Talvez com a criação de um novo partido, levando adiante pelo
atual presidente do Brasil, possa-se estudar a possibilidade de criação de um léxico próprio para o Bolsonarismo, se é que se pode falar em “bolsonarismo”.
Qual ou quais os ideólogos dessa nova direita brasileira, uma direita
explosiva aos moldes do período pós 1964?
Uma questão persiste no staff do atual governo: os oficiais de alta
patente detestam o capitão-presidente? Seria o capitão-presidente festejado em membros de baixa hierarquia nas forças armadas?
Voltando ao léxico, Bolsonaro tentará a fortificação da extrema-
direita no país, aproveitando-se de um discurso da imprensa pós Lava Jato, no sentido de que a corrupção é o maior mal da Terra brasilis.
O populismo, então, é coisa do demônio. A esquerda é a grande
culpada de ter o país mergulhado numa recessão terrível, como se o capitalismo mundial não estivesse presente no Brasil (globalização, neoliberalismo).
O léxico ultraconservador e violento já se encontra presente na
sociedade, através de vozes ferozes, irracionais e violentas (youtubers e redes sociais), além de uma propaganda sistemática de ministros do capitão-presidente. Se o léxico do partido 38 não é inédito, inéditas são formas de apropriação do sonho, da esperança de milhões de brasileiros que não deram o voto para um alienado homem, perturbado e insano.