, em 476, o Império Romano


do Oriente (Império Bizantino) torna-se o herdeiro
da tradição romana.

 O Império Bizantino incluía Grécia, Egito e outras regiões


de cultura helenística.

 A cultura no Império Bizantino incluía elementos gregos,


romanos e orientais.
O Império Bizantino na época
de Justiniano
IMPÉRIO BIZANTINO SOB JUSTINIANO (SÉCULO VI)

CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA


220 km

Fonte: DUBY, Georges, Atlas historique. Paris: Larousse, 1987. p.38-39.


A cidade de Constantinopla
 Centro comercial e manufatureiro da Europa:

• Para a cidade afluíam produtos da Europa, da Índia,


da China, da Arábia e de outros territórios.
• Produtos de luxo: joias, especiarias, objetos de arte.

 A economia bizantina envolvia também a produção agrícola:

• Grandes propriedades pertencentes à Igreja e à


aristocracia.
A cidade de Constantinopla
 A vida urbana era centrada na Catedral de Santa Sofia,
no Hipódromo e no Palácio Imperial → locais de contato
dos diferentes grupos sociais.

 A religião tinha papel importante na educação das


crianças.

 Nas escolas, os alunos recebiam aulas de religião e de


outras disciplinas.
A cidade de Constantinopla

PAULO MANZI
2

2. Catedral de
Santa Sofia
A Catedral de Santa
Sofia foi erguida por
1. Hipódromo Justiniano entre 531
No Hipódromo e 537. Após a conquista
realizavam-se festas turca, no século XV,
populares, espetáculos a catedral foi
teatrais e corridas. Ele transformada em
tinha capacidade para mesquita. Atualmente
50 mil pessoas. Hoje a catedral funciona
restam apenas os dois como museu e é uma
obeliscos que faziam das construções mais
parte da construção famosas de Istambul.
original.
O exercício do poder político
 O governo bizantino era despótico e teocrático.

 O poder era exercido pelo imperador, representante de


Deus na Terra.

 O imperador chefiava o exército, a Igreja, as relações


externas e controlava a economia.

 O mais importante imperador bizantino foi Justiniano


(527-565). Ele promoveu conquistas territoriais e a
sistematização do direito romano.
Justiniano, o imperador mais
importante de Bizâncio

REPRODUÇÃO - BASÍLICA DE SAN VITALE, RAVENA


Justiniano e sua corte. Mosaico da parede esquerda da Basílica
de San Vitale, Ravena, c. 540-550.
A Igreja Ortodoxa
 A divisão do Império Romano gerou um afastamento
progressivo entre as Igrejas do Oriente e do Ocidente.
Fatores de discordâncias:

• A igreja de Constantinopla não admitia a coroação de


Carlos Magno como imperador do Ocidente.
• O papa se recusava a aceitar o comando do governo de
Constantinopla.
• A língua (grega no Oriente e latina no Ocidente) separava
as duas Igrejas.
• Algumas doutrinas e práticas religiosas divergiam, o que
gerou a questão iconoclasta e o monofisismo.

 Em 1054, ocorreu o Cisma do Oriente, separação da


igreja cristã em Igreja Católica Romana e Igreja Ortodoxa
de Constantinopla.
Crise e queda do Império Bizantino
 Fatores da crise do Império Bizantino:

• Disputas internas pelo poder.


• Alto custo financeiro para apaziguar povos vizinhos.
• Perda de importantes províncias para os árabes (Egito,
Síria e Palestina).
• Conflitos entre as Igrejas de Roma e de Constantinopla.
• Competição comercial com o Ocidente.

 Enfraquecido por esses fatores, o império teve sua capital


invadida e tomada pelos turcos em 1453. Era o fim do
Império Bizantino.
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2012
Baixa Idade Média
Transformações na produção feudal

Surgimento de novas Maior oferta


técnicas agrícolas de alimento

Moinho hidráulico, charrua,


Crescimento
nova atrelagem dos
demográfico e
animais, sistema trienal de
excedente agrícola
rotação de culturas
Transformações na produção feudal

Revitalização dos burgos em


decorrência do crescimento do Crescimento
comércio e das manufaturas das cidades

Surgimento da
burguesia
Transformações na produção feudal

Formação das feiras Novas atividades


Século XIII:
e das caravanas de comerciais e
ampliação do crédito
comerciantes manufatureiras

Ressurgimento
do comércio de
longa distância
Principais rotas comerciais do
século XIII
As novas formas de trabalho
Desenvolvimento
do trabalho
Abolição de assalariado
Campos
obrigações servis
A partir do
Abandono dos
século XII
campos
Cidades

Desenvolvimento Desenvolvimento
das corporações do comércio e
de ofício dos bancos

Choque entre visões de mundo:


senhores feudais
X
burgueses
Desenvolvimento intelectual e artístico
 Mudanças mais marcantes no campo do conhecimento na
Europa da Baixa Idade Média:

• Fundação da primeira universidade do Ocidente.


• Escolástica: síntese do pensamento greco-latino com
os dogmas da Igreja Católica → tentativa de associar a
fé com a razão.
Desenvolvimento intelectual e artístico
 Mudanças que marcaram as artes na Europa da Baixa
Idade Média:

• Arte românica → séculos XI a XIII → manifestou-se,


na arquitetura, na construção de edifícios sóbrios e
poucos iluminados; e, na pintura, na produção de
imagens bidimensionais e profundamente religiosas.
• Arte gótica → séculos XII a XV → catedrais de
arquitetura majestosa e com grandes vitrais, esculturas
expressando a beleza divina e pinturas mostrando a
leveza da religiosidade.
Desenvolvimento intelectual e artístico
Igreja românica Catedral gótica

HERV CHAMPOLLION/AKG-IMAGES/NEWSCOM

SYLVAIN SONNET/CORBIS/LATINSTOCK
Abadia de Murbach, construída Fachada da Catedral de Notre-Dame
no século VIII, na região da de Reims, construída no século XII,
Alsácia, França. Foto de 2010. na França. Foto de 2011.
As cruzadas
Objetivos
Retomar a Terra
Santa, sob
domínio
muçulmano 1291 – Fracassam
Expedições 1096 – Primeira 1187:
as cruzadas:
guerreiras Cruzada: muçulmanos
queda do último
estimuladas tomada de retomam
reduto cristão
Reaproximar o pela Igreja Jerusalém Jerusalém
no Oriente
cristianismo de
Roma com o de
Constantinopla

Consequências das cruzadas para o Ocidente: crescimento do


comércio; fortalecimento do poder real; redescoberta das obras
greco-romanas; ampliação da influência cultural islâmica.
A crise do feudalismo
 Ao longo do século XIV, a Europa ocidental foi acometida
por uma grave crise que se manifestou em diversos
aspectos:

• Problemas climáticos.
• Grande mortandade causada pela peste negra.
• Queda da produtividade agrícola e fome.
• Revoltas e fugas de camponeses.
• Revoltas de trabalhadores urbanos.

 Enquanto os senhores feudais declinavam, a burguesia se


enriquecia com o comércio e os reis fortaleciam seu poder.
Respostas à crise do século XIV
 As camadas sociais da Europa da Baixa Idade Média reagiram
de diferentes maneiras à crise do século XIV:

• Insurreição camponesa e de trabalhadores urbanos contra


a ordem feudal.
• Disputas dinásticas entre os nobres para ampliar suas
riquezas. O maior desses conflitos foi a Guerra dos Cem Anos.
• A burguesia apoiou o fortalecimento do poder dos reis para
restabelecer a ordem e abrir novos mercados.

 Surgia uma nova Europa, caracterizada pela centralização do


poder real, pela busca de novas fontes fornecedoras de
produtos de alto valor comercial e pela presença de novos
atores sociais.
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2012

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