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TRAUMATO-ORTOPEDIA

Fratura: perda da continuidade óssea

Luxação: perda da congruência articular ("vai e fica". Osso desencaixa da articulação e fica assim). Sempre
associada a uma lesão ligamentar. A luxação é algo mais urgente que a fratura

Entorse: perda momentânea da congruência articular ("vai e volta"). Também tem lesão ligamentar. O osso
desarticula, mas volta.

TERMINOLOGIAS

Localização no osso

Epífise: extremidade articular.

Diáfise: liga as duas extremidades do osso. É a estrutura mais


intermediária

Metáfise: entre a diáfise e a epífise

A região que recebe mais vascularização é a metáfise. Osteomielite


hematogênica!

A metáfise é a região em que a fratura se consolida mais rapidamente

Quando se trata de um osso imaturo, de uma criança.

Fise ou cartilagem de crescimento: entre a metáfise e a epífise

Lesão de partes moles

Fratura fechada: é a mais comum. Não tem lesões de partes moles


associadas

Fratura aberta (ou exposta): tem lesão de partes moles e o osso fica
exposto.

Denominações especiais

Fratura em galho verde (criança): incompleta (um lado quebra; o outro


amassa). Fratura de apenas de um lado do osso, o córtex do outro lado do
enverga.

Tórus (criança): amassa ao invés de quebrar.

Por estresse (ou fadiga): trauma crônico e repetitivo. Ocorre por traumas
de repetição. Ex: corredor, bailarina, soldados. Microfraturas na estrutura
óssea. Fratura da tíbia em bailarinas e maratonistas. Fratura de metatarso
em recrutas.

Patológica: fratura em osso frágil por doença prévia. Osso enfraquecido


por osteoporose, tumor ósseo, hiperparatireoidismo, etc. Geralmente são
fraturas associadas a traumas de baixa intensidade. Ex: fratura em queda
da própria altura.
CONSOLIDAÇÃO DAS FRATURAS

4-8 meses.

1. Fase precoce (hematoma fraturário)

2. Fase do calo fraturário mole

3. Fase do calo fraturário duro (calo ósseo)

TRATAMENTO

1. Redução (realinhar...)

Fechada/incruenta: por manipulação

Aberta/cruenta (cirúrgica)

2. Estabilização

É a manutenção da redução

Aparelho engessado

Cirurgia (fio, placa, parafuso, fixador externo, haste intramedular...)

Fraturas que envolvem extremidade articulares exigem um realinhamento anatomicamente perfeito e a


estabilização tem que ser máxima. Se isso não ocorrer, o paciente vai ter perda da função articular.

COMPLICAÇÕES (vide módulo)

Pela fratura em si ou pelo tratamento imperfeito

1. Da fratura

Lesão arterial (rara):

Espícula pode lesar estruturas vizinhas, como uma artéria adjacente. É raro nas fraturas, mas muito
frequente nas luxações.

Procurar sinais de isquemia (palidez cutânea, queda da temperatura, dor, cianose) se presentes,
cirurgia de emergência (reparo imediato da lesão arterial).

As artérias mais afetadas são

A. axilar (fratura e luxação de ombro) A. poplítea (fratura da extremidade


distal do fêmur ou proximal da tíbia)
A. braquial (fratura supracondiliana
do úmero) A. dorsal do pé ou pediosa (fratura de
antepé)

A. femoral (fratura diafisária do
fêmur).
Síndrome compartimental (Contratura de Volkmann):

Uma fratura pode lesionar a musculatura (trauma que fratura o osso geralmente é de muita energia e
pode lesionar músculo também) -> músculo começa a inchar -> o edema é dificultado pela fáscia
muscular e isso se acentua ainda mais se for colocado aparelho engessado comprimindo o
compartimento muscular ➡ Síndrome compartimental ➡ músculo é substituído então por fibrose e o
paciente perde a contratilidade = contratura de volkmann.

Pressão aumentada em um espaço fechado musculofascial que pode lesar irreversivelmente e levar até
mesmo ao óbito.

É particularmente frequente no compartimento flexor do antebraço e no compartimento anterior da


perna.

Patogênese e fisiopatologia

Hematoma pela rotura de um vaso arterial ou venoso; Edema pela fratura e lesão grave associada
de tecidos moles; Edema por isquemia e reperfusão.

Fatores de risco: lesões por esmagamento, queimaduras, gesso apertado, curativos compressivos,
lesão muscular por uso excessivo.

Fator desencadeante: edema muscular proporcional ao dano tecidual

Aumento de volume aumento da pressão isquemia dano tecidual.

A pressão muscular está a mais de 20mmHg acima da PAD. Obs: num paciente hipertenso, a
síndrome pode se instalar com pressões menores.

O músculo esquelético tem lesões reversíveis em até 4 horas de isquemia. 8 horas: lesões
irreversíveis.

Quadro clínico e diagnóstico

Complicações

Tratamento

Embolia gordurosa / TEP:

principalmente em fraturas de ossos longos. Obs.: pode fazer TVP e TEP também por estar acamado

Osteomielite.

É uma das complicações mais temidas, sendo decorrente da própria fratura ou do tto incruento.
Comunicação entre o osso e o meio externo na fratura exposta ➡ risco de contaminação ➡ infecção
bacteriana do osso

A osteomielite pode se desenvolver ao redor dos dispositivos sintéticos inseridos para fixação.

Artrite séptica pode ocorrer associada. Principalmente em fraturas intra-articulares.

Dor referida na extremidade afetada + com ou sem saída de secreção purulenta no orifício de inserção
+ com ou sem formação de fístula cutânea. Pode ter febre, leucocitose e aumento do VHS.

Aguda: reação periosteal. Crônica: sequestros ósseos (área de tecido morto = hiperdensidade
radiográfica cercada de áreas hipodensas de rebasorção).

A fratura NÃO consolida na presença de infecção!!

TTO: antibiótico venoso prolongado + cirurgia para retirada da fixação relacionada e desbridamento do
osso morto

TTO em casos crônicos: cirurgias reparadoras para as deformidades.


Obs: ver osteomielite no módulo de infectologia.

2. Do tratamento

Consolidação viciosa: a consolidação aconteceu, mas com os fragmentos ósseos mal realinhandos.
Paciente que não teve realinhamento ou estabilização adequados.

Tratamento: Se for uma deformidade mais acentuada, quebra o osso novamente e faz novo
realinhamento e nova estabilização.

Pseudo-artrose (não consolidação): quando não acontece consolidação depois de 9 meses. Região do
osso mal vascularizada ou estabilização mal feita.

FRATURA EXPOSTA (PROVA)

Definição: quando o fragmento ósseo tem contato com o meio externo.

A grande preocupação é com o risco de infecção

Se em cima da fratura a pele não estiver perfeita, procurar gotículas de gordura sinalizando que o osso está solto
lá.

Definição: solução de continuidade da pele e tecidos moles subjacentes, permitindo a comunicação óssea direta ou
de seu hematoma fraturário com o meio ambiente.

Comunicação de fora para dentro: lesão por PAF, arma branca, acidente com máquinas cortantes.

Dentro para fora: fratura cavalgada que perfura a pele

Pode estar mascarada. Ex: fratura com comunicação com o tubo digestivo, vagina ou ânus.

Quando uma fratura ocorre no mesmo segmento que uma ferida deve ser considerada fratura exposta! Na dúvida,
observar se há sangue com gotículas de gordura na ferida!! Indica sangue proveniente da medula óssea gordurosa.

CLASSIFICAÇÃO DE GUSTILLO-ANDERSON. CAI MUITO EM PROVA!!!

Tip Ferida Contaminação /lesão de partes moles Antibiótico


o (exposição)

I < 1 cm PEQUENA Cefalosporina de 1ª geração (Cefazolina).


Cobrir gram+ da pele.

III 1 - 10 cm MODERADA + Aminoglicosídeos


(Ou cefalosporina de 3ª geracao)
IIII > 10 cm GRANDE Se área rural:+ penicilina. (Cobrir germes
IIIA: cobertura cutânea possível anaeróbios.). Alguns indicam
IIIB: exige retalho metronidazol.
IIIC: lesão arterial grave que necessite
de reparo associada à fratura exposta
PAF (projetil de arma de fogo) de alta energia ou área rural: sempre grupo III

Se não conseguir tratar em ate 6 horas o antibiótico deixa de se profilático e passa a ser terapêutico.

I: foi o osso que rasgou de dentro pra fora. II e III: foi o trauma de alta energia que lesou primeiro as partes
moles depois o osso. De fora para dentro: vem mais bacterias.

TRATAMENTO

1. ATLS: tratar o paciente como qualquer outro vítima de trauma.

2. Curativo estéril (para minimizar a contaminação) + exame físico (avaliação de


pulsos periféricos/perfusão, avaliação de partes moles, exame neurológico) +
imagem (para planejar a intervenção ortopédica. Se instável, realizar exame no
CC). Tem que ir para a cirurgia o quanto antes, é uma urgência ortopédica

3. Antibiótico (em até 3h) porfilático permanecendo por 48-72 horas (alguns
indicam até 7 dias). O germe mais comum é o S. aureus. + Profilaxia anti-
tetânica.

4. Cirurgia (em até 6h). Se passar de 6h, já houve uma contaminação muito grande

Desbridamento / Limpeza mecânica (mínimo de 10L) / estabilização da fratura

O desbridamento é o ato cirúrgico mais eficaz e tem por finalidade remover corpos estranhos, tecidos
desvitalizados, reduzir contaminação e criar ferida vascularizada.

Avaliação da ferida pelos critérios 4C’s (cor, contratilidade, circulação, consistência).

Fixação da fratura ajuda a diminuir as proliferação bacteriana e evita a perpetuação da lesão de partes
moles.

Feridas tipo I: fechamento primário. Tipo II: devem ser julgadas. Tipo III: nunca fechar primariamente
(second look com 48 horas)

Se tiver uma lesão vascular associada à fratura exposta, no CC o que fazer primeiro? Primeiro corrigir a lesão
arterial ou reduzir e realinhar a fratura?

A correção vascular perfeita fica por último!!!

Tem que dar prioridade para o que é mais grosseiro, que é a intervenção ortopédica.

Amputação X Salvação: MESS (MAgnled Extremity Severitu Score)


FRATURAS FISÁRIAS (da fise de crescimento)

A fise ainda não é osso. É uma placa de crescimento.

Na criança é mais fácil ocorrer fratura de fise do que uma luxação

A placa epifisária lesada pode fechar membro afetado para de crescer crescimento assimétrico. Quanto
mais nova for a criança, maior será a discrepância na fase adulta.

Fratura que acomete porção medial femoral distal genu varo

CLASSIFICAÇÃO DE SALTER-HARRIS

Salter-Harris Descrição Tratamento

I Fratura na própria fise (separa epífise da metáfise)

Redução fechada
II (+comum) Fratura na fise e metáfise (Sinal de Thurston-Holland) (incruenta) + gesso.

III Fratura na fise e epífise


Redução aberta (cruenta)
IV Fratura atravessa a epífise, fise e metáfise + Fixação interna

V Compressão da fise. (Esse pedaço comprimido deixa de crescer Cirurgia para reduzir
e vai haver deformação) deformidade

I e II: bom prognóstico.

III e IV são as mais graves porque atingiram a superfície articular. Se não


realinhar perfeitamente, vai haver perda da função.

TIPOS MAIS COMUNS

Epífise distal do rádio: é o tipo mais comum. Criança entre 6-12 anos. Queda com apoio da mão (punho
hiperestendido e antebraço supinado). Geralmente tipo I ou II de salter harris com bom prognóstico.

Epífise distal do fêmur: segunda mais comum. Trauma de hiperextensão do joelho. Geralmente tipo I ou II de
Salter Harris, mas o prognóstico não é tão bom. Exige tto cirúrgico frequentemente.

Outras: cabeça do rádio, côndilo lateral do úmero (tipo III SH), tíbia distal (tornozelo)
LUXAÇÃO

É uma urgência ortopédica!!

É uma urgência ortopédica maior do que uma fratura! É muito mais propenso a lesar estruturas vasculares e
nervosas periarticulares.

Cotovelo ➡ nervo ulnar.

Joelho ➡ artéria poplítea (principal); nervo fibular.

Quadril ➡ nervo ciático.

LUXAÇÃO DA PROVA

LUXAÇÃO DA CABEÇA DO RÁDIO (pronação dolorosa)

É na verdade uma subluxação da cabeça do rádio

Causa: elevar a criança com membro superior extendido

Clínica: membro em pronação fixa para minimizar a dor

Tratamento: redução

Manobra de redução: supinação e flexão em seguida.

ENTORSE

Os ligamentos são as estruturas que estabilizam a articulação.

Tem lesão ligamentar ou incompetência ligamentar associada que permitiu a entorse ocorrer.

ENTORSE DA PROVA

ENTORSE DO TORNOZELO

Mais comum: lateral (No movimento de eversão do pé)

Lesão: Ligamento talofibular anterior é o mais lesado.

Tratamento: RICE

Repouso + Ice (gelo) + Compressão + Elevação.


RESUMO

Lesão Tipos Tratamento

Fratura exposta Gustillo I Curativo estéril Cefa de 1ª


Desbridamento
Gustillo II Lavagem (10L) Acrescentar:
Cirurgia aminoglicosídeo
Gustillo III *antitetanica! *rural: + penicilina

Fratura de fise Salter-Harris I/II Redução fechada + gesso

Salter-Harris III/IV Redução aberta + fixação interna

Salter-Harris V Cirurgia: ⬇ Deformidade

Luxação Lembrar da pediatria: Reduzir (urgência!!!): cotovelo (N ulnar). Joelho (a


pronação dolorosa poplítea). Quadril (N ciático
(cabeça do rádio )

Entorse Lembrar: entorse lateral RICE


do tornozelo
FRATURAS DE MEMBRO INFERIOR

FRATURAS DE FÊRMUR

Fêmur: osso mais forte do corpo humano. Função: suporte de carga e marcha. Precisa manter sua forma e
angulação.

Fraturas proximais: fraturas do quadril. Fraturas do colo femoral, intertrocanteriana (transtrocanteriana) e


subtrocanteriama

Fraturas Diafisárias: fraturas do fêmur propriamente ditas. No corpo do fêmur

Fraturas Distais: fraturas do joelho. Ocorrem no quadrado epifisário. Fraturas supracondilianas, condilianas,
intercondilianas.

Via de regra, as fraturas femorais são de indicação cirúrgica, pelos melhores resultados obtidos.

FRATURA DO COLO FEMORAL (INTRACAPSULAR)

Idoso. Sexo feminino. Fator predisponente: osteoporose.

Mecanismo: queda da própria altura (trauma de baixa energia).

Número de casos vem aumentando com o aumento da expectativa de vida. Mas o prognóstico tem melhorado.

Mortalidade de 25% pelos problemas inerentes ao idoso acamado (pneumonia, TEP, escara de decúbito, etc).

É uma situação susceptível a complicações e falhas terapêuticas, pois:

Cabeça e colo do fêmur recebem peso do corpo de forma angulada instabilidade ao foco de fratura
tendência a desvio dos fragmentos.

A cabeça femoral tem vascularização precária (a retinaculares ant e post) vasos facilmente lesados no
trauma + hematoma intracapsular compressivo levando a isquemia necrose avascular da cabeça femoral.

Instabilidade + isquemia risco de pseudo-artrose (não consolidação).

Clínica: idosa com história de queda e com dor no quadril e na coxa. Se fratura desviada, paciente não consegue
deambular nem apoiar no membro. Nas fraturas sem desvio, paciente consegue deambular, mas claudicando.

Exame físico: rotação externa e encurtamento do membro + impotência funcional do quadril.

RX em AP e Perfil confirmam o diagnóstico nas fraturas com desvio. Mas podem ser negativos ou inconclusivos
nas frat sem desvio.

Idoso com história de queda e dor no quadril, claudicação, com RX normal solicitar RNM. (ou TC, cintilo
óssea).

Prognóstico: Classificação de Garden (idade e grau de desvio)

Garden I: impactada (incompleta);

Garden II: completa, sem desvio

Garden III: desvio parcial (em varo)

Garden IV. Desvio total.


Tratamento

Sempre cirúrgico! Emergência ortoédica nas fratiras desviadas em pacientes jovens (< 65 anos) e ativos – de
preferencias nas primeiras 12h. (reduzir o risco de necrose avascular).

Não desviadas (I ou II): fixação interna com 3 parafusos canulados.

Desviadas (III ou IV):

< 60-70 anos e ativos: redução fechada + fixação interna. (Viverão tempo suficiente para ter problema
c/ a prótese)

> 65 anos, sedentários ou menos ativos; necrose avascular; artropatia prévia de quadril ou pseudoartrose:
endoprótese menor risco de necrose avascular e pseudo-artrose.

Hemiartroplastia: implantação de endoprótese de polietileno ou metálica substituindo cabeça e colo


femoral. Permite deambulação precoce, evitando TVP/TEP no idoso.

Unipolar: sem articulação própria

Bipolar: com articulação própria. Menor risco de falha. Indicada para 65-75 anos ou > 75 anos
ativos.

Atroplastia total de quadril: substitui cabeça, colo e acetábulo por 2 proteses. Pacientes com
artropatia prévia.

FRATURA INTERTROCANTERIA (TRANSTROCANTERIANA)

Idoso. Sexo feminino. Fator predisponente: osteoporose. Mecanismo: queda da própria altura (trauma de
baixa energia).

MAS, por ser uma fratura extracapsular, o risco de necrose avascular praticamente NÃO existe!!!

Alto poder de consolidação pela rica vascularização metafisária!! (≠ das fraturas de colo em geral). Mas tem que
operar!

Clínica: dor no quadril que piora com o movimento; encurtamento e rotação externa; aumento de volume
(hematoma e edema extracapsulares); equimoses. RX AP e perfil para diagnósticp

Prognóstico: Tronzo; Evans (1: estável; 2: instável; 3: cominutivas); AO/ASIF.

Tratamento: CIRURGIA! Ideal nas primeiras 48h. fixação interna com placa lateral e parafuso deslizante.

FRATURA SUBTROCANTERIANA

A menos comum das fraturas proximais do fêmur.

Entre a linha intertrocantérica e 5cm abaixo (istmo da diáfise femoral)

Suspeitar de Fratura patológica

Quadro clínico e diagnóstico semelhante às tramais

Classificação de Russel-Taylor: I (traço fraturário não se estende ao trocanter maior); II (se estende ao
trocânter).
Tratamento: CIRÚRGICO. Redução fechada e fixação interna. Grau I: haste intramedular bloqueada. Grau II:
placa com parafuso em ângulo fixo.

FRATURA DA DIÁFISE FEMORAL

Trauma de alta energia. Devem ser bem avaliados quanto a outros traumas (tórax, abdome, etc.).

Exame vascular! 1/3 distal da diáfise = canal de Hunter = artéria femoral mais próxima ao osso.

Risco de hipovolemia: sequestro sanguíneo (hematoma extrafraturário) podendo chegara a 2,4L.

Fratura exposta: lesão da a femoral em 105, lesão do nervo ciático (mais comum) e do nervo femoral.

Apresenta boa consolidação, mas são fraturas instáveis. Precisam de fixação interna!

Diagnóstico: trauma de alta energia, deformidade angular ou rotacional do membro, instabilidade dos
fragmento, aumento do volume da coa, RX em AP e perfil.

Classificação de Winquist: I- não cominutiva; II menos de 50% da cortical fragmentada; II- mais de 50%; IV-
cortical totalmente cominuta.

Tratamento: CIRÚGICO! Redução fechada no CC; fixação interna com haste medular loqueada ou placa e
parafusos. Bloqueio da haste com parafusos transfixantes. Fixação precoce em < 48 horas. Tto conservador de
exceção ou enquanto aguarda cirurgia

FRATURAS DE JOELHO

FRATURAS DO FÊMUR DISTAL

Supracondilianas – Intercondilianas – Condilianas. São fraturas intra-articulares se a redução não for perfeita,
o paciente evolui com rigidez articular e osteoartrose do joelho.

FRATURA SUPRACONDILIANA OU INTERCONDILIANA DO FÊMUR

Causa: trauma direto ao joelho. De alta energia, nos jovens. De baixa energia, nos idosos. Queda de altura
considerável sobre o joelho fletido; acidentes automobilísticos; atropelamento;

Pode lesar a artéria poplítea.

Clínica: dor no joelho; não suporta o peso; aumento do volume do joelho e/ou porção distal da coxa;
hemartrose; deformidade em valgo ou varo. + RX AP e perfil. Obs: ver classificação AO/ASIF de Mueller

Tratamento: CIRÚRGICO. Redução anatômica perfeita + preservação da nutrição arterial + fixação interna
adequada (placa condiliana lateral interna com parafusos) + movimentação ativa precoce do joelho (sem
dor) para evitar rigidez.

FRATURA DA FISE FEMORAL DISTAL (Salter-Harris I ou II)

Segunda causa mais comum de fratura da placa epifisária em crianças.

Trauma em hiperextensão do joelho. Complicação temida: artéria poplítea.

Tratamento: redução fechada por manipulação seguida de fixação percutânea com fios de aço.
FRATURA DA PATELA

Fratura por avulsão

Forte contração do quadríceps femoral quebra transversalmente osso por tração.

Freada brusca em corrida para evitar a queda. (joelho é subitamente fletido e o quadríceps esta forçando a
extensão)

É o mesmo mecanismo da rotura do tendão do quadríceps ou do tendão patelar.

Fratura por esmagamento

Após queda sobre o joelho fletido

Forte golpe do joelho sobre o painel automotor fratura cominutiva ou “estrelada de patela”

Rotura de retináculos extensores impossibilita extensão do joelho

Diagnóstico: RX simples AP, perfil e axial de patela.

Tratamento

Fratura não desviada: tto conservador (imbolização gessada em extensão por 6-8 semamas – gesso
cilíndrico). Confirmar radiograficamente após 7-10 dias.

Fratura desviada ou incapacidade extensora: tto cirúrgico - redução aberta + fixação interna (Fios de
Kirschner)

Fratura gravemente cominutiva: patelectomia parcial ou total. Risco de osteoartrose.

FRATURA DO PLATÔ TIBIAL

Traumas angulares diretos do joelho. Ex: impacto direto sobre a face lateral do joelho, forçado joelho em valgo.

Fraturas intra-articulares risco de rigidez articular e osteoartrose.

Lesão da artéria poplítea e do nervo Fibular comum.

Clínica: dor, incapacidade de sustentar o peso, hemartrose. RX AP, perfil e oblíquas

Classificação de Schatzker: a mais aceita. Fratra do côndilo lateral e fratura bicondilar.

Tratamento: redução anatômica com manutenção do menisco e alinhamento da diáfise + mobilização precoce
da articuaão

Fraturas estáveis (desvio < 3 mm; alargamento do platô < 5 mm e angulação < 5°): tto conservadora!
Imobilização gessada cilíndrica longa por 6 semanas. Sustentação após 3 meses.

Fraturas intáveis ou desviadas: tto cirúrgico com redução aberta. Mobilização precoce do joelho

Fratura cominutiva bicondilar: Fixação externa híbrida.


FRATURAS DA PERNA

Ossos da perna: tíbia e fíbula.

Parte proximal: fraturas do platô tibial. Dáfise: fraturas diafisária. Parte distal: fraturas de tornozelo.

FRATURAS DIAFISÁRIAS DE TÍBIA E FÍBULA

São as fraturas diafisárias mais comuns.

Trauma direto de alta energia (moto); Trauma rotacional (fraturas dos esquiadores).

Fratura exposta em 30% dos casos. Fraturas fechadas: síndrome compartimental.

Diagnóstico: RX AP, perfil e oblíqua.

Tratamento:

Conservador: fraturas estáveis com encurtamento < 12 mm. Aparelho gessado cruropodálico

Cirúrgico: fraturas expostas, fraturas fechadas instáveis ou com encurtamento significativo, fraturas
complicadas com síndrome compartimenal ou lesão neurovascular. Fixação interna com haste intramedular
bloqueada.

Fixação externa: fratura exposta IIIB e IIIC, ou síndrome compartimental.

FATRURAS DE TÍBIA POR ESTRESSE

Pequenos traumas repetitivos. Mais comum na diáfise da tíbia, seguida pelos metatarsos.

FRATURAS DO TORNOZELO

Lado proximal do tornozelo = tíbia e fíbula (pinça maleolar). Distal: tálus.

Anatomia: Articulação talocrural; Sindesmose entre a tíbia e a fíbula.Movimentos do tornozelo: flexão plantar,
dorsi-flexão plantar; eversão do pé.

FRATURAS MALEOLARES

São as fraturas do tornozelo propriamente ditas. Causa: traumas de angulação lateral ou rotacional (geralmente
são fraturados ambos os maléolos e, por vezes, é rompida a sindesmose tibiofibular).

Estão entre as fraturas mais comuns no adulto juntamente com a de Colles do rádio.

Tornozelo bruscamente forçado para dentro com o pé evertido fratura maléolo lateral da fíbula e medial da
tíbia. Mecanismo de avulsão. É como a rotura da sindesmose tibiofibular e a subluxacão talocrural.

Tornozelo forçado para fora com o pé invertido maléolos são fraturados, mas a sindesmose geralmente
resiste. O tálus empurra a tíbia

São fraturas intra-articulares maior risco de rigidez e osteoartrose.

Clínica: dor, tumefação local, ponto álgicos nos maléolos. Diagnóstico: RX em AP, perfil e AP com rotação medial
do pé em 20° (“mortise”).
Tratamento: conservador nas fraturas sem desvio (tala nas primeiras 1-2 semanas para evitar síndrome
compartimental e bota gessada após por 6-8 semanas). Cirúrgico nas desviadas de redução complicada ou
instáveis com sub/luxação ou rotura de sindesmose. Redução aberta + fixação interna.

FRATURAS DO PILÃO TIBIAL

Queda de grande altura sobre o pé

Fratura intra-articular. Risco de osteoartrose.

Clínica: dor, tumefação e deformidade em varo (inversão).

Tratamento: conservador (bota gessada) nas não cominutivas e não deslocadas. Cirúrgico nas demais.
Geralmente precisa de imobilização gessada no pós operatório.

FRATURAS DE MAISONNEUVE

Fratura rara! Causa: trauma em pronação, eversão e abução do tornozelo.

Rotura da sindesmose tibiofibular, da membrana interóssea e do ligamento deltoide + fratura da diáfise Fibular
proximal com ou sem fratura do maléolo tibial.

Tratamento: redução aberta + fixação interna + bota gessada e muleta por 8 semanas e retira então o parafuso
transfixante.

FRATURAS DO PÉ

Ossos do tarso: tálus, calcâneo, navicular, cuboide e cuneiformes.

Metatarsos

Falanges

FRATURA DO TÁLUS

Osso forte. Precisa de alta energia para ser fraturado.

Local de maior índice de fraturas: colo do tálus – principalmente no trauma de dorsiflexão forçada (colisão do
veículo com o pé no freio).

Maior problema: necrose avascular – irrigação precária do tálus. No RX: hiperdensidade do tálus. Geralmente
evolui sem problemas, necessitando apenas de maior período de imobilização. Se acarretar deformidade,
realizar artrodese.

A gravidade da fratura depende do grau de subluxacão subtalar e de sub/luxação talocrural.

Tto de fraturas não desviadas: bota gessada com pé em flexão plantar por 8-10 semanas.

Tto quando tem sub/luxação: cirúrgico com redução aberta + fixação interna.

FRATURA DE CALCÂNEO

Osso do tarso mais comumente fraturado. Tem cortical fina e frágil.

Mecanismo mais comum: queda de grande altura batendo no solo com o calcanhar.
Geralmente vem associada à fratura de compressão do corpo vertebral

Diagnóstico: RX em AP, perfil e axial de calcâneo.

Intra-articulares:

Acomete o calcâneo ao nível da articular com possível depressão do fragmento fraturário.

Tto: redução aberta com fixação interna.

Extra-articulares:

Melhor prognóstico.

Fratura do corpo do calcâneo e fratura do tipo “bico”.

Tto: redução fechada + imobilização fechada

FRATURA DE JONES (base do quinto metatarso)

Avulsão da base do quinto metatarso quando o paciente tem uma forte entorse do pé em varo (inversão do pé)

AP, perfil e obllíqua.

Em indivíduos com até 16 anos, essa fratura pode ser confundida com placa epifisária.

Tto

FRATURA DOS METATARSOS

São as mais comuns do pé. (exceto o primeiro meatatarso)

RX em AP, perfil e oblíqua.

Tto das não desviadas: proteção, evitar sustentação do peso (muleta, sapatos especiais pr 6 semanas)

Tto de fraturas desviadas mais de 3-4 mm ou anguladas 10°: redução fechada + imobilização gessada por 2-3
semamas. Raro precisas de cirurgia

Fratura do marchador: fratura por estresse (pequenos traumas repetitivos) geralmente do 2°, 3º ou 4º
metatarso. Longas caminhadas ou corridas. Mais comum em: pessoas com pé plano valgo ou deformidade em
metatarso. RX só mostra pós 2-6 semanas. Tto: proteção

FRATURA DAS FALANGES DO PÉ

Mecanismo: choque da ponta do pé contra obstáculos; queda de objetos sobre o pé; dedo que se entorta
bruscamente

Redução fechada sob anestesia troncular + imobilização com tala tipo esparadrapo.
FRATURAS MEMBRO SUPERIOR

FRATURA Introdução Clínica/diagnóstico Classificação/Tratamento


Clavícula Principalmente nas Dor, tumefação e/ou Tipo I, IIA, II, III. III é intra-articular.
crianças. deformidade na clavícula
Bom prognóstico. Tto conservador:
Queda com braço crepitação ao EF. RX deredução fechada + imobilização de
estendido ou queda ombro em AP. Velpeau. Cuidado com Capsulite
sobre o ombro. Mais comum: 1/3 médio. adesiva. Só retornar as atividades após
2º: 1/3 distal que tem 3 meses.
pior prognóstico. Cirurgia nas distais tipo II
Tipo III: conservador
Úmero proximal I d o s o . M u l h e r.Braço abduzido junto ao Classificação de Neer. A desviada mais
Queda sobre a mão tórax e protegido pelo comum é a Neer 2 partes do colo
com membro outro cirúrgico do úmero. Prognóstico piora
estendido. S/ desvio: movimenta c/ c o m o n ú m e r o d e f r a g m e n t o s
S e e m j o v e m : d o r. C / d e s v i o : n ã o fraturários.
t r a u m a d e a l t a movimenta. Não desviadas: tto conservador.
energia. Edema e equimose. Cuidado com a sd do ombro congelado
Pode ter luxação do Desviadas: tto cirúrgico
ombro associada. Neers 4 ou 3 em idosos: heiartroplatia.
RX em AP, Y de escápula e
transaxilar.
Úmero diáfise

Cotovelo
Úmero distal

Supracondileana
(crianças)

Intercondileana
(adultos)

Côndilo lateral
(crianças)
Cabeça de rádio

Olecrano
Antebraço

Diáfise de rádio e
ulna

Monteggia
Galeazzi

Punho
Colles

Smith
Barton

Chauffeur
Axial o semilunar
(Die-punch)
Metáfise ou fise de
radio (criança)
Metáfise distal do
radio

Fise distal do radio


(Salter-Harris I ou
II)
Mão

Escafoide e outros
do carpo
2º, 3º, 4º e 5º
metacarpus
Do boxer (colo do
5º metacarpo)
Bennett (base do
p r i m e i r o
metacarpo com
luxação)

Rolando
Falanges da mão

FRATURAS E LUXAÇÕES DE COLUNA VERTEBRAL

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