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EXIGÊNCIAS EDAFOCLIMÁTICAS

DO ALGODOEIRO
1. TEXTURA DO SOLO

ZONEAMENTO DE RISCO CLIMÁTICO


 Criado em 1997 pelo Governo Federal
 Instrumento de política agrícola
 Efeito de crédito e segurança agrícola
 Cálculo do risco leva-se em considerações fatores como:
 Chuvas de cada região
 Solo, temperatura, coeficiente da cultura
 Época de semeadura.

 Algodoeiro: cálculo do risco climático admite-se o cultivo:


 Solos com >100g kg-1 de argila em solos com >50cm profundidade
 Evitar o cultivo em solos <150g kg-1 argila.
1. TEXTURA DO SOLO

SOLOS ARENOSOS
 Baixa fertilidade natural; textura mais favorável ao crescimento radicular
 Baixa capacidade de retenção de água; maior risco climático
 Diminuição da infiltração de água
 Bahia: Latossolos de textura arenosa e média
 Quando submetido ao preparo anual com arado ou grade
 Calagem que eleva a saturação de bases acima de 60%
 Motivos:
 Pulverização física do solo
 Mudança complexo de cargas que resulta elevada dispersão de argilas
 Rearranjo partículas que acabam se acumulando em camadas no perfil
 Criação de zonas baixa condutiv. hidráulica e alta resist. à penetração
 Decréscimo da permeabilidade do perfil solo
 Rápido encharcamento das camadas superficiais
 Menor capacidade de armazenamento da água
 Menor profundidade do sistema radicular.
2. AERAÇÃO DO SOLO

 Algodoeiro responde à mudanças no ar do solo


 Espécie relativamente resistente a níveis de CO2 no solo
 Extremamente sensível a mudanças na concentração de O2

 Absorção de oxigênio pelas raízes


 Diretamente a partir do ar do solo
 Umidade solo: capacidade campo ou abaixo (ar ocupa espaços porosos)
 Solo encharcado
 Espécie muito sensível ao encharcamento, mesmo que temporário
 Poros estão cheios de água; difusão de gases é menor na água
 Haverá falta de oxigênio às raízes; respiração radicular prejudicada
 Crescimento radicular comprometido
 Solo encharcado possuí < 2% oxigênio
 Elongação radicular diminuí < 5% oxigênio.
 Excesso de água também causa
 Redução da ativid. redutase de nitrato, causando deficiência de N
 Diminuição transpiração, fotossíntese e crescimento radicular
 Menor produtividade.
3. COMPACTAÇÃO DO SOLO
 Algodoeiro é uma planta sensível a compactação do solo
 Mais sensível que milho/soja. Menor capac. penet. camadas compactadas
 Interrupção cresc. radicular quando a resistência atinge 2 Mpa

 Comprometimento no crescimento da parte aérea da planta


 Resist. 0,92 a 1,06 Mpa: reduz o crescim. a 50% do máximo
 Resist. 1,3 Mpa: reduz o crescim. a 80% do máximo.

 Restrição do crescimento radicular, causa:


 Modificações morfológicas nas raízes
 Aumento do diâmetro e formação de raízes tortuosas.

 Compactação por tráfico de máquinas


 Mais comum entre 10-20cm de profundidade no perfil
 Implemento trabalhando sempre na mesma profundidade
 Acumulo de argila dispersa
 Concentração raízes camadas superficiais: superexploração dessa região
 Comprimento total de raízes pode não ser comprometido, mas sim a
distribuição no perfil do solo.
 Camada subsuperficial fica logo encharcada após as chuvas
 Prejudicando a aeração
 Em poucos dias o solo secará devido a quantidade elevada raízes.
4. FERTILIDADE DO SOLO

 Todos os nutrientes contribuem para o sistema radicular


 Maneira como nutrientes chegam aos pontos de crescimento na planta
 Maioria chega através do transporte interno na planta
 Exceção é o cálcio
 Movimenta-se somente no sentido da corrente transpiratória
 Há necessidade de Ca no local onde a raiz esta crescendo.

 ALUMÍNIO (Al)
 Algodoeiro é uma planta sensível à toxidez por alumínio
 Não deve haver alumínio disponível no perfil do solo
 Necessidade de correção do alumínio no perfil
 Livre de alumínio tóxico pelo menos até 60cm profundidade
 Sem esta correção não se obtém altas produtividades
 Alumínio compromete o crescimento radicular
 Correção do perfil cria condições para um bom crescimento radicular.

 Forma prática de se verificar a necessidade de correção do subsolo


 Saturação de alumínio deve ser < 15%
 Saturação por bases mínimo de 45%.
5. ÁGUA

 Algodão necessita de ± 700mm/ciclo para altas produtividades


 Evapotranspiração possuí 2 componentes
 Evaporação: perda de água diretamente pelo solo
 Transpiração da planta: dependente da área foliar.

 EVAPORAÇÃO
 Inicia logo após uma boa chuva
 Duração da perda de água é diferente conforme a textura do solo
 Solos arenosos: evaporação é grande e palhada reduz a evaporação
 Plantas quando ainda pequenas na lavoura
 Evaporação é grande, por deixar exposta a maior parte superfície solo
 Exigência de água da cultura é elevada.

 TRANSPIRAÇÃO
 Muito baixa logo após a emergência planta, devido a pequena área foliar
 Período: 1º botão até 1ª flor
 Exigência de água aumenta muito (de 1mm/dia para 4mm/dia)
 Falta de água neste período: planta fica menor; menos posições para
desenvolvimento de flores/maçãs; planta estaciona o desenvolvim.
 Recuperação da cultura ocorre caso a seca não seja muito severa.
5. ÁGUA

EXIGÊNCIA DE ÁGUA x CICLO ALGODOEIRO


 Não é uniforme durante o ciclo da cultura

 PERÍODO: 1º mês após aparecimento da 1ª maçã


 Fase mais sensível à falta de água
 Causa perdas severas de produtividade e qualidade.

 Período de máxima exigência de água


 Ocorre quando atinge o máximo índice de área foliar
 Próximo à abertura do 1º capulho
 Planta atinge o máximo índice de área foliar
 Exigência passa de 4,0mm/dia para mais de 8,0mm/dia
 Chegando a ser igual à evapotranspiração potencial.

 PERÍODO: após a abertura do 1º capulho


 Exigência de água cai rapidamente
 Desejável que chova menos para preservar a qualidade das fibras.
5. ÁGUA

PLANTA SUBMETIDA A FALTA DE ÁGUA NOS MOMENTOS CRÍTICOS


 A planta poderá até se recuperar, casos as condições favoráveis retornem
 Condições de água e temperatura adequada
 Desenvolvimento de um ponteiro produtivo e vigoroso
 Ciclo da cultivar será alongado
 Custo da lavoura ficará maior
 Possibilidade de se obter produto de pior qualidade.
6. LUZ

 Algodoeiro
 É uma espécie de mecanismo de fixação de carbono C3
 Possuí a enzima de carboxilação de baixa afinidade c/CO2, com elevado
ponto de compensação, entre 60-120 µL L-1 CO2.

 Condições de baixa luminosidade


 Altas populações de plantas e alta nebulosidade
 Há redução na produção carboidratos e aumento relação etileno/açúcares

 Ponto de saturação lumínica


 Algodão é mais baixo que plantas C4 (exemplo: sorgo)
 Fotossíntese é máxima com radiação na ordem de:
 Algodão: 1000 a 1200 µmol m-2 s-1
 Sorgo: acima de 2000 µmol m-2 s-1

 Passagens de nuvens, presença de nevoeiro ou dias nublados


 Podem prejudicar a fixação de carbono da atmosfera pelo algodoeiro
 Pior qualidade e produtividade de fibra.
7. TEMPERATURA

 Algodoeiro é uma espécie bastante sensível à temperatura


 Temperatura e disponibilidade de água
 Primordial na definição da época de semeadura
 Principalmente do algodão tardio.

 Regime térmico de uma região


 Determina a possibilidade de cultivo
 Importante tanto a temperatura média como a mínima
 Ciclo do algodoeiro varia conforme a região.

 TEMPERATURA x FASES DO CICLO


 Germin./Emergência: Média ótima (32oC), mínima (18oC) e máxima (34oC)
 Após a emergência
 Temperatura noturna < 15oC
 Retarda o aparecimento do 1o ramo frutífero.

 Cresc.Veget.: Média ótima (25-30oC), mínima (15oC) e máxima (33-35oC)


 Planta suporta até 2-3 horas > 40oC

 Frutificação: temperatura deve ser uma pouco mais baixa (22-26oC)


 Ench. maçãs: temp. média < 25oC (planta cresc. muito pouco altura).
7. TEMPERATURA

 TEMPERATURA BAIXAS x QUALIDADE DAS FIBRAS


 Temperaturas baixas são mais prejudiciais na maturação das fibras
 Temperaturas baixas noturnas
 Prejudicial a partir de < 20oC
 Diminuem as taxas de crescimento e deposição de celulose nas fibras
 Fibras tornam-se imaturas e menos resistentes
 Abaixo de 17,5oC as fibras com micronaire muito baixo.

 Considerações de Rosolem (2011) para o cultivo de algodão no OESTE BAHIA


 Anos com temperaturas próximas as médias históricas
 Não se espera limitação no desenvolvimento, crescimento e maturação
das fibras, mesmo com semeaduras tardias (mês de fevereiro)
 Semeadura tardia
 Apresenta riscos do ponto de vista da chuva
 Oportunidade para cultivo sob irrigação.

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